Buscar

Metodologia E PRATICA DO ENSINO DE HISTÓRIA

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ 
PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CURSO DE HISTÓRIA- MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA	 
EUGENIA MOREIRA DOS SANTOS BASSO
ATIVIDADE UM
Maringá – PR
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................03
DESENVOLVIMENTO...............................................................................................03
CONCLUSÃO............................................................................................................11
REFERÊNCIAS.........................................................................................................12
INTRODUÇÃO
	
Tanto os alunos, quanto os professores devem contribuir para a incorporação o senso de respeito aos bens culturais, sejam eles materiais ou ambientais, buscando sua valorização e preservação.
Ao se trabalhar com o ensino de história, o objetivo deve ser o de desenvolver uma visão crítica e cidadã sobre si mesmo, de sua e de outras realidades (PARANÁ, 2008). E, o pensamento crítico como deve ser visto como “a capacidade de observar e descrever, estabelecer relações entre presente - passado - presente, fazer comparações e identificar semelhanças e diferenças entre a diversidade de acontecimentos no presente e passado” (BITTENCOURT, 2004, p. 122).
Dessa forma, este trabalho teve o objetivo de apresentar uma reflexão sobre o ensino da história em sala de aula, fazendo considerações sobre a interdisciplinaridade e a importância da preservação do uso das fontes que podem ser utilizadas no ensino da disciplina. 
	Assim, o trabalho foi desenvolvido, baseado principalmente, no estudo do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Interno do Centro Estadual Integrado de Educação Básica de Jovens e Adultos de Nova Londrina. Ensino Fundamental, Médio e Profissional. 
 DESENVOLVIMENTO
O Centro Estadual Integrado de Educação Básica de Jovens e Adultos de Nova Londrina. Ensino Fundamental, Médio e Profissional, que está situado na Avenida Porto Alegre, 360, município de Nova Londrina e atende pelo telefone: (44) 3432-2407 e pelo e-mail nldceebjanovalondrina@seed.pr.gov.br, tendo como Entidade Mantenedora a SEED/PR.
No período noturno o horário de funcionamento do Ensino Fundamental e Médio é das 19h às 22h e 20 min, sendo que o curso profissionalizante Técnico em Informática como possui uma Matriz Curricular com 25 horas aulas semanais. Seu horário de funcionamento é diferenciado: com início às 19h e término às 23h e 10 min.
A pedagogia Histórico-Crítica alicerça o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola. A Pedagogia Histórico Crítica pressupõe que a tarefa dos educadores será sempre lutar pela escola pública, democrática, de qualidade que elimine a seletividade, a discriminação e a exclusão dos estudantes. E assim a teoria propõe um estudo da educação (educação para quem? Para quê?); uma análise apurada dos conteúdos a serem abordados, e um método de ensino que viabilize a apropriação desse saber imprescindível para a formação de um coletivo instruído. Através destes conhecimentos poderão propor mudanças, transformando a prática educativa em uma ação efetiva para que o ensino consiga transpor as dimensões do espaço escolar.
 O educador, conhecendo a teoria que sustenta a sua prática, pode suscitar transformações na conscientização do educando e demais colegas, chegando até aos condicionantes sociais, tornando o processo ensino-aprendizagem em algo realmente significativo em prol de uma educação transformadora, que supere os déficits educacionais e sociais atuais.
Segundo o exposto no Projeto Político Pedagógico da escola, o aluno no CEEIEBJA estuda por disciplina podendo cursar até 04 disciplinas simultaneamente. Tanto na organização coletiva quanto na individual será respeitado o calendário escolar que é organizado de acordo com orientações da SEED, porém o número de dias letivos é superior ao exigido, pois a escola também funciona aos sábados. As reuniões pedagógicas são marcadas no calendário escolar assim também como as atividades culturais, capacitação, planejamento, férias e recessos. 
