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Calibração de Medidores de Vazão

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Calibração de Medidores de Vazão
UC: Laboratório de Engenharia Química I
Docentes: Werner Siegfried Hanisch, Milene Costa Codolo, Matheus Boeira Braga, Priscilla Carvalho Veggi
Grupo 7:
André Leão Guedes	
Fábio Duarte Colombo	
Fillipe Rodrigues Costa
Mariana Possarle Oliveira	
Yasmin Broso Abranches	
Diadema - SP
Abril Maio / 2018
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Painel Hidráulico.	6
Figura 2: Rotâmetro.	7
Figura 3: Medidor de vazão Venturi acima e placa de orifício abaixo.	7
Figura 4: Registrador de pressão.	7
Figura 6: Comparação entra a vazão experimental e real para o tubo de Venturi.	11
Figura 7: Comparação entra a vazão experimental e real para a placa de orifício.	12
Figura 8: Relação entre a variação de pressão e a perda de carga ocorrida na tubulação onde continha o tubo de Venturi.	13
Figura 9: Relação entre a variação de pressão e a perda de carga ocorrida na tubulação onde continha a placa de orifício.	14
Figura 1: Painel Hidráulico.	5
Figura 2: Rotâmetro.	6
Figura 3: Medidor de vazão Venturi acima e placa de orifício abaixo.	6
Figura 4: Registrador de pressão.	7
Figura 5: Reservatório de água.	7
Figura 6: Comparação entra a vazão experimental e real para o tubo de Venturi.	11
Figura 7: Comparação entra a vazão experimental e real para a placa de orifício.	12
Figura 8: Relação entre a variação de pressão e a perda de carga ocorrida na tubulação onde continha o tubo de Venturi.	13
Figura 9: Relação entre a variação de pressão e a perda de carga ocorrida na tubulação onde continha a placa de orifício.	14
Figura 8: UNIFESP	17
Figura 1: Painel Hidráulico.	4
Figura 2: Rotâmetro.	5
Figura 3: Medidor de vazão Venturi acima e placa de orifício abaixo.	5
Figura 4: Registrador de pressão.	6
Figura 5: Reservatório de água.	6
Figura 13: UNIFESP	11
Figura 1: UNIFESP	9
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Queda de pressão medida experimentalmente.	9
Tabela 2: Diâmetro antes e no estrangulamento para os tubos de Venturi e placa de orifício.	9
Tabela 3: Cálculo do coeficiente de descarga para o medidor de vazão Venturi.	10
Tabela 4: Cálculo do coeficiente de descarga para o medidor de vazão de placa de orifício.	11
Tabela 5: Dados experimentais para cálculo da perda de carga distribuída.	12
Tabela 6: Perda de Carga para diferentes medidores de vazão em diferentes vazões.	13
Tabela 1: Queda de pressão localizada medida experimentalmente.	9
Tabela 2: Diâmetro antes e no estrangulamento para os tubos de Venturi e placa de orifício.	9
Tabela 3: Cálculo do coeficiente de descarga para o medidor de vazão Venturi.	10
Tabela 4: Cálculo do coeficiente de descarga para o medidor de vazão de placa de orifício.	11
Tabela 5: Dados experimentais para cálculo da perda de carga distribuída.	12
Tabela 6: Perda de Carga Localizada para diferentes medidores de vazão em diferentes vazões.	13
Tabela 8: Tabela de exemplo	17
Tabela 1: Tabela de exemplo	9
RESUMO
(pular uma linha)
A calibração periódica de medidores de vazão tem sua importância verificada quando se confirma que os valores indicados por eles se distanciam dos reais conforme seu tempo de uso aumenta. Os medidores de vazão são de grande relevância na indústria, pois estão presentes em grande parte dos processos químicas. Para este experimento, foram calibrados dois tipos de medidores de vazão: a Placa de Orifício e o Tubo Venturi. Foram obtidos os coeficientes de descarga e perda de carga para ambos os medidores, utilizando um manômetro para medir a diferença de pressão entre antes e depois do estrangulamento. Valendo-se da ferramenta Solver do Excel, calculou-se para a Placa de Orifício um coeficiente de descarga c = 0,906901924 (com um erro relativo ao rotâmetro igual a 1,85%) e para a o Tubo Venturi um coeficiente de descarga c = 1,168081981 (com um erro relativo ao rotâmetro igual a 2,49%). Para a Placa de Orifício foi obtido um valor de Cd coerente, entre 0 e 1, porém, para o Tubo Venturi o Cd foi maior do que 1. A perda de pressão para o Tubo Venturi e Placa de orifício foi medida depois, com valores que aumentam com o aumento da vazão.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS DIADEMA
