Buscar

Material de Estudo - Didatica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA 
UNICARIOCA 
 
 
 
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 
Atualização de Conhecimentos Pedagógicos 
 
 
 
 
 
MATERIAL DE APOIO 
MÓDULO 5 
DIDÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2011 
 
 
 
 
2 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA 
Curso de Extensão Universitária - Atualização de Conhecimentos Pedagógicos 
Módulo 3 
DIDÁTICA 
 
 
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL 
 
PLANEJAMENTO 
 
As idéias sobre planejamento são discutidas amplamente em nossos dias. Constituindo-se, hoje, numa necessidade de todos os campos da 
atividade humana face à complexidade das sociedades . Pode ser conceituado como previsão metódica de uma ação a ser desencadeada e 
a racionalização dos meios para atingir os fins.Consiste em processo mental que envolve análise, reflexão e previsão. 
No processo de planejamento, procura-se responder às seguintes perguntas: 
 O que pretendo alcançar? 
 Em quanto tempo pretendo alcançar? 
 Como posso alcançar isto que pretendo? 
 O que fazer e como fazer? 
 Quais os recursos necessários? 
 O que e como analisar a situação a fim de verificar se o que pretendo foi alcançado? 
 
PLANEJAMENTO DA AÇÃO DIDÁTICA 
 
“Os dois males que debilitam o ensino e restingem o deu rendimento são: a rotina sem inspiração nem objetivo; a improvisação dispersiva, 
confusa e sem ordem. 
O melhor remédio contra esses dois grandes males é o planejamento.`` 
 
A educação é hoje concebida como fator de mudança, renovação e progresso. Por tais circunstâncias o planejamento se impõe, nesta área 
com recurso de organização. É o fundamento de toda ação educacional. 
O planejamento na esfera da educação e do ensino se realiza em varios níveis que variam em abrangência e complexidade. 
 
2.1 TIPOS DE PLANEJAMENTO 
 Planejamento Educacional ou de um Sistema Educacional 
 Planejamento Escolar ou geral das atividades de uma escola 
 Planejamento Curricular ou de currículo 
 Planejamento de Ensino ou didático 
O planejamento de ensino ou didático é desdobrável em três tipos diferenciados por seu grau crescente de especificidade: 
 Planejamento de Curso 
 Planejamento de Unidade Didática ou Unidade de Ensino 
 Planejamento de Aula 
 
Planejamento Educacional ou de um Sistema Educacional 
 
- Consiste na tomada de decisões sobre a educação no conjunto do desenvolvimento geral do país. A elaboração desse tipo de 
planejamento requer a proposição de objetivos a longo prazo que definam uma política da educação. 
- É feito a nível sistêmico isto é, a nível nacional, estadual, municipal. Consiste no processo de análise reflexão das várias facetas de um 
sistema educacional para delimitar suas dificuldades e prever alternativas de solução. Envolve a definição de prioridades e metas para o 
aperfeiçoamento do sistema educacional, o estabelecimento de formas de atuação e cálculos dos custos necessários à realização das 
metas. O planejamento de um sistema educacional reflete a política de educação adotada. 
- Tem como pressupostos básicos o delineamento da filosofia da educação do país, evidenciando o valor da pessoa e da escola na 
sociedade e a aplicação da análise – sistemática e racional ao processo de desenvolvimento da educação, buscando torná-lo mais 
eficiente e passível de responder com maior precisão às necessidades e objetivos da sociedade. 
 
Planejamento Escolar ou Geral das Atividades da Escola 
 
- É o processo de tomada de decisões quanto aos objetivos a serem atingidos e a previsão de todas as ações, tanto pedagógicas como 
administrativas que devem ser executadas por toda equipe escolar, para o bom funcionamento da escola. Explicita a concepção 
pedagógica da escola. 
3 
 
 
Planejamento Curricular ou de currículo 
 
- Considerando que o currículo é a soma de experiências vividas pelos alunos de uma escola, é fácil concluir que o planejamento do 
currículo é o planejamento dessas experiências. 
- É a previsão dos diversos componentes curriculares que serão desenvolvidos ao longo do curso, com a definição dos objetivos gerais e 
a previsão dos conteúdos programáticos de cada componente, a partir das diretrizes fixadas pelos CFE e CEE. 
- Consiste na previsão de todas as atividades que o educando realiza sob a orientação da escola para atingir os fins da educação. 
 
 
Planejamento de Ensino ou didático 
 
- Indica a atividade direcional, metódica e sistemática que será empreendida pelo professor junto a seus alunos, em busca de propósitos 
definidos. 
- Previsão das situações específicas do professor com a classe. 
- É a previsão das ações e procedimentos que o professor vai realizar junto a seus alunos, e a organização das atividades discentes e das 
experiências de aprendizagem, visando atingir os objetivos educacionais estabelecidos. 
- É a especificação do planejamento curricular. 
- Consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor fará na sala de aula, para conduzir os alunos a 
alcançar os objetivos educacionais propostos. 
Durante o período letivo, o professor pode organizar três tipos de planejamento de ensino , por ordem de abrangência: 
 
 
Planejamento de Curso 
- É a previsão do trabalho docente e discente durante um certo período de tempo, geralmente durante um ano ou semestre letivo. 
- Delineamento, global, de toda a ação a ser empreendida 
- é a previsão de um determinado conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades a ser alcançado por uma turma, num certo período 
de tempo. 
 
Planejamento de Unidade 
- Disciplina partes da ação pretendida no plano de curso. 
- Consiste na reunião de várias aulas sobre uma porção significativa da matéria, que deve ser dominada em suas inter-relações. 
- é uma especificação maior do plano de curso. Uma Unidade de Ensino é formada de assuntos inter-relacionados. Em princípio, cada 
unidade deve ser planejada ao final da que a antecede, pois esta lhe servirá de base ou apoio. 
 
 
Planejamento de Aula 
- Especifica as realizações diárias para a concretização dos planos de Curso e de Unidade. 
- Especifica e operacionaliza os procedimentos diários para a concretização dos planos de Curso e de Unidade. 
- É a sistematização de todas as atividades que serão desenvolvidas em um dia letivo. 
- É a sistematização de todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa 
dinâmica de ensino-aprendizagem. 
- As unidades e subunidades que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas para uma situação didática 
real. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
2.2 ETAPAS DO PLANEJAMENTO DE ENSINO 
 
FLUXOGRAMA DAS ETAPAS DO PLANEJAMENTO DE ENSINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecimento da realidade – é preciso antes de mais nada, saber para quem se vai planejar, como primeira etapa, deve-se 
conhecer o aluno e o seu ambiente. Deve ser feita uma sondagem (saber as aspirações, frustrações, necessidades e possibilidades dos 
alunos). A conclusão que chegamos após o estudo dos dados coletados, constitui o Diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecimento da 
realidade 
Determinação dos 
objetivos 
Seleção e organização dos 
conteúdos 
Seleção e organização dos 
procedimentos de ensino 
Seleção dos recursos 
Seleção de procedimentos de 
avaliação 
Estruturação do plano 
de ensino 
Desenvolvimento do 
plano 
Avaliação 
Feedback 
Replanejamento 
Avaliação e aperfeiçoamento 
do plano 
Execução do plano 
Elaboração / Preparação 
do plano 
Conhecimento da realidade 
Aluno 
 Aspirações 
 Frustrações 
 Necessidades 
 Possibilidade
s 
Ambiente 
 Escolar 
 Comunitário 
 
SondagemDiagnóstico 
5 
 
 
Elaboração do plano – passamos a elaborar o plano através dos seguintes passos: 
 Determinação dos objetivos 
 Seleção e organização dos conteúdos 
 Seleção e organização dos procedimentos de ensino 
 Seleção de recursos 
 Seleção de procedimentos de avaliação 
 Estruturação do plano de ensino 
 
Execução do plano – consiste no desenvolvimento das atividades previstas, sempre haverá o elemento não plenamente previsto. A 
reação dos alunos ou as circunstâncias do ambiente exigirão adaptações e alterações no planejamento. Isto é normal e não dispensa o 
planejamento, pois, uma das características de um bom planejamento deve ser a flexibilidade. 
 