A hora atividade no CEEBJA é organizada sempre que possível para que os professores da mesma área do conhecimento possam trabalhar juntos (os professores precisam planejar suas aulas, pois os mesmos alunos são atendidos por mais de um professor da área). Será necessário a união dos professores na hora atividade para que o caráter coletivo da organização escolar, que caracteriza o trabalho na EJA seja preservado. Essa união diz respeito a todos os professores e a equipe pedagógica uma vez que os problemas precisam ser discutidos em conjunto para que as decisões sejam adotadas por todos. 
A flexibilidade que caracteriza o ensino na EJA (o estudo por disciplina com tempo limitado para a conclusão e frequência livre podendo no mesmo dia estudar em mais de uma disciplina conforme cronograma pré-estabelecido) faz com que o trabalho seja constantemente avaliado e reavaliado, para que possamos obter o sucesso esperado.
Toda a organização do trabalho pedagógico na escola, o que inclui os diferentes sujeitos da prática educativa, necessita ser pensada em razão da articulação satisfatória entre o tempo pedagógico e o tempo escolar. Desse modo, o caráter coletivo da organização escolar permite maior segurança ao educador que, em sua ação formadora, toma para si a responsabilidade de adiantar-se ao tempo vivido pelo educando, criando espaços interativos, propondo atividades que propiciem o pensar e exercitem a compreensão de si mesmos, dos outros e do mundo Para adaptar o tempo escolar às necessidades dos educandos, o currículo deve ser organizado de tal forma que possibilite aos mesmos transitarem pela estrutura curricular, de acordo com o seu tempo próprio de construção da aprendizagem, tendo em vista possibilitar a interação entre os conhecimentos aprendidos, tornando-os significativos às práticas diárias dos educandos e permitindo que os conteúdos constituam uma rede integradora entre conceitos trabalhados nas diferentes áreas do conhecimento e as estratégias de investigação da realidade.
De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Centro Estadual Integrado de Educação Básica de Jovens e Adultos de Nova Londrina. Ensino Fundamental, Médio e Profissional, o currículo não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento. Por isso, o presente projeto e o currículo dele constante incluirá o desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem chegar às finalidades da educação de jovens e adultos.
O Projeto Político Pedagógico da escola aponta que, as orientações metodológicas da EJA, a avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica e neste projeto político pedagógico. Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico reflexiva frente à realidade concreta. Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não refere-se exclusivamentea uma característica etária, mas a articulação desta modalidade com a diversidade sociocultural de seu público, composta, dentre outros, por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, que demandam uma proposta pedagógica-curricular que considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos. Com relação às perspectivas dos educandos e seus projetos de vida, a EJA poderá colaborar para que os mesmos ampliem seus conhecimentos de forma crítica, viabilizando a busca pelos direitos de melhoria de sua qualidade de vida. Além disso, contribuirá para que eles compreendam as dicotomias e complexidades do mundo do trabalho contemporâneo e do contexto global.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento do Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos de Nova Londrina- Ensino Fundamental e Médio, para o cumprimento da função social e específica da escola.. V- APAF- Associação dos Professores, Alunos e Funcionários. A Associação dos Professores, Alunos e Funcionários não tem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos. Tem como objetivo discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica da escola, para apreciação do Conselho Escolar e equipe-pedagógica administrativa. Também deve gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem repassados através de convênios, de acordo com prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar.
A Proposta Curricular para o Ensino de História na Educação básica procura refletir sobre os aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, estabelecendo uma relação da disciplina com a produção do conhecimento histórico.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Disciplina de História (2008), ao rever o ensino da História notamos a repercussão das concepções sobre o ensino de História, no Brasil, a partir da década de 70 até os dias atuais.
A Proposta Pedagógica da escola aponta que, o ensino de história não pode se restringir ao conhecimento dos conteúdos conceituais e procedimentos na área, a disciplina de História inserida no conteúdo mais amplo do espaço escolar cumpre também o papel social de educar para a cidadania e a vida democrática.