Introdução
(pular uma linha)
A determinação da vazão de um fluido durante um escoamento interno é uma das aplicações de mecânica dos fluidos de maior importância na indústria, pois é uma informação necessária para se controlar um processo químico. Para escolher o melhor tipo de medidor de vazão para cada processo, é fundamental que o engenheiro químico tenha conhecimento do princípio de funcionamento, custo, e precisão de cada um deles. Somente desta maneira o engenheiro será capaz de otimizar a medida de vazão de um processo.
Os medidores de vazão por obstrução são extensamente utilizados para medir a vazão de fluidos, e se baseiam no princípio de que, ao restringir o escoamento (diminuindo o raio da tubulação), a queda de pressão pode ser medida com um manômetro entre um ponto antes da constrição e um ponto na constrição. Combinando a equação de balanço de massa e a equação de Bernoulli para esses dois pontos, a velocidade do fluido (e, por consequência, sua vazão) é facilmente encontrada (Çengel & Cimbala, Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicações, 2007). 
Os medidores por obstrução mais utilizados são o Tubo de Venturi, Medidor de Bocal e Placa de Orifício (Çengel & Cimbala, Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicações, 2007).
Entretanto, o valor de velocidade encontrado por esse método é o valor de velocidade máxima, considerando que não há nenhuma perda de pressão causada pelo atrito. A velocidade real será, portanto, menor que a velocidade máxima, pois as perdas de pressão causadas pelo atrito são inevitáveis (Çengel & Cimbala, Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicações, 2007).
Para corrigir a velocidade, é importante a calibração dos medidores de vazão. Realizando a calibração, é possível calcular o fator de descarga Cd (cuja valor será menor do que 1), que corrige o valor da velocidade obtida pelo medidor de vazão por obstrução (Çengel & Cimbala, Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicações, 2007). 
Por ter um projeto aerodinâmico, o Tubo de Venturi possui valores de Cd altos, entre 0,95 e 0,99, porém o tubo ocupa um espaço maior da tubulação. Já a Placa de Orifício ocupa um espaço menor e tem um projeto mais simples, mas por ter uma restrição muito repentina apresenta uma maior perda de carga (Çengel & Cimbala, Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicações, 2007). 
Objetivos
Os objetivos desse experimento foram obter os valores de perda de carga para dois medidores de vazão distintos, bem como a calibração de ambos os medidores utilizando o cálculo do Coeficiente de Descarga.(pular uma linha)
Revisão Bibliográfica
A energia mecânica total em um escoamento consiste na soma das forças de pressão que agem sobre o fluido, energia potencial e cinética (Çengel & Cimbala, Mecânica dos Fluidos, 2012), podendo ser representada pela Equação 1:
 Equação 1
	Onde:
P = pressão estática (Pa)
ρ = massa específica do fluido (kg/m³)
ν = velocidade média de escoamento (m/s)
g = aceleração da gravidade (m/s²)
z = elevação (m)
Pode-se considerar a variação de energia entre dois pontos igual a zero, desde que o escoamento analisado seja em regime permanente, perda de carga durante o escoamento seja desprezível e o fluido seja incompressível. Aplicando-se essas considerações e dividindo-se a Equação 1 pela aceleração da gravidade, chega-se a Equação 2, já conhecida como Equação de Bernoulli (Hanisch & Silva, 2018) .
 Equação 2
	Onde:
γ = peso específico do fluido (N/m²)
	
