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Bulário de Enfermagem São Paulo 2017

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ENFERMAGEM
Gicelia Ribeiro 
BULARIO
SÃO PAULO
2017
1.0 ACICLOVIR
Ação do medicamento: O aciclovir comprimido apresenta atividade inibitória, contra o vírus do herpes humano, incluindo o vírus do herpes simples (VHS), tipo 1 e 2, Varicella zoster, vírus Epstein Barr (VEB) e Citomegalovírus (CMV). O Aciclovir creme dermatológico é ativo contra o vírus Herpes simplex. O aciclovir injetável e aciclovir pomada oftálmica é um agente antivirótico que é altamente ativo contra o vírus Herpes simplex (VHS) tipos I e II e o vírus Varicella zoster. Este medicamento atua bloqueando os mecanismos de replicação do vírus.
Para que serve: Aciclovir comprimido é indicado principalmente no tratamento do herpes zoster, no tratamento e recorrência das infecções de pele e mucosas pelo herpes simples, na prevenção de infecções recorrentes por herpes simples (supressão). Aciclovir creme dermatológico está indicado para o tratamento tópico de infecções cutâneas causadas pelo vírus Herpes simplex, inclusive herpes genital e labial inicial e recorrente. Aciclovir injetável é indicado no tratamento de infecções pelo vírus Herpes simplex e para profilaxia de infecções por Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos. É também indicado para o tratamento de meningoencefalite herpética. Aciclovir pomada oftálmica é indicado para o tratamento da ceratite por herpes simples. Uso adulto e pediátrico - Uso oral, tópico e injetável.
Via de administração: VO
Dosagem: Aciclovir Comprimidos. Tratamento de Herpes simplex em adultos 1 comprimido de aciclovir 200 mg, cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 4 horas, omitindo-se a dose noturna. O tratamento deve continuar por 5 dias, mas deve ser estendido em infecções iniciais sérias. Em pacientes seriamente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou em pacientes com distúrbios da absorção intestinal, a dose pode ser duplicada (400 mg) ou alternativamente, pode-se considerar a administração de doses intravenosas. A administração das doses deve ser iniciada tão cedo quanto possível, após o início da infecção; para os episódios recorrentes, isto deve ser feito, de preferência, durante o período prodrômico ou imediatamente após aparecerem os primeiros sinais ou sintomas. Supressão de Herpes simplex em adultos imunocompetentes: 1 comprimido de 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas. Muitos pacientes podem ser convenientemente controlados com um regime de dose de 1 comprimido de 400 mg (ou 2 comprimidos de 200 mg), 2 vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 12 horas. Uma redução da dose para 200 mg, três vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 8 horas, ou até duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, pode mostrar-se eficaz. Em alguns pacientes, podem ocorrer reinfecções em regime de doses totais diárias de 800 mg de aciclovir comprimidos. O tratamento deve ser interrompido periodicamente, a intervalos de seis a doze meses, a fim de que se possam avaliar os progressos obtidos na história natural da doença.
2.0 ÁCIDOS FÓLICO
Ação do medicamento: (Ácido Fólico) está indicado no tratamento das anemias devido à deficiência do ácido fólico no organismo. Contraindicações até o momento, não foram relatados casos de contraindicações à utilização de ácido fólico. O ácido fólico é uma vitamina essencial na multiplicação celular de todos os tecidos, já que é indispensável à síntese do DNA e consequentemente à divisão celular. A carência do ácido fólico vai afetar diretamente todos os tecidos, mas os efeitos prejudiciais são mais imediatos nos tecidos que se renovam numa velocidade mais rápida. Assim, os elementos figurados do sangue, o epitélio intestinal (especialmente o delgado) e mucosas em geral, vão se renovar de forma incompleta na carência de ácido fólico, originando graves distúrbios orgânicos que não apresentam sinais clínicos muito evidentes, havendo dificuldade no diagnóstico de sua carência.
Para que serve: Prevenção e tratamento dos estados de carência do ácido fólico. Ácido fólico não deve ser administrado até que se tenha descartado o diagnóstico da anemia perniciosa, já que corrige as manifestações hematológicas e mascara a anemia perniciosa, possibilitando a evolução irreversível de danos neurológicos. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da formulação.
