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O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES POR MEIO DA EDUCAÇÃO A DISTANCIA
Dulcinéia da Costa Silva 1
RESUMO
O campo da educação tem passado por transformações para atender às exigências do mercado na preparação do trabalhador. Algumas dessas mudanças estão relacionadas com a incorporação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) às práticas educativas e ao crescimento da oferta de cursos no ambiente virtual proporcionado pela Internet. Este estudo tem como objetivo analisar o uso das tecnologias da informação na formação de professores por meio da educação a distancia. Foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica com abordagem exploratória com vistas a perceber as dificuldades encontradas por professores no processo de formação. Como resultados foi percebido que as TICs têm um importante papel na formação de novos profissionais através da modalidade de EaD e aplicação de novas tecnologias na educação contribuem para o avanço da EaD no Brasil, sendo que as TIC funcionam como o elo para aproximação dos participantes desta modalidade de ensino.
Palavras-chave: Educação a Distância. Formação de Professor. TIC.
INTRODUÇÃO
As TICs têm possibilitado muitas mudanças na sociedade atual. Neste contexto, é importante abordar seu papel na formação no aprimoramento das práticas docentes, que tem se tornado uma demanda nos governos estaduais e municipais na tentativa de se desenvolver um ensino de qualidade para os professores que compõem o quadro docente brasileiro. Dessa maneira, a Educação a Distância (EaD) aplicada à formação docente atua como um meio para garantir a formação continuada, refletindo na melhoria da prática docente e consequente melhoria na formação dos indivíduos de determinada sociedade. (MARTINS, 2009)
A formação continuada do professorado brasileiro foi regulamentada a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (MEC, 1996), na qual ficou determinado que a formação de profissionais da educação básica deverá acontecer em nível superior e em cursos de licenciatura de graduação plena. Seguindo a definição de MORAN (2002), a Educação a Distância é entendida como o processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias, onde há separação temporal e espacial dos sujeitos em questão. Logo, cria-se uma relação de dependência entre a Educação a Distância e as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Saldanha e Melo (2010) trazem em seu estudo considerações sobre o amplo crescimento das TIC no campo da Educação e sua incorporação às atividades docentes, diante disso surge a necessidade de compreender como as tecnologias funcionam como um instrumento para se produzir conhecimento tão importante que já se tornou uma necessidade para cada estudante e docente. 
Dessa maneira, as atividades da educação a distância se apoiam na interatividade entre os alunos, tutores e docentes para que se possa fazer girar as engrenagens da produção do conhecimento, tomando por base a simulação para se construir e experimentar modelos práticos, apresentando como característica importante a infinita gama de possibilidades que permitem que o conhecimento seja formado de maneira livre ou não-linear, abordando assuntos por caminhos não convencionais e de maneira atrativa e desafiadora. Além disso, a educação a distância encontra sua existência na necessidade de atender aquela fatia da população que tenta se aperfeiçoar, que busca sua formação, seja ela inicial ou continuada, como um meio de conseguir competir e se manter no mercado de trabalho (ALMEIDA, 2003). Essa característica é reforçada quando se diz que a educação a distância possibilita que o aluno aprenda em condições de desenvolver plenamente a autonomia, reforçada pela própria condição de aluno EaD.
A educação a distância, por sua natureza, pode ser aplicada nas mais diversas situações de ensino, e ela surge no rol de opções para formação de professores num momento em que a necessidade de graduação e formação continuada era iminente, o que reflete diretamente na prática docente (MARTINS 2009).
A presente pesquisa trata-se de uma pesquisa bibliográfica que visa analisar o processo de formação docente através da educação a distancia com vistas a capacitar professores para o exercício da profissão. Como objetivos específicos visa identificar a importância das tecnologias digitais em um ambiente de aprendizagem e quais são as dificuldades encontradas por professores e alunos no ambiente virtual. 
O texto foi estruturado em capítulos que abordam: O cenário da Educação a Distancia – onde é feita uma abordagem primeira sobre o tema; o capítulo II que aborda “ A Educação a Distância, as tics e a formação docente na atualidade, com vistas a promover um discussão sobre as tics e sua importância no processo de formação do professor.
