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AULA 1 OPERAÇÕES: atividades que empregam recursos e processos para produzir produtos e serviços. PROCESSO: combinação de atividades que transformam insumos (inputs) em produtos ou serviços (outputs). Exemplos: TIPO DE OPERAÇÃO ENTRADAS PROCESSO SAÍDAS Hospital Prédios, equipamentos, instalações, médicos, enfermeiros, pacientes Tratamento paciente Paciente saudável Previsão de vendas Informação histórica e sobre promoções, modelos estatísticos Cálculos e opiniões Estimativas de vendas PRODUTO X SERVIÇO (Simultaneidade, Heterogeneidade, Intangibilidade e Perecibilidade) * Operações produzem combinação de produtos e serviços (é difícil encontrar um produto ou serviço totalmente puro) ATUAÇÃO GESTÃO DE OPERAÇÕES: processos de produção, organização de serviços, processos de operações (compras e qualidade), processos em funções organizacionais (marketing, finanças, rh) OPERAÇÕES DE UMA EMPRESA TRÊS PERSPECTIVAS DE ATUAÇÃO Cadeia de Suprimentos (flow between operations): análise mais estratégica, deve saber o papel de cada operação e o relacionamento entre elas (“visão do todo”) Operações da empresa (flow between processes): análise relativamente estratégica e operacional, deve saber o papel de cada processo na operação e o relacionamento entre eles Processos individuais (flow between resources): análise mais operacional, deve saber o papel de cada recurso do processo e o relacionamento entre eles AULA 2 PRINCIPAIS TIPOS DE DECISÃO E INFLUENCIADORES Interligação entre todos Qualidade e RH: contratar alguém com um perfil não adequado a vaga Capacidade e cadeia de suprimentos: pedir mais material do que suporta PROCESSOS: como os insumos são processados. (posição fixa, job shop, batch process, produção repetitiva, fluxo contínuo) CAPACIDADE: recurso disponível para atender a demanda. como ajustar capacidade com a demanda? Capacidade em excesso (inventário e vendas sazonais, assentos em aviões) Capacidade flexível (funcionários temporários, terceirização) Controle demanda (reservas) Pricing (redução para eliminar ociosidade, aumento para limitar demanda) Tecnologia (automação - internet) CADEIA DE SUPRIMENTOS: configuração da cadeia, outsourcing (terceirização), offshoring, integração vertical, compras e fornecedores, inventários, movimentação material (inbound e outbound) Comment by leticia reis: inbound: cuida da matéria prima até chegada do produto na fábricaoutbound: cuida da produção e da saída pros clientes QUALIDADE: assegurar que as saídas atendam aos requisitos Manufatura: qualidade como atendimento às especificações Serviços: responsividade, conhecimento técnico, confiabilidade, cordialidade Comment by leticia reis: desempenho uniforme RECURSOS HUMANOS: métodos de recrutamento e seleção, tipos de treinamento, mecanismos de motivação e recompensa. É crítico em serviços de alto contato com cliente AULA 3 ESTRATÉGIA: combinação de fins (objetivos de longo prazo) e meios (planos de ação e emprego de recursos para alcançá-los) Envolve trade offs - consequência por não fazer (linha de produtos ampla ou limitada, pessoal especializado ou não, inventário reduzido ou elevado, elevada qualidade ou custo baixo, investimentos em equipamentos ou P&D, processos variados ou padronizados) Alinhamento das estratégias corporativa (múltiplas U.N, ex: alocação de recursos), de negócios (lida com a competição direta) e funcional Estratégia Empresa Implicações para Gestão de Operações preços baixos alto volume, alta padronização qualidade alta elevados custos para desenvolvimento, ênfase na qualidade de insumos resposta rápida flexibilidade, capacidade disponível ATRIBUTOS DE OPERAÇÕES: custos (adequados), avião reduz custos com tripulação e manutenção rapidez, entregas rápidas podem reduzir estoques qualidade (atendimento às expectativas), pode reduzir custos e riscos flexibilidade (capacidade de adaptação à variedade ou pedidos urgentes), economiza tempo, mantém