Via de administração: VO
Dosagem: Para tratamento de anemia megaloblástica, em adultos, por deficiência de ácido fólico: dose usual: 1 comprimido (5 mg) ao dia durante 4 meses. Em casos de má absorção poderá ser empregada a posologia de 15 mg (3 comprimidos) ao dia.
3.0 ADRENALINA
Ação do medicamento: A adrenalina (ou Epinefrina) age como um potente agonista alfa e beta-adrenérgico. Discutiremos alguns detalhes do seu uso como infusão contínua.
Para que serve: Indicação: vasopressor; cronotrópico positivo (em bradicardia instável).
Via de administração    Soro Glicosado 5% 188ml        EV em bomba de infusão contínua
Dosagem: 2 a 10 mcg/min ou 0,1 a 2 mcg/kg/min (conforme tabela prática).
Tabela prática: 
https://cardiopapers.com.br/guia-de-medicamentos-cardiovasculares-adrenalina/acesso em 29/04/2017
 Cuidados: utilizar em infusão contínua em cateter venoso central. Manter proteção da luz já que a medicação é fotossensível (igual à noradrenalina). É incompatível com bicarbonato (precipita em soluções alcalinas).
Contra-indicações: alergia à Epinefrina ou outro simpaticomimético. Relativas: glaucoma de ângulo fechado; hipertensão; aterosclerose cerebral; hipertireoidismo, durante trabalho de parto (risco de Anóxia fetal). Cuidado se insuficiência coronariana – devido aos seus efeitos beta-adrenérgicos, ela pode aumentar o trabalho miocárdico e reduzir a perfusão subendocárdica; e se insuficiência cardíaca – em altas doses pode aumentar a resistência vascular sistêmica. Efeitos colaterais: arritmias, dor torácica, cefaleia, tontura. Uso na gravidez: classe C. É eliminado no leite materno.
Outras indicações: parada cardíaca, choque anafilático, crise asmática grave. Nomes comerciais: Epifrin, Efrinalin, Drenalin.
4.0 ALBUMINA
Ação do medicamento: Mantém a pressão coloidal osmótica (ou oncótica) no plasma. A Albumina Humana é responsável por 70% a 80% da pressão osmótica do plasma normal, que regula o volume de sangue em circulação e aumenta temporariamente o volume de sangue.
Para que serve: Serve para o tratamento de uma variedade de condições, podemos citar: Choque devido à perda de sangue no corpo (Hipovolemia),Queimaduras, Albumina baixa (Hipoalbuminemia), Baixos níveis de proteína (Hipoproteinemia) devido a alguma cirurgia ou insuficiência hepática, Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), Nefrose (lesão degenerativa no rim),  Diálise renal, Aumento da bilirrubina em bebês (Hiperbilirrubinemia neonatal), Insuficiência hepática aguda, Doença hemolítica do recém-nascido e Como um medicamento adicional na cirurgia de by-pass cardiopulmonar, (Ponte).  Pode ser usada para várias condições, conforme determinado pelo seu médico.
Via de administração: IV
Dosagem: Adultos. Hipovolemia: Administrar albumina 25% de 100 a 200 ml; repetir em 15 a 20 minutos, se necessário principalmente para a necessidade de proteína / pressão oncótica dos pacientes. Para pacientes com plasma significativo ou déficits de volume (choque hipovolêmico), uso de albumina 5%. Hipoalbuminemia: Inicialmente administrar 12,5 a 25 g de albumina IV, com base em déficit total albumina. Máximo de 2 g de albumina por kg de peso por dia. Queimaduras: Após as primeiras 24 horas, administrar albumina 5% ou 25% IV em atingir o nível de albumina de plasma de cerca de 2,5 g / 100 ml ou um total de proteína de plasma de concentração de 5,2 g / 100 ml. Recomenda-se a dose inicial de 25 g de albumina. Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA): Administrar 25 g de albumina IV durante 30 minutos, a cada 8 horas durante 3 dias, se necessário. Hipovolemia:Administrar albumina 25% 2,5-5 ml por quilo de peso; repetir em 15 – 20 minutos, se necessário. Para pacientes com deficit significativos no plasma, utilizar albumina 5%. Hipoalbuminemia: Para idades de 12 a 16, administrar 50 a 75 g IV como dose inicial. Queimaduras: Para idades de 12 a 16, a dose deve ser individualizada com base na pressão oncótica plasmática ou teor de proteínas ou através de observações diretas dos sinais vitais; os doentes devem ser adequadamente hidratados. Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA): Para as idades de 12 a 16, administrar 25 g de albumina IV, durante 30 minutos, a cada 8 horas, durante 3 dias, se necessário. Doença Hemolítica do Recém-nascido: Pode administrar albumina 25% antes ou durante a transfusão de troca em uma dose de 1 g por kg de peso corporal. O uso seguro e eficaz de albumina 5% e 25% não é estabelecido em crianças com menos de 12 anos de idade.