CAPÍTULO I Cenário da Educação a distância
A constante mudança na sociedade, no que se diz respeito a métodos e meios tecnológicos, faz com que o homem procure formas para se adaptar às novas situações que lhe são propostas. Essa mudança proporciona o desenvolvimento de novos processos e tecnologias, ao passo que todas as áreas do conhecimento sofreram e sofrem com essas mudanças, tornando-se uma das grandes beneficiadas com a aplicação das novas tecnologias em suas atividades, facilitando e agilizando a maneira de se produzir conhecimento.
Keegan (1991) em seu estudo traz uma compilação para conceituar o que é a educação a distância. A seguir são apresentados os conceitos sugeridos por Dohmem (1967), Peters (1973) e Holmberg (1973). O primeiro autor afirma que a educação a distância é uma maneira autodidata organizada, que utiliza meios de comunicações que têm longo alcance, na qual o aluno constrói seu conhecimento a partir do material proposto pelo professor e a este ultimo cabe o acompanhamento e a supervisão do progresso do estudante. Já o segundo considera a educação ou ensino a distância uma forma burocrática (no sentido de organização, sistemas e métodos) e racional de se construir um ambiente para o desenvolvimento de habilidades e conhecimento com o auxilio de meios de comunicação que reproduzam materiais didáticos de qualidade, possibilitando que a informação atinja o máximo número de estudantes possível. 
Holmberg (1985) defende que o significado da educação a distância pode ter várias formas em que os conhecimentos e a sua maneira de transmitir não estão sob a supervisão imediata dos professores e tutores, fazendo valer características importantes desse modelo de educação, como o planejamento, direção e organização do ensino.
Percebe-se que a maioria das definições encontradas na literatura contempla algumas características que delineiam o modelo de ensino proposto pela modalidade a distância, como por exemplo, a separação do tempo e do espaço de alunos e professores, a existência de estruturas curriculares flexíveis e a utilização de algum meio de comunicação bidirecional.
Para Perry e Rumble, citado por Keegan (1991), uma característica fundamental da educação a distância é a comunicação de via dupla, quando professor e aluno não estão juntos no mesmo ambiente físico, exigindo que existam meios de comunicação para mediar a interação entre estes dois personagens, sejam estes meios correspondências postais, telefonemas, rádio, televisão (com suporte para comunicação de via dupla). 
Vale ressaltar que nesse processo o aluno é responsável pela sua aprendizagem, mas não descarta a importância na gestão de atividades de ensino exercida pelo professor ou pelo tutor, pois estes assumem o papel de mediação do conhecimento, promovendo situações de flexibilidade do espaço e do tempo, abertura dos sistemas e autonomia do aluno.
Para facilitar o entendimento, Rurato et al (2007) resumem as características essenciais da Educação a Distância:
Abertura: diversidade e amplitude, capazes de acolher as populações mais diversificadas de forma massificada e sem obstáculos para o acessoa esta modalidade.
Flexibilidade: deve ser permitido o ajuste das atividades do aluno de acordo com o seu tempo, espaço, seu ritmo de aprendizagem viabilizando a adaptação e integração das esferas pessoal, profissional e acadêmica.
Eficácia: o indivíduo é o sujeito da própria aprendizagem, logo ele é responsável pela sua automotivação e pela utilização dos conhecimentos construídos através do ensino a distância. Certamente, isso só é possível quando existe um suporte pedagógico-administrativo para orientar o aluno. (RURATO ET AL, 2007, p. 26)
O que se percebe é que nessa modalidade, a aprendizagem do aluno depende na maioria das vezes da motivação e condições de estudo oferecidas, tendo como enfoque maior a autonomia do aluno, construindo um conhecimento independente, formando indivíduos autônomos, críticos que não pense de maneira fragmentada, mas de forma holística e sistematizada, sujeitos de sua própria aprendizagem.
