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RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA III ARTHUR OSCAR PEREIRA SILVA DOS SANTOS RIO DE JANEIRO 2018.4 ARTHUR OSCAR PEREIRA SILVA DOS SANTOS RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA III Este trabalho é pré-requisito para aprovação na disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em História III, do Curso de Licenciatura em História (modalidade EAD), Ministrada pelo professor: Alex da Silveira de Oliveira da Universidade Estácio de Sá. RIO DE JANEIRO 2018.4 ÍNDICE DE FIGURAS 1. Foto da frente e da fachada do colégio – vide anexo 2. Foto do corredor e placa do colégio – vide anexo 3. Foto dos funcionários responsáveis pela cozinha - vide anexo 4. Foto do ginásio e colégio – vide anexo 5. Foto da frente e da fachada do colégio – vide anexo 6. Foto do laboratório de informática – vide anexo 7. Foto sala de leitura- vide anexo SUMARIO 1.0 introdução....................................................................................... 05 2.0 estrutura e fundamentos da escola ................................................06 2.1 Aspecto físico humano e material....................................................06 3.0 projetos políticos pedagógicos.........................................................08 3.1 Gestão democrática.........................................................................08 3.2 A organização do tempo e do espaço escolar.................................09 4.0 atividades discentes e docentes .....................................................10 4.1 A avaliação escolar..........................................................................11 4.2 A intervenção na sala de aula..........................................................12 5.0 considerações finais.........................................................................13 6.0. Referencias bibliográficas...............................................................14 7.0 Anexos .............................................................................................15 INTRODUÇÃO Este relatório é uma reflexão acerca da experiência adquirida na pratica de estagio supervisionada III disciplina ministrada no curso de licenciatura em História da universidade de ensino superior Estácio de Sá, com o objetivo de inserir o discente no campo de estágio e sua preparação para a pratica de futuro docente, que representa o momento único para a correlação entre as teorias assim discutidas e as práticas aplicadas diariamente no cotidiano escolar, através da observação e reflexão das complexidades presentes no meio escolar .Compreendendo a comunidade escolar como de agente educador em todo o espaço como cenário ensino e aprendizagem para a sua capacidade critica frente a realidade organizacional da escola. A minha inserção no campo de estágio ocorreu em etapas pré-estabelecidas, buscando inicialmente a minha compreensão do espaço escolar e suas estruturas, examinando a organização do seu cotidiano, o entorno e sua relação com o ambiente escolar. Observei a prática do processo de elaboração das aulas e planejamentos, princípios, finalidades e objetivos, bem ação da percepção dos alunos sobre os assuntos e como eles se inserem na sua realidade, o comprometimento da comunidade escolar; dos gestores, alunos, pessoal de apoio e da família com os objetivos apontados pelo projeto e, os processos de avaliação do desempenho dos discentes e de auto avaliação da própria escola sobre como desempenha seu papel neste processo de formação de cidadãos conscientes. Palavras chaves: relatório, docente, disciplina, licenciatura 2.ESTRUTURA E FUNDAMENTO DA ESCOLA 2.1 Aspecto físico, humano e material. O colégio estadual missionário Mario Way (antigo CE Irmã Dulce) e uma escola pública da rede estadual do estado do Rio de Janeiro dirigida pela diretora Erica Cristina, com relação a infraestrutura o colégio conta com um amplo espaço é possível relatar que o mesmo dispõe de vinte e oito salas sendo elas vinte e duas salas de aula uma biblioteca, uma sala multimídia (esta passa por uma leve reforma devido ao um problema na rede elétrica) uma sala dos professores, uma sala para a direção uma para coordenação pedagógica, uma sala de recurso, um laboratório e uma sala de informática, a escola disponibiliza também de quatro banheiros sendo dois masculinos e dois femininos, um auditório uma quadra de esportes e um estacionamento para funcionários e visitantes .A equipe docente do CE Mario Way é formada por 57 professores ( sendo três afastados por licenças ) , três inspetores , três porteiros , quatro merendeiras, e três bibliotecárias . A escola possui um projeto