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ENG DE TRÁFEGO

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O que você entende por Engenharia de Tráfego e Engenharia de Transportes?
	Engenharia de tráfego é o ramo da Engenharia de Transportes que trata do planejamento, do projeto geométrico e da operação de estradas, ruas e rodovias, suas redes, seus terminais, o uso do solo adjacente e sua relação com outros modos de transportes. Tem a finalidade de proporcionar a movimentação segura, eficiente e conveniente de pessoas e mercadorias. Já a engenharia de Transportes é a aplicação de tecnologia e de princípios científicos para o planejamento, o projeto funcional, a operação e o gerenciamento das instalações (infraestrutura) para qualquer modo de transporte, com o objetivo de zelar pela segurança, pela rapidez, pelo conforto, pela conveniência, pela economia e pela compatibilidade com o ambiente nas movimentações de pessoas e mercadorias.
Qual o seu entendimento sobre Operações de Tráfego, Planejamento de Tráfego e Projeto de Tráfego?
	Dentro da Engenharia de Tráfego, existem algumas áreas funcionais, são elas:
Operações de tráfego: ciência da análise, revisão e aplicação de ferramentas de tráfego e de sistemas de dados (incluindo registros de acidentes e fiscalização), assim como volume e outras técnicas de aquisição de dados necessários para o planejamento de transportes. Isto inclui o conhecimento das características operacionais de pessoas e veículos, para determinar a necessidade de equipamentos de controle de tráfego, as suas relações com outras características do trafego e a determinação de sistemas de transportes seguros;
Planejamento de tráfego: inclui a determinação dos padrões de viagens de pessoas e de cargas, baseada na análise de engenharia do tráfego e de características demográficas do presente e do futuro, bem como do potencial planejamento do uso do solo. A determinação destes padrões auxilia no segundo passo do planejamento do tráfego: a formulação de recomendações para sistemas de transportes e redes de rodovias.
Projeto de tráfego: consiste no projeto de equipamentos de controle de tráfego e do projeto operacional de rodovias. O projeto operacional se refere às características visíveis de uma rodovia, lidando com os elementos como seções transversais, curvatura, distância de visibilidade, canalizações e desobstruções para o tráfego. Por isso, depende diretamente das características do fluxo do tráfego.
Explique os três componentes da engenharia de tráfego?
	A Engenharia de Tráfego estuda a interação entre três componentes básicos: o usuário, o veículo e a via.
Usuários: consiste em motoristas e pedestres. Existem vários fatores que atingem os motoristas (fatores físicos, mentais, emocionais e circunstanciais) e os levam a reagir da seguinte maneira: percepção, identificação, julgamento ou emoção e reação. Podem ainda interferir fatores visuais, audição, cansaço do motorista. Já para os pedestres, são analisadas sua velocidade de caminhada e o tempo de reação (4 a 5 segundos), levando também em consideração características físicas, mentais e emocionais.
Veículos: são fabricados para diferentes usos com variações de características. Por isso, as atividades da engenharia de tráfego envolvem as caraterísticas desses veículos e a mais básica é a classificação (biciclos, ligeiros, pesados, especiais). São levadas em consideração características operacionais dos veículos, a capacidade de aceleração e de frenagem, raio de giro mínimo.
Vias: os aspectos geométricos das vias é atividade da engenharia de tráfego que devem ser adequadas para o volume futuro estimado para o cenário em análise, ser adequada para a velocidade de projeto, ser segura, ser consistente, possuir sinalização e controle de tráfego, ser econômica e esteticamente agradável, trazer benefícios sociais e não agredir o meio ambiente. As vias também passam por uma classificação funcional (arteriais, coletoras e locais), quanto ao gênero, quanto à espécie, quanto à posição, quanto a altura em relação ao terreno, quanto ao numero de pistas, quanto a superfície de rolamento, quanto as condições operacionais e quanto a jurisdição. 
Faça uma relação entre as três características básicas do trânsito?
	As três características fundamentais dos aspectos dinâmicos do tráfego são: o fluxo, a velocidade e a densidade. A análise destes três elementos permite a avaliação global do movimento de veículos. A equação da continuidade faz uma relação fundamental entre estas três variáveis:
F = V.D
Onde:
F: fluxo do tráfego (taxa na qual os veículos passam por um ponto da rodovia, dada pelo número de veículos em uma unidade de tempo);
V: velocidade (é obtida ao ser calculada a média das velocidades de todos os veículos que trafegam em um local);
D: densidade (número de veículos por unidade de comprimento da via, em um determinado momento).
	A partir destes dados, é possível construir expressões gráficas relacionando velocidade e volume, densidade e velocidade (velocidade de uma via diminui com o aumento da densidade) e a relação entre volume e densidade. As três variáveis (velocidade, volume e densidade) definem uma curva em três dimensões. 
5)      Como ocorrem as filas no tráfego?
	As filas no tráfego ocorrem onde o fluxo de demanda para uma rodovia é maior do que a sua capacidade. Pode ser representada por um gráfico com três eixos onde: nas abcissas está o tempo t, nas ordenadas o fluxo F e no eixo vertical o número de veículos na fila. 
O que é o volume médio diário? Como se determina?
	O volume médio diário (VMD) é o volume médio de veículos que percorrem um segmento de via em 24 horas. Ele é computado para um período de tempo representativo, o qual, salvo indicação em contrário, é de um ano. Esse volume, que melhor representa a utilização ou serviço prestado pela via, é usado para indicar a necessidade de novas vias ou melhorias das existentes, estimar benefícios esperados de uma obra viária, determinar as prioridades de investimentos, calcular taxas de acidentes, prever as receitas dos postos de pedágio, etc. O volume médio diário pode ser anual, mensal, semanal ou em um dia de semana.
	