Avaliação e aperfeiçoamento do plano – ao término da execução do que foi planejado, passamos a avaliar o próprio plano com vistas 
ao replanejamento. A avaliação adquire um sentido diferente da avaliação do ensino-aprendizagem e um significado mais amplo. Porque 
além de avaliar os resultados do ensino-aprendizagem, procuramos avaliar a qualidade do nosso plano, a nossa eficiência como professor e 
a eficiência do sistema escolar. 
 
 
2.3 CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PLANEJAMENTO DE ENSINO 
 
- COERÊNCIA E UNIDADE 
- CONTINUIDADE E SEQUÊNCIA 
- FLEXIBILIDADE 
- OBJETIVIDADE E FUNCIONALIDADE 
- PRECISÃO E CLAREZA 
 
a) Coerência e Unidade 
 É a conexão entre objetivos e meios, pois os meios devem ser adequados para atingir os objetivos propostos. No que se refere ao plano 
didático, trata-se da convergência, da correlação entre os objetivos, os conteúdos, os procedimentos de ensino e aprendizagem e as 
formas de avaliação. 
 As atividades planejadas devem manter perfeita coesão entre si, de modo que não se dispersem em distintas direções; de sua unidade e 
correlação dependerá o alcance dos objetivos propostos. 
 
b) Continuidade e Seqüência 
 É a previsão do trabalho de forma integrada do começo ao fim, garantindo a relação existente entre as várias atividades. 
 Deve existir uma linha ininterrupta que integre, gradualmente, as distintas atividades, desde a primeira até a última, de modo que nada 
fique jogado ao acaso. 
 
 
c) Flexibilidade 
 É a possibilidade de reajustar o plano, adaptando-o às situações não previstas. O plano deve satisfazer os interesses e as necessidades 
dos alunos, sem afastar-se dos pontos essenciais a serem desenvolvidos. Isto quer dizer que o plano “deve permitir a inserção sobre a 
marcha, de temas ocasionais, subtemas não previstos e questões que enriqueçam os conteúdos por desenvolver, bem como permitir 
alteração – restrição ou supressão – dos elementos previstos de acordo com as necessidades e/ou interesses dos alunos”. 
 Deve permitir a inserção sobre a marcha, de temas ocasionais, subtemas não previstos e questões que enriqueçam os conteúdos por 
desenvolver, bem como permitir alteração – restrição ou supressão – dos elementos previstos, de acordo com as necessidades e/ou 
interesses dos alunos. 
 
 
d) Objetividade e Funcionalidade 
 Consiste em levar em conta a análise das condições da realidade, adequando o plano ao tempo, aos recursos disponíveis e às 
características da clientela (possibilidades, necessidades e interesses dos alunos). Assim, os conhecimentos a serem trabalhados e 
assimilados devem atender aos interesses e necessidades dos alunos de forma funcional, efetiva e prática. 
 Os enunciados devem ser claros, precisos, objetivos e sintaticamente impecáveis. As indicações não podem ser objeto de dupla 
interpretação; as sugestões devem ser inequívocas. 
 
 
6 
 
e) Precisão e Clareza 
 O plano deve apresentar uma linguagem simples e clara: os enunciados devem ser exatos e as indicações precisas, pois podem ser 
objeto de dupla interpretação. 
 Os enunciados devem ser claros, precisos, objetivos e sintaticamente impecáveis. As indicações não podem ser objeto de dupla 
interpretação; as sugestões devem ser inequívocas. 
 
 
 2.4 COMPONENTES BÁSICOS DO PLANEJAMENTO ENSINO 
 
 
Objetivos 
- é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade. Eles são sempre do aluno e para o aluno. 
 
 
Conteúdos 
 - refere-se à organização do conhecimento em si, com base nas suas próprias regras. Abrange as experiências educativas no campo do 
conhecimento, devidamente selecionadas e organizadas pela escola. É um instrumento básico para poder atingir os objetivos precisa ir do 
mais simples ao mais complexo, do mais concreto para o mais abstrato. 
 
 
Procedimentos de ensino 
- são ações, processos ou comportamento planejados pelo professor para colocar o aluno em contato direto com coisas, fatos ou fenômenos 
que lhes possibilitem modificar sua conduta, em função dos objetivos previstos. 
 
 
Recursos de ensino 
- são os componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno. 
- 
 
Avaliação 
- é o processo pelo qual se determinam o grau e a quantidade de resultados alcançados em relação aos objetivos, considerando o contexto 
das condições em que o trabalho foi desenvolvido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
QUADROS RESUMOS 
 
TIPOS DE PLANEJAMENTO 
 
PILETTI BORDENAVE HAYDIT TURRA 
Planejamento educacional 
 
Planejamento de currículo 
 
Planejamento de ensino 
 Planejamento de curso 
 Planejamento de unidade 
 Planejamento de aula 
 
 
Planejamento do currículo de um 
curso ou carreira 
 
Planejamento da disciplina específica 
 
Planejamento de uma aula teórica 
 
Planejamento de uma aula prática 
Planejamento de um sistema educacional; 
 
Planejamento geral das atividades de uma 
escola; 
 
Planejamento de currículo; 
 
Planejamento didático ou de ensino: 
 Planejamento de curso; 
 Planejamento de unidade didática ou de 
ensino; 
 Planejamento de aula. 
 
Planejamento educacional 
 
Planejamento curricular 
 
Planejamento de ensino 
 Plano de curso 
 Plano de unidade ou unidade de 
ensino 
 Plano de aula 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DO PLANO DE ENSINO 
 Coerência e unidade Coerência 
HAYDIT PILETTI TURRA 
Conexão entre Objetivos e meios 
Correlação: 
Correlação entre os objetivos  
conteúdos  procedimento de ensino-
aprendizagem  Formas de avaliação 
Ser elaborado em íntima correlação 
com os objetivos visados. 
As atividades devem manter coesão sem 
dispersarem-se. O alcanço dos objetivos 
depende da sua unidade. Coerência apenas. 
 
 Seqüência e continuidade Seqüência 
HAYDIT PILETTI TURRA 
Previsão do trabalho de forma 
integrada das várias atividades do 
começo ao fim 
Ser elaborado em função das 
necessidades e das realidades 
apresentadas pelos alunos. 
Integração das atividades, ininterruptamente 
 
Flexibilidade Flexibilidade 
HAYDIT PILETTI TURRA 
Reajusta no plano (este deve satisfazer 
os interesses dos alunos) sem afastar-
se dos pontos a serem desenvolvidos. 
Pode-se colocar temas ocasionais, 
questões e também retirar, de acordo 
com os interesses dos alunos. 
Ser flexível. O plano pode ser alterado. Trata dos temas que poderão ser inseridos 
ao retirados, de acordo com os interesses 
dos alunos 
 
 Objetividade e Funcionalidade 
HAYDIT PILETTI TURRA 
Análise das condições da realidade, 
adequando o plano ao tempo,recursos 
e as características dos clientes 
(interesses dos alunos). Os 
conhecimentos devem atender as 
necessidades e interesses dos alunos 
de forma funcional, efetiva e prática 
Ser elaborado, tendo em vistas as 
condições reais de tempo, local e 
recursos disponíveis. 
Não possui 
 
 Precisão e Clareza Precisão e objetividade 
HAYDIT PILETTI TURRA 
Linguagem clara e simples. Enunciados 
exatos e indicações precisas, sem 
dupla interpretação 
Ser claro e preciso, os enunciados 
devem apresentar indicações bem 
exatas e sugestões concretas. 
Enunciados claros, precisos, objetivos e 
sintaticamente impossíveis indicações sem 
dupla interpretação e sugestões sem 
equívocos. 
8 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
1.CONCEITO 
 
O objetivo consiste na formulação de um resultado de aprendizagem que possa ser observável e portanto mensurável para a avaliação de 
ensino. 
 
