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Contagem de coliformes fecais e totais

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Contagem de coliformes fecais e totais 
 em amostra de água de coco
A presença de coliformes nos alimentos é de grande importância para a indicação de contaminação durante o processo de fabricação ou mesmo pós-processamento. Segundo FRANCO (2005), os microorganismos indicadores são grupos ou espécies que, quando presentes em um alimento, podem fornecer informações sobre a ocorrência de contaminação fecal, sobre a provável presença de patógenos ou sobre a deterioração potencial de um alimento, além de poder indicar condições sanitárias inadequadas durante o processamento, produção ou armazenamento (FRANCO ETAL. , 2005).
A presença de Coliformes totais e Escherichia coli em alimentos processados segundo SILVA (1997), é considerada uma indicação útil de contaminação pós–sanitização ou pós-processo, evidencialmente práticas de higiene e sanificação aquém dos padrões requeridos para o processamento de alimentos (SILVA, 1997).
A maioria dos coliformes são encontrados no meio ambiente, essas bactérias possuem limitada relevância higiênica. Devido ao fato de os coliformes serem destruídos com certa facilidade pelo calor, sua contagem pode ser útil em testes de contaminações pós processamento (FORSYTHE, 2002)
A classificação dos coliformes segundo SILVA (1997), apresenta o grupo de Coliformes totais que inclue as bactérias na forma de bastonetes Gram-negativos, não esporogênicos, aeróbios ou aeróbios facultativos, capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24 a 48 horas a 35o C. Apresenta-se cerca de 20 espécies, dentre as quais encontram-se tanto bactérias originárias do trato intestinal de humanos e outros animais de sangue quente (SILVA, 1997).
 Os Coliformes fecais são capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24h a 44,5-45,5°C. Esse grupo inclui três gêneros, Escherichia, Enterobacter e Klebsiella, sendo a cepas de Enterobacter e Klebsiella de origem não fecal. Por isso que E. coli é a mais conhecida, sendo seu habitat o trato gastrintestinal ela é a indicadora de contaminação fecal, em alimentos processados (SILVA,1997 ).
Objetivo: 
 Identificar e detectar presença de coliformes fecais e totais em amostra de água de coco. 
Materiais usados:
Proveta, tubo de ensaio, caldo VB, caldo EC, caldo LST, água peptonada, pepta automática, balão de Erlenmeyer, bico de bunsen, alça de platina e água de coco. 
Metodologia: 
Foi medido 25ml de amostra de água de coco, utilizando a proveta e pepta automática; em seguida foi transferido para o balão de erlenmeyer com 225ml de água peptonada formando a diluição . Posteriormente, 1ml da diluição foi levada para um tubo de ensaio contendo 9ml de água peptonada, formando a diluição ; logo após foi transferido 1ml da diluição para um outro tubo de ensaio que também continha 9ml de água peptonada, formando assim a diluição .
Foi transferido imediatamente 1ml da diluição para o tubo de ensaio onde encontrava-se o caldo LST. Depois, foi transferido 1ml do tubo de ensaio identificado como para o tubo com o caldo LST. Foi investido também 1ml do tubo de ensaio no tubo com presença do caldo LST.
Tendo feito isso, separou-se o tubo de ensaio que teve crescimento microbiano. Para dar continuidade à pesquisa, uma alçada de platina foi imersa no caldo LST e depois no caldo EC. Prontamente, após ser esterilizada, a alça foi mergulhada no caldo LST e sem demora no caldo VB. Encubando o caldo EC à 45° e o caldo VB à 35° de 24h à 48h. 
Resultado:
Não houve crescimento de coliformes fecais e totais. 
Conclusão:
 Após ter encubado o caldo EC e VB, chegou-se a conclusão que não houve crescimento de coliformes. Pois o caldo VB, meio onde indica crescimento de coliformes totais quando fica turvo ou opaco, não teve alteração na sua cor inicial. E o caldo EC, meio onde indica crescimento de coliformes fecais quando fica turvo, cremoso, leitoso ou opaco, também não teve alteração na sua cor inicial. Logo, observa-se que todo o procedimento de higienização foi efetuado corretamente; desde a colheita do coco até a venda da água do mesmo. 
Referências:
FRANCO, Bernadette D. G. M; LANDGRAF,Mariza, Maria Tereza Destro. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo, Ed. Atheneu, 2005.p27-171.
SILVA , Neusely da. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. Valéria Christina Amstalden - São Paulo : Livraria Varela,1997, p31.
FORSYTHE, Stephen J. Microbiologia da segurança alimentar. Trad. Maria carolina Minardi Guimarães e Cristina Leonhardt – Porto Alegre: Artmed, 2002, p 216, 211.
SILVA , Neusely da. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. Valéria Christina Amstalden - São Paulo : Livraria Varela,1997, p31.

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