No caso do experimento realizado, os pontos 1 e 2 se encontravam na mesma altura, isso nos permite dizer que z1 e z2 são iguais. Rearranjando, obtém-se a Equação 3.
 Equação 3
Aplicando-se a equação da continuidade (Hanisch& Silva, 2018), tem-se que a vazão mássica do fluido no ponto 1 e igual no ponto 2 e lembrando-se que o fluido é incompressível, tem-se:
 Equação 4
Onde:
A = área de secção transversal da tubulação (m²)
Abrindo a área em e rearranjando a Equação 4, chega-se em:
 Equação 5
Substituindo a Equação 5 em 3, obtém-se:
 Equação 6
Com o objetivo de se determinar a vazão volumétrica, , substitui-se na Equação 6.
 Equação 7
Anteriormente, a perda de carga foi desprezada para que fosse possível obter-se um modelo matemático para o cálculo de vazão, porém há sim uma perda de carga significativa já que o fluido é contraído para passar pela placa de orifício e pelo Venturi, além do atrito do escoamento do fluido na tubulação. Sendo assim, multiplica-se a vazão calculada, considerada teórica, por um fator de descarga para obter-se a vazão real (Hanisch & Silva, 2018).
 Equação 8
Onde:
 = coeficiente de descarga (adimensional)(pular uma linha)
Materiais
No experimento para calibrar os medidores de vazão foram utilizados os seguintes materiais: 
Bomba centrífuga (0,5 cv);
Reservatório de Água;
Medidor de Vazão (rotâmetro);
Tubos de PVC com diâmetro externo igual a 25,4mm;
Registrador de pressão;
Medidor de vazão Venturi com diâmetro maior igual a 21mm e menor igual a 10mm;
Medidor de vazão placa de orifício, onde o diâmetro do orifício media 12mm;
Registro esfera da entrada da tubulação;
Chave de acionamento da bomba;
Pontos de tomada de pressão;
Termômetro..
Na Figura 1 observa-se o painel hidráulico, nele estão contidos os itens 3, 4, 5, 6, 7, e 8 e 10.
Figura 1 SEQ Figura \* ARABIC 1: Painel Hidráulico.
Na Figura 2 pode-se visualizar o rotâmetro, medidor de vazão utilizado no experimento, identificado como o terceiro item na lista de materiais.
Figura 2 SEQ Figura \* ARABIC 2: Rotâmetro.
Na Figura 3figura 3 observa-se o medidor de vazão Venturi e a placa de orifício, identificado como sexto e sétimo itens, respectivamente,m na lista de materiais.
Figura 3: Medidor de vazão Venturi acima e placa de orifício abaixo.
Na Figura 4 pode-se observar o registrador de pressão identificado como quinto item na lista de materiais utilizados.
Figura 4: Registrador de pressão.
Figura SEQ Figura \* ARABIC 3: Proveta de 1000 mL Com Silicone
Figura SEQ Figura \* ARABIC 4: Proveta de 1000 mL Com Glicerina
Nas REF _Ref510815384 \h Figura 3, REF _Ref510815385 \h Figura 4, REF _Ref510815386 \h Figura 5 e REF _Ref510815388 \h Figura 6, pode-se observar as esferas de diversos diâmetros:
Figura SEQ Figura \* ARABIC 5: Esferas de 0,32 cm
Figura SEQ Figura \* ARABIC 6: Esferas de 0,40 cm
Figura SEQ Figura \* ARABIC 7: Esferas de 0,47cm
Figura SEQ Figura \* ARABIC 8: Esferas de 0,63 cm
Na REF _Ref510815469 \h Figura 7 está representado o Paquímetro utilizado para realizar as medições:
Figura SEQ Figura \* ARABIC 9: Paquímetro
Procedimento Experimental
De início, se abriu o registro de esfera de entrada da tubulação afim de que o fluido escoasse pelos tubos contendo o medidor de vazão Venturi e a placa de orifício. 
Mediu-se a temperatura do fluido contido no reservatório. 
Fechou-se o registro da tubulação do medidor de vazão Venturi mantendo aberto o da placa de orifício. Então, retirou-se as bolhas de ar contidas nos tubos conectados aos pontos de tomada de pressão. 
Regulou-se a vazão no rotâmetro para 1000Lh-1 e se analisou a pressão obtida no marcador de pressão. Repetiu-se o mesmo experimento alterando as vazões de 500 em 500 Lh-1 até que chegasse no valor de 4500 Lh-1. 
Após finalizar, abriu-se o registro do medidor de vazão Venturi, fechou-se o da placa de orifício e repetiu-se o procedimento para este medidor.Mediu-se com o paquímetro o diâmetro dos 4 tipos de esferas, além do diâmetro das provetas. Em seguida, tarou-se o balão volumétrico de 100 mL na Balança, encheu-se, com ajuda do funil, o balão volumétrico até o menisco com Silicone, e pesou-se novamente.
Com o termômetro de Mercúrio, mediu-se a temperatura de ambos os fluidos, e com a régua mediu-se a distância entre as duas marcações de fita crepe.
Largou-se as esferas de cada diâmetro, em cada uma das provetas, enquanto mediu-se o tempo gasto por elas para atravessar a distância demarcada pelas fitas utilizando os cronômetros. Repetiu-se o procedimento 5 vezes para cada diâmetro, em cada proveta.
Escreveu-se os dados de tempo de queda de cada uma das esferas em uma tabela, para eventuais consultas.
Retirou-se as esferas da proveta com auxílio do imã e da espátula, lavou-se e secou-se todas as esferas utilizadas, para evitar contaminação.
Resultados e Discussão
Devido aos estrangulamentos presentes no medidor de vazão Venturi e na placa de orifício ocorre uma diferença de pressão apresentada no medidor de pressão, para cada vazão regulada obteve-se uma diferença de pressão diferente. Esses dados estão descritos na Tabela 1.
Tabela 1: Queda de pressão medida experimentalmente.
	
