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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CLEYNALDO MARTINS PACHECO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EMPRESA MADUREIRA-RJ 2018 1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EMPRESA Trabalho de Formatura apresentado ao curso de Administração da Universidade Estácio de Sá. Professora: Patricia Cristina de Lima MADUREIRA/RJ 2018 2 SUMÁRIO RESUMO............................................................................................................. 03 1-INTRODUÇÂO- ............................................................................................... 04 1.1-GERENCIAMENTO DE PROJETOS ........................................................... 06 1.2-DEFINIÇÃO DE PROJETOS ....................................................................... 07 1.3-A EMPRESA ................................................................................................ 09 2-REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 09 2.1-ESTOQUES DE MATERIAIS ....................................................................... 10 2.2-PROCESSO DE ESTOQUES ...................................................................... 11 2.3-PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO .................................................................. 13 3-LOGÍSTICA DE MATERIAIS ........................................................................... 14 3.1-DISTRIBUIÇÃO FÍSICA- ............................................................................. 16 3.2-GESTÃO DE QUALIDADE ORGANIZACIONAL ........................................ 18 3.3-RISCOS NA AUDITORIA ............................................................................ 19 4-CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 19 5-REFERÊNCIAS .............................................................................................. 20 3 RESUMO A indústria da construção civil é um setor estratégico para o crescimento da economia brasileira e que deverá continuar a crescer na mesma proporção que o país. É objeto de grandes empreendimentos e apresenta crescente dinamismo e competitividade. Entretanto, é cada vez mais necessário que a construção civil, a exemplo de outros setores de produção nacional, cresça em termos de uma gestão moderna, praticando menos a capacidade de improvisar e aprendendo mais sobre planejamento estratégico e aplicação de ferramentas gerenciais. Elaborar um planejamento estratégico que possa ser utilizado como ferramenta gerencial para aplicação nas mais diversas organizações.A meta principal é o melhor aproveitamento de recursos e métodos de todo aparato humano,com isso buscando a satisfação do cliente e o uso racional de todo efetivo humano e financeiro.Iniciaremos com a definição e estabelecimento de metas,o empreendimento de ações,a mobilização de recursos e a tomada de decisões visando atingir objetivos,a fim de alcançar o sucesso. 4 1- INTRODUÇÃO No início da construção civil os portugueses eram hábeis com a madeira, e trabalhavam muito bem com a pedra. No século XVI, antes da construção de pedra, a de madeira era levantada com fechamento de frestas com barro e sambaquis (conchas diversas, arenitos, e detritos dos índios acumulados durante séculos formando pequenos montes), os sambaquis também foram amplamente usados em calçamento e vias para as carroças transportarem mantimentos e os frutos do extrativismo de paredes de pedras eram feitos da mesma forma. Os arcos sobre as janelas só viriam com o estabelecimento das olarias (locais com formas e fornos para assar tijolos de argilas). Isso ainda no século XVI, pois logo cedo o Brasil começou a ser fornecedor de matéria prima para a Europa, principalmente o Pau Brasil e os trabalhadores portugueses precisavam de infraestrutura para trabalhar no extrativismo por aqui na colônia. Toda esta movimentação ocorreu no litoral, próximo a locais que não ofereciam risco de encalhamento para os navios.Os sambaquis não são mais utilizados nas junções, ficando sinais de suas utilizações em algumas igrejas construídas no século XVIII.Todas as estruturas mais complexas eram baseadas no arco romano, junção de pedras com determinado Ângulo até formar arcos. Toras como