Há, portanto, uma quebra de paradigmas, da dependência vivenciada pelo aluno, em virtude do modelo de educação que recebia na família, no meio social e nas instituições de ensino, nas quais o autoritarismo predominava e o professor determinava o que, quando e como o aluno devia aprender tornando-se um mero reprodutor de idéias alheias.
Vale ressaltar que nesse processo o aluno é responsável pela sua aprendizagem, mas não descarta a importância na gestão de atividades de ensino exercida pelo professor ou pelo tutor, pois estes assumem o papel de mediação do conhecimento, promovendo situações de flexibilidade do espaço e do tempo, abertura dos sistemas e autonomia do aluno.
No entanto, não há consenso quanto aos resultados apontados anteriormente, assim como destaca Filho (2005), algumas desvantagens de se adotar a Educação a Distância como modalidade de ensino para a formação dos sujeitos:
A separação entre os personagens do processo e a produção de materiais “prontos” podem desviar o foco da tomada de decisões sobre o currículo dos alunos.
O material pré-preparado que é usado nos cursos são capazes de exercer uma autoridade para muitos estudantes, que passam a questionar menos o que lhes é ensinado.
A carga curricular pode se tornar muito pesada em termos de conteúdo, isso leva os alunos a criarem o hábito de apenas estudá-los sem que aconteça um aprendizado efetivo capaz de gerar aplicabilidade dos conhecimentos aprendidos; [...]
Falta o retorno imediato nas atividades, que é fruto da interação regular com os outros personagens do processo (tutores, outros estudantes, professores), o que faz com que o ambiente para discussão não seja favorecido.
A falta de contato com o ambiente escolar e com os colegas podem não estimular as condições de estudo. ( FILHO, 2005, p. 54)
Ao contrário do que se acredita a Educação a Distância não é uma coisa nova. Ela é tão antiga quanto às cartas que Platão escrevia a seus discípulos ou até mesmo as epístolas de São Paulo. Tem-se também registro de educação por correspondência iniciada pelo século XVIII, sofrendo um expressivo desenvolvimento a partir do século XIX até os dias de hoje, onde o ensino a distância passa a fazer uso de multimeios (impressos, simuladores on-line, mídias televisivas e radiofônicas etc.) para facilitar a comunicação entre a instituição e os alunos (LIMA, 2003).
Até a metade do século XX, algumas técnicas foram incorporadas às metodologias do ensino por correspondência, que foram influenciadas com o advento tecnológico, transformando a comunicação massificada (principalmente através do rádio), originando projetos capazes que atingir a população rural. Lima (2003) cita as experiências de Keller (1992), que tratam da capacitação rápida de recrutas nos Estados Unidos da América durante a Segunda Guerra Mundial através de meios como o Código Morse, que no pós-guerra, foram usados para o ensino daqueles que foram afetados pela guerra, também em outros países, com o objetivo de promover a integração social e laboral da população que foi vítima do êxodo que aconteceu devido à reconstrução de algumas cidades no término do conflito.
No Brasil, algumas experiências são marcantes na história da Educação a Distância. Lima (2003) descreveu um trabalho interessante sobre a historicidade do ensino nessa modalidade no Brasil. Embora alguns eventos não tenham registros, a autora traz um breve resumo dos principais eventos e implicações da EaD:
	Quadro 1- Acontecimentos históricos da EaD
	Períodos
	Principais acontecimentos
	Entre 1922 e 1925
	Roquete Pinto cria a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro que desenvolveu um plano pedagógico para sistematizar a educação através da radiodifusão.
	Em 1936
	A Rádio Sociedade foi doada ao Ministério da Educação e Saúde, para no ano seguinte ser criado o Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação, que também ministrava algumas aulas pelo rádio.
	Em 1939
	A Marinha passa a disponibilizar o ensino por correspondência.
	1941
	É fundado em São Paulo o Instituto Universal Brasileiro, classificado como uma entidade de ensino livre, oferecendo cursos por correspondência. O Exército oferece cursos de educação por correspondência para preparar os oficiais a serem admitidos na Escola do Comando do Estado Maior, e o Centro de Estudos de Pessoal também desenvolve materiais impressos e de multimídia para promover a formação continuada dos seus oficiais.
