Buscar

SEMANA 5 R

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNESA- UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
TURMA: 3029 – DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I 
SEMANA 5: 
CASO CONCRETO: 
 
Américo ajuizou uma reclamação trabalhista em face da empresa Gama, uma 
autarquia federal, tendo sida rejeitada pela partes a proposta conciliatória feita pelo 
juízo. Após a instrução processual, na qual as provas foram produzidas, o juiz 
proferiu sua sentença, julgando improcedentes os pedidos formulados por Américo. 
O resultado da sentença chegou ao conhecimento de Américo pela via postal, a qual 
trazia o prazo de 8 dias para apresentar Recurso Ordinário (art. 895 da CLT). 
Ocorre que, a notificação postal só foi entregue no endereço do Américo 72 horas 
após a expedição da mesma pela Vara do Trabalho. 
 
a)Como ficará o prazo para Américo apresentar seu recurso? Ele terá menos 
tempo? A quem cabe o ônus de prova do recebimento após o prazo do artigo 774, 
§2º, da CLT? 
R: O caso versa sobre prazos processuais, no caso em tela, em razão do instrumento 
utilizado para a notificação ser a via postal há a presunção relativa de recebimento da 
notificação postal após o transcurso de 48 horas, conforme o artigo 774 da CLT. 
Art. 774 - Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, 
conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, 
daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da 
Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, 
Juízo ou Tribunal. 
 Parágrafo único - Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o 
destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de 
responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao 
Tribunal de origem. 
Então tendo em vista que Amarico só recebeu a notificação após 72 horas seu prazo para 
apresentar recurso ordinário diminuiu em 24 horas, ao invés de ter 8 dias para apresentar 
conforme a lei, ele só terá 7, porque 24 horas se passaram sem que ele soubesse sobre a 
sentença. PORÉM Como o art. 774 trata de uma presunção relativa, ele pode arguir e 
produzir provas de que só houve recebimento após o transcurso do prazo de 48 horas por 
demora proveniente dos correios. SENDO ASSIM, SE ARQUIR NO PRAZO CORRETO 
QUE NÃO RECEBEU A NOTIFICAÇÃO EM 48 H E SIM EM 72 H NÃO TERÁ O 
PRAZO REDUZIDO. SE NÃO ARGUIR, SEU RECURSO SERÁ INTEMPESTIVO SE 
PROTOCOLADO NO 8° DIA. 
Com relação ao ônus da prova do recebimento após o prazo do artigo 774, esse pertence 
ao DESTINATÁRIO OU RECEBEDOR , no teor da súmula 16 do TST. 
Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu 
não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do 
destinatário. 
 
 
b)Se a empresa Gama fosse a recorrente, disporia do mesmo prazo de 8 (oito) dias 
contido no art. 895 da CLT? 
R: Não. Na forma do art. 1° inciso III, da lei n° 779 de 21 de agosto de 1969 que dispõe 
que: 
Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho constituem privilégio da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito 
público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica: 
III - o prazo em dobro para recurso; 
Sendo assim o prazo será em dodro. 
 
1ª) QUESTÃO OBJETIVA: 
 
Considerando que o processo pode ser entendido como uma sequência ordenada de 
atos que devem seguir procedimentos e prazos previstos em lei, no Processo 
Judiciário do Trabalho, segundo normas contidas na Consolidação das Leis do 
Trabalho e entendimentos sumulados do Tribunal Superior do Trabalho: 
A) presume-se recebida a notificação vinte e quatro horas depois de sua postagem; o 
seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de 
prova do destinatário. 
 
Correta. B) intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no 
primeiro 
dia útil imediato e, a contagem, no subsequente, e os prazos que se vencerem em 
sábado, domingo ou feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte. 
 
C) em se tratando de litisconsórcio com procuradores distintos, a contagem dos 
prazos será em dobro para todas as manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, 
independentemente de requerimento. 
 
D) quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de 
intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado, a partir deste dia porque 
se trata de dia útil forense. 
 
2ª) QUESTÃO OBJETIVA: 
(FCC AJAJ TRT 20 2016) Na reclamação trabalhista movida pelo empregado 
Záfiro em face da empresa Olimpo S/A houve procedência parcial em sentença. A 
reclamada interpôs recurso, mas por equívoco do Juízo não houve intimação do 
reclamante para apresentar contrarrazões. O recurso teve seu provimento negado. 
No caso, quanto à teoria das nulidades processuais, conforme previsão contida no 
texto consolidado: 
 
A) caberia arguição pela reclamada da nulidade processual visto que não foi 
cumprido ato processual essencial. 
 
B) deveria ser declarada a nulidade de ofício, que alcançaria todos os atos 
decisórios. 
 
C) não poderia ser declarada nulidade de ofício por não ser absoluta, mas caso fosse 
arguida por quaisquer das partes seria acolhida com anulação dos atos decisórios. 
 
Correta: D) a nulidade não seria declarada porque não houve prejuízo à parte que não foi 
intimada para apresentar contrarrazões do recurso. 
Na hipótese não houve nulidade, na medida em que não houve prejuízo 
para o reclamante que deixou de ser intimado, já que o recurso da 
reclamada foi negado. Assim, apesar de não ter podido se manifestar no 
processo, nenhum prejuízo foi imposto ao reclamante. Com base no art. 
794 da CLT, se não houver prejuízo, não há nulidade. 
 
E) deveria ser declarada a nulidade por provocação da reclamada apenas em 
eventual ação rescisória a ser movida.

Continue navegando