5.0 AGUA DESTILADA
Ação do medicamento: Água destilada é o estado puro da água, sem misturas com outras substâncias e microrganismos. A sua obtenção é feita através do processo da destilação. Mesmo sendo uma água limpa, a sua ingestão não é recomendada. A água destilada não é indicada para o consumo, no entanto pode ter diversas outras aplicações, principalmente para atividades laboratoriais, para a fabricação de remédios e no tratamento de algumas doenças, devido ao seu efeito diurético e depurativo.
Para que serve: A água destilada não é indicada para o consumo, no entanto pode ter diversas outras aplicações, principalmente para atividades laboratoriais, para a fabricação de remédios e no tratamento de algumas doenças, devido ao seu efeito diurético e depurativo.
Via de administração: IV/EV/IM
Dosagem: Caso o indivíduo resolva consumir água destilada (mesmo não sendo indicado), este deverá estar atento aos níveis de minerais e íons essenciais que ingere através de outros alimentos diariamente, para que haja um correto funcionamento do seu organismo. 
6.0 AMIDARONA
Ação do medicamento: Cloridrato de Amiodarona é um produto que contém em sua fórmula o cloridrato de Amiodarona. Esta substância tem a finalidade de regularizar as alterações dos batimentos cardíacos (arritmias), que podem ocorrer em alguns tipos de doença. A ação inicial após administração oral varia de 2-3 dias até 3-6 semanas. O efeito terapêutico de cloridrato de Amiodarona deve-se ao acúmulo do cloridrato de Amiodarona nos tecidos.
Para que serve: Cloridrato de Amiodarona é indicado para os seguintes casos: distúrbios graves do ritmo cardíaco, inclusive aqueles resistentes a outras terapêuticas; taquicardia ventricular sintomática (aumento da frequência cardíaca que se origina nos ventrículos do coração); taquicardia supraventricular sintomática (aumento da frequência cardíaca que se origina nos átrios do coração); alterações do ritmo cardíaco associadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White (uma forma de arritmia, que é uma alteração na frequência ou no ritmo dos batimentos cardíacos). Devido às propriedades farmacológicas da Amiodarona, cloridrato de Amiodarona é particularmente indicado quando os distúrbios do ritmo forem capazes de agravar uma patologia clínica subjacente [insuficiência coronariana (dor no peito é o sintoma mais comum), insuficiência cardíaca].
Via de administração: vo
Dosagem: Dose inicial de ataque: A dose de ataque usual varia de 600 a 1000 mg ao dia durante 8 a 10 dias. Dose de manutenção: Determinar a dose mínima eficaz, que pode variar de 100 a 400 mg diários. Considerando a longa meia-vida da Amiodarona, o tratamento pode ser administrado em dias alternados (200 mg em dias alternados quando a posologia recomendada é de 100 mg por dia). Também tem sido adotado o esquema de “janela terapêutica”, administrando-se o medicamento durante 5 dias e instituindo intervalo de 2 dias sem medicação. 
7.0 AMPICILINA
Ação do medicamento: A ampicilina ou ácido 6[D (-) alfa-aminofenilacetamido] Penicilânico, é um antibiótico bactericida, que é um derivado das Penicilinas. A ampicilina é um antibiótico eficaz no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à ampicilina, e a sua ação inicia-se minutos após a sua administração.
Para que serve: Ampicilina é um antibiótico indicado para tratar infecções sensíveis à Ampicilina, como infecções urinárias, respiratórias, digestivas, biliares, bucais, assim como infecções causadas por intervenções cirúrgicas, em adultos e crianças. Além disso, a ampicilina também é indicada no tratamento de infecções localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por microrganismos do grupo enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e. coli. A administração de Ampicilina está contraindicada para pacientes com alergia às Penicilinas ou outros componentes da fórmula, assim como para pacientes com historial de alergia às Cefalosporina.