Qual a importância de conhecer a composição do tráfego?
	O volume do tráfego é composto por veículos que diferem entre si quanto ao tamanho, peso e velocidade. O conhecimento dessa composição é importante, pois os efeitos que exercem os veículos entre si dependem de suas características. A composição da corrente de veículos que passa por uma via influi em sua capacidade. Também porque as percentagens de veículos de grandes dimensões determinam as características geométricas que devem ter as vias, e os seus pesos as características estruturais e os recursos que podem ser obtidos dos usuários de uma via, dependem entre outros fatores, da composição do seu tráfego.
8)     A finalidade da contagem volumétrica de tráfego tem por finalidade conhecer o número   de veículos que passa em um determinado ponto da estrada num determinado período de  tempo. Explique os aspectos da agregação de dados?
	As contagens de veículos podem ser globais ou direcionais. 
Globais: é registrado o número de veículos total que circulam por um trecho de via. São empregadas para o cálculo de volumes diários, preparação de mapas de fluxo e determinação de tendências do tráfego.
Direcionais são aquelas em que é registrado o número de veículos por sentido do fluxo. São empregadas, por exemplo, para cálculos de capacidade, determinação de intervalos de sinais, modelos de microssimulação, estudos de acidentes e previsão de faixas adicionais em rampas ascendentes.
Explique os tipos de contagem de tráfego?
	De acordo com o propósito da contagem, podem ser indicados dois tipos de locais básicos onde são realizadas as contagens (postos de contagem): contagem em trechos contínuos ou contagem em interseções. Entre os principais métodos de contagem (formas de obtenção do volume de tráfego) estão os métodos manuais e os métodos automatizados.
Contagem manual: veículos contados e classificados sendo observados diretamente por pessoas, que anotam osdados em planilhas. Geralmente os períodos de contagem são divididos de 5 a 15 minutos. Sendo possível observar até 1000 veículos por hora ou 200 pedestres por hora. Entre as vantagens: boa precisão, maior detalhamento de informações, maior flexibilidade, simplicidade e rapidez. Desvantagens: limitações da cobertura e custo.
Contagem mecanizada: os veículos são detectados por algum equipamento. Existe uma grande variedade de equipamentos que podem ser de instalação permanente ou móveis. Entre as vantagens estão: baixo custo por hora, amplitude do tempo de cobertura e boa precisão. Já as desvantagens são o baixo nível de detalhamento das informações e o alto investimento inicial. Esses contadores mecanizados podem ser intrusivos (tubos pneumáticos, laços indutivos, sensores magnéticos e sensores piezoelétricos) ou não intrusivos (sensores infravermelhos, sensores micro-ondas, detectores por imagem, sensores ultra-sônicos e detectores acústicos passivos).
Como se apresentam os dados da contagem de tráfego?
	A partir dos dados da contagem, deve-se preparar um relatório de análise com informações como:
Diagrama de fluxo em interseções;
Folha resumo dos fluxos de tráfego nas interseções.
Gráficos de tendências para vários anos;
Gráficos de variações de volume;
Mapas de fluxo de tráfego, em escala;
Tabelas resumo;
 Definas as vias coletoras, arteriais e locais?
	Uma das formas de classificar as rodovias é a classificação funcional, que diferencia as vias do sistema entre:
Arteriais: proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego; promovem ligação de cidades e outros centros geradores de tráfego capazes de atrair viagens de longas distâncias;
Coletoras: tem função de atender o tráfego intermunicipal e centros geradores de tráfego de menor vulto não servidos pelo sistema arterial; as distâncias são menores e as velocidades mais moderadas em relação às arteriais;
Locais: rodovias geralmente de pequena extensão, destinadas essencialmente a proporcionar acesso ao tráfego intra-municipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias de nível superior.
ata de uma Via Urbana.

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