confiabilidade, agiliza resposta confiabilidade (desempenho uniforme) - economiza dinheiro e dá estabilidade PROCESSOS DE OPERAÇÕES E O IMPACTO NO RETORNO DO INVESTIMENTO Qualidade, entrega e assistência técnica - Receitas Emprego de recursos (MP, MDB, Equipamento) - Custos Utilização do capital (timing, valor do capital empregado) - Investimentos CICLO DE VIDA DO PRODUTO E ESTRATÉGIAS DE OPERAÇÕES LISTA as pessoas de produção não devem agir de maneira independente foco busca reduzir a variedade de ofertas de produtos especialização operacional do foco: operações mais focadas. ampla gama de atividades pode criar inconsistência o ideal é não limitar suas atividades, entretanto tem momentos em que não é hora de expandir, por exemplo, em crises comoditização: os clientes param de perceber características de diferenciação > produto na maturidade > estratégia de custo apenas será custo de oportunidade se a empresa obtiver tal produto/serviço decisões estratégicas não decidem quanto de inventário e localização desses, mas sim tecnologias que serão usadas, como os produtos serão desenvolvidos e quais recursos desenvolver AULA 4 Quanto maior a variedade, menor o volume Uma empresa pode ter vários tipos de processo (fabricante de bebidas: lote e fluxo repetitivo) LOCAL FIXO foco no processo e layout com ênfase na posição fixa posicionamento: custom to order, altas margens características: variedade alta, volume baixo, um de cada vez tempo longo de processamento materiais, ferramentas e pessoas são deslocados para a área de trabalho (essa logística é crítica) pessoal direto mais qualificado e trabalhando com instruções gerais planejamento, engenharia e programação do projeto é crítica desafios: estimativa de custo, pricing, programação gargalos, utilização mão de obra tarefas: controle de atividades, timing e entregas exemplo: construção de pontes JOB SHOP foco no processo e layout com ênfase na função posicionamento: make to order (feito unicamente para encomendas), necessidades do cliente, diversificação ofertas características: alta customização, baixo volume, alto custo unitário, lotes pequenos previsível e menos complexo que o de local fixo grande diversidade para uma ampla linha de produtos pessoal tende a ser mais numeroso e qualificado do que em processos contínuos entregas longas altamente treinados em tarefas específicas desafios: estimativa de custo, pricing, programação gargalos, utilização mão de obra tarefas: rapidez de reação, entregas, gestão de gargalos, tempo, sequência, estoque, capacidade e status exemplo: serviços gráficos, emergência hospital BATCH foco no processo e layout variável posicionamento: make to stock (pedidos feitos em função dos estoques de produtos acabados), controle de qualidade, produtos finais características: lotes grandes, alto volume, baixo custo unitário equipamentos podem ser de uso geral, menos eficiente que nos processos contínuo e repetitivo equipamentos menor porte movimentados, maior porte precisam de ajustes produção é interrompida para controle tamanho do lote e início da produção dependem de: demanda, capacidade, leadtime (pedido cliente até chegada do produto), custos de setup, disponibilidade material, mix de produtos e processos comuns desafios: variabilidade na demanda, incentivos ao trabalhador tarefas: desenvolvimento de padrões, carregar planta, contínua programação de pessoal e equipamentos exemplo: fabricação de tintas, impressão de jornais LINHA DE PRODUÇÃO REPETITIVA E CONTÍNUA minimizar movimentação de materiais, filas e estoques capacidade das estações de trabalho é balanceada materiais movem-se pelo processo a uma velocidade constante mudanças no processo são caras, custos fixos caros, mas variáveis são relativamente baixos planejamento de materiais é dirigido pelo ritmo da linha. abastecimento é crítico! PRODUÇÃO REPETITIVAfoco no produto e layout variável posicionamento: make to stock, projeto padrão, produtos finais características: não há grande