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Ginástica 1 conceitos

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DISCIPLINA: GINÁSTICA I 
	PROFESSOR: RONALDO MACIEL
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Etimologia: Grego Gymnastiké
ARTE ou ATO de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade.
Forma ou modalidade de Educação Física
Exercitação metódica dos órgãos no seu conjunto por intermédio de exercícios corporais
Engloba modalidades competitivas e não competitivase envolve a prática de uma série de movimentos que exigem – força, flexibilidadee coordenação motora para o aperfeiçoamento físico e mental
MODALIDADES COMPETITIVAS - A ginástica moderna, regimentada pela FIG, incorpora seis modalidades distintas, com uma delas divida em duas ramificações de importância igual, gerando assim um total de sete, de acordo com a visão da federação, que deu ainda a cada uma delas um específico Código de Pontos.
MODALIDADES NÃO COMPETITIVAS - Além das modalidades regidas pela FIG, existem ainda outras, difundidas e popularizadas, cujos fins trabalham no patamar único das melhorias para o corpo e a mente, praticadas em academias, escritórios, residências, consultórios e ao ar livre; em grupos, individualmente e/ou como tratamento.
Estas modalidades são aquelas que, evoluídas, assim como as modalidades competitivas, também caracterizam-se por retirar do ser humano uma capacidade que independe de posição sócio-cultural ou geográfica: seus movimentos naturais em benefício de si mesmos.
Um exemplo desta atividade é o salto, que, estudado de forma sistemática, foi sendo aprimorado e modificado para os mais variados esportes e para as mais variadas utilidades entre as ramificações não competitivas, sejam elas para recreação, interação social ou recuperação.
HISTÓRIA e EVOLUÇÃO – GINÁSTICA
A ginástica, enquanto atividade física tem suas origens na Antiguidade, uma vez que os exercícios típicos do esporte já eram desempenhados pelos homens pré-históricos com o intuito de se protegerem de ameaças naturais e também de atacar, nos seus rituais de caça e pesca. O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades.
Entretanto, podemos dizer que foi na Grécia que a ginástica ganhou grande destaque, se tornando um elemento fundamental para a educação física dos gregos. Os Gregos a conceberam como uma forma de busca por corpos e mentes sãos, dando à modalidade um papel fundamental na busca do equilíbrio entre aptidões físicas e intelectuais. A valorização grega do ideal de beleza humana favoreceu ainda mais a evolução da ginástica, uma vez que sua prática era vista como uma forma de cultuar o corpo.
Posteriormente, na civilização romana, o esporte se afastou bastante de sua faceta grega, já que a valorização do corpo era vista como algo imoral pelos romanos. Assim, nesta época, a prática da ginástica se resumiu apenas a exercícios destinados à preparação militar. A rejeição do culto à beleza física também foi registrada durante a Idade Média, aspecto que resultou na perda da importância do esporte na época. Desta forma, a ginástica retomou sua evolução somente com o Renascentismo e a revalorização das referências culturais da antiguidade clássica.
Para a maioria dos especialistas, a ginástica atual teve no início do século XIX seu grande momento, pois foi neste período que surgiram as quatro grandes escolas do esporte (Inglesa, Alemã, Sueca e Francesa) e os principais métodos e aparelhos ginásticos. Desde então, a modalidade não parou de se desenvolver. Em 23 de julho de 1881, foi fundada a Federação Europeia de Ginástica, entidade que se tornaria posteriormente, em 1921, a atualmente conhecida FIG (Federação Internacional de Ginástica).
O termo ginástica originou-se do grego gymnádzein, que tem por tradução aproximada "treinar" e, em sentido literal, significa "exercitar-se nu", a forma como os gregos praticavam os exercícios. Seu sentido advém da ideia primeira, que é a prática milenar de exercícios físicos metódicos, ao contrário da ginástica surgida como modalidade esportiva.
A denominação ginástica, foi ainda inicialmente utilizada como referência aos variados tipos de atividade física sistematizados, cujos fins variavam de atividades para a sobrevivência, como na pré-história, aos jogos, ou à preparação militar, para o atletismo e as lutas.
“ A ginástica é a ciência racional de nossos movimentos, de suas relações com nossos sentidos, inteligência, sentimentos e costumes, e o completo desenvolvimento de nossas faculdades. É a ciência do movimento racional, sujeito a uma disciplina e a um fim prático.” — Amoros
Qualidade ou Capacidade Física pode ser definida como todo atributo "treinável" de um organismo, ou seja, passível de adaptações. Toda adaptação envolve uma qualidade física.
Podemos considerar as seguintes qualidades físicas:
QUALIDADES FÍSICAS PRIMÁRIAS: As qualidades físicas primárias dependem basicamente do sistema músculo-esquelético. Possuem um componente nato ou genético.
VELOCIDADE- É a qualidade física particular do músculo e das coordenadas neuromusculares que permite A execução de uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem numa só e mesma ação, de uma intensidade máxima e de duração breve ou muito breve. 
