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PARTE 01 – Teórica – RESPOSTAS
01 - O objetivo dos estudos de tráfego é obter, através de métodos sistemáticos de coleta, dados relativos aos cinco elementos fundamentais do tráfego (motorista, pedestre, veículo, via e meio ambiente) e seu inter relacionamento.
Por meio dos estudos de tráfego é possível conhecer o número de veículos que circula por uma via em um determinado período, suas velocidades, suas ações mútuas, os locais onde seus condutores desejam estacioná-los, os locais onde se concentram os acidentes de trânsito, etc. Permitem a determinação quantitativa da capacidade das vias e, em conseqüência, o estabelecimento dos meios construtivos necessários à melhoria da circulação ou das características de seu projeto.
02 - Volume Anual: É o volume registrado em um ano (365 dias consecutivos). É utilizado para determinar índices de acidentes, estimar receitas para aplicação de pedágios e estudar tendências de volume.
Volume diário médio (VDM): número médio de veículos que percorre uma seção ou trecho de uma rodovia, por dia, durante um certo período de tempo. Quando não se especifica o período considerado, pressupõe-se que se trata de um ano. O VDM é utilizado para avaliar a distribuição de tráfego, medir a demanda de uma via e para a programação de melhorias básicas.
Volume horário: É o volume registrado em uma hora, normalmente referido em horário de pico. Utilizado para estudos de capacidade de via, projetos geométricos, projetos de interseções e estabelecer controles de trafego.
03 - Número máximo de veículos que poderá passar por um determinado trecho de uma faixa ou pista durante um período de tempo determinado, sob as condições reais predominantes na via e no tráfego.
04 - É o número de veículos que passam por uma determinada seção de uma via na unidade de tempo.
05 - As vias urbanas são definidas da seguinte forma:
Via de trânsito rápido - caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível, a velocidade máxima permitida nesta via é de 80 km/h.
    	Via arterial - caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade, a velocidade máxima permitida nesta via é de 60 km/h.
    	Via coletora - destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade, a velocidade máxima permitida nesta via é de 40 km/h.
    	Via local - caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas, a velocidade máxima permitida nesta via é de 30 km/h.
	Já as vias rurais se distinguem tão somente pela existência ou não de pavimentação, as vias rurais pavimentadas são denominadas rodovias e as não pavimentadas são as estradas, entende-se pavimento como qualquer tipo de cobertura do solo, podendo ser o asfalto ou pedregulhos.
	A velocidade máxima nas rodovias é estipulada por tipo de veículos, sendo para automóveis e camionetas 110 km/h, ônibus e micro-ônibus 90 km/h, demais veículos 80 km/h. E para estradas a velocidade máxima permitida é de 60 km/h.
06- Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas construída sobre a superfície final de terraplenagem destinado economicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima com a função proporcionar aos usuários melhorias nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança.
07 - Flexíveis, rígidos e semirrígidos
08 - As misturas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados e fíler material de enchimento , concreto asfáltico graduação densa, mistura de graduação aberta, mistura de graduação continua 
09- 
 a) N é o número de repetições (ou operações) dos eixos dos veículos, equivalentes às solicitações do eixo padrão rodoviário de 8,2 tf durante o período considerado de vida útil do pavimento.
O Parâmetro “N” – número de repetições do eixo padrão é determinado utilizando-se a seguinte expressão:
N= 365 X VDM X P X F.V X F.R
Onde:
365 = Números de dias de um ano
VDM = Volume diário médio 
P = Período de projeto (vida útil em anos estipulado)
F.V = Fator de veículo
F.R = Fator regional/Climático
VOLUME DE TRÁFEGO INCIAL E FUTURO (VDM ADOTADO)
O VDM é o número médio de veículos que percorre uma seção ou trecho de uma rodovia por dia, porém este é um valor inicial contado diariamente. Para calcular o número N, é estipulada a vida útil do pavimento denominado Período de Projeto (P). 
Assim o VDM deve-se ser corrigido determinando o volume de tráfego futuro, obtido pela expressão a seguir:
Vp = Vo x [1 + ( P X t )]
Onde:
Vp = Volume de tráfego futuro ( que ira ser adotado na formula do “N”)
Vo = VDM inicial 
P = Período de projeto
t = Taxa de crescimento linear em %
FATOR DE VEÍCULO (F.V)
O fator de veículo é calculado a partir da pesagem de eixo simples e tandem, por categoria de veículo. É computada a freqüência de cada por eixo, em cada categoria. 
Através de um fator de equivalência, calcula-se a equivalência em relação ao eixo padrão de 8,2 tf, determinando assim, o fator carga. Multiplicando-se o Fator Eixo pelo Fator Carga, obtém-se o Fator de Veículo.
F.V = Fe X Fc
Onde:
Fe = Fator de eixo (valores de pesos de cada eixo convertido em valores equivalentes retirados do gráfico pelo método USACE).
Fc = Fator de carga (É o coeficiente que, multiplicado pelo número de eixos que circulam, dá o número equivalente de eixos padrões).
FATOR REGIONAL/CLIMÁTICO
É adotado através do índice pluviométrico anual em mm, estabelecido pela tabela a seguir:
	ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO ANUAL (mm)
	FATOR CLIMÁTICO REGIONAL (FR)
	ATÉ 800
	0,7
	DE 800 A 1500
	1,4
	MAIS QUE 1500
	1,8
Podemos calcular o numero N também com a seguinte expressão:
N = Vt XF.V X F.R
Onde:
Vt = volume total de veículos em um sentido de pista durante o período “P” do projeto.
Fe = Fator de eixo
Fc = Fator de carga
F.R = Fator regional/climático
b) Espessura X CBR
A equação só seria válida para valores de CBR não superiores 12% (faixa de observação empírica)
t = √p ((1 /8,1 cbr) ­(1 /p * pe^¶))
t = espessura de material granular sobre o subleito
P = carga de simples equivalente
P e = pressão de contato
Formula do numero N
N = 365*VDM*P*(FE)*(FEC)*(FR)
Volume diário médio VDM de tráfego
Progressão linear
VDM = V1* (2 (P 1) *(t /100) /(2)
Progressão geométrica
VDM = 365* 1*[(1 /100)^p -1] /( t /100)
O volume total de tráfego, (em um sentido) durante o período P, VT
V t = 365* P *V m