Todo educador precisa conhecer a meta que dará sentido aos seus esforços, pois não é possível selecionar o itinerário mais adequado 
quando não se sabe onde se quer chegar. Em torno da formulação de objetivos gira, portanto, todo o trabalho do professor/instrutor. A 
seleção dos conteúdos, dos procedimentos e dos recursos instrucionais decorrerá da determinação dos objetivos, e não poderá ser avaliado 
o que os alunos aprenderam se não se fixar o que se pretende obter. 
 
A elaboração do objetivo é uma das etapas mais importante no processo de planejamento. É feita logo no início do planejamento, antes de se 
pensar em conteúdo, técnicas, recursos etc. 
 
 
PORQUE O PROFESSOR DEVE FORMULAR OBJETIVOS 
 
Ralph Tyler e Robert Gagné, já citados, dão as seguintes razões convincentes para que os objetivos de ensino sejam formulados 
explicitamente: 
( ) capacitar o professor a planejar as etapas que o estudante deve vencer para atingir o desempenho final 
( ) auxiliar na avaliação do desempenho, facilitando a construção de testes 
( ) permitir ao estudante dirigir melhor a atenção e o esforço, pois sabe com antecedência o que ele deve aprender 
 
 
RELAÇÕES ENTRE OBJETIVOS E CONTEÚDOS 
 
Um conteúdo é tanto mais útil quanto melhor percebido como um meio para atingir um fim, e não um fim em si mesmo. 
 
 
RELAÇÃO ENTRE OBJETIVOS E PROCEDIMENTOS 
 
 As ações que constituem o processo de aprendizagem têm relação com o produto. Portanto, o processo de aprendizagem deve ter 
uma direção previamente determinada pelos objetivos. 
 
 
 
RELAÇÕES ENTRE OBJETIVOS E AVALIAÇÃO 
 
 Um dos aspectos mais importantes do papel do professor é avaliar os progressos do aluno no sentido de atingir os objetivos do 
ensino, previamente estabelecidos. 
 
As razões para que esta relação nem sempre se evidencie são as dificuldades que o professor tem: 
( ) em definir com precisão o que está procurando ensinar 
( ) em preparar instrumentos apropriados para avaliar as respostas dos alunos 
 
 
 
FATORES QUE INFLUEM NA DETERMINAÇÃO DOS OBJETIVOS 
 
Maturidade: 
( ) trata-se de detectar as capacidades e necessidades relacionadas com que o aluno pode aprender 
Aprendizagem atual dos alunos: 
( ) é preciso comprovar o nível do aluno em relação aos objetivos que o professor pretende alcançar 
 
Motivação: 
9 
 
( ) talvez seja a motivação o mais desconcertante fenômeno da aprendizagem, daí ser objeto de extensa literatura. Cabe ao professor 
considerar e analisar os aspectos mais significativos 
 
Tempo disponível do aluno em relação à quantidade de objetivos: 
( ) o professor deve considerar que tratará problemas para os alunos e para os colegas, se for demasiadamente ambiciosos em relação ao 
número de objetivos que pretende alcançar ao final do curso. È preciso realidade, no planejamento, quanto ao número de objetivos em 
relação ao tempo disponível. 
 
Recursos disponíveis: 
( ) este fator diz respeito aos meios concretos à disposição do professor, que lhe permitem melhor observar o desempenho do aluno. Por 
exemplo, se há possibilidade de usar um mimeógrafo, o laboratório, etc. 
 
Situações de ensino: 
( ) além de criar uma atmosfera favorável, cabe ao professor determinar o tipo de atividade que o aluno poderá ter para atingir o objetivo 
proposto 
 
Competência para ensinar: 
( ) se os objetivos de ensino se referem às aprendizagens dos alunos, representam também decisões que o professor tomou, considerando 
ou não os fatores acima relacionados. Determinar, portanto, melhores objetivos expressos em termos dos alunos é uma tarefa profissional 
que requer competência. 
 
 
2. FUNÇÕES DOS OBJETIVOS 
 
Os objetivos são a base de todo o trabalho, pois são eles que permitem: 
 
 orientar a seleção e organização dos conteúdos; 
 orientar a seleção e a organização das atividades de fixação e técnicas de ensino; 
 guiar a seleção de recursos instrucionais; 
 permitir maior precisão na avaliação dos resultados; 
 conduzir a avaliação e a recuperação; 
 orientar a direção da aprendizagem uma vez que os alunos conhecem o que se espera deles; e 
 possibilitar o enfoque comum do assunto aos professores/ instrutores. 
 
 
 
3. TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO 
 
3.1 - Quanto à especificação: 
 
a) Geral ou Educacional; e 
 
b) Específico ou de Ensino ou Instrucionais. 
 
 
 
O objetivo geral ou educacional indica um conjunto de ações ou resultados de aprendizagem que o aluno deverá obter ou alcançar referente 
a uma disciplina, módulo ou curso. É um resultado complexo, alcançável em período mais amplo. 
 
 
 
O objetivo específico ou de ensino indica uma ação única ou único resultado da aprendizagem do aluno e se refere ao assunto ou tópico de 
uma aula. É mais simples, concreto e alcançável em menos tempo. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
Os objetivos educacionais e instrucionais relacionam entre si da seguinte maneira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 Quantos aos Domínios: 
 
a ) Cognitivo; 
b ) Afetivo; e 
c ) Psicomotor. 
 
Os objetivos indicam modificações no comportamento do aluno. Essas modificações se realizam, no aluno, a nível de pensamento, 
sentimento e ações, ocorrendo em três grandes áreas do comportamento humano: cognitiva (pensamento), afetiva (sentimento) e 
psicomotora (ações). 
 
Os objetivos relacionam-se a uma dessas áreas. 
 
Os objetivos da área cognitiva abrangem conhecimentos, conceitos, idéias, princípios e habilidades mentais, enfatizando resultados 
intelectuais. 
 -conhecer os princípios essenciais envolvidos na aprendizagem 
 -conhecer as razões pelas quais o imperialismo e o militarismo são considerados como causas de guerras mundiais 
 
Os objetivos da área afetiva são associados à atitudes, valores e apreciações, enfatizando sentimentos e emoções. 
 -cooperar para a manutenção da ordem, da conservação, da limpeza e do embelezamento da comunidade 
 -valorizar os produtos do município, usando-os. 
 
