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FICHAMENTO PROCESSOS GRUPAIS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Fichamento de Estudo de Caso
Walkiria Gladistone de Lucena Borges
Trabalho da disciplina Processos Grupais, 
 Tutor(a) : Prof(a). Flaviany Ribeiro da Silva
Brasília-DF	 
2018
Estudo de Caso: 
Processos Grupais
A técnica de grupos-operativos à luz de
Pichon-Rivière e Henri Wallon
REFERÊNCIA: Bastos, Alice Beatriz B. Izique Bastos. A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon. São Paulo. 2010. 
	O artigo estudado retrata um processo feito com grupos de indivíduos, onde se tem o objetivo de relacionar a aprendizagem com a interação do Eu com o Outro. Os autores buscam mostrar que o ser humano tem necessidade de estar em grupo, para que tenha uma referência do diferente, que possa ser para o eu uma possibilidade de desafio em se construir mediante ao outro.
	Pichon-Rivière médico psiquiatra, observou de forma brilhante em sua experiência com seus pacientes, que o relacionamento entre eles era refletido no seu bem-estar e no seu desenvolvimento e também a relação com a família era de extrema significância para obter resultados positivos.
	Mediante a essa observação de Pichon-Rivière, o qual era adepto da psicologia social, voltada para a pessoa onde se aprende e se transforma mutuamente, atingindo uma mudança de si mesmo, do outro e do seu ambiente. Ele conseguiu concluir que aprendizagem é sinônimo de mudança. Desse modo, a relação do profissional envolvido no processo de aprendizagem tem o objetivo de participar dessa interação com seu aprendiz, não ficando somente como uma relação egoísta, de onde a sua posição é única, mas a troca de experiências é que tem o maior valor, sendo o processo mais eficaz do que o resultado final.
	Segundo Pichon-Rivière os processos grupais são também uma forma de identificar contextos sócias, características diversas, realidades e uma forma de fazer um estudo crítico de cada indivíduo.
	Entre os mestres da psicanalise, Gayotto (1992) afirma que a construção do sujeito é mediante ao contraste. Onde ele tem necessidade da criação de vínculo e interação com outros indivíduos e mundo externo, para que mais tarde sua formação no meio social e cultural seja estabelecida também sua formação psíquica. 
	Henri Wallon (1968), também apostou que a relação social e o ambiente em que o sujeito vive tem grande importância na sua construção. O segundo ele, o sujeito é constituído da sua relação com seu ambiente, tornando-o responsável pela sua evolução. Afetando diretamente na construção de toda a sua composição, tais como: orgânica, intelectual, afetivas, motoras, socioculturais, entre outras. 
	A criança é um exemplo de que a interação se dá desde o seu nascimento, pois a relação com sua mãe que é sua primeira referência e logo depois todos os membros da família. É uma formação primária que fundamentará o sujeito e as suas futuras percepções serão comparadas com essas já estabelecidas dentro do ambiente familiar, possibilitando para esse sujeito crescimento diante à um novo ambiente, ao qual ele irá perceber que existe outros modelos sociais e outras referências.
	A interação do ser humano com o outro que Wallon se refere, tem consigo uma particularidade que move o relacionamento e enche de significado a aprendizagem, pois é formado pela reciprocidade, efeito social de levar e trazer informação, conhecimento e experiência, cujo efeito muda o ser e o ambiente.
	A reciprocidade é a forma que conecta o “eu” ao o “outro”, tornado crescente os valores, costumes, maneiras de pensamentos, conhecimentos, experiências, forma a sociedade em seu contexto geral.
	A construção da pessoa também é um aspecto onde o “eu” e o “outro” se diferencia, tendo vínculo entre si, mas sua interdependência se torna como uma consciência única, livre e individual, precisa-se do outro para que o eu seja formado.
	Como já falado anteriormente, a família é o ambiente primário de referência e agora a escola se torna também um ambiente propício para o crescimento e para a elaboração do sujeito no seu aspecto de formação como ser social.
	A combinação de ideias e estudos proporcionados por Pichon-Rivière e Henri Wallon, contando também com a participação de Gayotto, temos uma percepção bem clara de que a formação do ser humano na sua totalidade é baseada em relações, relações essas que se desenvolvem em grupos, onde a origem dos grupos depende da fase em que o indivíduo se encontra, tendo esses grupos o objetivo de apresentar diferenças e referências para esse ser em desenvolvimento.
	Os grupos são constituídos por familiares, amigos, sociedade em geral. Podendo ser em ambientes de sua própria casa, escola, ambientes culturais, trabalho, qualquer lugar onde se tenha sujeitos dispostos a se relacionar e interagir.
	Os grupos operantes têm caráter terapêutico, onde se é trabalhado a personalidade e a consciência dos integrantes, tendo entre eles objetivos comuns alcançados diante dessa integração gerada nesse processo articulado por um coordenador, que problematiza, um observador que registra os comportamentos dos sujeitos diante dos desafios apontados.
	Temos uma representação de estrutura, no qual o indivíduo quando provocado se move para uma desestruturação. Voltando mediante ao novo pensamento crítico a uma reestruturação, provando que a interação do sujeito é composta de uma necessidade de pertencimento, de uma ação que o afirme, mostrando cooperação e uma confirmação de que o sujeito aprende diante de processos, gerando uma resposta positiva, que é a mudança contínua.
	As teorias acerca da forma como sujeito aprende e se forma intelectualmente, psicologicamente, socialmente, retrata-se de todo os conteúdos e conhecimentos (paradigmas) adquiridos, em seu ambiente, em seus grupos, em suas relações. Uma formação com caráter crescente, contínua e necessária para sua sobrevivência e dinâmica. Dessa forma, o sujeito formado será consciente e se disponibilizará a deixar ser interferido pelo o outro, podendo remover e transformar o que está cristalizado e protegido dentro si. 
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