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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE UNIDADE ACADÊMICA DE SAÚDE ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – PROTEÍNAS Prof. Fillipe de Oliveira Pereira CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS (REAÇÃO DO BIURETO) 1. Introdução As proteínas são macromoléculas que reagem com uma variedade de compostos, formando produtos coloridos. Existem reações que caracterizam grupamentos comuns a todas as proteínas, entre as quais, encontra-se a reação do biureto que auxilia na caraterização de grupos amino e ligações peptídicas. A reação de biureto é específica para substâncias orgânicas que possuem pelo menos dois grupos CO-NH unidos por carbono ou nitrogênio, como ocorre no biureto (NH2-CO-NH-CO-NH2), que empresta o seu nome para a reação. O biureto é obtido pelo aquecimento de duas moléculas de ureia (NH3) e o reativo de biureto é a solução alcalina de sulfato de cobre usada no teste. As proteínas e seus produtos de hidrólise parcial que contêm duas ou mais ligações peptídicas darão resultado positivo neste simples teste (tripeptídeos, tetrapeptídeos, etc). A positividade se confirma pelo aparecimento de uma coloração violeta, em consequência à formação de um complexo de coordenação do íon Cu 2+ com dois átomos de nitrogênio das ligações peptídicas, em meio alcalino. 2. Objetivos Analisar as proteínas qualitativamente através da reação do biureto. 3. Reagentes e material Solução aquosa de clara de ovo (albumina = 1 clara para 500 mL de água). Solução de leite desnatado 1%. Água destilada. Reativo de biureto. 03 tubos de ensaio. 01 Pipeta Pasteur. 03 Pipetas de 2 mL. 4. Procedimento 1. Marcar 3 tubos de ensaio e pipetar em cada um deles: Tubo 1 = 1 mL da solução 1 = ________________________, cor = ________________________. Tubo 2 = 1 mL da solução 2 = ________________________, cor = ________________________. Tubo 3 = 1 mL da solução 3 = ________________________, cor = ________________________. 2. A cada um dos tubos adicionar 4 gotas de reativo de biureto. 3. Agitar os tubos de ensaio levemente. 4. Observar a coloração desenvolvida e anotar os resultados obtidos. PRECIPITAÇÃO DE PROTEÍNAS 1. Introdução As proteínas são moléculas grandes e formadas por sequências de aminoácidos unidos por ligações peptídicas. Em solução aquosa, as proteínas se enovelam de forma a direcionar os grupos apolares para o interior da molécula e os grupos polares para o exterior da molécula interagindo com o meio aquoso. Porém, esta estabilização pode ser interrompida devido a agentes físicos e químicos como: temperatura, solventes orgânicos, altas concentrações salinas e ácidos ou bases fortes. Isto se deve ao fato das proteínas sofrerem um processo de desnaturação, levando à sua precipitação e perda de sua função biológica. Em geral, a desnaturação diminui a solubilidade das proteínas a qual pode ser evidenciada neste experimento. Condições de pH extremos alteram o estado de ionização dos aminoácidos, afetando as interações iônicas que estabilizam a estrutura tridimensional das proteínas. De forma semelhante, solventes orgânicos podem promover a desnaturação por causa da interferência de interações hidrofóbicas e pontes de hidrogênio que também auxiliam na estabilização da proteína. 2. Objetivos Observar as alterações de proteínas submetidas a agentes desnaturantes. 3. Reagentes e material Solução aquosa de clara de ovo (albumina = 1 clara para 500 mL de água). Solução de leite desnatado 1%. Água destilada. Reativo de biureto. Hidróxido de sódio (NaOH 40%). Ácido sulfúrico (H2SO4). Etanol a 70%. 02 tubos de ensaio. 01 Pipeta Pasteur. 02 Pipetas de 2 mL. 4. Procedimento 1. Utilizar os 2 tubos de ensaio do ensaio anterior e pipetar em cada um deles: Tubo 2 = precipitação = __________. Tubo 3 = precipitação = __________. 2. O tubo 2 receberá 1 mL de etanol a 70%, lentamente. 3. O tubo 3 receberá 1 mL de NaOH 40%, lentamente. 4. Verificar o pH da solução de NaOH (_______). 5. A cada um dos tubos adicionar 4 gotas de reativo de biureto. 6. Agitar os tubos de ensaio levemente. 7. Observar a coloração desenvolvida e anotar os resultados obtidos. 5. Referências PETKOWICZ, C. L. O. et al. Bioquímica: aulas práticas. Curitiba: Editora UFPR, 2007. SANTOS, P. C. P.; BOCK, P. M. (org.) Manual prático de bioquímica. Porto Alegre: Sulina; Editora Universitária Metodista IPA, 2012.
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