Os objetivos da área psicomotora são associados à habilidades motoras, enfatizando resultados em atividades práticas. 
 - desenhar o mapa do Brasil 
 -construir um barco de madeira 
 -dirigir uma motocicleta 
 
 
4. CUIDADOS NA REDAÇÃO DE OBJETIVOS 
 
 
 utilizar um verbo que determine a conduta do aluno ; 
 começar com o verbo; 
No plano de currículo 
Objetivos educacionais 
Resultados finais que a escola 
procura atingir 
 
E 
X 
E 
M 
P 
L 
O 
 
Adquirir conceitos e 
generalizações 
 
 
E 
X 
E 
M 
P 
L 
O 
 
Adquirir conceito de 
comunidade (Estudos 
Sociais) 
 
 
E 
X 
E 
M 
P 
L 
O 
 Identificar grupo 
social 
 Identificar os 
diferentes tipos 
de grupos sociais 
 Relacionar grupo 
sociale 
comunidade 
 
 
Comportamentos amplos a serem 
atingidos numa área de estudos 
Mudanças específicas e gradativas do 
comportamento 
No plano de ensino 
Objetivos instrucionais 
11 
 
 redigir o verbo no infinitivo, indicando a ação do aluno e não do instrutor; 
 indicar um comportamento observável, ou seja, uma ação que o aluno apresentará no final da aula; 
 apresentar uma única ação em cada objetivo; 
 evitar o uso de palavras inúteis e verbos ambíguos, pois um objetivo deve ser claro e preciso; e 
 estar coerente com o tempo e recursos disponíveis. 
 
A pergunta-chave que o professor/instrutor deve fazer a si mesmo, ao redigir um objetivo, é: 
 
“O que fará o aluno para demonstrar o que aprendeu?” 
 
Verbos que permitem muitas interpretações Verbos que admitem poucas interpretações 
Compreender 
Saber 
Entender 
Desenvolver 
Aprender 
Melhorar 
Aperfeiçoar 
Julgar 
Conhecer 
Adquirir 
Familiarizar-se 
Identificar 
Diferenciar 
Escrever 
Resolver 
Enumerar 
Comparar 
Contrastar 
Justificar 
Escolher 
Criticar 
Verbalizar 
Distinguir 
Construir 
Selecionar 
Localizar 
 
 
5. FORMULAÇÃO OPERACIONAL DE OBJETIVOS: 
 
A formulação de objetivos, em termos operacionais, diz respeito a um modo de explicitar objetivos em termos de: 
 
Comportamento: 
( ) identificar o comportamento final, isto é, o comportamento que será aceito como prova de que o estudante alcançou o objetivo 
 
Condições: 
( ) descrever as condições importantes nas quais ocorrerá o comportamento desejado 
 
Critérios: 
( ) especificar o critério de realização aceitável do desempenho do aluno. 
 
 
1º REQUISITO – COMPORTAMENTO OBSERVÁVEL 
 
O comportamento deve: 
( ) Referir-se ao comportamento final. Ex.: o aluno deve ser capaz de nomear seis autores brasileiros e suas obras 
( ) Ser observável. Ex.: a aluna deve ser capaz de costurar um avental 
( ) Ser definido com clareza e precisão. 
 
 
Verbos que admitem 
 
Menos interpretações Muitas interpretações 
Aplicar 
Apontar 
Classificar 
Comparar 
Contrastar 
Distinguir 
Enumerar 
Escrever 
Exemplificar 
Listar 
Marcar 
Numerar 
Relacionar 
Traduzir 
Adquirir 
Apreciar 
Aperfeiçoar 
Aprender 
Compreender 
Conhecer 
Desenvolver 
Dominar 
Entender 
Julgar 
Melhorar 
Raciocinar 
Saber 
Verificar 
 
 
12 
 
 
2º REQUISITO – CONDIÇÃO 
 
Vejamos outros exemplos relativos a estes requisitos: 
( ) dada uma lista de conceitos da filosofia grega... 
( ) consultando dicionário... 
( ) com uma calculadora... 
( ) dispondo de uma hora... 
( ) dada uma bola e duas chuteiras... 
( ) dentro da sala de aula e durante o período de aula... 
 
 
3º REQUISITO – CRITÉRIO ou PADRÃO DE RENDIMENTO ACEITÁVEL 
 
( ) em números que especifiquem o menor número de respostas corretas. Ex.: o aluno assinalará diretamente numa lista de nomes, pelo 
menos cinco que sejam de presidentes do Brasil. 
( ) em números que especifiquem o número de palavras, nomes, princípios que serão aceitos. Ex.: o aluno escreverá o nome de cinco 
presidentes do Brasil, sem consulta. 
( ) em percentagens. Ex.: o aluno traduzirá, sem auxílio do dicionário, 80% das palavras de uma lista dada. 
( ) em definições de qualidade. Ex.: utilizando as instalações e o material da oficina, o aluno será capaz de construir uma mesa de madeira; 
o trabalho será considerado satisfatório... 
( ) o rendimento poderia ainda estar implícito, como por exemplo: “O aluno traduzirá sem erro todas as palavras dadas.” 
 
TAXIONOMIA DOS OBJETIVOS 
 
Serão apresentados 3 sistemas de classificação criados por: 
- Bloom e seus colaboradores 
- Hilda Taba 
- Robert Gagné 
 
TAXIONOMIA DE BLOOM 
 
 
DOMÍNIO COGNITIVO DOMÍNIO AFETIVO DOMÍNIO PSICOMOTOR 
1.0 Conhecimento 
1.10 conhecimento de específicos 
1.20 conhecimento de maneiras e meios de tratar 
com específicos 
1.30 conhecimento dos universais e abstração 
num certo campo 
1.0 Receptividade 
1.1 tomada de consciência 
1.2 desejo de receber o estímulo 
1.3 atenção seletiva ou controlada 
1. Percepção 
2.0 Compreensão 
2.10 translação 
2.20 interpretação 
2.30 extrapolação 
2.0 Reação 
2.1 aceitação 
2.2 disposição para responder 
2.3 satisfação proporcionada pela resposta 
2. Predisposição 
3.0 Aplicação 3.0 Valorização 
3.1 aceitação de um valor 
3.2 preferência por um valor 
3.3 realização pessoal em função de um valor 
3. Resposta orientada 
4.0 Análise 
4.10 análise de elementos 
4.20 análise de relações 
4.30 análise dos princípios organizacionais 
4.0 Organização 
4.1 conceituação de um valor 
4.2 organização de um sistema de valores 
4. Resposta mecânica 
5.0 Síntese 
5.10 produção de uma comunicação singular 
5.20 produção de um plano ou esquema de 
operações 
5.30 derivação de um esquema de relações 
abstratas 
5.0 Caracterização em função de um valor ou 
de um conjunto de valores. 
5.1 generalização 
5.2 caracterização 
5. Resposta complexa evidente 
6.0 Avaliação 
6.10 julgamento em termos de evidência interna 
6.20 julgamento em termos de critérios externos 
 
13 
 
 
 
 
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES: HILDA TABA 
 
1. Conhecimentos: fatos, idéias e conceitos. 
 Fatos – os fatos específicos têm só uma utilidade temporária como meio para adquirir idéias. Por conseguinte, sua aquisição e 
retenção provavelmente devem Ter a mínima prioridade. 
 Idéias – o segundo nível do conhecimento, ou de princípios e idéias básicas, é representado por objetivos como compreensão do 
princípio da gravidade ou das leis biológicas da hereditariedade e reprodução... 
 Conceitos – o terceiro nível do conhecimento – os conceitos que relacionam grupos de generalizações com os princípios – 
geralmente é produto de numerosas experiências ao longo de prolongados períodos e em muitos contextos diferentes. 
 
2. Pensamento reflexivo 
 Inclui a interpretação de dados, a aplicação de fatos e princípios, e o raciocínio lógico. É o quarto nível do conhecimento, ainda que 
esteja destacado. 
 
 
 
3. Valores e atitudes 
 Para a autora, “móvel principal da cultura, da motivação e da atividade humanas se encontra na esfera dos valores e dos 
sentimentos”. 
 
4. Sensibilidade 
 “É a capacidade para responder ao meio ambiente social e cultural e como uma qualidade única e pessoal única e pessoal quanto à 
percepção, significado e reação” 
 Inclui a capacidade de empatia, isto é, colocar-se no lugar do outro. 
 