vigas e pilares também eram muito usado, mas em situações de construções mais simples.Telhados eram de palhas, amarradas sobre tesouras de madeira. Fortes, feitoria de igrejas seguiam as estruturas de pedras descritas acima. Projetistas, marceneiros, pedreiros, ferreiros e outros especialistas que faziam parte das missões. Eles eram necessários nos navios e nas construções de feitorias que já tinham planos traçados antes mesmo de saber o ponto exato onde seriam construídos. Para o levantamento de vigas sobre pilares, quando a construção se tornava mais grandiosas, como o levantamento de sinos mostrado em 1492, A Conquista do Paraíso, não era feito somente com a força humana, mas através de guindastes primitivos chamados de gruas que eram montadas no local. 5 Na década de 40 a construção civil teve seu auge no governo do então presidente do Brasil, Getúlio Vargas Dorneles, e este setor foi considerado uns dos mais avançados da época. O Brasil era detentor importante da tecnologia do concreto armado. A partir da década de 50 definiu-se a forma de trabalho por hierarquia. Na década de 70 durante o regime militar predominou grande financiamento no setor visando diminuir o déficit de moradia. E as construtoras passaram somente a construir os prédios.Já na década de 80 começa a diminuir os financiamentos e as construtoras voltam a comercializar suas unidades. Na década 90 observam a melhor qualidade no produto final e as construtoras começam a qualificar a mão de obra e com isso o produto final fica com uma qualidade melhor. A construção civil sofreu os impactos da crise econômica de 2009, mas desempenhou um papel anticíclico, com os incentivos do governo. No período de 2010, acompanhando o crescimento econômico do país, o setor retomou o crescimento e vem apresentando bons resultados.A construção civil encontra-se em um excelente período, alcançou um papel de verdadeiro destaque no cenário econômico atual e é considerada hoje, um setor estratégico para o crescimento da economia nacional. A valorização da indústria da construção civil provocou um aquecimento no mercado. Novas empresas ingressaram no setor para aproveitar o momento favorável, e por consequência, houve aumento na competitividade.O setor passa por um excelente momento, em termos de oportunidades. Nesse novo cenário, as empresas precisam apresentar um desempenho cada vez melhor para sobreviver a um mercado que tornou-se altamente competitivo. Uma característica da construção civil é a pouca valorização das áreas de planejamento e de gerenciamento.Por ser um setor formado principalmente por profissionais da área técnica, o foco sempre esteve no fazer e não no planejar. A filosofia de planejar antes de executar ainda não permeou por completo as empresas de engenharia. A construção civil ainda possui como agravante o baixo nível de industrialização em sua cadeia de produção, uma característica que pode ser justificada devido à singularidade de cada obra. Esses fatores fazem com que o setor seja considerado um campo de baixa produtividade e rotulado como atrasado, quandocomparado a outras áreas industriais. 6 1.1GERENCIAMENTO DE PROJETOS Para atender a demandas de maneira eficaz, em um ambiente caracterizado pela velocidade das mudanças, torna-se indispensável um modelo de gerenciamento baseado no foco em prioridades e objetivos. Por esta razão, o gerenciamento de projetos tem crescido de maneira tão acentuada no mundo nos últimos anos. O Project Management Institute, juntamente com a Economist Inteligence Unit, realizou uma pesquisa sobre o universo dos projetos e constatou que cerca de 12 trilhões de dólares são empregados em projetos. Isso significa que aproximadamente 25% de toda a economia mundial, empregando mais de 20 milhões de profissionais em atividades relacionadas à liderança e ao gerenciamento de projetos.Isso confirma que Tom Peters apresentou em seu artigo ”Você é o Projeto” em 1999. Ele afirmou que, nos próximos anos depois essa realidade é evidentemente comprovada.Davi Cleland também afirma que, no futuro, o gerenciamento de projetos será utilizado para gerenciar as mudanças em todas as infraestruturas sociais em todos países, desenvolvidos ou não. Na realidade, o gerenciamento de projetos não propões nada