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MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 1 Flexão MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 2 Viga flexionada Flexão Viga em repouso MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 3 A flexão, no campo da mecânica, é um esforço físico no qual se caracteriza pela deformação ocorrer perpendicularmente à força atuante. Flexão MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 4 Momento fletor É o momento resultante de todas as forças e momentos de uma porção isolada sobre a outra porção na direção transversal ao eixo da barra na seção transversal de corte. MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 5 Flexão simples (M+V)Flexão pura (M) Flexão composta (M+V+T) Flexão: tipos Além dessas, deve-se considerar a flexão oblíqua, quando o carregamento acontece de forma angular. MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 6 FLEXÃO PURA A flexão pura ocorre quando uma estrutura ou parte de uma estrutura fica solicitada apenas por momento fletor. Este é o caso do trecho CD da viga abaixo. Neste trecho, a força cortante é nula e o momento fletor é constante, como mostram os diagramas de esforços internos. É interessante observar que para não ocorrer força cortante no trecho CD, as forças P são simétricas e o peso próprio da estrutura, na presença das forças P, é desprezado. MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 7 Trecho L - 2a → atua apenas momento fletor. O momento fletor é constante neste trecho, sendo assim, a curvatura é também constante. a a L - 2a P P y x y C E D F y r E C F D O M M A parte inferior da viga aumentou de comprimento, enquanto a parte superior diminuiu. Havendo variação de comprimento L, tem-se deformação específica . Portanto, pode-se afirmar que o momento fletor produz tensão normal . Esta tensão provoca a variação de comprimento. Uma vez que uma parte aumentou e outra diminuiu de comprimento existe uma superfície que separa as duas regiões e não tem o seu comprimento alterado. Esta superfície é chamada superfície neutra (arco CD). O centro da curvatura da superfície neutra. r raio de curvatura da superfície neutra. MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 8 O arco CD é dado por: CD r . O arco EF é dado por: EF r y Por definição: L L Deformação específica de EF: EF EF CD CD EF r y r r ou Simplificando-se a expressão anterior: r yEF Utilizando-se a lei de Hooke, , pode-se obter a tensão normal que provocou o alongamento de EF: E r yEEF MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 9 Por definição: e y dA I zA 2 O momento de inércia IZ, calculado pela expressão acima, é o momento de inércia da área da seção transversal em relação ao eixo horizontal do centróide (linha neutra). Substituindo-se IZ, o momento fletor assume a forma: M E r I z r E I M z E y E I M z M y I z → Substituindo-se r em , tem-se : r yEEF → y dA MA MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 10 Em coordenadas cartesianas, a equação diferencial da viga é dada por: onde w(x) é o carregamento distribuído. Para a curvatura da linha neutra, em função do carregamento, tem-se: xw dx vdEI 4 4 Linha elástica 2 2 )( 1 dx xvd r (2) (1) MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 11 Da flexão pura, tem-se o raio de curvatura da superfície neutra: )x(M EIr EI )x(M r 1 Igualando-se as equações (2) e (3), tem-se: EI )x(M dx )x(vd 2 2 Derivando cada lado da equação anterior em relação a x, e, substituindo V(x)=dM/dx, obtém-se: xV dx xvdEI 3 3 )( Para constante, tem-se: xM dx vdEI 2 2 (3) (4) MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 12 Equação do carregamento p/ linha neutra: w(x) = 0 Da eq. (1) MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 13 EXEMPLO A viga em balanço mostrada na figura abaixo está sujeita a uma carga vertical P em sua extremidade. Determine a equação da linha elástica. EI é constante. MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 14 A carga tende a provocar deflexão da viga como mostrado na figura. O momento fletor interno pode ser representado em toda a viga utilizando uma única coordenada x: xPM Aplicando a eq. (4), e, integrando duas vezes, tem-se: xP dx vdEI 2 2 1 2 C 2 xP dx dvEI 21 3 CxC 6 xPvEI (5) (6) (7) MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 15 Considerando as condições de contorno, tem-se: 0 dx dv 0v Lx Lx em em Portanto: 1 2 C 2 LP0 21 3 CLC 6 LP0 Da eq. (6) Da eq. (7) MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 16 Isolando o valor de C1 e C2, tem-se: 2 2 1 LPC 3 3 2 LPC ; Substituindo os valores de C1 e C2 nas equações (6) e (7), obtém-se: 22 2 xL EI P 323 236 LxLxEIPv A inclinação e o deslocamento máximos ocorrem em A (x = 0): EI PL A 2 2 EI PLvA 3 3 MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 17 CÁLCULO DO MOMENTO DE INÉRCIA Posição do Centróide: Sendo A1 = A2 = 10000 mm2: d= distancia da posição do centróide de cada área (em relação a Z’=0) até y’. 47721 472 3 2 472 3 1 32 1035,111024,711,4 1024,75,6210000 12 20050 1011,45,6210000 12 50200 )12/'(.' mmIII mmI mmI bhIdAIiI zzz z z retz mm AA AA A yAy z i ii 5,8715025' 0' 21 21 MECÂNICA DE SISTEMAS DINÂMICOS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 18 Tensões Máximas de Compressão e de Tração - Compressão MPa xI yM x z máx x 36 1035,11 5,87104,67 7 7 - Tração MPa xI yM x z máx x 9,66 1035,11 5,162104,67 7 7
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