5. Habilidades 
 São muito numerosas e variadas, incluindo leitura, resolução de problemas e trabalhos em grupos. 
 
 
GAGNÉ 
 
 informação verbal ou conhecimento 
 habilidades intelectuais 
 estratégias cognitivas 
 atitudes 
 habilidades motoras 
 
Para 
Habilidades motoras o verbo é executar 
Informação o verbo é dizer (repetir) 
Atitudes o verbo é escolher, decidir 
Estratégias cognitivas o verbo é originar. 
 
 
 
Informação verbal ou conhecimento – este tipo de capacidade é aprendido quando o indivíduo pode expressar, em forma proposicional, os 
nomes, fatos e generalizações. 
 
Habilidades intelectuais – habilidades intelectuais são as capacidades que o estudante adquire e que o capacitam a tratar simbolicamente 
com seu ambiente. Por exemplo, um estudante de química aprende a habilidade de encontrar a normalidade de soluções; um estudante de 
língua nacional aprende a habilidade de construir parágrafos descritivos; um estudante de ciência social aprende a habilidade de tabular 
dados. 
 
14 
 
Estratégias cognitivas – uma terceira classe de resultados de aprendizagem é chamada de estratégias cognitivas. São estas as habilidades 
de auto-organização que o aluno adquire. Como objetivo da educação, às estratégiascognitivas são muitas vezes dadas altas prioridades por 
filósofos educacionais. 
 
Atitudes – atitudes e valores são uma Quarta categoria de resultados educacionais, referidos às vezes como “domínio afetivo”, elas 
modificam o comportamento do indivíduo em relação a classes de objetos, pessoas ou eventos. 
 
Habilidades motoras – a aquisição e o aperfeiçoamento de habilidades motoras é também uma parte do que é aprendido pelo estudante de 
educação superior. Exemplos são a manipulação de instrumentos em ciência e engenharia e a pronunciação de sons em línguas 
estrangeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS 
 
Conteúdo: 
 
 
TURRA 
Refere-se à organização do conhecimento em si, com base nas suas próprias regras. 
Abrange as experiências educativas no campo do conhecimento, devidamente selecionadas e organizadas pela escola. 
É um instrumento básico para poder atingir os objetivos 
Precisa ir do mais simples ao mais complexo, do mais concreto para o mais abstrato. 
 
 
PILETTI 
Tradicionalmente era objeto de programas minuciosos. 
Atualmente é um dos meios de favorecer o desenvolvimento integral do aluno. 
 
 
 
 
Seleção dos Conteúdos 
 
TURRA 
 
 
Atenção que devemos ter ao escolher os conteúdos: 
( ) os mais significativos da disciplina (campo de conhecimento) 
( ) ao mais interessantes aos estudantes 
( ) os mais adequados à maturidade dos alunos 
( ) ao mais utilizados pelos alunos na vida diária 
( ) os que podem ser aprendidos dentro do tempo determinado 
 
 
 
São válidas 4 justificativas para favorecerem a assimilação mais consistente: 
( ) abrangência das idéias fundamentais, torna a disciplina mais compreensível 
( ) dar significância ao conteúdo para que não haja esquecimento 
( ) a sistematização das idéias principais favorece a aprendizagem 
( ) a relação do conhecimento anterior, com as novas aquisições 
 
 
A conseqüência da assimilação mais consistente 
( ) o aluno vai tomar gosto pela disciplina 
( ) assimilação das novas aquisições com facilidade 
 
 
 
Outros aspectos que possibilitam a apreensão de uma disciplina 
( ) visão globalizada da disciplina 
( ) acesso às idéias mais importantes da disciplina 
( ) sistematização das idéias principais (organização da hierarquia) 
( ) a fácil atualização dos conhecimentos 
( ) aplicação da aprendizagem em outras disciplinas (interdisciplinaridade) 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
As mudanças que podem acorrer na estrutura de uma disciplina; estão sujeitas a: 
( ) incorporação de novas descobertas 
( ) reformulação de itens que não deram certo 
( ) retirar as idéias ultrapassadas devido os avanços do conhecimento 
* Em outras palavras: insere, reformula e retira 
 
 
 
O que é Estrutura? 
Um sistema de relações. 
 
 
 
 
(parte técnica) (parte prática) 
 
 
Segundo Turra as disciplinas 
manifestam o modelo de 
desenvolvimento cognitivo 
já descobertos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As disciplinas quanto à sua natureza 
Estabelece os princípios gerais ex.: física, disciplina 
teórica 
Outras relacionam-se com a aplicação ex: disciplinas 
pedagógicas, disciplina prática 
 
Obs.: As práticas surgem da disciplina teórica. 
 
 
Quais são as 2 recomendações pedagógicas importantes na seleção de conteúdos? 
1 – Oportunizar aos alunos a aprendizagem das idéias fundamentais da disciplina 
2 – O professor deve considerar a estrutura da disciplina ao solucionar os conteúdos 
 
 
 
Além de considerar a Estrutura da disciplina outros fatores importantes influem no processo de aprendizagem: 
- Aptidões 
- Maturidade 
- Motivação 
 
Os 5 critérios para a seleção de conteúdos são: (Turra) Os 6 critérios para a seleção de conteúdos são: 
(Piletti) 
- VALIDADE 
- FLEXIBILIDADE 
- SIGNIFICAÇÃO 
- POSSIBILIDADE DE ELABORAÇÃO PESSOAL 
- UTILIDADE 
- VALIDADE 
- FLEXIBILIDADE 
- SIGNIFICAÇÃO 
- POSSIBILIDADE DE ELABORAÇÃO 
PESSOAL 
- UTILIDADE 
- VIABILIDADE 
Montar um 
currículo 
Estrutura Realidade 
Relação entre as 
disciplinas 
Essencial a 
aprendizagem = 
Currículo 
17 
 
 
 
Validade:(Turra) 
( ) requer que os conteúdos sejam dignos de confiança e representativo (Turra e Piletti) 
( ) atualização dos conteúdos 
( ) conteúdos vinculados aos objetivos que propomos alcançar 
 
 
Flexibilidade:(Turra e Piletti) 
( ) alterações dos conteúdos já selecionados 
 (adaptações e renovações para dificuldades e imprevistos) 
 
 
Significação: (Turra) 
( ) relacionado ao campo experimental do aluno (Turra e Piletti) 
( ) vinculado à realidade do aluno 
( ) favorece a assimilação rápida e rica dos estudos 
( ) desperta o interesse no aluno, aprofundando o seu conhecimento (Turra e Piletti) 
 
 
Possibilidade de Elaboração Pessoal (do aluno): (Turra) 
( ) recepção, assimilação e transformação da informação pelo aluno (Turra e Piletti) 
( ) favorece experiências pessoais 
( ) o aluno deve associar, compreender, organizar, criticar e avaliar idéias (Turra e Piletti) 
 
Utilidade: (Turra e Piletti) 
( ) características do meio em que vivem os alunos 
 
Viabilidade: (Piletti) 
( ) deve-se selecionar conteúdos que possam ser aprendidos dentro das limitações de tempo e recursos disponíveis. 
 
 
 
 
Organização dos Conteúdos 
 Turra 
 
( ) caracteriza-se por inter-relações 
( ) tem como função principal simplificar a compreensão dos conteúdos 
( ) economiza esforço intelectual 
( ) favorece o progresso da aprendizagem no menor espaço de tempo possível 
 
 
A organização seqüencial se resume em Ordenação, de 2 formas: 
 
 na seqüência – ordenação vertical 
 no relacionamento – ordenação horizontal 
 
 vertical – leva de um nível de complexidade a outro mais elevado 
 horizontal – relaciona os diferentes campos de conhecimento humano 
 
devem estar intimamente vinculados a critérios lógicos e psicológicos. 
 