variedade, elevado volume, baixo custo unitário, há um início e fim identificáveis desafios: melhoria na produtividade, fluxo de materiais, motivação tarefas: balanceamento do processo, melhoria de processos exemplo: embalagens de bebidas PRODUÇÃO CONTÍNUA foco no produto e layout variável posicionamento: make to stock características: não há grande variedade, elevado volume, baixo custo unitário, não há início nem fim comum em commodities (pouca variação, muitos produtos) busca equilibrar a demanda com a oferta desafios: evitar paradas, timing e tamanho da expansão da capacidade, minimizar custos, fluxo de insumos tarefas: fluxo eficiente, controle de inventários, capital exemplo: commodities líquidas, metais básicos, recursos naturais AULA 5 CÉLULAS DE MANUFATURA semelhante a linha de produção repetitiva pequeno grupo de trabalhadores e máquinas em processos repetitivos e balanceados características: processos relativamente padrão, pouco tempo para ser finalizado equipamentos e ferramentas dedicadas setup rápidos pouca movimentação de materiais e inventários em processo motivação de trabalhadores repetição e efeito de experiência oferecem feedback rápido: trabalhadores mais próximos da produção, cros-trained baixa utilização de máquinas (não é atrativo investir em movimento) throughput time tende a ser menor, pouco WIP por causa do cross trained (assistência para reduzir delays, vários employees juntos para uma unidade) várias categorias, ciclos de vida de produtos muito curtos, rápida taxa de introdução de novos produtos exemplo: processamento de seguros, controle de tráfego público, remoção de barreiras, mobilizador de recursos para trabalhadores mais qualificados muito empregado em jobs shops, organização do layout LEAN MANUFACTURING (MANUFATURA ENXUTA determine o que o seu cliente quer possíveis desperdícios: fluxo de trabalho, inventários, movimentos, tempo de espera, superprodução, excesso de processamento, defeitos, competência de pessoas outras técnicas: substituir grande equipamento por vários menores (processo simultâneo mais robusto e flexível); entregas frequentes e em menores quantidades (reduz inventário) reduzindo o nível de inventários, pode-se visualizar melhor os problemas RECURSOS HUMANOS Trabalho Repetitivo vantagens: aprendizagem mais rápida, automação mais fácil, mais produtivo desvantagens: monotonia, danos físicos, pouco flexível Motivação ampliação e enriquecimento do trabalho, rotação de funções, trabalho em equipe, delegação de poder LISTA se um trabalhador não consegue acompanhar a velocidade de uma linha (correia transportadora), algumas tarefas podem não ser feitas, gerando problemas de qualidade) divisão do trabalho relacionada ao desequilíbrio do trabalho, custo de aprendizagem, custo salarial por habilidade AULA 7 Gestão de operações: projetar, gerir e melhorar atividades que criam produtos/serviços para os clientes. A parte central do sistema operacional (bulding block) é o processo. PRIMEIRA ETAPA: objetivos do processo (qualidade, disponibilidade, flexibilidade, custo) SEGUNDA ETAPA: compreensão do processo, fazer diagrama de fluxo do processo INPUTS (entradas) categorias: trabalho, material. energia, capital busca unificar as unidades (horas, kg, watts, $) - alguns são difíceis de medir, dificultando a alocação OUTPUTS (saídas) produto/serviço como armazenar? como precificar? TERCEIRA ETAPA: determinar capacidade do processo (analisar cada tarefa, checar equilíbrio, efeito dos inventários) MEDIR DESEMPENHO DO PROCESSO (depende da estratégia de prioridade e do tipo de processo) capacidade: máximo de output (unidade/tempo) de um processo em condições ótimas depende da matéria prima, qualidade mão de obra, mix de produtos, número turnos se o gargalo for lento demais, deixa o resto das atividades depois ociosas eficiência: relação output / input (produtividade) - normalmente = 1 ex: lucro = valor produto / custo incorrido utilização: relação input usado / input disponível variável