	1965
	A Comissão para Estudos e Planejamento da Radiodifusão Educativa é criada.
	1966 e 1974 
	Várias emissoras de TV com fins educativos surgem, dentre elas a TV Universitária de Pernambuco, a TV Educativa do Rio de Janeiro, a TV Cultura de São Paulo e a TV Educativa do Maranhão. 
	1966 a 1974
	O Projeto Saci (Sistema Avançado de Comunicações Interdisciplinares) foi criado com o intuído de criar uma rede de ensino nacional via satélite. A TVE (Sistema de Televisão Educativa do Maranhão) começou oferecendo o estudo de 5ª a 8ª séries e até hoje está ativa. O Projeto Minerva proporcionou que milhares de pessoas concluíssem seus estudos básicos. A criação do PRONTEL (Programa Nacional de Teleducação), em 1972, cujo o objetivo era integrar as atividades didáticas e educativas através do rádio, televisão ou outros meios. 
Na década de 1970, o IOB (Informações Objetivas Publicações Jurídicas) promove cursos por correspondência nas áreas técnica e de serviços;
Em 1979, a UNB (Universidade de Brasília) começa a oferecer cursos na modalidade Universidade Aberta .
Fonte: Adaptado de LIMA, 2003
Desde então, outras tantas instituições têm usado o ensino a distância para promover a produção do conhecimento e formação de milhares de cidadãos no Brasil. A exemplo delas, temos a Fundação Roberto Marinho, que produz o Telecurso 2000, um programa de TV com mais de mil aulas em vídeo, publicações impressas e multimídias voltadas para a formação do 1º e 2º graus, e curso técnico em Mecânica, disponíveis em bancas de revistas e jornais.
Como vimos, historicamente a educação a distância no Brasil iniciou-se com a criação dos cursos técnicos em que as transmissões de informações eram feitas através de correspondências e, posteriormente, através do uso dos meios de comunicação de massa, como o rádio e a televisão associados a materiais impressos enviados pelo correio. Então, com o advento da Internet o formato da Educação a Distância sofreu alterações, passando agora a usar recursos como as aulas via satélite e outros meios de comunicação escritos ou eletrônicos (PAULIN, 2010).
Esta expansão no ensino e na educação a distância só foi possível ao passo que os meios técnicos culturais e econômicos também evoluíram e se considerarmos a extensão geográfica do Brasil como um fator facilitador para esta expansão. É nesse cenário que as Tecnologias de Informação e Comunicação aparecem e passam a ter destaque. Contudo, antes de tratarmos sobre o que são as TIC, é conveniente esclarecer alguns termos que serão utilizados no decorrer do texto para melhor compreender como a EAD atravésdas TIC facilita o processo de formação de docentes. Almeida (2003), traz a definição de:
Educação online: modalidade de educação a distância realizada via internet, podendo acontecer em sincronia ou não entre os participantes. A internet pode ser usada para repassar os materiais ou para interatividade em tempo real. E-learning: é um sistema parecido com a educação online, contudo diferencia-se desta pois os recursos de interatividade não são utilizados em sua totalidade. Isso acontece porque este é um modelo de ensino geralmente voltado para a educação corporativa, cujo foco é a transmissão de procedimentos e técnicas. Esta é uma modalidade que tende a ter uso exclusivo das empresas. ( ALMEIDA, 2003, P. 62) 
As definições supracitadas fornecem uma visão mais ampla do que seja o espaço e o tipo de educação fornecida pelo ensino a distancia. Mata ( 2001) enfoca que numa sociedade onde a automação, a informação e o tempo correm velozes, não é possível pensar que os sistemas convencionais de ensino possam responder a informação continua, face às necessidades dos momentos presente e futuro.
Diante da reflexão feita por Mata (2001) no parágrafo anterior, a EaD ganha espaço diante da evolução tecnológica, como também demonstra o seu papel frente às exigências da sociedade capitalista no que se refere às qualificações e competências, à socialização do conhecimento e à aquisição de informação em curto prazo. Percebe-se que a nossa sociedade moderna sofre grandes mudanças decorrentes dos avanços tecnológicos em diversas áreas e, que o modo de vida das pessoas foi abalado pela presença das novas tecnologias, as quais apresentam aspectos significativos, tais como a disponibilidade do conhecimento, da informação, disseminada com velocidade e em tempo real, da pesquisa e da interatividade entre várias pessoas ao mesmo tempo. 