Lógicos  dinamicidade do conteúdo, favorecendo a determinação de normas indicadores. 
Psicológicos  focalizam o alunado, concerne a aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores 
 
 
 
18 
 
Logicidade: 
( ) seqüência lógica de organização 
dos conteúdos 
( ) deve ser coerente com a estrutura 
e objetivos da disciplina 
( ) estabelece uma ordenação e 
seqüência de idéias (do simples ao 
complexo) 
( ) os comportamentos separados terão o 
crescimento cumulativo do aluno em relação 
a conhecimentos, atitudes e habilidades 
 
 
Gradualidade: 
( ) processo das 
pequenas etapas 
( ) diz respeito à 
distribuição adequada em 
quantidade e qualidade dos 
conhecimentos 
( ) atende as 
possibilidades de 
realização dos envolvidos 
no trabalho 
( ) relaciona a noção 
nova com a anterior 
Continuidade: 
( ) intimamente 
relacionada a logicidade e 
gradualidade 
( ) propicia articulação 
entre conteúdos 
completando e integrando o 
desenvolvimento do 
trabalho 
( ) atende o crescimento, 
maturidade e interesse do 
aluno 
 
Obs.: A organização dos conteúdos deve obedecer 
a etapas contínuas e sistemáticas. 
 
Aspectos básicos na organização seqüencial de conteúdos: 
 
 Logicidade 
 Gradualidade 
 Continuidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PILETTI 
 
 
Segundo Piletti a Estrutura está na organização dos conteúdos 
 
Bruner  a organização dos conteúdos de cada disciplina deve ser determinada pela compreensão dos princípios que dão estrutura a esta 
disciplina. 
 
Piletti  O critério de organização do conteúdobaseado na estrutura da própria matéria denomina-se:Critério Lógico  a organização 
lógica é de função do especialista. 
 
Em contraposição há a organização psicológica  baseia-se no nível de desenvolvimento intelectual ou cognitivo do aluno. 
Organização dos conteúdos no critério psicológico; 
Atividades – séries iniciais do 1º grau 
 Menos específicas e sistematizadas / experiências concretas e vivências de 
 situação 
Áreas de estudo – séries finais do 1º grau 
 Mais ou menos específicas e sistematizadas / conteúdos afins 
Disciplinas – segundo grau 
 Mais específicas e sistematizadas / individuais, mais isoladas, maior grau de 
 abstração 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO 
 
Método – Roteiro geral para a atividade, indica grandes linhas de ação sem operacionalizá-las. 
 
Técnica – Operacionalização do método. 
 
Métodos Técnicas 
Individualizadas Grupais / Socializadas 
Montessori Estudo Dirigido Aula expositiva / Exposição oral 
Centros de Interesse Fichas Didáticas Perguntas Diretas 
Unidades Didáticas Instrução Programada Dinâmica de grupo 
Solução de Problemas (Piletti ) 
Projetos - Unidades de Trabalho 
 - Unidades de Experiências 
Observação Estudo do Meio 
(visitas/entrevistas/excursões) 
Estudo de Textos 
 Laboratório 
Psicogenético Leitura 
Descoberta Redação 
 Pesquisa Bibliográfica 
 Entrevista 
 Solução de Problemas ( 
Turra ) 
 
 
 
MÉTODOS 
 
MONTESSORI 
 
Princípios da auto educação do Método Montessori (VILA) 
 vitalidade 
 individualidade 
 liberdade 
 atividade 
 
Material didático: 
O material didático tem uma característica peculiar de ser auto corretor. “a professora é substituída pelo material didático que corrige por si 
mesmo os erros e permite que as crianças se eduquem por si mesma” . 
A maior parte do material é utilizada com base em conversa com o professor e sua utilização se desenvolve em 3 tempos: 
 
1º tempo – associação do nome com a percepção sensorial. 
Ex.: esta cor é azul. 
 
2º tempo – reconhecimento do nome após a percepção sensorial. 
Ex.: apresenta-se o azul e pergunta que cor é. 
 
3º tempo – lembrança do nome correspondente ao objeto. 
Ex.: o que é isto? 
Além do material didático o método recomenda exercícios físicos e rítmicos 
Neste método os alunos recebem um reforço como muito bem e parabéns. 
 
CENTROS DE INTERESSE 
 
Parte das fases dos interesses da criança: por sua vida e suas coisas; sua família e sua casa; progride até chegar aos problemas da 
humanidade. 
Os conhecimentos dos fatos abrangem: a criança e sua necessidades; a criança e seu meio. 
 
Apresenta-se em 3 fases: 
20 
 
 observação: relacionado ao tema, através de slides, observação das plantas 
 associação: apresentação de teoria sobre o assunto, como crescem as plantas 
 expressão: expressa algo a respeito do tema, desenhe uma planta, cultiva uma planta 
 
Vantagem dos métodos: 
 estabelece associações do meio natural em que a criança vive com a parte teórica 
 favorece o desenvolvimento da observação e do raciocínio da criança 
 favorece a adaptação da criança ao meio natural e social 
 
Desvantagem do Método: 
 tem necessidade de um professor qualificado e criativo 
 falta de espaço nas escolas para o cultivo de jardins, etc. 
 dificuldade de locomoção a museus, etc. 
 
 
UNIDADES DIDÁTICAS 
 
) o ensino deve ser desenvolvido através de: unidades amplas, significativas e coesas. 
 
Fases: 
 atividades iniciais 
 planejamento das atividades e subunidades 
 execução 
 atividades conclusivas 
 verificação da aprendizagem 
 
 
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 
 
Características de um bom problema: 
 ter valor funcional 
 estar de acordo com o nível intelectual do educando e relacionado com a sua experiência 
 ser motivador 
 apresentar-se de maneira clara e precisa 
 ser bem orientado pelo professor 
 
Princípios do Método: 
 os hábitos só se resolvem as situações rotineiras; por isso a escola deve desenvolver o pensamento reflexivo pois só este resolve 
as situações novas 
 explicando a criança o porque das coisas e de seu comportamento 
 para desenvolver o pensamento reflexivo o professor deve apresentar ao aluno problemas que exijam solução reflexiva 
 
PROJETOS 
 
 O método de projetos surgiu dos mesmos princípios dos métodos de solução de problema 
 O método de solução de problemas tem principalmente o caráter intelectual enquanto o método de projeto é mais amplo e vital por 
prever todo tipo de atividade (manuais, intelectuais, estéticas, etc.) 
 todo projeto é um problema mas nem todo problema é um projeto 
 
- objetivos: 
1. proporcionar o aluno uma situação autêntica de vivência e experiência 
2. estimular o pensamento criativo 
3. desenvolver a capacidade de observação para melhor utilizar informações e instrumentos 
4. valorizar a necessidade de cooperação 
5. dar oportunidade ao aluno para que se comprove as suas idéias por meio de aplicação das mesmas 
 estimular a iniciativa, a auto-confiança e o senso de responsabilidade 
 
21 
 
- procedimentos para o desenvolvimento 
1. seleção ou elaboração de um projeto somente pelo professor, somente pelo aluno e entre professor e alunos 
2. planejamento de todos os detalhes do projeto 
3. coleta de informações e seleção do material necessário para a execução das diversas fases do projeto 
4. a execução das tarefas previstas para a efetivação do projeto 
5. a apresentação do projeto em classe para ser discutido por todos 
6. apreciação do professor do trabalho realizado 
 
 Unidades de trabalho 
O ensino se realiza em torno de um tema central de forma interdisciplinar, abrangendo o estudo individual e atividade de grupo. 
 