revolucionário e novo e sim estabelece um processo estruturado e lógico para lidar com eventos que caracterizam pela novidade, complexidade e dinâmica ambiental. Hoje, por mais que tenham evoluído tecnicamente, deparamo-nos com um ambiente que evoluiu muitas vezes mais, ou seja, hoje somos muito mais capazes que no passado, porém, esse nosso aumento de capacidade é cada vez menor se comparado com o aumento na dinâmica do ambiente. Precisamos, portanto desenvolver mecanismos que reduzam essa diferença entre homem e ambiente, outro fator que impulsiona é o crescimento da competitividade. Quem for mais rápido e competente certamente conseguirá melhores resultados.Na área de tecnologia isso é extremamente claro.Alterações tecnológicas, que anteriormente levavam décadas para 7 serem implementadas por completo, hoje toma apenas algumas horas, em um nível de complexidade altíssimo. Cada vez mais, o gerente cumpre o papel de administrador dessas mudanças.Administrar a rotina de trabalho, agora, já não é fator diferenciador entre as organizações bem e mal sucedidas. Diante da pressão desse contexto de mudanças, é preciso que nossas empresas consigam resultados com menos recursos, tempo e cada vez mais qualidade, ou seja, fazer mais que os concorrentes, gastando menos.A competição irá continuar a pressionar para que melhores ideias e processos sejam implementados.A grande maioria dos executivos está, hoje, procurando por essa “fórmula do sucesso”. O sucesso porém, não está em seguir cegamente as modernas teorias de administração apresentadas. É preciso que se tenha habilidade para gerenciar aquilo que se conhece muito pouco, ou, até mesmo, aquilo de que não se conhece nada.Podemos ver no mercado de tecnologia, principalmente na internet e no comércio eletrônico que não existem padrões, nem para velocidade nem para dinheiro. Esse tipo de companhia nunca se valorizou tanto e, hoje, um projeto de comércio eletrônico bem sucedido pode até mesmo valer mais do que toda a parafernália organizacional desenvolvida em anos por uma empresa. São os novos parâmetros do mercado, onde tudo o que não existe é rotina.Tudo é projeto. 1.2-DEFINIÇÃO DE PROJETOS Nos últimos trinta anos, o mundo tem enfrentando um incrível dinamismo em suas relações intra e interempresariais.As empresas passam,agora,a ser reconhecidas por sua flexibilidade,capacidade de atender a seus clientes e profissionalismo.Com equipes de trabalho flexíveis,recursos e esforços focados nas necessidades organizacionais e planejamento baseado em projetos,as corporações de sucesso percebem que o uso dos conceitos de gerenciamento de projetos é 8 universal,genérico,rompendo todas as barreiras culturais,nacionais e regionais,onde as necessidades de sobrevivência também são universais. Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidades. Para CLELAND (2007) um projeto é uma combinação de recursos organizacionais, colocados juntos para criarem ou desenvolverem algo que não existia previamente, de modo a prover um aperfeiçoamento da capacidade de desempenho no planejamento e na realização de estratégias organizacionais. Já para MEREDITH (2003), um projeto é uma atividade única e exclusiva com um conjunto de resultados desejáveis em seu término.É também complexo o suficiente para necessitar de uma capacidade de coordenação específica e um controle detalhado de prazos, relacionamentos, custos e desempenho. Nesse contexto, pode-se concluir que o projeto é um conjunto de ações, executado de maneira coordenada por uma organização transitória, ao qual são alocados os insumos necessários para, em um dado prazo, alcançar o objetivo determinado.o conceito de organização transitória está diretamente relacionado a um esquema organizacional particular e temporário que somente existe para tornar o trabalho com projetos mais eficiente e intuitivo por parte da organização. Os projetos atingem todos níveis da organização.Eles podem envolver uma quantidade pequena de pessoas, ou milhares delas. Podem levar menos de um dia ou vários anos. Os projetos, muitas vezes, extrapolam as fronteiras da organizam, atingindo fornecedores, clientes, parceiros e governos, fazendo parte, na maioria das vezes, da estratégia de negócios da companhia. 