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MODULO 3a

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PLANEJAMENTO EMPRESARIAL
MÓDULO III
Os empresários se justificam dizendo que a carga
tributária é alta, ou a economia está ruim.
Mas, o principal motivo é a falta de planejamento. 
As empresas até planejam ao abrir as portas, mas depois
não o fazem mais.
Ao contrário das pequenas, as grandes empresas definem
metas e objetivos. Traçam planos estratégicos de longo prazo,
e distribuem obrigações para todos os departamentos da
empresa, com níveis de responsabilidades diferentes.
De acordo com pesquisas recentes, 90% das pequenas 
empresas fecham as portas no primeiro ano de vida. 
O tempo da aplicação do planejamento pode variar de
empresa para empresa, mas, com um amplo conhecimento do
gestor sobre sua equipe e seus objetivos, ambas podem
alcançar o sucesso.
O planejamento é conceituado como um 
processo racional, sistemático, e flexível para a 
tomada de decisões, o alcance de objetivos e a 
direção para um futuro desejado. 
• É um processo racional porque o mesmo é constituído por
uma sequência de etapas, organizadas para um
determinado fim.
• É sistemático, pois as etapas formam um conjunto de ações
interdependentes, interativas e holísticas.
• E é flexível porque no decorrer do período, mudanças
devem acontecer para que o objetivo final seja alcançado.
Quando uma realidade muda, passa a ser regida por
novas leis. Não perceber isso faz a empresa perder a
competitividade. Aperfeiçoar procedimentos e técnicas
anteriores é inútil – pelo simples fato de que as leis que os
legitimam não existem mais. Foram revogadas pela nova
realidade.
O desenvolvimento deste processo envolve uma série
de atividades que são desencadeadas em toda a organização,
desde a cúpula administrativa, até os níveis inferiores, embora
de forma diferenciada.
Essa diferenciação ocorre em função do fato de as 
organizações apresentarem níveis distintos de 
responsabilidade e participação no processo. 
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento é uma ferramenta administrativa, que
possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir
um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e
reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina.
Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se
de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe
e organiza ações, antecipando os resultados esperados.
Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma
possível, alguns objetivos pré-definidos.
Algumas de nossas ações necessitam de
planejamento, mas muitas não.
Em nossas atividades diárias, estamos sempre agindo e
antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não
estejamos completamente cientes dessa antecipação.
Mas agimos com muito mais frequência do que
planejamos, explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos
consciência de estarmos executando um processo de
deliberação antes da ação.
O planejamento também é necessário quando a
adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente
crítico envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade
em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que
necessite estar sincronizada com um sistema dinâmico.
Uma vez que o planejamento é um processo muito
complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos
ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou
quando a relação custo x benefício nos obriga a planejar.
Além disso, geralmente, procuramos somente planos
bons e viáveis ao invés de planos ótimos.
As empresas brasileiras, diante da complexidade no
cenário empresarial, estão buscando ferramentas e técnicas
para ajudarem no processo gerencial e o planejamento
estratégico é uma poderosa ferramenta para gerir os negócios
das companhias.
Os desafios e ameaças que as empresas se deparam,
também são oportunidades para desenvolver soluções e abrir
novos mercados para seus produtos. O futuro de uma empresa
depende do que está sendo executado agora.
Portanto, o planejamento lançará a base para a
construção de futuro promissor e a empresa estará preparada
para os obstáculos encontrados no caminho para o sucesso. Mas
todo planejamento é sempre eficiente?
O planejamento não pode ser utópico, mas os objetivos
deverão ser ousados. O mais importante é que toda a equipe da
empresa esteja empenhada em conseguir um excelente
resultado.
Colaboradores, superiores e a gerência devem estar
familiarizados com a administração estratégica tornando as
atividades mais eficazes.
COMO ELABORAR O PLANEJAMENTO 
ESTRATÉGICO
Demonstrativos financeiros básicos:
* Demonstrativo de resultados:
- a lucratividade de sua empresa? Subtrai custos de receita e
calcula o lucro líquido.
* Balanço patrimonial:
- um instantâneo financeiro que mostra o que sua empresa
tem, o que deve e quanto vale.
* Demonstrativo do fluxo de caixa:
- um monitor que controla o fluxo de caixa que entra e sai de
sua empresa.
* Orçamento:
- sua projeção financeira, que indica onde sua empresa planeja
ganhar e gastar recursos.
Sua empresa, seus clientes e concorrentes:
* Três perguntas sobre os clientes:
- quem compra?
- o que compra?
- por que compra?
* Três perguntas sobre os concorrentes:
- qual é o porte da empresa?
- que clientes eles estão buscando?
- qual é a sua estratégia?
* Três estratégias para vencer:
- reduzir ao máximo os custos.
- oferecer algo especial.
- concentrar-se em um grupo de clientes.
O que faz com que o Planejamento Estratégico funcione?
- Planos: missão, visão, metas e objetivos da empresa, que
atuam em conjunto.
- Organização: uma estrutura coerente para sua empresa.
- Procedimentos: meios eficientes e eficazes de atuação.
- Liderança: capacidade de influenciar e estimular os que
estão à sua volta.
- Habilidades: talentos? expertise? necessários para que seu
pessoal tenha sucesso.
- Cultura: crenças e atitudes que levam sua empresa a fazer o
que convém.
CASO TOYOTA
Um dos casos mais longos de planejamento
estratégico foi o da Toyota, segundo a revista Exame em
reportagem feita por Correa (2007), uma revolução silenciosa
que levou 50 anos para atingir seu objetivo.
A montadora japonesa viveu sua pior crise no período
pós Segunda Guerra. A beira da falência, o presidente da
empresa, Eiji Toyoda (primo do fundador), pediu ao
engenheiro Taiichi Ohno que reinventasse o processo
produtivo da montadora.
Ohno resolveu o problema passando um pente fino
em cada etapa do processo de fabricação de automóveis,
reduzindo desperdícios e eliminando estoques altos, comum
nas outras montadoras.
Assim nascia o chamado Sistema Toyota de Produção.
Durante cinco décadas, a Toyota dedicou-se a
aprimorar seu método, tornando a produção enxuta e
eficiente, método que depois foi copiado pelas principais
montadoras do mundo.
Como dito anteriormente, esse processo demorou 50
anos para atingir seu objetivo. Pois no final de abril desse ano a
montadora japonesa assumiu o posto de maior fabricante de
carros do planeta, desbancando os 73 anos de liderança da
americana General Motors.
A Toyota chega nesse posto pensando no futuro. O
planejamento é a palavra chave na companhia.
O departamento de pesquisa e desenvolvimento já
está avaliando como serão os carros da montadora em 2030, e
as pesquisas são para criar automóveis que os clientes queiram
(ou precisem) comprar.
CASO TOYOTA: continuação
•Para você refletir
1. Como você PLANEJA a sua vida?
2. Você organiza o seu dia, a sua semana ou o seu 
mês? Como?
3. Como que você sabe ao fim de um mês se tudo que 
fez está de acordo com o seu tempo, seu orçamento, 
sua produtividade,? Tudo que fez, compensou seu 
esforço?
Já pensou 
sobre isso?

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