Sendo assim, a crescente utilização das TIC, associadas a EaD, não implica apenas uma necessidade de aprendizagem instrumental, e sim, uma problematização acerca das potencialidades e limitações da modalidade, tanto por parte dos envolvidos quanto da sociedade em geral. A Educação a Distância passa por transformações nas quais a contextualização de saberes e conhecimentos são condicionados aos valores e à diversidade cultural, gerando a necessidade de interação mediante uma imposição do mundo globalizado. Nesse contexto, a Internet adquiriu um importante papel, conforme descreve Schlemmer:
[...]a maior contribuição que a Internet pode proporcionar ao processo educacional diz respeito à mudança de paradigma, impulsionada pelo grande poder de interação que ela propicia. Assim, acredita-se que os ambientes computacionais baseados na Web podem propiciar que a inteligência do homem seja distribuída e se amplie numa coletividade, por meio da constituição de redes de convivência. Essas redes são possibilitadas pela criação de comunidades virtuais formadas não pela proximidade física, mas por assunto de interesse em comum. Tudo isso constitui um novo espaço, relacional, uma nova temporalidade, flexível, multissíncrona, onde é preciso aprender a se movimentar e a administrar o tempo. (2006, p.12)
Castells (2001) afirma que a difusão da tecnologia é capaz de ampliar as possibilidades das atividades em que ela é instalada, encarando as tecnologias da informação não apenas como um elemento a ser aplicado, mas sim para ser construído, desenvolvido, em que usuários e criadores podem tornar-se a mesma coisa. Com isso percebemos que o ponto-chave da aplicação das Tecnologias de Comunicação na Educação a Distância é a interatividade, que é capaz de integrar todas as partes envolvidas no processo de ensino-aprendizagem.
O Dicionário Aurélio eletrônico define comunicação como a ação de comunicar, de transmitir uma mensagem para alguém ou um determinado grupo. Para Wiener (1978) a definição de informação "é o termo que designa o conteúdo daquilo que permutamos com o mundo exterior ao ajustar-nos a ele, e que faz com que nosso ajustamento seja nele percebido." 
As tecnologias de informação e comunicação são entendidas por Laruccia (2008) genericamente como o conjunto de tecnologias que dão suporte aos sistemas de informação e comunicação e são capazes de promover a transmissão de conhecimentos e, em consequência, podem ser usadas para a formação de cidadãos.
O autor fala que o acesso à Internet associado à popularização do acesso aos microcomputadores domésticos nos permite alterar a forma de tratar a informação desde a sua produção até a sua distribuição. Com isso, percebe-se uma substituição das fontes de pesquisa físicas pelas fontes virtuais, principalmente por alunos que fizeram da Educação a distância a modalidade para sua formação acadêmica, obrigando as instituições de ensino a repensarem as suas funções de ensino-aprendizagem, bem como suas práticas docentes, organizacionais e administrativas.
Uma reflexão sobre a aplicabilidade das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação a Distância pode ser feita ao lermos os pensamentos de Osório e Garcia (2011) a respeito do processo de formação dos sujeitos diante das constantes e rápidas mudanças que acontecem na sociedade nos aspectos culturais, econômicos e tecnológicos:
A operação de fabricação de sujeitos é múltipla, complexa, exige técnicas e estratégias; é efeito de diferentes relações de poder. Não existe uma única verdade, mas uma variedade de verdades que estão associadas a uma determinada época social e que interpelam os sujeitos, dependendo das posições sociais e culturais que ocupam nos diferentes campos em que atuam. Cada campo, em sua dispersão discursiva, atua como um meio de fabricação dos sujeitos, criando seus saberes, suas verdades, interesses, disputas, conceitos, de modo que as coisas passam ser consideradas naturais e necessárias. (OSORIO; GARCIA, 2011)
Na EaD, a interação entre educador e educando passa a ser indireta, por isso é necessário a utilização da midiatização, que vai favorecer a combinação entre suportes técnicos e comunicação, em que as TIC possibilitam formas inovadoras de interatividade para a capacitação docente.