Para o ensino de História a escola tem como referência os conteúdos estruturantes, com compromisso com a formação política, social, cultural e econômica, formando assim um ser crítico que seja agente construtor da sua própria História.
Assim, são desenvolvidas atividades que valorizem a cultura, a política, o econômico e o social diversificada e a humanização, sem discriminação, pois não existe nação sem cultura, para que a partir da mesma seja propiciado ao educando um conhecimento sistematizado, ampliando novas visões de mundo.
Nessa metodologia de trabalho no ensino de História, é estudado pelo educando diversos conceitos e tipos de documentos, o ser humano como sujeito da História no campo político, social, econômico e cultural; levando o aluno a reelaborar seus conceitos não tendo no estudo da História como verdade absoluta, mas assim momentos de reflexão seu o conteúdo trabalhado (CEIEBJA, 2006).
Assim, a avaliação do processo ensino – aprendizagem, na disciplina de História é entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita ao estudante variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.
Portanto, é utilizado uma diversidade de instrumentos de avaliação que considere as diferentes habilidades dos alunos tais como: atividades de produção de texto, preenchimentos de fichas leitura e compreensão de textos, fotos, gráficos, mapas, pesquisas, debates, levando o aluno a refletir seu próprio desempenho.
O desafio da escola, portanto é o de assumir a formação de cidadãos críticos, conscientes da pluralidade que ocupa o espaço em que vivem, bem como do mundo que os rodeia, conscientizando-os acerca de seus deveres, bem como da valorização e promoção do respeito e bem-estar com os espaços, as construções e as demais manifestações que marcam as vivências de seu tempo.
No dia-a-dia escolar, o professor que está comprometido com o desenvolvendo do senso crítico de seus alunos, busca desenvolver ações para que construam seu conhecimento de forma crítica e reflexiva. Assim:
[...] Ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Faz parte das 36 condições em que aprender criticamente é possível a pressuposição por parte dos educandos de que o educador já teve ou continua tendo experiência da produção de certos saberes e que estes não podem a eles, os educandos, ser simplesmente transferidos. (FREIRE, 1996, p. 13).
Portanto, o educador necessita ter a consciência de que ensinar não significa a transferência de conhecimento, como pode ser observado de acordo com Freire “[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” (1996, p. 21).
Assim, o papel do professor, mais precisamente, do professor de História é elementar, propondo ações, projetos e temas que contemplem as inúmeras realidades sociais, políticas e históricas que cercam a vida dos indivíduos desde a mais tenra idade. De acordo com Moraes (2005, p. 6) uma das soluções, é que:
As escolas podem e devem participar do processo de apropriação, através de visitas a museus, arquivos e bibliotecas públicas. Ou seja, precisa-se aproximar e naturalizar a comunidade escolar a realidade dos bens patrimoniais.
A referência de nova londrina para com as memorias de parte de seus pioneiros vem da união das famílias imigrantes vindas do sul que juntas construíram o CTG (Centro de tradições gaúchas) batizado de CTG Três fronteiras em homenagem a todos que aqui vierem e por formarem aqui as margens do rio tigre a tríplice fronteira entre Paraná, São Paulo e Mato Grosso. No recinto acontece muitas festas típicas de tiro de laço comprido, rodeios e fandangos tudo ao estilo gauchesco, a preservação da memória é um legado passado de geração em geração, como também as rodas de chimarrão. 
A interdisciplinaridade é antes, uma questão de atitude; supõe uma postura frente aos fatos a serem analisados, pressupõe basicamente uma mudança de atitude frente ao problema do conhecimento, uma substituição da concepção fragmentária para a unitária do ser humano. A colaboração entre as diversas disciplinas conduz a uma “interação”, a uma intersubjetividade como única possibilidade de efetivação de um trabalho interdisciplinar.
Conceber o professor como o principal agente de mudança da realidade escolar é legítimo, porém, ele só poderá assumir essa responsabilidade se mudanças significativas com relação à melhoria do seu trabalho forem efetivadas, pois não será por força de decretos que o professor terá condições de enfrentar todas as demandas que lhe são impostas e dar respostas positivas a elas.
