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Biblioteca 1209622

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SUPORTE TERAPIA NUTRICIONAL 
ENTERAL E PARENTERAL 
Prof(a): Ms. Sandra Machado Lira 
• Envolve: 
- Avaliação da prescrição dietética 
- Manipulação 
- Controle de qualidade 
- Conservação 
- Transporte 
Preparo de NE 
• A seleção de dietas enterais apropriadas 
constitui um componente de importância 
crucial no tratamento e suporte ao paciente. 
• Observando sempre: 
- A diversidade de condições clínicas 
- Necessidades nutricionais a serem 
contempladas 
Seleção de dietas enterais 
• Dispõe-se de formulações: 
- Que asseguram a nutrição completa e apropriada; 
- Maior segurança 
- Menor custo 
- Contribuição para redução de ocorrências relacionadas à 
produção e manipulação 
Dietas enterais 
Categorização: Preparo, composição e via 
 
Preparo 
 
 Artesanal 
 Alimentos in natura ou de mesclas de produtos naturais com 
industrializados (módulos); 
 Individualizadas; 
 Menor custo aparente; 
 Maior risco bromatológico, microbiológico e organoléptico; 
 Dificuldade de especialização; 
 Micronutrientes prejudicados. 
 
PREPARO E HIGIENE: 
Esta dieta deve ser preparada com o máximo de cuidado para evitar contaminação. Lave 
com água e sabão e enxágüe adequadamente todos os utensílios utilizados no preparo 
e administração das dietas (ex: panelas, tigelas, copos, talheres, etc.). 
 
- Use somente água filtrada ou fervida. 
 
- A seringa deverá ser lavada e enxaguada em água corrente para ser re-utilizada. 
 
- A seringa ou frasco deverão ser desprezados diariamente, para evitar riscos de 
contaminação. 
 
 
 
Categorização: Preparo, composição e via 
• Devem ser: 
- Liquidificadas 
- Administradas apenas a pacientes cujo acesso seja um 
dispositivo em posição gástrica 
 
Dietas artesanais 
• ARMAZENAMENTO: 
- A sopa deverá ser sempre guardada em vasilha tampada, dentro da 
geladeira e utilizada no mesmo dia. As demais preparações deverão ser 
preparadas no momento de servir. 
 
 
Categorização: Preparo, composição e via 
ADMINISTRAÇÃO: 
• Quando for utilizada a sopa, misturar a 
preparação e retirar apenas a quantidade 
necessária e aquecer em banho-maria. 
- Coloque a dieta no frasco ou na seringa em 
temperatura morna ou ambiente e 
administre devagar. 
 
- Após a administração da dieta passe pelo 
menos ½ copo de água fervida ou filtrada na 
sonda. 
 
Categorização: Preparo, composição e via 
• Caso seja administrada 
por acesso nasoenteral: 
• Necessitará de maior 
diluição para escoar 
através do tubo com 
calibre de menor 
diâmetro. 
Dietas artesanais 
VANTAGENS X DESVANTAGENS 
• Vantagens: 
- Individualização da fórmula quanto à composição 
nutricional e ao volume. 
- Custo aparentemente menor que o da dieta similar 
industrializada; 
VANTAGENS X DESVANTAGENS 
• Desvantagens: 
-Instabilidade bromatológica, 
microbiológica e organoléptica do 
produto final; 
- Composição nutricional indefinida; 
- Há dificuldades para formulação da 
dieta com algum grau de 
especialização; 
- Fornecimento adequado dos 
micronutrientes se mostra prejudicado 
 
QUANDO INDICAR DIETA CASEIRA NO DOMICÍLIO ? 
• Trato gastrintestinal digestão e absorção em condições normais alimentos com 
nutrientes na forma intacta. 
 
• Estabilidade clínica e nutricional do paciente. 
 
• Gastrostomia. 
 
• Boas condições higiênicas do domicílio. 
 
• Aceitação da família. 
 