Pode ser de 3 tipos:
Velocidade de reação - Rapidez com a qual uma pessoa é capaz de responder a um estímulo (visual, auditivo ou tátil). Tempo requerido para ser iniciada a resposta a um estímulo recebido.
Velocidade de deslocamento - Capacidade de uma pessoa deslocar-se de um ponto a outro no menor tempo possível.
Velocidade dos membros - Capacidade de mover membros superiores e ou inferior estão rápido quanto possível.
FORÇA - É a qualidade física que permite um músculo ou grupo de músculos produzir tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar. Pode ser de três tipos: 
Força Dinâmica - – É o tipo de força que envolve os músculos dos membros em movimento ou suportando o peso do próprio corpo em movimentos repetidos.
Força Estática - É o tipo de força que explica o fato de haver força produzindo calor e não havendo produção de trabalho em forma de movimento. 
Força Explosiva - – Habilidade de exercer o máximo de energia em um ato explosivo. Potência é igual a Força dinâmica X a Velocidade.
RESISTÊNCIA - É a qualidade física que permite um esforço proveniente de exercícios prolongados, durante um determinado tempo. Permite manter por um determinado período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 equilibra-se com a sua absorção. Pode ser de três tipos:
Resistência aeróbia - é definida como sendo uma qualidade física que permite a um atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada em condições aeróbicas, isto é, nos limites do equilíbrio fisiológico denominado "steady-state".
     "Steady-State" - Sustentar por um período longo uma atividade nos limites do equilíbrio de O2. O desenvolvimento da capacidade aeróbica de um indivíduo provoca desenvolvimento da capacidade funcional do coração; aumento da capacidade muscular de queimar açúcares e gorduras; melhoria no transporte de 02; aumento do coração; aumento dos glóbulos vermelhos (número); redução da massa corporal e redução da FC de repouso.
     	Resistência anaeróbica - Permite ao atleta sustentar a atividade em débito de 02. A principal variável é o tempo. O objetivo é resistir a uma solicitação superior ao "Steady-State", mantendo a velocidade e o ritmo apesar do crescente débito de O2. Provoca fadiga bioquímica e neuromuscular. O débito de O2 ocasionado somente será recompensado em repouso,
 	Resistência muscular localizada - Capacidade individual de realizar num maior tempo possível a repetição de um determinado movimento, em um mesmo ritmo e com a mesma eficiência. É a capacidade de repetir várias vezes uma mesma tarefa utilizando-se baixos níveis de força. É a capacidade do músculo em trabalhar contra uma resistência moderada durante longos períodos de tempo.
FLEXIBILIDADE - É a qualidadefísica que condiciona a capacidade funcional das articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações. É a amplitude de movimento. Depende da mobilidade articular (que é expressa pelas propriedades anatômicas das articulações) e elasticidade muscular (que é projetada pelo grau de estiramento dos músculos envolvidos). O sexo feminino e as crianças são mais flexíveis. É uma característica corporal pessoal. Deve ser treinada em sessões freqüentes e com aquecimento prévio. 
AGILIDADE - Habilidade que se tem para mover o corpo no espaço. Habilidade do corpo inteiro, ou de um segmento, em realizar um movimento, mudando a direção, rápida e precisamente. Requer uma combinação de várias qualidades físicas e embora dependa da carga hereditária, pode ser bastante melhorada com o treinamento.
QUALIDADES FÍSICAS SECUNDÁRIAS OU CENTRAIS: são aquelas que dependem da integração do sistema músculo-esquelético com o Sistema Nervoso Central (S.N.C.).
COORDENAÇÃO MOTORA - Capacidade de executar movimentos complexos de modo conveniente, para que possam ser realizados com o mínimo de esforço. Constitui-se uma atividade psicomotora indispensável em todas as habilidades desportivas, devendo ser trabalhada em todos os programas de Educação Física desde os primeiros níveis. A repetição contínua de movimentos combinados, melhora gradualmente a coordenação. É o resultado de um trabalho conjunto do sistema nervoso e o muscular, mostrando-se os movimentos coordenados, amplos e econômicos, sem desnecessárias contrações. 
RITMO- É a ordenação dos movimentos. Seqüência de movimentos repetidos várias vezes, de forma equilibrada e harmônica.
EQUILIBRIO - É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade. 
Pode ser de três tipos:
Equilíbrio dinâmico - adquirido durante o movimento;
Equilíbrio estático - adquirido em determinada posição;
Equilíbrio recuperado - explica a recuperação do equilíbrio após o corpo Ter estado em movimento.
DESCONTRAÇÃO - É um fenômeno neuromuscular, resultante da redução de tensão na musculatura esquelética. Pode ser de dois tipos:
Descontração total - Capacita o indivíduo a recuperar-se de esforços realizados. Relaxamento de todos os músculos do corpo, o máximo possível. Muito comum em processos psicológicos.
Descontração diferencial - Diferenciação entre os músculos que são necessários para determinada atividade e aqueles que não são. Qualidade física que permite a descontração dos grupos musculares que não são necessários a execução de um movimento específico. Os grupos musculares não exigidos durante uma atividade devem relaxar (economia energética).

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