É preciso hoje, pensar o currículo e a produção do conhecimentocomo uma ampla rede de significações e a escola como lugar não apenas de transmissão do saber, mas também de sua construção coletiva.
Fazenda (1994, p. 89) dispõe que “[...]interdisciplinaridade não é uma categoria de conhecimento, mas de ação [...] é uma atitude frente ao conhecimento.
Morin (1994, p. 45) nos diz, que:
O trabalho interdisciplinar exige uma “policompetência”, isto é, “um conhecimento sólido e bem estruturado das disciplinas envolvidas”. Não há lugar para o espontaneismo e para o desligamento superficial entre os campos envolvidos. A competência, em sua prática, traduz-se em rigor e domínio dos componentes elementares e fundamentais da disciplina a fim de evitar-se a integração ingênua entre conteúdos ou a produção de “sopas” interdisciplinares indefinidas.
Assim, o plano de aula, abaixo apresenta um estudo sobre a História e a Memória da cidade.
Tema da aula: História e Memória da cidade
Objetivos
Objetivo Geral
- Compreender que as fontes históricas são uma construção social datada historicamente, relacionando com a história do município.
 
Objetivos Específicos
- Compreender quais são as fontes históricas em foco para a preservação da História.
- Conhecer a história do município.
- Perceber quais as mudanças ocorridas no município ao longo do tempo.
- Valorizar o contexto histórico em que se está inserido.
Conteúdos Programáticos
- História do município 
- Fatos Históricos 
Ação didático-pedagógica
- Ler para a turma a história da fundação do município, e dialogar com eles, incentivando-os a construir a imagem da História. Trabalhar as seguintes questões:
- Por que a memória é importante?
- Qual a relação entre sentimentos e memória?
- Qual é o valor da memória?
- Levar para sala de aula, fotos antigas do município explorando-as as mudanças ocorridas durante o tempo.
- Montar com os alunos um texto narrando os acontecimentos históricos do município.
- Fazer um levantamento com a turma de quais são os lugares onde a memória da cidade está guardada. De posse dos nomes, dividir a turma em grupos para que cada um deles faça uma investigação dos objetivos e importância dos lugares citados pela turma.
- Discutir com os alunos se as famílias guardam memórias do passado e quais são elas. Escolher uma delas e, contar de que forma ela faz parte da vida desta família.
- Discutir qual acontecimento do passado os alunos consideram importantes. Pode ser um fato, uma invenção, uma descoberta. Por quê? Como saber hoje o que é importante preservar para que no futuro possamos lembrar?
Avaliação
	A avaliação será feita através da observação da participação dos alunos durante a realização das atividades.
CONCLUSÃO
	
O ensino de História na EJA deve propiciar o questionamento reflexivo tanto de educandos como de educadores, a fim de que reflitam sobre o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o educador terá condições de dialogar sobre a sua prática a fim de retomar o conteúdo com enfoque metodológico diferenciado e estratégias diversificadas, sendo essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o processo ensino/aprendizagem, caracterizando-o como um exercício na produção do conhecimento.
Desta maneira, esta escola pode realizar um planejamento e organizar ações com a finalidade de construir e conquistar uma educação de qualidade, voltada à prática de um constante exercício de autonomia e liberdade, sustentado por autores progressistas e pela concepção filosófica do materialismo histórico e dialético.
REFERÊNCIAS 
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, 1994.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MORAES, A. P. Educação Patrimonial nas Escolas: Aprendendo a Resgatar o Patrimônio Cultural. Rio de Janeiro, 2005.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 11. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 1994.
NOVA LONDRINA. Proposta Pedagógica do Centro Estadual Integrado de Educação Básica de Jovens e Adultos – 2016. 
NOVA LONDRINA. Regimento Interno do Centro Estadual Integrado de Educação Básica de Jovens e Adultos – 2016.