• Cuidador capacitado. 
Categorização: Preparo, composição e via 
 
Preparo 
 
 Industrializada em pó 
 Individualização com menor manipulação 
Estabilidade bromatológica e microbiológica 
Fornecimento de micronutrientes 
Especialização 
 
 
 
• Industrializadas em pó para 
reconstituição: 
- Normalmente acondicionadas em pacotes 
hermeticamente fechados (porções 
individuais ou em latas ou pacotes); 
- Necessitam de reconstituição em água ou 
outro veículo líquido; 
 
Categorização: Preparo, composição e via 
• Vantagens: 
- Permitem individualização da 
fórmula; 
- Maior estabilidade 
microbiológica e bromatológica 
- Auxiliam no fornecimento 
adequado dos micronutrientes 
- Armazenamento facilitado 
Categorização: Preparo, composição e via 
• Desvantagens: 
- Ainda existe algum tipo de 
manipulação; 
- Podem apresentar problemas com 
a viscosidade 
- Menor estabilidade 
microbiológica 
Categorização: Preparo, composição e via 
Categorização: Preparo, composição e via 
Preparo 
 
 Líquida semi-pronta 
 Mínima manipulação 
Industrialmente reconstituídas 
Apresentam-se em latas ou frascos em quantidades suficientes 
para um horário de dieta 
Alta estabilidade do produto final 
Não favorece individualização 
 
 
 
• Vantagens: 
- Mínima manipulação antes da 
administração (envase nas bolsas ou nos 
frascos correspondentes) 
- Tempo de preparo reduzido 
- Mínimas chances de contaminação da 
fórmula 
- Alta estabilidade ao produto final 
Categorização: Preparo, composição e via 
• Desvantagens: 
- Ainda exige algum tipo de procedimento prévio chance 
de contaminação do produto final; 
- Não favorece a individualização da fórmula quanto a 
alterações em sua concentração, volume ou composição 
nutricional, exceto se houver perdas de dietas ou 
manipulação; 
- Maior dificuldade para transporte e armazenamento (peso 
das embalagens e volume) 
Categorização: Preparo, composição e via 
Categorização: Preparo, composição e via 
 
Preparo 
 
 Líquida pronta 
Sistema Fechado 
Se apresentam envasadas acondicionadas em frascos e/ou bolsas 
diretamente acoplados no equipo 
Não há manipulação 
 Alta estabilidade do produto final 
 
 
 
• Em geral administração contínua, gravitacional ou bomba 
de infusão; 
• Aceita gotejamento intermitente (considerar apresentação 
do frasco e o prazo de validade depois de aberto) 
• Volume dos frascos varia 500 a 1000mL 
Categorização: Preparo, composição e via 
• Vantagens: 
- Não ocorre manipulação nenhuma 
- Eliminam a necessidade de uma área de sonda específica na 
cozinha hospitalar 
- Facilitam o uso em domicílio 
- Risco mínimo de alteração microbiológica e/ou 
bromatológica 
Categorização: Preparo, composição e via 
• Desvantagens: 
- Possíveis perdas de dieta pronta (alteração significativa na 
prescrição da TN) 
- Problema de armazenamento (volume e peso) 
- Não ocorre nenhuma possibilidade de alteração na 
formulação para individualização 
Categorização: Preparo, composição e via 
Quanto à indicação 
Formulação Padrão 
Manter ou melhorar o estado nutricional 
Formulação Especializada 
Manter ou melhorar o estado nutricional 
Atuam no tratamento clínico 
Quanto ao suprimento de calorias 
Nutricionalmente completa 
Quantidade de nutrientes adequada para suprir as 
necessidades do paciente 
Suplemento nutricional 
Supre parte das necessidades nutricionais 
Para determinação do tipo e da quantidade do suplemento nutricional a 
ser utilizado devem ser considerados aspectos como: 
• Doença de base e doenças associadas; 
• Alterações laboratoriais; 
• Utilização de fármacos; 
• Função digestória; 
• Estado nutricional; 
• Ingestão alimentar; 
• Necessidades nutricionais e de nutrientes específicos; 
• Aceitação do suplemento nutricional oral. 
 