CAPÍTULO II A Educação a distância e as TICS 
Em meados do século passado, com o advento das novas tecnologias, a sociedade passou a viver numa era em que a informação ganha destaque, funcionando como ferramenta básica nos diversos setores. 
As mídias digitais surgem com a função de mediar as informações do ensino a distancia, assumindo papel fundamental na construção de uma instituição que tem como objetivo a formação de indivíduos responsáveis pela construção do seu próprio conhecimento e integração dos seus educandos, considerando não apenas suas necessidades individuais, mas também a forma de construção de suas aprendizagens. Diante do reconhecimento da diversidade cultural no mundo globalizado a percepção existente é ampliada e em sua totalidade será construído um momento de aceitação ou não das culturas diversas, na qual deverá definir a igualdade como direito e o preconceito como um ponto negativo que denuncia uma sociedade.
Segundo Belloni (2001), o objetivo ao realizar uma ação pedagógica na EaD é a de “midiatizar” o que já acontece em aulas presenciais, o professor prepara suas aulas, diferenciando do ensino presencial no que se refere à grande quantidades de mídias disponibilizadas, o que exige de professores e estudantes um aperfeiçoamento e conhecimento técnico para sua utilização.
O contato com os instrumentos disponibilizados pela EaD favorecem à participação ativa dos sujeitos inseridos no processo, ou seja, a interação feita através das tecnologias ajudam a diminuir o distanciamento entre sujeito e objeto do conhecimento. “As tecnologias podem trazer hoje, dados, imagens, resumos, de forma rápida e atraente. O papel do professor – o papel principal – é ajudar o aluno a interpretar estes dados a relacioná-los, a contextualizá-los.” (MORAN, 2000).
É imprescindível a utilização das TIC no ensino superior, principalmente na educação a distância,mas deve-se ter consciência de que a estrutura base física é essencial no processo seja ele presencial ou virtual pois vai viabilizar a contextualização entre o objeto e o sujeito do conhecimento, o qual proporciona uma diversidade de ferramentas metodológicas, as quais vão dar suporte e enriquecer o processo ensino-aprendizagem.
As TIC propiciam novas linguagens no espaço educacional e em especial na EaD, oferecem meios facilitadores, os quais devem estar interligados, para nortear a inserção dos sujeitos envolvidos no cenário atual levando em consideração todos os aspectos existentes, refletindo sobre os mesmos como meio dinamizador da aprendizagem.
De acordo com Belloni (2001), as novas tecnologias vêm ganhando espaço, sua inserção no cotidiano das pessoas está sendo mais rápida do que a preparação dos indivíduos para utilizá-las como é o caso da maioria das escolas que foram equipadas com tecnologias digitais, mas faltam pessoas preparadas para dar o suporte necessário, ou seja, não fazem investimentos para a valorização do professor junto com os seus alunos para que essas ferramentas tornem-se um elemento diferencial para reconstrução das práticas pedagógicas vigentes, contribuindo assim para seu aperfeiçoamento e melhoria do ensino- aprendizagem.
O uso das TIC na EaD contribui para a participação ativa dos professores e tutores em todas as etapas de formação, a qual implica em compreender o processo do ponto de vista educacional, tecnológico e comunicacional. Elas são elementos de mediação entre o sujeito e o objeto de estudo e um dos aspectos atrativos das TIC é o seu potencial da diversidade midiática, portanto para elaborar uma atividade mediada por essas tecnologias é preciso explorar esse conjunto de qualidades, o professor sem excessos precisa utilizar recursos que explorem diferentes sentidos e que contribuam com o envolvimento do aprendiz, ou seja, não basta apenas ter o recurso é necessário uma proposta de formação que garanta e incentive a utilização de tais recursos promovendo reflexão das relações humanas em contextos diferentes a partir da interação. 