9 1.3- A EMPRESA A empresa foi criada em 12 de maio de 2015, nos termos do artigo 1033, IV da lei 10406/02 em sociedade unipessoal, a sociedade girará sobre o nome empresarial PMCR Construções e Reformas Ltda. ME. A visão da empresa é oferecer um serviço de alta qualidade, com o menor custo, dentro do menor prazo e que atenda às necessidades do cliente buscando sua satisfação total e Serviços de alta qualidade. Acompanhamento em todas as etapas por engenheiro civil. Emprego de materiais de primeira linha. Mão de obra qualificada e especializada e compromisso com o cliente.Ouvir e entender as expectativas demandadas.Acolher as ideias e sugestões apresentadas.Debater soluções e intercorrências do projeto junto com o cliente. Entrega dos serviços no prazo estimado.Elaborar o cronograma global de forma coerente e ágil.Realizar ajustes pertinentes de acordo com as necessidades.Honestidade e profissionalismo. A missão são os principais serviços oferecidos, instalações residenciais e prediais, reparos e reformas, instalações elétricas e hidráulicas, assentamento de pisos, cerâmicas e pedras, reformas de fachadas e telhados, serviços de Acabamento e vistorias prévias. 2- REFERENCIAL TEÓRICO Neste capítulo procurou-se realizar uma revisão sobre os estoques de materiais objeto de estudo deste trabalho, e várias pesquisas já publicadas sobre o planejamento estratégico na empresa. Apresentamos uma sequência evolutiva do planejamento estratégico até a concepção das ferramentas estratégicas mais difundidas atualmente, que serão apresentadas no capítulo seguinte. 10 2.1- ESTOQUES DE MATERIAIS Ao adotar o sistema de produção mais adequado às suas necessidades cada empresa deve procurar fazê-lo funcionar da melhor maneira possível.No sistema de produção sob encomenda, é quase sempre o produto que permanece imóvel no centro, enquanto tudo o mais gira ao redor dele.Ofoco central está no produto encomendado.Nos demais sistemas tanto na produção em lotes como na produção contínua são os materiais que fluem ao longo ou ao redor do processo produtivo.O foco está no processo produtivo. Para que o sistema de produção não sofra interrupções ou paralisações desnecessárias, torna-se imprescindível haver alguma garantia na quantidade de materiais que influem ao longo do processo.Quase sempre essa garantia significa uma certa folga na quantidade de estoques.A essa folga de materiais damos o nome de estoque de materiais. Em geral, o Estoque de materiais tem um nível de estoque de segurança para enfrentar possíveis contingenciais. Estoque é a composição de materiais, matérias-primas, materiais em processamento, materiais semiacabados, produtos acabados, que não é utilizada em determinado momento na empresa, mas que precisa existir em função de futuras necessidades. Assim, o estoque constitui todo o sortimento de materiais que a empresa possui e utiliza no processo de produção de seus produtos ou serviços. A acumulação de estoques em níveis adequados é uma necessidade para o normal funcionamento do sistema produtivo. Em contrapartida, os estoques representam um enorme investimento financeiro.Desse ponto de vista, os estoques constituem um ativo circulante necessário para que a empresa. Possa produzir e vender com um mínimo risco de paralisação ou de preocupação.Os estoques representam parcela dos ativos totais da empresa.A administração dos estoques apresenta alguns aspectos financeiros que exigem um voltada para a facilitação do fluxo físico dos materiais e o abastecimento adequado à produção,a área financeira está 11 preocupada com o lucro,liquidez da empresa e a boa aplicação de todos os recursos empresarias.As principais funções do estoque são:Demora ou atraso no fornecimento de materiais,Sazonalidade no suprimento,riscos de dificuldade no fornecimento. Proporcionar economias de escala por meio da compra ou produção em lote econômicos,pela flexibilidade do processo produtivo e pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades. 2.2- PROCESSOS DE ESTOQUES Os estoques constituem um vínculo entre etapas do processo de compra e venda,no processo de comercialização em empresas comerciais e entre etapas de compra,transformação e venda no processo de produção em empresas industriais.Em qualquer ponto do processo formado por essas etapas,os estoques