 
Suplemento nutricional 
Quanto à complexidade dos nutrientes 
Dietas Enterais Poliméricas 
Dietas Enterais Oligoméricas 
Dietas Enterais Elementares 
• Dietas enterais poliméricas: 
- Macronutrientes, especialmente proteína, apresentam-se 
em sua forma intacta (polipeptídeo)• Dietas enterais oligoméricas 
- Macronutrientes, especialmente proteína, apresentam-se na 
forma hidrolisada (oligopeptídeo) 
Quanto à presença de elemento 
específico 
• Dietas enterais elementares: 
- Macronutrientes, especialmente a 
proteína, apresentam-se em sua 
forma totalmente hidrolisada 
(aminoácidos) 
Quanto à presença de elemento 
específico 
- Poliméricas: ptn integra, TGI funcionante e custo 
- Oligoméricas ou semi-elementar: ptn hidrolisada 
COMPLEXIDADE DE NUTRIENTES 
- Monoméricas ou elementares; 100% aas livres, digestão, custo 
- Modulares: separadas por módulos ( CHOS, aas,...) – albumina 
em pó, “leite” de soja 
• Fórmulas nutricionalmente completas 
• Fórmulas nutricionalmente incompletas 
 
X 
Quanto ao fornecimento de macro e 
micronutrientes 
 SUPLEMENTOS ORAIS: POLIMÉRICAS 
Quanto à presença de elemento específico 
Dietas Enterais Lácteas 
Dietas Enterais Isentas de Lactose 
Dietas Enterais com Fibras 
Dietas Enterais Isentas de Fibras 
 
• Dietas enterais lácteas ou isentas de lactose: 
- Com ou sem lactose em sua composição 
• Dietas enterais com fibras ou isentas de fibras 
- Com ou sem fibras alimentares adicionadas 
• Dietas modulares ou módulos de alimentação 
- Apresentação pura ou quase que exclusiva de um determinado 
nutriente 
- Produtos que veiculam basicamente um dos macronutrientes ou 
micronutrientes ou flavorizantes ou espessantes 
Quanto à presença de elemento 
específico 
• Fórmulas lácteas ou sem lactose 
• Fórmulas com ou sem fibras 
Presença de lactose 
com fibras com fibras Sem lactose 
Quanto à presença de elemento específico 
GLUTAMINA 
• Atividade órgão-específica 
• Veiculada tanto na forma pura (l-aminoácido) quanto integrado uma boa 
fonte proteica e/ou na forma de glutamato/ácido glutâmico 
• Boa fonte proteica: veicula expressiva qtde de glut (caseína e soja) 
Atua em céls. ↑ 
multiplicação 
Substrato para 
síntese proteica 
Resposta 
imunológica 
Precursora de 
nutrientes 
condicionalmente 
essenciais 
Quantidade de glutamina (%) 
intrínseca em diferentes fontes de PTN 
intactas 
Fonte de proteína Conteúdo de 
glutamina (%) 
Caseína 8,68 – 12,7 
Lactoglobulina 7,19 
Lactoalbumina 5,15 
Isolado PTN soja 9,02 – 9,68 
Quanto à presença de elemento específico 
• FONTES DE LIPÍDEOS 
TCL 
9 Kcal 
AGE 
TCM 
8 Kcal 
Gordura de 
coco ou 
forma pura 
Rápida digestão e 
absorção na ausência da 
lipase pancreática e sais 
biliares 
Favorecem a absorção de 
TCL 
Quanto à presença de elemento específico 
Dietas modulares 
Proteínas 
Carboidratos 
Lipídeos 
AA isolados 
Fibras 
Vitaminas 
Minerais 
 
Módulo de carboidratos 
Módulo de lipídios 
Módulo de fibras 
Módulo de proteínas 
Módulo especializados 
Dietas modulares 
• DIETAS ESPECIALIZADAS 
• Apresentam elementos ou 
composição específica, para a 
utilização em determinadas 
doenças. 
 