crítica para empresas intensivas em mão de obra (serviços, indústrias de confecção) e intensivas em investimentos fixos (processos contínuos) velocidade: tempo para entender a um pedido (importante para serviços) ir em um fast food espera-se rapidez, ir a um restaurante chique velocidade menor throughput time: ínicio ao fim do processo (soma dos tempos) flexibilidade: reação para produzir outro output ou mudar input com pouco desperdício de tempo, esforço, custo ou desempenho deve-se buscar um setup pequeno: tempo decorrido para troca de um processo em execução até inicialização do próximo qualidade: interna: atendimento às especificações externa: desempenho, confiabilidade, durabilidade, estética (olhos do consumidor) processo: controles para alcançar as especificações como temperatura, pressão qualidade ruim acarreta em: refugo (rejeição), perda de eficiência, reclamação cliente segurança: acidentes, doenças, procedimentos e treinamentos (trabalho, trajeto, em casa) AULA 8 QUARTA ETAPA: avaliar custos, qualidade e disponibilidade de inputs ciclo de tempo: período para completar uma tarefa gargalo: fator limitante de produção (maior ciclo de tempo) tempo ocioso: quando o trabalho não está sendo feito capacidade: quantidade produzida/unidade de tempo (depende principalmente do gargalo e outras variáveis mix de produto, lotes de produção, tamanhos, mão de obra, contratos) tamanho de lote: quantidade de unidades produzidas de um produto antes de produzir outro produto ou uma nova quantidade do mesmo produto (depende de limitações físicas ou decisões gerenciais sobre estoque) setup time: tempo para mudar ferramentas, ajustar equipamentos (independe da quantidade produzida, mas se for demorado há incentivos para produzir lotes maiores) run time: tempo despendido na fabricação conteúdo de trabalho: quantidade de trabalho contido no processo (tempo/lote) (é diferente da mão de obra direta, que inclui férias, tempo ocioso) taxa utilização: contéudo trabalho / tempo disponível ou regra de 3 (sendo o gargalo = 100%) DECISÕES GERENCIAIS planejamento do processo (design): capacidade (perspectivas futuras); tipo, tamanho e flexibilidade de equipamentos; tecnologia e layout -depende dos inputs e outputs operações diárias: quanto e quando fazer; seleção, programação, tamanho de lotes, inventário melhorias de processos: aumentar capacidade, flexibilidade ou melhorar a qualidade GESTÃO DA COMPLEXIDADE qualidade insumos: controle de qualidade, ajuste em processos/equipamentos variabilidade na oferta de insumos: ajuste nos inventários variabilidade na demanda de produtos: programação que atenda a demanda ao menor custo; incerteza na demanda (aumento inventário); ajuste de equipamentos (setup); overtime, subcontratação AUMENTAR A CAPACIDADE DO GARGALO adicionar recursos: mão de obra, insumos, tempo, equipamentos aumentar capacidade: terceirizar melhorar processo: inspeções de qualidade antes e após gargalo, colocar gargalo no início do processo, novas tecnologias MELHORIA DE PROCESSOS problemas atuais: superespecialização, alienação trabalhadores, desempenho ruim alternativas: eliminar etapas, agrupar, especializar, trocar sequência, converter processos em série para paralelos ou vice-versa LISTA AULA 10 CADEIA DE SUPRIMENTOS: rede de fornecedores, produtores e distribuidores envolvidos Supply Chain Management: técnicas para integrar fornecedores, fabricantes, armazéns e distribuidores, a fim ter uma melhor gestão dos custos, riscos, demandas e serviços aos clientes em todo sistema (desde o estratégico ao operacional) é uma visão mais estratégica, já que impacta toda cadeia, são decisões de longo prazo e não revertidas rapida/facilmente produzire entregar na quantidade, local e momentos corretos para minimizar os custos totais e satisfazer aos requisitos dos clientes TIPOS DE CADEIAS: em série integração vertical para frente (próximo ao cliente, maior controle na distribuição) e para trás (próximo ao matéria prima, maior