	Tubo de Venturi
	Placa de Orifício
	Vazão (L/h)
	ΔP (psi)
	ΔP (psi)
	1000
	0,6
	0,5
	1500
	1,5
	1,2
	2000
	2,6
	2,2
	2500
	4,1
	3,5
	3000
	5,8
	4,9
	3500
	8,5
	7,1
	4000
	11,3
	9,3
	4500
	15,7
	12,3
Na Tabela 2 é possível observar os diâmetros transversais da placa de orifício e do tubo de Venturi antes do estrangulamento (D1) e no estrangulamento (D2), o diâmetro D1 da placa de orifício foi obtido através do manual do fabricante do tubo da linha soldável, ou seja, tubos para condução de água fria.
Tabela 2: Diâmetro antes e no estrangulamento para os tubos de Venturi e placa de orifício.
	Tubo de Venturi
	Placa de Orifício
	D1 (mm)
	D2 (mm)
	D1 (mm)
	D2(mm)
	21
	10
	22
	12
 A temperatura do fluido sendo utilizado, no caso, a água era de 24ºC para este valor a sua densidade específica vale 997 kg/m³.
De acordo com a Tabela 1, ao se comparar o tubo de Venturi com a placa de orifício observa-se que a queda de pressão no mesmo foi maior, isso se deve ao fato de que o diferença entre os diâmetros antes do estrangulamento (D1) e no estrangulamento (D2) ser de 11mm e na placa de orifício ser de 10mm.
O fator de descarga, chamado de Cd, abrange tanto as perdas de energia, devido ao estrangulamento, quanto os fatores geométricos do medidor de vazão. Este faz uma relação entre a vazão real (obtida experimentalmente) e a teórica. O mesmo varia entre 0 e 1, ou seja, quanto mais próximo de um mais a vazão teórica se aproxima da real e quanto mais afastada de 1 menor é a vazão real quando comparada com a teórica. Este foi calculado através de um solver do Excel, onde se minimizou a função mínimos quadrados , onde Qexp é a vazão medida pelo rotâmetro e Qreal é a vazão real devido à perda de carga proporcionada pelo estrangulamento calculada pela equação 7, estes dados estão contidos na Tabela 3 para o tubo de Venturi e na Tabela 4 para a placa de orifício.
Tabela 3: Cálculo do coeficiente de descarga para o medidor de vazão Venturi.
	Qexp (L/h)
	Qexp (m³/s)
	ΔP (psi)
	ΔP (Pa)
	Qreal (m³/s)
	
