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ALIMENTO FUCIONAL CAFÉ LETÍCIA CLARA E JULIA WOAYMES NUTRIÇÃO – 2º PERÍODO UFMG SOBRE O CAFÉCAFÉ Bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro, submetido a um tratamento térmico até atingir o ponto de torra escolhido. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. Substâncias biologicamente ativas: Compostos fenólicos - ácido clorogênico Melanoidinas – influencia na cor e sabor Cafeína BENEFÍCIOSCAFÉ Inibição da biossíntesse dos leucotrienos Efeitos anticarcinogênico sobre a microflora intestinal Estimulante do sistema nervoso central e antidepressivo Propriedade antioxidante relacionada com a redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis Efeito antidepressivo Benéficos sobre o músculo esquelético Melhor desempenho em exercícios prolongados e em exercícios de alta intensidade e de curta duração A CAFEÍNACAFÉ É uma substância que não apresenta valor nutricional Classificada como um alcalóide farmacologicamente ativo Estimulante do sistema nervoso central, diurético, além disso, aumenta a taxa metabólica, relaxante da musculatura lisa. Ingestão em excesso pode causar sintomas desagradáveis, irritabilidade, dores de cabeça, insônia, diarréia e palpitações do coração. ABSORÇÃO DA CAFEÍNACAFÉ Rapidamente absorvida pelo intestino, atingindo sua concentração máxima na corrente sanguínea entre 15 e 120 minutos após a sua ingestão. Vida média de aproximadamente três horas e é metabolizada em 90%. Sua ação pode atingir todos os tecidos, pois o seu carreamento é feito via corrente sanguínea, sendo posteriormente degradada pelo fígado e excretada pela urina na forma de coproduto. CONSUMO O consumo diário de cafeína pela população brasileira a partir do café é de 171,1 mg. A ANVISA reconhece para o efeito de aumento do tempo de alerta, e de aumento da atenção: dose mínima de 75 mg de cafeína por porção dose máxima de 200 mg Já em relação ao consumo diário: até 400 mg consumidos ao longo do dia esse valor não causaria preocupação com a segurança para adultos saudáveis, exceto mulheres grávidas. Ainda há recomendação diária de 400 mg exclusiva para atletas, para melhora no rendimento. PROPORÇÕES CAFÉ/CAFEÍNA A quantidade de cafeína presente no café varia com o seu tipo e modo de preparo. CAFÉ FEITO COM: 20g de pó de café + 250ml = 166mg de cafeína Assim temos em 1 xíc (60ml) = 40mg de cafeína Fonte: Food Science and Technology (Campinas) RECEITA: MOUSSE DE CAFÉ Ingredientes Quantidade Medida Caseira Leite desnatado 300ml 1 copo de requeijão Cremede leite light 200g 1 lata decreme de leite Café solúvel 25g 1 colherde sopa AçúcarMascavo 107g 1 xícarade chá 2 ovos Gelatinaincolor 1pacote CAFEÍNA POR PORÇÃO Peso total da receita: 657 gramas – 248,75 mg de cafeína 1 porção 100g - 4 colheres de sopa – 35,5mg aprx. de cafeína Essa quantidade não está dentro do limite mínimo estabelecido pela ANVISA Para atingir a função do aumento da atenção é necessário: 75mg de cafeína Assim além da quantidade ingerida com o mousse, deve se ingerir 50ml de café (preparado com 20g de pó + 250 ml de água) que irá conter 36 mg de cafeína, para atingir a função da cafeína ou dobrar a porção. REFERÊNCIAS: 1. ESQUIVEL, Patricia; M.JIMENEZ, Víctor . Functional properties of coffee and coffee by-products. Food Research International. Volume 46, Pages 488-495, Issue 2, May 2012. 2. J.A.VignoliD, G.Bassoli, M.T.Benassi. Antioxidant activity, polyphenols, caffeine and melanoidins in soluble coffee: The influence of processing conditions and raw material. Food Chemistry Volume 124, Issue 3 Pages 863-868. 1 February 2011. 3. Amie J, Dirks-Naylor. The benefits of coffee on skeletal muscle. Life Sciences Volume 143, Pages 182-186. December 2015. 4. GOLDSTEIN, et AL. International society of sports nutrition position stand: caffeine and performance. Journal of the International Society of Sports Nutrition 2010 7:5 5. GUERRA, Ricardo. et al. Cafeína e esporte. Rev Bras Med Esporte. 6( 2 ): 60-62. 2000 6. ARAUJO, Fabiana Amaral; MANCINI, Jorge. Compostos bioativos do café e seus benefícios à saúde. Higiene Alimentar. 20(143):60-65, 2006. 7. M.C.R. CAMARGO, M.C.F. TOLEDO, Teor de cafeína em cafés brasileiros. Ciênc. Tecnol. Aliment. vol. 18 n. 4 Campinas Oct./Dec. 1998. 8. Delgado-Andrade, C.; Morales, F. J.; J. Agric. Food Chem. 2005, 53, 1403 9. Arendash, G. W.; Schleif, W.; Rezai-Zadeh, K.; Jackson, E. K.; Zacharia, L. C.; Cracchiolo, J. R.; Shippy , D.; Tan, J.; Neurosci. Biobehav. Rev. 2006, 142, 941. 85. Lindsay, J.; Laurin, D 10. MADISON, B.L.; KOZAREK, W.J.; DAMO, C.P. High-pressure liquid chromatography of caffeine in coffee. Journal of the Association of Official Analytical Chemists, Arlington, v.59, n.6, p. 1258-1261, 1976. :
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