desempenham um papel importante na flexibilidade operacional da empresa.Funcionam como amortecedores das entradas e saídas entre duas etapas dos processos de comercialização e de produção,pois minimizam os efeitos de erros de planejamento e as oscilações inesperadas de oferta e procura,ao mesmo tempo em que isolam ou diminuem as interdependências das diversas partes da organização empresarial. Estoque de segurança: Sua função é proteger o sistema produtivo quando a demanda(D) e o tempo de reposição(L) variam ao longo do tempo.A variação da demanda representa um desvio padrão ao redor da média da demanda e flutua de acordo com as circunstâncias do mercado.Muitas vezes,a previsão de vendas sofre alterações bruscas em função de contingências não previstas.Também o tempo de reposição de materiais pode sofrer variações em função de problemas na cadeia de suprimentos.Assim,a demanda pode ser fixa e o tempo de reposição pode ser variável,ou então,a demanda pode ser fixa e o tempo de reposição fixo.Ambos podem ser fixos e ambos podem ser variáveis.Em função dessas contingências,as empresas decidem por um estoque de segurança para enfrentá-las e manter o sistema produtivo protegido das circunstâncias externas à empresa.É interessante notar que as empresas procuram 12 assegurar que seu núcleo produtivo esteja protegido das influências externas representadas pela demanda dos produtos no mercado e pelo tempo de reposição dos matérias utilizados na produção,que geralmente depende da cadeia de fornecedores.Para enfrentar essas variações externas,torna-se necessário um colchão protetor representado pelos estoques de matérias,sobretudo,pelos estoques de segurança. A classificação de estoques são: 1. Estoques de matérias-primas (MPs) 2. Estoques de materiais em processamento (ou em vias). 3. Estoques de matérias semi-acabados. 4. Estoques de materiais acabados (ou componentes). 5. Estoques de produtos acabados (PAs) Estoque de Matérias-Primas (MPS): Os Estoques de MPs constituem os insumos e matérias produtivo da empresa.São os itens iniciais para a produção dos produtos ou serviços da empresa.Isto significa que a produção é totalmente dependente das entradas de MPs para ter a sua sequência e continuidade garantidas.Geralmente as MPs são compradas dos fornecedores externos pelo órgão de compras e, quando recebidas, são estocadas no almoxarifado da empresa. Estoque de Materiais em Processamento ou em Vias: Os Estoques de materiais em processamento também denominados materiais que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo da empresa. São, pois,os materiais em processo de produção ou em vias de serem processados em cada uma das seções produtivas da empresa.Não estão nem no almoxarifado,por não serem mais MPs iniciais,nem no depósito,por ainda não serem PAs. São os materiais que ingressaram na empresa na forma de MPs, saíram do almoxarifado e ainda estão transitando pelas etapas do processo da empresa em alguma seção.Mas adiante serão transformados em PAs. Estoque de Materiais Semi-Acabados: Os Estoques de materiais semiacabados referem-se aos materiais parcialmente acabados, cujo processamento está em algum estágio intermediário de acabamento e que se encontram também ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo.Diferem dos materiais em processamento pelo seu 13 estágio mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas mais algumas etapas do processo produtivo para se transformarem em matérias acabados ou em PAs. Estoque de Materiais Acabados ou Componentes: Os estoques de matérias acabados também denominados componentes referem-se a peças isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. São, na realidade, partes prontas ou montadas que, quando juntadas, constituirão o PA. Estoque de Produtos Acabados (PAs): Os estoques de PAs se referem aos produtos já prontos e acabados, cujo processamento foi completado inteiramente.Constituem o estágio final do processo produtivo e já passaram por todas as fases, como MP, materiais em processamento, matérias acabadas e PAs. 2.3- PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO Cada área seja o almoxarifado de MPs, sejam as diversas seções produtivas ou o depósito de PAs tem interesse em aumentar os seus níveis de estoques