político pedagógico que foi elaborado em parceria com o corpo docente. O planejamento escolar acontece periodicamente com todos os professores para que as questões da escola como também as questões dos professores e alunos sejam discutidas. São promovidos ao longo do ano letivo alguns eventos tais como: gincanas, olimpíada de matemática, etc. O planejamento anual é realizado no início de cada ano letivo, com um encontro geral por turno, para definições de atribuições do plano global na íntegra e, bimestralmente, são realizados encontros com o objetivo de discutir diversos assuntos, como: temas para execução de projetos, verificação dos diários de classe, análise das dificuldades encontradas no dia-a-dia e orientação das atividades relativas às comemorações cívico-sociais, integrando as de estudos. A merenda tem um cardápio diversificado e é elaborado pela própria escola, com orientações da nutricionista com a finalidade de suprir as necessidades dos alunos, a cozinha e o refeitório funcionam como um só corpo apenas, devidamente cuidados, com quatro cozinheiras devidamente uniformizadas, ambiente sempre limpo, os copos os pratos e talheres reutilizáveis, cardápio condicionado a oferta advinda da agricultura familiar, por determinação do Governo Federal. A unidade de ensino funciona em três turnos, com 16 turmas no turno da manhã, do primeiro ao terceiro ano do ensino médio, o turno da tarde tem 14 turmas também do primeiro ao terceiro ano, e no turno da noite, 6 duas turmas do EJA (Educação de jovens e adultos). ------------------------------------- 1.Foto da frente e da fachada do colégio – vide anexo 2.Foto do corredor e placa do colégio – vide anexo 3.Foto dos funcionários responsáveis pela cozinha - vide anexo 4.Foto do ginásio e colégio – vide anexo 5. Foto da frente e da fachada do colégio – vide anexo 3. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Segundo o Projeto Político Pedagógico do C E Mario Way, “ A comunidadeescolar deseja uma Escola Democrática onde seja, de fato, exercida dentro do processo de aprendizagem. Abrir os olhos e a mente do aluno para que tenha uma visão crítica do mundo em que vive, desenvolver valores para uma melhor compreensão da sociedade e do lugar onde está inserido, torná-lo (á), através das competências e habilidades assim então adquiridas, um cidadão mais completo, uma vez que apenas conhecimentos acadêmicos não são suficientes para vencer as dificuldades que surgirão em sua e existência. São estes os objetivos de todos os profissionais de ensino da Unidade Escolar. A sala de aula é um espaço de vivência, de convivência e de Relações pedagógicas, espaço constituído pela diversidade e Heterogeneidade de ideias, valores, crenças e atitudes. É um Espaço de formação humana, cheio de significado, onde a Experiência pedagógica – o ensinar e o aprender –é Desenvolvida no vínculo: tem uma dimensão histórica, Intersubjetiva e intersubjetiva (Valdez, 2002, p. 24). 3.1 Gestão democrática Todas as pessoas que compõem a comunidade escolar devem estar envolvidas tanto na elaboração do projeto, quanto devem ao menos conhecer seu conteúdo, assim, ajudarão a mudar a realidade, a rever questões que não estão dando certo, como também podem contribuir para melhorar ainda mais as ações bem-sucedidas no trabalho pedagógico. Essas pessoas precisam ter ciência que são importantes na elaboração, na construção e na reelaboração desta proposta pedagógica da escola. Essa ação participativa, ou não, está diretamente ligada à forma como a direção da escola compreende sua questão. 3.2 A organização do tempo e do espaço escolar A Escola organiza seu tempo escolar em conformidade com os Calendários estabelecido s previamente pela Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC), tanto para o ensino regular, quanto para a Educação de Jovens e adultos (EJA). O ano letivo é composto por quatro bimestres, dois com cinquenta e um dias letivos e dois com cinquenta e dois dias letivos, totalizando duzentos e seis dias letivos no ano escolar. A carga de cinco horas diárias é dividida em seis aulas diversas, cada uma com duração de cinquenta minutos, organizadas por uma grade onde estão definidos os horários e os dias das aulas de cada disciplina. Após a Terceira aula é feito um intervalo de quinze minutos antes do retorno para as aulas restantes e no final do primeiro turno é servido o almoço para todos. Outras situações se inserem na temática do tempo como parte integrante do ensino da Escola. 