	Erro (%)
	1000
	0,000278
	0,5
	4.136,9
	2,56E-04
	4,87E-10
	7,94
	1500
	0,000417
	1,2
	10.342,1
	4,04E-04
	1,52E-10
	2,96
	2000
	0,000556
	2,2
	17.926,4
	5,32E-04
	5,40E-10
	4,18
	2500
	0,000694
	3,5
	28.268,5
	6,68E-04
	6,75E-10
	3,74
	3000
	0,000833
	4,9
	39.989,6
	7,95E-04
	1,46E-09
	4,59
	3500
	0,000972
	7,1
	58.605,5
	9,62E-04
	9,46E-11
	1,00
	4000
	0,001111
	9,3
	77.910,8
	1,11E-03
	1,82E-12
	0,12
	4500
	0,001250
	12,3
	108.247,7
	1,31E-03
	3,38E-09
	-4,65
	
	
	Cd
	1,168081981
	Soma
	6,79E-09
	Erro médio
	2,49
	Como pode ser observado na Tabela 3, o coeficiente de descarga, para o tubo de Venturi foi maior do que1, o que não é esperado, pois este valor nos indica que a vazão teórica é menor do que a real, levando em conta que há uma perda de carga devido ao estrangulamento, a vazão real deveria ser menor que a teórica, no mais perfeito dos casos, onde não se há perda de carga, elas deveriam ser iguais e Cd valeria 1. Este erro se deve a erros sistemáticos como, por exemplo, o erro instrumental, onde no tubo Venturi havia a frequente formação de bolhas que impedem a medição da variação de pressão adequada, como também o erro observacional, onde podem ter ocorridos erros de paralaxe na leitura da vazão no rotâmetro (Preston & Dietz, 1991). De acordo com Çengel & Cimbala (2012), o coeficiente de descarga para os medidores de Venturi deve ser igual a 0,98, se comparado ao obtido experimentalmente, observa-se que o mesmo apresentou um desvio relativo em torno de 19%.
No Figura 6 é possível observar a curva que relaciona a vazão teórica e a experimental.
Figura 6: Comparação entra a vazão experimental e real para o tubo de Venturi.
No Figura 6 é possível se observar em preto a linha de tendência para os pontos e observa-se que as vazões que tiveram um maior desvio foram as de valor teórico igual a 1000 L/h, 3000 L/h e 4500 L/h. O erro médio entre a vazão teórica e a vazão experimental foi de 2,49% que é um erro admissível para o experimento. 
Tabela 4: Cálculo do coeficiente de descarga para o medidor de vazão de placa de orifício.
	Qexp (L/h)
	Qexp (m³/s)
	ΔP (psi)
	ΔP (Pa)
	Qreal (m³/s)
	
	Erro (%)
	1000
	0,000278
	0,6
	3.447
	2,58E-04
	3,75E-10
	6,97
	1500
	0,000417
	1,5
	8.274
	4,00E-04
	2,67E-10
	3,92
	2000
	0,000556
	2,6
	15.168
	5,42E-04
	1,82E-10
	2,43
	2500
	0,000694
	4,1
	24.132
	6,84E-04
	1,15E-10
	1,55
	3000
	0,000833
	5,8
	33.784
	8,09E-04
	5,94E-10
	2,92
	3500
	0,000972
	8,5
	48.953
	9,74E-04
	2,44E-12
	-0,16
	4000
	0,001111
	11,3
	64.121
	1,11E-03
	1,14E-11
	-0,30
	4500
	0,001250
	15,7
	84.806
	1,28E-03
	1,00E-09
	-2,54
	
	
	Cd
	0,906901924
	Soma
	2,55E-09
	Erro médio
	1,85
O coeficiente de descarga para a placa de orifício foi de 0,9069 aproximadamente, como pode ser observado na Tabela 4, isso indica que a vazão real é menor que a vazão teórica, corrigindo, então, a perda de carga ocorrida na tubulação devido ao estrangulamento. De acordo com Çengel & Cimbala (2012), o coeficiente de descarga para orifícios vale 0,61, se comparado com o obtido experimentalmente observa-se um desvio relativo de 48,67%, este sendo dado como um alto desvio ocorreu devido a erros sistemáticos durante o procedimento (Preston & Dietz, 1991). No Figura 7 é possível observar a curva que relaciona a vazão teórica e a experimental.
Figura 7: Comparação entra a vazão experimental e real para a placa de orifício.
Pode-se observar pela figura x que a o desvio foi baixo e que somente em 1000L/h houve um desvio maior da linha de tendência. O erro médio foi de 1,85%, sendo este um valor aceitável para o experimento.
Na Tabela 5, pode-se observar as variações de pressão obtidas para diferentes vazões para toda a extensão do tubo, esta variação de pressão é devida não somente pela geometria presente nos medidores Venturi e orifício e sim também pela perda de carga em toda a tubulação.
Tabela 5: Dados experimentais para cálculo da perda de carga distribuída.
	