para garantir sua segurança e reduzir os riscos de falta que pretende reduzir ao mínimo possível o capital investido em estoques e fazê- lo girar rapidamente para aumentar a rentabilidade do capital da empresa.O estoque é um investimento na medida em que exige forte aplicação de dinheiro por parte da empresa. Dimensionar o estoque significa estabelecer os níveis de estoque adequados ao abastecimento da produção sem resvalar nos dois extremos de excessivo estoque ou de estoque insuficiente.O estoque excessivo leva ao desperdício de dinheiro e a perdas financeiras decorrentes de seus custos mais elevados. O estoque insuficiente, por outro lado, conduz a paradas e interrupções da produção por inexistência de materiais, o que também provoca prejuízos à empresa.Ambos os extremos devem ser evitados. O desafio está em saber quais os materiais, quanto e quando deverão estar disponíveis para abastecer a produção.Cada tipo de material estocado14 é denominado item de estoque.Quanto maior o número de itens de estoque, tanto maior a complexidade de AM (Administração de Materiais). Na Realidade, o dimensionamento dos níveis de estoque está fundamentado na previsão do consumo dos níveis de estoque está fundamentado na previsão do consumo dos materiais.A previsão do consumo também chamada previsão da demanda é uma estimativa a priori de quanto determinado material será consumido ou necessário durante um determinado período de tempo. 3- LOGÍSTICA DE MATERIAIS Em toda empresa há um fluxo incessante de materiais.Eles percorrem todas as seções produtivas ao longo do processo de produção,da mesma forma como o sangue percorre o organismo humano para alimentar as células dos órgãos e tecidos e abastacer suas necessidades energéticas.Há uma incessante movimentação de materiais dentro do processo produtivo da empresa. Em uma operação ideal,o material deve fluir ininterruotamente por meio do processo.Em suma,o material deve parar somente para receber atividades de acréscimo de valor.Se o material for papel,inforação,produtos ou qualquer outra coisa,esse conceito será sempre o mesmo.As empresas baseadas em tempo consideram tudo o que interrompe o fluxo de materiais como um problema a ser estudado e eliminado se possível.Essa definição de problema pode incluir produtos parcialmente completados ou quando algum item está esperando pela máquina a receber set-up,um documento aguardando assinatura ou qualquer item esperando aprovação,inspecção ou direcionamento.Muitas atividades consideradas problemas sob essa definição são tradicionalmente tratadas como procedimento operacional padrão e simplesmente aceitas como dadas pela organização. A movimentação de materiais tem sido indevidadmente encarada como uma atividade improdutiva,que gera uma enorme perda de tempo e de dinheiro. Contudo,ultimamente,ela tem sido objetivo de grandes 15 investimentos por parte das empresas,como uma forma de obter retornos garantidos. Na realidade,quando bem administrada,a movimentação de materiais pode trazer grandes economias para a empresa e um excelente resultado para a produção.As principais finalidades da movimentação de materiais são três: 1.Aumentar a capacidade produtiva da empresa: A movimentação eficiente de materiais permite utilizar plenamente a capacidade produtiva da empresa e em alguns casos até aumentá-la.O aumento da capacidade produtiva da empresa pode ser conseguido por meio de redução do tempo de fabricação,Incremento da produção através da intensificação do abastecimento de materiais às seções produtivas e a utilização racional da capacidade de armazenagem utilizando plenamente o espaço disponível e aumentando a área útil da fábrica. 