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DO SEGURO DE DANOS E DE PESSOA

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 2 
2 CONCEITOS GERAIS................................................................................ 2 
3 DISPOSIÇÕES GERAIS DO CONTRATO DE SEGURO............................. 3 
4 SOBRE O SEGURO DE DANO.................................................................. 4 
4.1 Características............................................................................... 5 
4.2. Mora............................................................................................. 5 
5 CONCLUSÃO ............................................................................................ 6
INTRODUÇÃO
Pouco se conhece a diferença entre seguro de dano e seguro de pessoa. Contudo, ao realizar este trabalho nos damos conta da diferença de cada um deles, bem como nas regras que regem cada um. O seguro de dano abrange bens imateriais, coisas, crédito, entre outras, inclusive podemos citar o DPVAT como um seguro deste tipo. No decorrer deste mini artigo, iremos descrever seus conceitos, bem como regras de validade, aplicação e uso. 
2. CONCEITOS GERAIS
Inicialmente, devemos conhecer os conceitos gerais de palavras usadas no contrato de seguro, pois tais são de suma importância para o entendimento dos demais dispositivos que tratam do assunto e para uma melhor compreensão, as palavras mais usadas são: 
Prêmio: Sendo este o valor pago para o segurador em troca da cobertura dos danos, que por ventura possa ocorrer; 
Apólice: É basicamente o contrato firmado entre as partes onde consta a descrição de todas as regras, coberturas dos riscos e demais benefícios, bem como encargos tanto por parte do segurado, quanto por parte do segurador;
 Proposta: É o documento enviado para o segurador para analise e em caso de aceite ocorre geração da apólice; 
Sinistro: É quando, de fato ocorre o dano e este está coberto pela apólice. 
Indenização: É o valor pago pelo segurador ao segurado após ocorrer o sinistro. 
Este tipo de seguro esta regido pelas normas do órgão SUSEP, dispostas em www.susep.rs.gov.br. 
3. DISPOSIÇÕES GERAIS DO CONTRATO DE SEGURO
O Seguro de dano visa proteger o segurado contra possíveis prejuízos de dano patrimonial, podem cobrir riscos relativos a coisas, bens imateriais, créditos e outros direitos patrimoniais. 
O objeto pode ser bastante amplo, como um seguro de saúde que cobre vários tratamentos e doenças, ou bastante específico, como o seguro contra furto de um veículo automotor. As disposições gerais do contrato de seguro, contam no Código Civil, do artigo 757 ao artigo 777. 
Pois bem, tal contrato ocorre quando o segurador, mediante o recebi mento do prêmio pago pelo segurado, se obriga e garantir interesse legitimo deste. 
Em relação ao segurador, há de se ressaltar que há requisitos específicos para atuar como tal, uma vez que deve ser uma entidade legalmente autorizada seguindo as normas da SUSEP. O modo com que se dá à contratação efetiva do seguro, é com a assinatura da apólice, porém esta deve ser precedida de proposta enviada para o segurador. Na apólice deve contar todos os riscos, início e fim da vigência, o prêmio a ser pago e ser nominativo. Pode ocorrer também de o seguro ser feito por mais de um segurador, onde uma tomará a característica de administrador e representará os demais. 
O contrato de seguro se baseia na boa fé, uma vez que o segurado deve passar informações corretas sobre o bem a ser segurado, caso esse passe informações inexatas da coisa, este perderá a garantia. Porém quando tal ato não resultar de má fé, fica o segurador com a opção de resolver o ou cobrar a diferença do prêmio no momento do sinistro. Também é caso de perda da garantia, quando próprio segurador gravar o bem propositalmente. 
Em relação à ocorrência do sinistro, o segurado deve, imediatamente, comunicar o segurador, assim como se souber de qualquer fato que possa a gravar consideravelmente o risco coberto, caso isso não seja feito, porá perder o direito à garantia. Porém não se te m um prazo definido para tal ato, pois o código apenas fala: Quando há a diminuição do risco, em regra não acarreta na diminuição do prêmio, porém se tal redução for considerável o segurado poderá exigi a redução do prêmio. 
Ainda sobre o prêmio, é importante citar que em caso de não sinistro (não se ter verificado o risco) o segurado deve continuar pagando prêmio. Quanto à falência da seguradora: raros os casos em que isso acontece, já que a mesma entra com liquidação extrajudicial, com a nomeação de um interventor e garantindo que outra seguradora assuma esta falida. 
4. SOBRE O SEGURO DE DANO
Os dispositivos que tratam especificamente do seguro de dano, estão previstos nos artigos 778 ao artigo 788 do Código Civil. Quando há um contrato de seguro que verse sobre o dano, a garantia prometida que deve obrigatoriamente constar em apólice – jamais poderá exceder o valor do bem em questão. Aqui é importante não se confundir com relação de veículos automotores, pois muitas vezes o seguro cobre cento e dez por cento do valor da tabela FIPE do veículo, porém essa tabela é apenas um valor referencial, o que não caracteriza necessariamente o valor real da coisa. Quando o seguro se trata de coisas transportadas, a vigência da garantia coberta pelo seguro começará no momento em que a coisa for recebida ao transportador e cessará com a sua entrega ao destinatário. O segurado pode fazer dois seguros para o mesmo bem, porém quando ocorre isso, o segurado deve previamente comunicar sua intenção as duas seguradoras, para que (como dito anteriormente) o valor não ultrapasse o valor do bem. O contrato de seguro pode ser transferido à terceiro, desde que não haja disposição contrária. Essa transferência ocorre por alienação ou cessão. Sem relação à sub-rogação, ao receber a indenização pelo sinistro, o segurado passa para o segurador o direito de ação, ou seja, contra o causador do sinistro. A exceção é quando o causador culposo é cônjuge, descentes, ascendentes, consanguíneos ou afins do segurado. 
4.1 Características
Bilateral: Reciprocidade das partes.
Aleatório: Sem vínculo entre as prestações a receber e o valor a pagar, ou seja, não havendo sinistro nada deve a seguradora ao segurado. Portanto, a obrigação do segurado é certa (deve pagar a apólice), e a do segurador eventual (só paga algo se houver sinistro); 
Oneroso: benefícios e vantagens para ambos; 
Formal: reconhecido somente após comprovação documental, seja por apólice, bilhete ou outro documento que comprove o pagamento do respectivo prêmio; 
De adesão: contrato “padrão”; De execução continuada: período certo. 
4.2 Mora 
Em caso de sinistro entre e emissão da apólice e o pagamento a prazo: mora no decorrer da cobertura (suspende a cobertura, cancelamento da apólice), como consta no artigo 763 do Código Civil. Em caso de mora do segurador: obriga na atualização monetária, de acordo com os índices oficiais, conforme artigo 772 do Código Civil. 
5. CONCLUSÃO
Diante de todo o exposto, podemos concluir que o seguro de dano é muito utilizado em nosso cotidiano, porém não nos damos conta de tal. O seguro de veículo, o seguro obra, bem como tantos outros que fazem parte do nosso dia -a- dia estão abrangidos por este. Cabe, inclusive, mencionar a importância de uma apólice completa, com todos os itens bastante claros, pois é este meio de solicitar por aquilo que contratamos em caso de sinistro. Outro ponto fundamental que podemos perceber é ao fato deste estar “coberto” pelo CDC, bem como CC, o que dá maior segurança ao segurado em caso de negativa no pagamento do valor devido.

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