4.0 ATIVIDADES DISCENTES E DOCENTES O estágio se deu acompanhando e observando a professor de História Emanuel em suas aulas nas turmas de primeiro ao terceiro ano do Ensino médio, no turno da tarde ,no estágio, as atividades foram desenvolvidas em turmas de primeiro ano ao terceiro ano do ensino médio. A turma era numerosa e barulhenta, muitos dos alunos eram desinteressados e não se preocupavam em exercitar e estudar o conteúdo que era ministrado em sala em casa, dificultando assim o processo de ensino aprendizagem. Mesmo com uma parte considerável dos alunos desinteressados outros ainda buscavam o aproveitamento dos conteúdos e dos professores assim o trabalho com as turmas do primeiro ano foi mais delicado. Para tentar prender a atenção e despertar o interesse pelos alunos nas aulas, foram feitas dinâmicas e os conteúdos foram abordados de forma mais contextualizada no que diz respeito às práticas sociais. Um grande obstáculo enfrentado nessas turmas foi o de cumprir com o que estava previsto no plano de estágio. De um lado tinha que avançar nos conteúdos, devido aos inúmeros feriados e dias sem aula que tivemos nesse período, para que assim mais na frente o aluno não se sentisse prejudicado. Por outro lado, muitas vezes havia a necessidade de recuar, explicar várias vezes o mesmo conteúdo e rever assuntos que eles não lembravam. Em suma as turmas de primeiro ano eram turmas em que muitos professores comentavam. 4.1. A avaliação escolar Segundo o professor “W” do ponto de vista quantitativo, existe uma Determinação para que os alunos façam três avaliações formais”. Alguns Professores utilizam também de avaliações através de trabalhos de pesquisas individuais ou em grupo. Na prática, a avaliação segue o modelo que classifica o desempenho do aluno através das notas obtidas nas provas, no entanto, a existência da possibilidade de classificação por meio da observância de um Conselho formado pelos docentes, pode ser um sinal de uma avaliação mais qualitativa. Durante o estágio foram ministrados os seguintes conteúdos: Primeira guerra mundial: . O início da guerra . A expansão da guerra . A engenharia das trincheiras- A entrada dos Estados Unidos na guerra A entrada do Brasil na primeira guerra mundial- A propaganda a favor da guerra . Tecnologia para a destruição _ mulheres na guerra . O fim da guerra nos termos dos vencedores 4.2. INTERVENÇÕES EM SALA DE AULA Nos assuntos abordados durante o estágio, primeiro eram expostas as definições e depois sua aplicação através de exemplos. Os exercícios propostos, na maioria das vezes, eram feitos em sala de aula, uma vez que esta metodologia permitia acompanhar e orientar individualmente cada aluno. Na resolução das atividades, a discussão era feita de forma clara e sucinta no quadro. Questão por questão era corrigida, e assim, o aluno ia acompanhando e fazendo as devidas correções no caderno. Na hora das discussões das atividades, enfatizávamos as interpretações das questões, para que o aluno soubesse o que estava sendo pedido. Quando era realizada a avaliação escrita. 5.0 considerações finais O estágio foi um momento de pensar no fazer pedagógico, que pelo fato de o fazermos diariamente, o realizamos de forma mecânica e muitas vezes não atribuindo o real valor daquele momento. Em um sentido mais amplo nossos projetos tinham como proposta principal trazer a história para perto dos alunos, sair do conceito limitado de que história são acontecimentos ocorridos em um passado distante. Levar o aluno a entender que ele é sujeito da história exigia muito mais que leituras e atividades propostas em, e pensando na interdisciplinaridade seria este um terreno fértil, pois implica em ler e analisar textos informativos e poéticos, legendas, imagens gráficas, espaço físico e ainda natureza e sociedade, pois foi necessário o envolvimento da comunidade escolar para a realização dos projetos, estabelecendo assim relações sociais que dificilmente seriam alcançadas em outras propostas. Podemos afirmar que aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo, foi uma experiência extremamente válida, pois pude compreender que o processo de ensino e aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir, respeitar as vivências e contribuições do aluno. 6.0 Referências Bibliográficas VALDEZ, D. Competências para Ensinar. In: Pátio Revista Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, v.6, n. 23, ano VI, p.24-26, set/out. 2002. MACEDO, L. de. Competências para ensinar. In: Pátio Revista Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, v.6,n. 23, ano VI, p.12-15, set/out. 2002. 7.0. Anexos Frete do CE Mario Way Foto do corredor e placa do colégio Mario Way Foto funcionários responsáveis pela cozinha Foto do ginásio e frente do colégio Mario way Foto do laboratório de informática Foto sala de leitura CE Mario Way
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