 Unidades de experiência 
Enfatizam o valor da experiência direta no ensino e utilizam o meio físico e social que o aluno vive como um centro do trabalho escolar 
 
 
PSICOGENÉTICO 
 
Etapas do pensamento e a linguagem da criança: 
 desenvolvimento do pensamento sensório-motriz (do nascimento aos 2 anos, aproximadamente) capacidade congênita de sugar, 
agarrar e chorar. Ex.: colocar recipientes menores dentro de recipientes maiores. 
 o pensamento intuitivo (de quatro a sete ou oito anos) a interação social proporcionada pela linguagem ajuda a superar a falta 
inicial de acomodação. 
 aparecimento do pensamento operatório: operações concretas (dos 7 aos 14 anos) liberta-se do domínio da percepção e começa a 
ser capaz de criar conceitos gerais. Nessa fase foi superada a intuição, chegou ao nível operatório mas não pensa se não em 
termos concretos. 
 aparecimento e desenvolvimento das operações formais (dos 11 aos 12 anos em diante) nesta etapa ela pode formar classes 
complexas e fazer raciocínios em cadeias. 
 algumas conseqüências didático-pedagógicas das descobertas de Jean Piaget, ou método psicogenético. 
 
 
 
DESCOBERTA 
 
 propõe aos alunos uma situação de experiência e observação, para que eles formulem conceitos e princípios utilizando o raciocínio 
indutivo. 
 surgiu com o movimento denominado educação progressiva 
 o professor cria situações de ensino nas quais o aluno observa, coleta dados, para depois sistematizá-los 
 também chamado de método da redescoberta 
 constitui uma forma de aprender conteúdos específicos 
 ajudar o aluno a desenvolver habilidades cognitivas e comprovar hipóteses 
 
Vantagens: 
 desenvolve a capacidade de observação, reflexão e solução de problemas 
 incentiva o gosto pela pesquisa e experimentação 
 contribui para aumentar a autoconfiança do aluno 
 traz satisfação e recompensa que são intrínsecasao ato da descoberta 
 
Cuidados: 
 não é recomendado quando se dispõe de pouco tempo 
 o professor não deve confundir o método da descoberta com a filosofia do laissez-faire (deixar o aluno a vontade) 
 
 Características do método da descoberta: 
 usa o procedimento indutivo (de casos particulares para uma fórmula geral) 
 oferece ao aluno a possibilidade de uma participação ativa, manipular, pesquisar, colher informações. 
 encara o erro como sendo educativo é a partir do erro que o professor fornecerá novos dados aos alunos 
 
 
22 
 
 
 
TÉCNICAS 
 
AULA EXPOSITIVA / EXPOSIÇÃO ORAL 
 
 consiste na apresentação de um tema logicamente estruturado 
 é a técnica mais antiga, assim como a cópia, o ditado e a leitura 
 pode ter duas posições: dogmática e de diálogo 
 
Deve observar os seguintes procedimentos: 
 estabelecer os objetivos da exposição, com clareza; 
 planejar a seqüência da exposição; 
 manter os alunos em atitude reflexiva com questões que exijam o raciocínio, relacionadas com o tema; 
 dar emoção a exposição; utilizar gravuras, gráficos do tema; promover exercícios rápidos e objetivos; 
 efetuar recapitulação; 
 explorar as vivências dos alunos, na exposição; 
 observar se os alunos estão cansados na sala; 
 ficar visível na aula e movimentar-se 
 
TÉCNICA DE PERGUNTAS E RESPOSTAS 
 
 professor dirige pergunta aos alunos sobre algo estudado ou suas experiências. Os alunos também podem perguntar ao professor 
(Quem não sabe interroga a quem sabe) 
 o professor não deve ter objetivo de julgar ou atribuir notas 
 o professor deve estimular a participação 
 
Objetivo da Técnica de perguntas e respostas: 
 fazer com que o aluno estude por conta própria 
 facilitar o desenvolvimento da capacidade de expressão do aluno 
 possibilitar o melhor conhecimento do aluno: personalidade, instrução e formação 
 
Procedimentos da Técnica de perguntas e respostas: 
 o professor indica a fonte de estudo 
 o professor determina que os alunos estudem individualmente ou em grupo um tema, enquanto isso o professor elabora questões 
 o professor faz pergunta e espera que um voluntário se apresente. Caso isso não ocorra, ele indicará um aluno 
 o professor faz uma apreciação dos trabalhos 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
 o professor não ensina, ajuda o aluno a aprender. 
 consiste na solicitação de uma tarefa ao aluno mediante o fornecimento de instruções (clara e simples) de como realizá-lo. 
 a aplicação parte de um estímulo comum: a utilização do texto. 
 
 
Objetivos do estudo dirigido: 
 criar, corrigir e aperfeiçoar hábitos de estudo. 
 servir como técnica de fixação, integração e ampliação da aprendizagem 
 proporcionar condições para o aluno aprender através de sua própria atividade, dando-lhe condições de progredir em seu próprio 
ritmo 
 favorecer o atendimento das diferenças individuais 
 favorecer o sentimento de independência e de segurança 
 
 
Procedimentos para a elaboração e aplicação da técnica de estudo dirigido: 
23 
 
 o texto a ser utilizado para o estudo dirigido deve ser simples, porém abrangente, enfocando todos os aspectos de relevância da 
unidade; a extensão do texto deve ser proporcional ao nível da classe, com questões que não exijam a mera repetição do texto. 
 o estudo dirigido pode ser realizado em classe ou em casa. Em qualquer um dos casos é indispensável a assistência do professor 
nas fases de execução, correção e avaliação. 
 as questões apresentadas devem dar oportunidade para que o aluno desenvolva sua capacidade de análise, síntese, 
interpretação, ordenação, avaliação, etc. 
 
 
FICHAS DIDÁTICAS 
 
Consiste em colocar à disposição do aluno, na sala de aula, as fichas didáticas necessárias ao estudo de um determinado conteúdo. A 
técnica inclui as seguintes fichas: ficha de noções, ficha de exercícios e ficha de correção. 
 
 
INSTRUÇÃO PROGRAMADA 
 Teoria do reforço de Skinner 
 
 Os 5 fatores que estão presentes na situação ensino-aprendizagem: 
 objetivos (do professor e do aluno) 
 conteúdos (científicos, filosóficos ou empíricos) 
 métodos e técnicas de ensino-aprendizagem (atividade do aluno, do professor ou de ambos) 
 ambiente de trabalho (facilidades físicas, atmosfera de relações humanas) 
 avaliação (sistemas de controle da aprendizagem como testes, observações, etc.) 
 
 
 
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 
Consiste em apresentar um problema ao aluno estimulando o pensamento reflexivo para alcançar uma solução satisfatória. 
 
Passos e etapas essenciais: 
 formulação do problema 
 levantamento de possíveis alternativas de solução 
 avaliação crítica das soluções sugeridas 
Procedimentos do professor na técnica de solução de problemas: 
 selecionar um problema satisfatório 
 explicar o funcionamento da técnica 
 orientar e controlar a atividade do aluno 
 
Procedimento do aluno na técnica de solução de problemas: 
 solucionar os problemas segundo os passos enunciados anteriormente 
 
 
 
TRABALHO EM GRUPO 
 O estudo de grupo tem sido feito sobretudo pelos psicólogos sociais a partir do fim da década de 30, inspirados na psicologia de 
Gestalt e na teoria topológica de Kurt Lewin, criaram um novo ramo conhecido por dinâmica de grupo. 
 