O autor a seguir comenta sobre o surgimento destas novas tecnologias e quais são os impactos delas na sociedade:
 [...] o surgimento das novas tecnologias influenciou as modificações do mundo contemporâneo o que contribuiu para organização da economia e reestruturação da sociedade. No fim da era cristã do segundo milênio, vários acontecimentos de importância histórica têm transformado cenário social da vida humana. Uma revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação está remodelando a base material da sociedade em ritmo acelerado. Economias por todo o mundo passaram a manter independência global, apresentando uma nova forma de relação entre a economia, o estado e a sociedade em um sistema de geometria variável (CASTELLS, 2001).
Contudo, novas exigências no mercado de trabalho são feitas, as competências serão construídas e para atendê-las, conseqüentemente essas demandas estendem para a educação que é o maior responsável na transformação da estrutura social.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/96 traz dois artigos que tratam da formação docente:
Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamento: I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras. 
Art. 62. A Formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidade e institutos superiores de educação (BRASIL, 1996).
A capacitação do educador para lidar com o uso das novas tecnologias de maneira pedagógica deve passar por aspectos práticos, teóricos e comportamentais. Porque além de dominar o uso dessas ferramentas de forma coerente com o seu potencial, é importante direcionar o seu uso de forma educativa, assim assumindo que a presença dessas tecnologias no cotidiano social faz surgir novas posturas no pensar, agir, relacionar e assimilar os conhecimentos. 
Rosa (2007) afirma que os futuros trabalhadores devem aprender “a mover-se num ambiente dominado por tecnologias materiais e organizacionais”, a operar máquinas cada vez mais sofisticadas e conviver com os outros trabalhadores e chefias em seus diversos escalões hierárquicos, com capacidade de adaptar-se a mudanças dos equipamentos e dos ambientes de trabalho.
As sociedades contemporâneas já estão a exigir um novo tipo de individuo e de trabalhador em todos os setores sociais e econômicos: um indivíduo dotado de competências técnicas múltiplas, habilidades no trabalho em equipe, capacidade de aprender e adaptar a situações novas (BELLONI, 2001).
A formação deve preparar o docente para a inovação tecnológica. Por outro lado, observa-se que muitos não receberam nenhuma instrução, embora estas estejam acessíveis, muitos docentes ainda se prendem a ferramentas tradicionais. Para adaptá-los, os educadores devem ser formados para atuar em um cenário bastante complexo no qual as tecnologias audiovisuais interativas estão cada vez mais presentes. No entanto, o professor possui um diferencial em relação aos outros profissionais, que é reconhecer um sentido transformador no uso das TIC na sala de aula de forma a perceber e imaginar formas de representar, manipular e analisar conceitos e processos que não seria possível conceber sem estas. 
Para Costa (2006):
[...] o aumento do número de ambientes informatizados de aprendizagem exige transformações pedagógicas na educação, considerando as novas necessidades inerentes a esses ambientes. Partindo dessa afirmativa é necessário o acompanhamento das interações no ambiente da formação continuada dos educadores que se utilizam dessas tecnologias na sua prática docente. A fim de evitar que o tradicionalismo venha ocupar espaço nessa nova abordagem.”
É necessário refletir sobre os cursos de formação de professores tanto na modalidade EaD como nas presenciais, considerando que é de suma importância a definição dos seus objetivos e que estes estejam embasados dentro do que concerne a educação, valorizando como os docentes tecem seus conhecimentos e constroem suas práticas pedagógicas.