Quanto ao grau de especialização 
Especializada: 
• Nefropatas: sem HD teor protéico e eletrólitos 
 com HD teor protéico 
• Pneumopatas: CHO e de lipídios 
• Hepatopatas: protéinas e AACR 
• Imunodeprimidos: nutrientes imunomoduladores 
• Diabéticos: sem sacarose, gorduras, fibras 
• Má- Absorção: proteína hidrolisada, resíduos e gordura. 
Quanto ao grau de especialização 
• Descrição das dietas enterais 
 
• Dieta enteral/oral com fibras 
– Contendo mínimo de 14 g de fibras por 1000 kcal 
– Fonte de fibras pelo menos 50% solúveis 
 
 
Terapia Nutricional Enteral 
• Descrição das dietas enterais 
 
• Dieta enteral/oral para diabetes: 
– Polimérica para nutrição enteral/oral nutricionalmente 
completa, com sabor 
– Isenta de sacarose e glicose 
– Densidade energética 1,0 kcal/ml 
– Proteína 15 a 25% e no mínimo 30% do VCT em lipídeos (de 
acordo com a ADA) 
– Até 1000 mg de sódio por 1000 kcal 
– No mínimo 10 g de fibras em 1000 kcal 
– Pó ou líquida, em embalagem apropriada 
 
Terapia Nutricional Enteral 
• Descrição das dietas enterais 
 
• Dieta enteral/oral para nefropatas: 
– Dieta para nutrição enteral especializada para pacientes 
renais em tratamento conservador, 
– Densidade energética 1,5 a 2,0 kcal por ml 
– Proteína 3,0 g por 100ml (= 150kcal) ou 2,5 g por ml (200kcal) 
– Isento de sacarose e glicose, 
– Até 500 mg de sódio e até 1500 mg de potássio em 2000 kcal, 
– Apresentação líquida ou em pó, acondicionada em 
embalagem apropriada. 
 
 
Terapia Nutricional Enteral 
• Descrição das dietas enterais 
 
• Módulo de oligossacarídeos: 
– Módulo concentrado de oligossacarídeos, com 100% 
dos carboidratos na forma de maltodextrina. 
• Módulo de proteínas para dieta enteral/oral. 
• Módulo de triglicerídeos de cadeia média com ácidos 
graxos essenciais. 
 
Terapia Nutricional Enteral 
 
 Latas 
 Frascos 
 Envelopes 
 Tetrapack 
 Bolsas 
 Plásticos semi-rígido 
Quanto a forma de apresentação 
PÓ LÍQUIDA SISTEMA 
FECHADO 
Tipos no mercado 
 ELABORAÇÃO DE PLANO 
DIETOTERÁPICO 
Avaliação da alimentação via oral 
Consegue atingir 60% das necessidades nutricionais? 
Dieta via oral 
Consciência normal? 
Dieta geral Dieta leve ou líquida com 
suplementos 
Dieta enteral 
sim não 
sim não 
ELABORAÇÃO DE PLANO DIETOTERÁPICO 
Dieta enteral 
Apresenta algum distúrbio metabólico? 
Dieta enteral especializada Dieta enteral convencional 
sim não 
Consegue ingerir/absorver 
nutrientes intactos? 
Consegue ingerir/absorver 
nutrientes intactos? 
Dieta especializada, 
pode ser polimérica Hidrolisados 
Dieta convencional 
polimérica 
Hidrolisados 
sim sim não não 
CONCLUSÃO 
Conhecer requerimentos do paciente 
Composição exata da fórmula 
Dieta nutricionalmente adequada 
Satisfazer requerimentos do paciente 
Boa tolerância 
Relação custo/benefício 
 
OBRIGADA!

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