	Tubo de Venturi
	Placa de Orifício
	Vazão (L/h)
	ΔP (psi)
	ΔP (psi)
	1000
	0,9
	0,4
	2000
	1,2
	1,5
	2500
	1,4
	2,3
	3000
	1,6
	3,3
	4000
	2,5
	6,3
O reservatório de água foi mantido em nível constante durante o experimento, por este motivo, foi possível considerar que o sistema estava em regime permanente, podendo-se considerar que as velocidades dos fluidos nos dois pontos onde foi feita a medição era a mesma, logo pode-se desconsiderar a carga cinética. Como não há elevação entre os pontos, também é possível desconsiderar a carga potencial. Sendo assim, a perda de carga será dada pela variação de pressão entre os pontos (ΔP) dividida pelo peso específico da água a 24ºC (γ) que equivale a 9770,6 N/m³. Na Tabela 6 estão representados os valores de perda de carga calculados para cada variação de pressão.
Tabela 6: Perda de Carga para diferentes medidores de vazão em diferentes vazões.
	Tubo Venturi
	Placa de Orifício
	ΔP (psi)
	ΔP (Pa)
	hp (m)
	ΔP (psi)
	ΔP (Pa)
	hp (m)
	0,9
	6205,284
	0,63509754
	0,4
	2757,904
	0,282265572
	1,2
	8273,712
	0,84679672
	1,5
	10342,14
	1,058495896
	1,4
	9652,664
	0,9879295
	2,3
	15857,948
	1,62302704
	1,6
	11031,62
	1,12906229
	3,3
	22752,708
	2,328690971
	2,5
	17236,9
	1,76415983
	6,3
	2757,904
	0,282265572
Na Figura 8 e Figura 9, observa-se que conforme é aumentada a variação de pressão, a perda de carga aumenta linearmente com a mesma. O último ponto, para a vazão de 4000 L/h foi desconsiderado, pois o mesmo não estava de acordo com a linearidade da função.
Figura 8: Relação entre a variação de pressão e a perda de carga ocorrida na tubulação onde continha o tubo de Venturi.
	
Figura 9: Relação entre a variação de pressão e a perda de carga ocorrida na tubulação onde continha a placa de orifício.
 
Comparando os resultados da perda de carga na tubulação onde continha a placa de orifício e a que continha o tubo de Venturi, observou-se que no segundo a perda de carga era menor que no primeiro para cada uma das vazões estipuladas, isso se deve ao fato de não ocorrer a separação de uma camada de fluido turbulenta, como ocorre na placa de orifício.(pular uma linha)
Conclusão e Sugestões
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Considerando a diferença de pressão causada pela passagem do fluido através dos medidores de vazão de medição indireta (tubo Venturi e Placa de Orifício) e a vazão medida pelo rotâmetro, os coeficientes de descarga para ambos os dispositivos puderam ser calculados. O erro médio obtido comparando os resultados teóricos com os experimentais foi de 1,85% para a placa de orifício e 2,49% para o tubo de Venturi, respectivamente. Esses valores mostram que as aproximações feitas são cabíveis para o cálculo do Qteórico.
Para diminuir os erros e aumentar a precisão do experimento, propõe-se seguir as seguintes sugestões:
Apesar da maioria das bolhas de ar terem sido removidas, algumas ainda permaneceram na tubulação, alterando as medidas de pressão. A remoção de todas as bolhas aumentaria a precisão das medições;
Em vazões altas, a medição da vazão utilizando o rotâmetro se tornou imprecisa, pois o mesmo não permanecia estável. A instalação de um medidor mais preciso que o rotâmetro pode diminuir os erros da medição da vazão, diminuindo também os erros totais. 
EXEMPLOS:
[...] são apresentados na REF _Ref433141315 \h Tabela 1 a seguir:
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Tabela SEQ Tabela \* ARABIC 1: Tabela de exemplo
	Tempo 1 (s)
	Tempo 2 (s)
	Tempo 3 (s)
	Volume (mL)
	Qmédia (m³/s)
	8,50
	8,47
	8,43
	590,0
	6,97E-05
	7,08
	7,18
	7,23
	490,0
	6,84E-05
	10,43
	10,56
	10,48
	730,0
	6,96E-05
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[...] como mostra a REF _Ref433141298 \h Figura 1:
(pular uma linha)
Figura SEQ Figura \* ARABIC 10: UNIFESP
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[...] é demonstrado pela Equação 1:
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	(1)

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