Moran (2002) afirma que “com a educação online os papéis do professor se multiplicam, diferenciam-se e complementam-se exigindo uma grande capacidade de adaptação e criatividade diante de novas tecnologias”. Já que a modalidade em questão é vista como alternativa para os professores em serviço, é necessário que os projetos de qualificação estejam concebidos em uma perspectiva de formação ampla e que tenham como principio garantir uma qualificação técnica cientifica e cultural que lhes permita atuar na sociedade de forma crítica e transformadora. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O cenário atual da educação vem sofrendo modificações devido às rápidas transformações do mundo contemporâneo que exigem aperfeiçoamento do conhecimento, especialmente em decorrência das novas tecnologias de informação e comunicação que estão sendo implantadas no cotidiano das práticas educativas
O aparecimento e desenvolvimento das TIC foram capazes de impulsionar a aprendizagem permanente e são instrumentos que já fazem parte do cotidiano das pessoas, assim é cabível à escola começar a pensar sobre a incorporação destes recursos para melhorar o aprendizado do aluno. No Brasil, o reflexo do aparecimento de novas tecnologias e o acesso a elas tem contribuído de forma gradativa para melhorar a prática docente e a atividade discente, redefinindo os ambientes de aprendizagem contemporâneos.
Essas novas tecnologias servem de suporte para mediação no ensino a distância promovendo um ensino aberto e consolidado, em que a distancia entre educadores e educandossão superadas através do ambiente virtual. 
Contudo, deve-se pensar que a tentativa de aumentar os indicadores do ensino superior em nosso país não pode ser tomado como principal meta, uma vez que, diante da vantagem de atingir grandes populações, os índices elevados de ingresso ao ensino universitário podem mascarar eventuais falhas no processo formativo. Deve-se priorizar, acima de tudo, a qualidade do ensino.
Não é viável a formação de profissionais de educação sem que sejam dadas as mínimas condições para uma formação integral e competente. Em especial porque essa formação está ligada às políticas de melhoria das escolas, de conquista por uma carreira digna e valorizada. Com isso, ressaltamos que a criação de laboratórios de pesquisas sobre modelos de ensino a distância e tecnologias midiáticas para uso pedagógico é decisivo para o surgimento das políticas de formação inicial e continuada de professores.
A EaD passa a ser, então, uma modalidade de ensino bastante viável na formação docente, pela possibilidade de organização de estudo, favorecendo a construção colaborativa do conhecimento, e valorização dos educadores como importantes sujeitos sociais co-produtores da sua própria aprendizagem, capazes de interpretar a realidade e transformá-la. 
Os entraves à apropriação das TIC por docentes em formação ou no exercício da atividade pedagógica vão desde a falta de acesso a recursos tecnológicos à subutilização deles como um fim em si mesmo, no caso de educação a distância, por exemplo. Não basta apenas garantir que professores conheçam e utilizem os aparatos dos quais as sociedades atuais se valem para transmitir saberes e produzir conhecimento; a formação pedagógica deve garantir que educadores possam eles mesmos se converter em produtores de conhecimento tecnológico. 
Foi possível perceber ao longo desta realização inúmeras dificuldades de adaptação à aprendizagem a distância por parte de muitos professores que busca a formação, por isso há necessidade de reavaliação periódica dos centros formadores que ofereçam o ensino a distância para buscarem em conjunto sanar os gargalos surgidos ao longo dos cursos.
É cabível como sugestão um programa de ambientação que possibilite ao aluno iniciante da educação a distancia manusear as mais diversa mídias, só assim é que se pode proceder a um ajuste fino, com um redesenho de ambientes virtuais da aprendizagem segundo o critério da facilidade de uso. Isto não quer dizer que seja apenas um treino para saber mexer, mas de sentir-se à vontade, fato que envolve aspectos sócio-afetivos, além de cognitivos e psicomotores. Vai muito além do mero adestramento técnico operacional, caracteriza-se com uma experiência com o tempo e o espaço diferente daquela que facilmente é encontrada no ensino presencial.
O ensino a distancia tem contribuído através das TIC para o processo de formação docente, encurtando distancias e impulsionando a aprendizagem permanente. Para tanto, é papel das instituições de ensino, nesse cenário, não só assegurar que os indivíduos tenham habilidades intelectuais, de raciocínio e pensamento crítico, mas também auxiliá-los a construir um embasamento necessário para aprender como aprender. As TIC têm dado o suporte para mediação no ensino a distância promovendo um ensino aberto e consolidado, em que a distância física entre educadores e educandos são superadas através do ambiente virtual. 
REFERÊNCIAS:
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Licencianda em Letras pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC/EaD.

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