controle abastecimento) CADEIAS E CUSTOS PROJETOS DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS Estratégias genéricas: eficiente (commodities) ou responsiva (produtos tecnológicos) Localização: processos loose weight x gain weight; considerar a infraestrutura; possíveis impostos, câmbio e risco político; possíveis trade off (responsividade dos clientes x custos; proximidade com clientes x insumos x matéria-prima x mão de obra) Planejamento de capacidade: ajustar oferta e demanda incluindo a capacidade de processos e dos recursos disponíveis; trade off entre custo de ociosidade x custo do menor nível de serviço aos clientes, construir capacidade antes x depois da demanda se materializar Decisões de compras: fazer ou comprar fabricação, entrada em novos países, vendas, análise de crédito, P&D, armazéns, TI, resultados para desempenho, apropriação de valor opção de comprar em operação offshore ( por causa de baixo custos e/ou qualidade); deve levar em conta custos totais (prazos de pagamento; inventários para lead times, lotes de compras e estoques de segurança; qualidade; transporte; impostos; confiabilidade entrega; flexibilidade; tempo e esforço na relação fornecedor-cliente; capacidade de integração; viabilidade técnica e financeira) Estratégias de distribuição Flexibilidade nas operações Colaboração e compartilhamento de informações PLANILHA DE CUSTOS Fornecedor A B Obs Volume de aquisição anual (unidades) Custo/unidade ($/unid.) custo B/custo A - 1 Prazo de entrega (lead time) em dias Custo de capital (% anual) (1+i) ^ quero/tenho Inventário total (dias) Custos de transportes ($/unid.) Custos adicionais (seguros, impostos) ($/unid.) Custo dos inventários ($/unid.) (((1 + custo capital) ^ (inventário/30)) - 1)*(custo/unidade + custro transporte + custos adicionais) Custo total ($/unid.) custo/unidade + custo transporte + custos adicionais + custo inventário custo B / custo A - 1 Custo adicional ($) volume * custo B - custo A AULA 11 MELHORANDO RESPONSIVIDADE (produtos inovadores e sazonalidade) Diferenciação postergada (modificações após leitura precisa da tendência de mercado); capacidade de ler e reagir e alinhamento de incentivos (compartilhar riscos, custos e benefícios, definir contratos, considerar efeito das decisões) COLABORAÇÃO NA CADEIA: alianças estratégicas verticais e horizontais EFEITO CHICOTE: acelera uma hora para depois ficar ocioso razões: informação deficiente sobre a demanda final; tamanho elevado de pedidos; escassez de produto; flutuações altas de preço - promoção de pasta dente > comprador compra muito para estocar > demora para comprar de novo (isso depende da natureza do produto, cerveja a galera vai continuar comprando provavelmente) resultados: falta de produtos; estoque elevado; capacidade ociosa e excesso de produção; maiores custos com mão de obra reduzir flutuações: atualização das previsões (centralizar pedidos, reduzir lead time); compartilhar dados de vendas, capacidade e estoque (alocação baseada nas vendas passadas) - venda gerenciada pelo próprio vendedor, que vê o estoque do comprador para entender a demanda e saber quando deve abastecer STRATEGIC SOURCING: analisa o custo total de aquisição de produtos/serviços através de seu mapeamento, entendimento e avaliação das especificações destes materiais, níveis de serviço e de seu mercado fornecedor oportunidade na função compras: reduzir custos de insumo > aumento lucro ESTRATÉGIA DE AQUISIÇÕES Desenvolver fornecedores, buscar fontes alternativas, dispersar compras mantendo sua importância para os fornecedores, evitar custos de mudanças, criar ameaças ou praticar integração para trás, investir em pessoas de compras de qualidade com visão proativa e de longo prazo DESAFIOS quais desafios: Integração das cadeias globais, condições econômicas globais, novas tecnologias, desastres naturais e questões éticas como lidar: inventários de itens críticos, flexibilidade e bom relacionamento com fornecedores e