2.Melhorar as condições de trabalho: A movimentação de materiais contribui enormemente para a melhoria das condições de trabalho das pessoas proporcionando maior segurança e redução de acidentes durante as operações com materiais,já que a produção normalmente envolve o manuseio e processamento de materiais,redução da fadiga nas operações com materiais e maior conforto para o pessoal e o aumento da produtividade da mão-de-obra. 3.Reduzir os custos de produção: A movimentação de materiais permite reduzir os custos de produção através de redução da mão-de- obra pela utilização de equipamentos de manuseio e transporte de material adequados,com a diminuição dos transportes manuais,redução dos custos materiais por meio do acondicionamento e transporte para diminuir as perdas ou estragos de materiais e redução de custos em despesas gerais através de menosres despesas de transportes e menores níveis de estoque de materiais. Existe uma parafernália de esquemas e equipamentos de movimentação de materiais no mercado.A definição dos esquemas e 16 equipamentos deve ser analisada juntamente com o arranjo físico,levando em consideração os seguintes aspectos principais: O produto ou serviço produzido pela empresa, suas dimensões, características, quantidade a ser movimentada, possibilidades de alterações, o tipo de edificação e suas características como espaço,dimensão das áreas e corredores, tamanho das portas,resistência do piso, layout, possibilidades de alterações. O processo produtivo utilizado como sistema de produçãp,seuência das operações,tecnologia utilizada, máquinas e equipamentos de produção, métodos de trabalho, possibilidades de alterações. As necessidades de movimentação de movimentação de materiais em função dos métodos de trabalho de abastecimento de materiais e de armazenamento dos mesmos. 3.1- DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Quando o mercado é vasto e abrangente,utiliza-se o termo distribuição para significar os meios através dos quais a empresa efetua as entregas de seus PAs a fim de suprir o mercado consumidor.A palava distribuição pode ser utilizada com diferentes significados.Para a teoria econômica,distribuição significa o processo de divisão do produto de toda a atividade econômica entre os diversos fatores de produção,como a natureza,o capital e o trabalho.Para a administração mercadológica distribuição é a movimentação e manipulação dos produtos ou serviços desde a fonte de produção até o ponto de consumo.É também denominada distribuição física,por envolver o fluxo dos produtos ou serviços do produtor até o consumidor final.A palavra distribuição física é geralmente utilizada como sinômimo de movimentação física (transporte) dos produtos até o consumidor. 17 Por meio da distribuição efetua-se a transferência dos produtos ou serviços desde sua origem de produção até o lugar de uso e consumo,com ou sem a presença de intermediários.Nesse sentido,a distribuição pode ser feita através da venda direta ou da venda indireta.Vejamos as diferenças entre esses dois sistemas. 1.Venda Direta: é a distribuição que não utilização nenhum intermediário.A própria empresa efetua a venda diretamente ao consumidor final por meio de seus órgãos,como departamentos,filiais,agências,sucursais,representantes próprios. 2.Venda Indireta: É a distribuição na qual o produto ou serviço passa por vários intermediários até chegar ao consumidor final.Os intemediários formam os canais de distribuição. Toda distribuição envolve um sistema complexo de atividades,isto é,um conjunto ou combinação de atividades,formas de venda,intermediários e meios de entrega que constituem um todo integrado e necessário para fazer com que o produto ou serviço da empresa chegue até o consumidor final ou consumidor industrial: 1.Consumidor Final:É aquele que compra ou utiliza os produtos ou serviços para produzir outros bens ou serviços e do consumidor comercial uma empresa que compra e vende produtos ou serviços como intermediário de negócios. O sistema de distribuição,em muitos casos,requer a presença de canais de distribuição.Canal de distribuição é a empresa ou intermediário que adquire a propriedade dos produtos ou serviços com a finalidade de revendê-los ao consumidor final ou a outro comerciante intermediário,assumindo o risco compra e da venda.Daí a diferença entre sistema de distribuição como é organizada a distribuição até o consumidor final e canal de distribuição ou intermediário que conduz o produto ou serviço até o consumidor final. Os canais de distribuição fazem com que os produtos ou serviços escoem do produtor até chegar às mãos do cliente ou consumidor final.Principalmente nas empresas que cobrem extensa área territorial,os canais de distribuição são importantes artériais que levam os produtos ou 18 serviços a diferentes e longínquos lugares,no tempo e na quantidade exigidos,à disposição do consumidor final. 