Objetivos do trabalho de equipe em termos didáticos: 
 facilitar a construção do conhecimento 
 permitir a troca de idéias e opiniões 
 possibilitar a prática da cooperação para conseguir um fim comum 
 completar, fixar e enriquecer conhecimentos 
 enriquecer experiências 
 atender as diferenças individuais 
 desenvolver o senso de responsabilidade 
 treinar a capacidade de liderança e aceitação do grupo 
 desenvolver o senso crítico e a criatividade 
24 
 
 
Na dinâmica do trabalho em grupo o aluno fala, ouve os companheiros, analisa, sintetiza e expõe idéias e opiniões, questiona, argumenta, 
justifica, avalia. 
 
O trabalho de grupo contribui para o desenvolvimento das estruturas mentais 
 
Hábitos e atitudes do trabalho em equipe: 
 cooperar e unir esforços para que o objetivo comum seja atingido 
 planejar, em conjunto, as etapas do trabalho 
 dividir tarefas e atribuições, tendo em vista a participação de todos 
 expor idéias e opiniões sucinta e objetivamente, de forma a serem compreendidas 
 aceitar e fazer críticas construtivas 
 ouvir com atenção os colegas e esperar a vez de falar 
 respeitar a opinião alheia 
 acatar a decisão quando ficar resolvido que prevalecerá a opinião da maioria 
 
 
ESTUDO DO MEIO 
 
 é uma técnica que permite o aluno estudar de forma direta o meio natural e social que o circunda e do qual ele participa. 
 consiste o estudo por meio de observação e pesquisas realizadas pelos alunos 
Utiliza-se de: entrevistas, excursões e visitas 
 
Obs.: não o deve confundir com uma simples excursão, visita ou viagem. Seu início e término é na sala de aula, embora se desenvolva 
grande parte fora dela. 
 
Objetivos básicos: 
 criar condições para que o aluno entre em contato com a realidade circundante 
 propicia aquisição de conhecimentos geográficos, históricos, sociais, de forma direta por meio da experiência vivida. 
 desenvolve as habilidades de observar, pesquisar, descobrir, sintetizar, tirar conclusões e utilizar diferentes formas de expressão 
para descrever o que observou 
 Favorece a integração e coordenação dos vários componentes circulares (disciplina e área de estudo) 
 
Apresenta as seguintes fases: 
 planejamento (delimita a problemática e define os aspectos da realidade) 
 execução (alunos fazem as visitas e entrevistas programadas) 
 exploração e apresentação dos resultados (alunos organizam, sistematizam e interpretam os dados coletados) 
 avaliação (é avaliado pelos professorese alunos conjuntamente a fim de verificar se realmente foram atingidos) 
 
 
 
 
Objetivo educacional Técnicas mais adequadas 
Transmitir informações  Aula expositiva 
 Instrução programada 
Conseguir que os alunos expressem suas opiniões  Perguntas e respostas 
 Trabalho em grupo 
Aprender a trabalhar em equipe na solução de problemas  Técnica de solução de problemas 
 Técnica de projetos 
Desenvolver a capacidade analítica  Estudo dirigido 
 Trabalho em grupo 
Desenvolver a capacidade de verbalização  Perguntas e respostas 
 Trabalho em grupo 
Formar conceitos  Instrução programada 
 Fichas didáticas 
Desenvolver a capacidade de compreensão de textos  Estudo dirigido 
25 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 
 - Não é uma arma. 
 AVALIAÇÃO - È um meio e não um fim 
 - Permite verificar o alcance dos objetivos. 
 - É um processo gradual, freqüente, periódico e constante. 
 
 
CONCEITO DE AVALIAÇÃO 
 
 A avaliação é um processo cuja finalidade é verificar até que ponto as experiências de aprendizagem, tal como foram desenvolvidas 
e organizadas, estão realmente produzindo os resultados desejados. 
 
 
FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO 
As funções da avaliação variam de acordo com a instrução que se tenha em vista naquela exata oportunidade. 
 
 Função Diagnóstica  Verifica o grau de domínio do objetivos. 
  Avaliação diagnóstica 
 
 Função Controladora  Verifica o rendimento dos alunos, bem como localiza possíveis 
 deficiências. 
  Avaliação Formativa 
 
 Função Classificadora  Classifica os componentes do grupo com base no rendimento 
 individual. 
  Avaliação Somativa. 
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 
 É aquela que acontece no início do processo educativo para verificar os pré-requisitos dos alunos. 
 
AVALIAÇÃO FORMATIVA 
É aquela que acontece durante o processo educativo, fornecendo feedback imediato tanto para o instrutor quanto para os alunos. 
 
AVALIAÇÃO SOMATIVA 
É aquela que acontece ao final do processo educativo. 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AVALIAÇÃO 
 
 A avaliação começa pelos objetivos educacionais; 
 A seleção das técnicas de avaliação está ligada aos objetivos educacionais; 
 A avaliação requer aplicação de uma variedade de técnicas; 
 As técnicas devem ser utilizadas cuidadosamente, observando suas limitações e vantagens; e 
 A avaliação é um meio para alcançar fins e não um fim em si mesma. 
 
 
 
 
MEDIDA X AVALIAÇÃO 
MEDIDA 
Diz respeito a quantidade. É a descrição quantitativa do desempenho do aluno. 
 
AVALIAÇÃO 
Diz respeito a qualidade, julgamento de valor, comparações, através da análise das medidas efetuadas. É a descrição qualitativa do 
desempenho do aluno. 
 
26 
 
 
MEDIDA 
 
AVALIAÇÃO 
 
 Ponto de partida da avaliação  Apreciações pessoais, julgamento de valo 
 Conjunto de meios e instrumentos utilizados 
para verificação dos objetivos 
 Análise das medidas efetuadas 
 Resultados = números impessoais e frios  Atribui significados à quantificação 
 Descreve quantificando. 
 
ASPECTO 
QUANTITATIVO 
 ASPECTO 
QUALITATIVO 
 
 
 
AÇÃO 
EDUCATIVA 
 
 
 
 
ETAPAS DA AVALIAÇÃO 
 
 1º Determinar o que vai ser avaliado; 
 2º Estabelecer os critérios e as condições para a avaliação; 
 3º Selecionar as técnicas e instrumentos de avaliação; 
 4º Realizar a aferição dos resultados. 
 
 
ANÁLISE DE RESULTADOS DA AVALIAÇÃO 
 
• Proporciona elementos para que o professor possa diagnosticar problemas de aprendizagem. 
• Fornece elementos para o aprimoramento das questões. 
• A análise de questões permite identificar : 
 
1. Índice de dificuldade = diferenciar as questões fáceis e difíceis 
2. Poder discriminante = discriminar os bons alunos dos fracos. 
 
• Para ter confiabilidade as questões devem ser analisadas com base em respostas de várias turmas. 
 
 
ÍNDICE DE DIFICULDADE 
 
• A porcentagem do grupo total que errou a questão é o seu índice de dificuldade. 
• Um índice alto revela uma questão difícil e um índice baixo uma questão fácil. 
• A dificuldade de uma questão é sempre relativa ao grupo de alunos. 
• A dificuldade é inicialmente estimada e nem sempre corresponde à dificuldade real, que somente é determinada após a aplicação 
da prova. 
 
PODER DISCRIMINANTE 
 
• Uma questão com alto poder discriminante é aquela que foi respondida corretamente por todos os alunos do grupo superior e por 
nenhum do grupo inferior. 
• Uma questão em que a mesma porcentagem de alunos nos grupos extremos( superior e inferior ) respondeu corretamente possui 
discriminação nula. 
• Uma questão com maior porcentagem de respostas certas no grupo inferior possui discriminação negativa.

Outros materiais