complexibilidade de grandes projetos Lista custo efetivo = preço unidade / 1 - %defeito (ex: 100/1-10% = 111,11) prazo de pagamento: custo / (1 + custo de capital)^n AULA 13 PREVISÃO (Forecast) Estimativa sobre uma variável futura (curto, médio e longo prazo) para não ficar ocioso nem “transbordar” Para empresas: avaliar demanda futura e seus impactos (vendas, orçamento, capacidade, recursos); importante para estoques, encomendas e serviços (associada a satisfação do cliente) premissas das previsões: previsões de longo prazo possuem um erro maior; previsões mais agregadas possuem erro menor e melhores previsões se associam a informações mais atuais O objetivo é reduzir o erro da previsão porque ela vai estar errada boa previsão para demanda Oportuna (há tempo para reação); acurada (erros minimizados e conhecidos); confiável; unidade adequada; simples de entender com bom custo/benefício Utilizar dados: inteligência de mercado e bases de dados dificuldades: promoções, propaganda e publicidade (efeito chicote) e novos produtos MÉTODOS DE PREVISÕES qualitativos (envolvem julgamentos; opiniões de vendas e conhecedores; mais utilizados para LP) quantitativos (futuro será reflexo do passado, previsão de curto prazo) MODELOS QUANTITATIVOS séries temporais (padrões históricos se repetem) modelos estáticos: efeitos de tendência, sazonalidade pouco significantes média móvel - média das últimas k observações (geralmente 3) para produtos maduros média móvel com ajuste ponderado - observações mais recentes com maior peso para produtos com demandas crescentes ou em declínio modelo com amortecimento exponencial - depende dos valores reais e das previsões recentes F: previsão Y: venda real em t-1 α: valor entre 0 e 1 (mais peso nas observações recentes) modelos dinâmicos: contempla L (demanda); Tendência (taxa mudança); Sazonalidade (repetido uma vez ao ano); Ciclicidade (repetido mais de uma vez ao ano); e Irregularidade (erro, não se associa às outras) aditivo: P = L + T + S + C + I multiplicativo: (L + T) x S x C + I modelos causais: demanda = F (variável 1, variável 2, ….) condições: variação concomitante; precedência; exclusão de outras variáveis; causalidade reversa regressão múltipla: tempo é a variável independente e a reta que minimiza a soma dos quadrados dos desvios, permitindo prever valores futuros da variável dependente questões: demanda alcança um máximo; substituição por outros produtos/tecnologias premissas: modelo linear; erro aleatório com média; homocedasticidade (variância constante); não existe correlação entre os erros das observações; erro tem distribuição normal qualidade do modelo: coeficiente de determinação (R²) e Teste F COMBINAÇÃO DE MÉTODOS qualidade/quantidade: previsões de longo prazo; cenários e modelos causais quantidade/qualidade: previsões de curto prazo; modelos quantitativos e ajustes por opiniões AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO MODELO desvio médio absoluto: Σ I(real i - previsto i)I / N médio relativo: Σ {I(real i - previsto i)I/real}/ N padrão: PREVISÕES E CICLO DE VIDA PRODUTOS pesquisa de mercado: questionários (MP; LP) painel delphi: questionário especialistas > feedback >consenso (LP) analogia histórica: produto similar (CP; MP; LP) estimativa força de vendas: combinação da dos vendedores (CP; MP) intuição gerencial: executivos especialistas (CP; MP; LP) média móvel (CP) CONSTRUÇÃO MODELO DE PREVISÃO determinar objetivos das previsões (como será usada, tempo e quando) avaliar estágio do produto no ciclo de vida, alcancedesejado e disponibilidade dados acessar, selecionar e analisar dados tentar possíveis modelos com dados históricos (keep it simple stupid) faça previsões monitorar erros, registrar eventos extraordinários (promoções, falhas) RECOMENDAÇÕES: investir em informações; atenção para comportamento de novos produtos/serviços com a etapa de preenchimento de canais; tendências; planejamento colaborativo
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