3.2-GESTÃO DE QUALIDADE ORGANIZACIONAL A garantia da qualidade não trata somente de controle,mas de todos os aspectos da gestão da qualidade que provê a estrutura. Ao pensarmos em definir autoridade e responsabilidade, adotamos uma postura proativa: treinamento, seleção de fornecedores, planejamento de processo,controle de documentos, identificação, rastreabilidade e assim por diante. As duas principais atividades do ciclo de auditoria são a auditoria de adequação,que determina se o sistema documentado atende aos requisitos dos critérios de referência,normalmente a ISO 9001:2000,e a auditoria de conformidade,na qual a equipe de auditoria verifica a implementação e a eficácia do sistema de qualidade. Algumas vezes chamada de “auditoria de gabinete”,a auditoria de adequação normalmentese segue à visita de pré-auditoria e é conduzida no escritório da equipe auditora.A finalidade da auditoria de adequação é determinar se o sistema documentado aborda adequadamente os requisitos da norma.Ela permite ao membro designado da equipe auditora considerar o escopo e as exclusões e discuti-los com a equipe,obtendo esclarecimentos adicionais sobre o auditado, se necessário. É usual que apenas um membro da equipe leia o manual da qualidade,como forma de orientação,antes de preparar as listas de verificação e de conduzir a auditoria de conformidade. A avaliação do manual da qualidade e dos procedimentos contra os requisitos da norma, durante a auditoria de adequação, assegura que a organização considerou os requisitos obrigatórios da norma. Omissões que não forem explicadas devem ser esclarecidas antes da auditoria nas instalações do auditado. Com o benefício da visia de pré-auditoria,a 19 descrição dos processos e de suas interações é, provavelmente, entendida com maior rapidez. 3.3- RISCOS NA AUDITORIA Em nossa discussão da reunião da abertura na qual as coisas vão normalmente bem,incluímos uma longa lista do que poderia dar errado. Durante a execução da auditoria,as coisas também frenquentemente saem erradas.A lista é demasiado longa para fornecê-la por completo,mas aqui estão alguns dos problemas mais comuns acerca dos quais você deve refletir: O auditado falta, o auditado se torna violento, dois auditados começam uma discussão, o auditado reclama que o auditor agiu inadequadamente, o auditado realiza correções de curto prazo para as questões levantadas, sem direcionar-se à raiz do problema, o modo como as pessoas estão trabalhando não é aquele especificado nos procedimentos ou documentos de processo e o auditado explica que a razão do não atendimento a um requisito é a insuficiência da recursos. 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS A organização não melhora continuamente a eficácia do sistema da qualidade por meio do uso da política da qualidade,objetivos da qualidade é obter resultados de todos os setores como:projetos,estoques,logística e na auditoria, serão necessário duas ações,ação correntiva que analisa crítica de não conformidades(incluindo reclamações de clientes), determinar as causas de não conformidades, avaliação da necessidade de ações para assegurar que aquelas não conformidades não ocorrerão novamente, determinação e implementação das ações necessárias, registros dos resultados das ações executadas e análise crítica das ações corretivas tomadas e a ação 20 preventiva que define os requisitos para a determinação de não conformidades e suas causas, avaliação da necessidade de ações para previnir a ocorrência de não conformidades, determinação e implementação das ações necessárias, registros dos resultados das ações executadas e análise crítica de ações preventivas executadas. 5- REFERÊNCIAS VARGAS,Ricardo V .Gerenciamento de Projetos:Estabelecendo Diferenciais Competitivos 6ª Edição. Rio de Janeiro:Brasport,2005. CLELAND,David I.;IRELAND,Lewis R.Gerencimento de Projetos.Rio de Janeiro,LTC,2007. .MEREDITH,Jack R. e MANTEL JUNIOR,Samuel J.Projetos em organizações contemporâneas.Administração de Projetos:uma abordagem gerencial.4.ed. Rio de Janeiro:LTC 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de janeiro: Elsevier, 2005 – 3ª reimpressão. O’HANLON,Tim,Auditoria de Qualidade,Com Base na Isso 9001:2000.São Paulo:Saraiva,2009.