Via de administração: VO
Dosagem: As doses recomendadas de Ampicilina dependem da idade do paciente e do problema a tratar. Assim as orientações gerais são:
	Tipo de Infecção
	Dose para Adultos
	Dose para Crianças
	Vias respiratórias
	250 - 500 Mg, de 6 em 6 horas
	25 - 50 Mg/kg/dia de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas.
	Trato gastrintestinal
	500 mg de 6 em 6 horas
	50 - 100 Mg/kg/dia de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas.
	Vias geniturinárias
	500 mg de 6 em 6 horas
	50 - 100 Mg/kg/dia de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas.
	Meningite bacteriana
	8 a 14 g de 24 em 24 horas
	100 a 200 mg/kg/dia
A duração do tratamento com Ampicilina deve ser indicada pelo seu médico, pois depende dos sintomas exibidos e dos resultados de sangue, devendo o tratamento ser prolongado por pelo menos 48 a 72 horas após cessarem todos os sintomas. Antes de tomar a Ampicilina, o medicamento deve ser diluído, devendo-se agitar o frasco para espalhar o pó, depois adicionar água filtrada até à seta assinalada no rótulo e agitar novamente o frasco. Caso se verifique que a mistura não atingiu a marca assinalada no rótulo deve adicionar-se mais água. Para tomar a dose prescrita pelo médico, deve colocar o adaptador no frasco, inserir a seringa dosadora no adaptador e puxar o êmbolo até atingir a dose em ml indicada pelo médico. Após a reconstituição, a suspensão oral é válida por 7 dias, devendo ser descartada após este tempo. A Ampicilina não deve ser administrada juntamente com alimentos, devendo ser tomada 30 minutos a 1 hora antes das refeições, uma vez que estes dificultam a sua absorção pelo organismo.
8.0 ANLODIPINO
Ação do medicamento: O Besilato de Anlodipino atua no relaxamento dos vasos sanguíneos, fazendo com que o sangue circule mais facilmente e leve à diminuição da pressão arterial. No caso da angina de peito reduz a dor porque dilata as artérias no músculo do coração, permitindo que passe mais sangue e haja mais oxigênio para as células.
Para que serve: É indicado para diminuir a pressão alta e no tratamento da angina estável crônica, uma doença que causa dor no peito intensa em resultado da falta de sangue no músculo do coração. Pode-se usar sozinho ou em combinação com outros remédios para aumentar o seu efeito. Alguns dos efeitos colaterais são dores de cabeça, tonturas, sono, aumento do batimento cardíaco, dor abdominal, náusea, cansaço, vermelhidão da pele e inchaço dos lábios ou garganta. Outros efeitos mais raros são alterações no exame de sangue, aumento dos níveis de açúcar no sangue, perda de força muscular, pressão baixa, dificuldades de visão, boca seca, vômito, azia, dor muscular e alergia na pele.
Via de administração: VO
Dosagem: No tratamento da pressão alta e da angina, a dose inicial é um comprimido de 5 mg, uma vez ao dia, podendo ser aumentado para uma dose máxima de 10 mg por dia, caso seja necessário melhorar a resposta ao tratamento no doente.
9.0 ATENOLOL
Ação do medicamento: Atenolol é um composto que pertence à classe dos anti-hipertensivos, que atua sobre os receptores do coração e da circulação. Quando usado continuamente, Atenolol é assim capaz de reduzir a pressãoarterial. Após a administração de oral de Atenolol, os picos de concentração de medicamento no sangue ocorrem cerca de 2 a 4 horas após a sua administração.
Para que serve: Atenolol é indicado para o controle da hipertensão, angina de peito e arritmias, podendo ser usado no tratamento do infarto do miocárdio ou após o infarto, em adultos. Atenolol está contraindicado para pacientes com doenças ou problemas de coração, pressão baixa ou muito baixa, problemas de circulação, pacientes com má alimentação ou com Feocromocitoma e para pacientes com alergia ao Atenolol ou a outros componentes da fórmula.
Via de administração: VO
Dosagem: Tratamento da Hipertensão: A dose recomendada para adultos varia de 50 a 100 mg, 1 comprimido de Atenolol 50 mg ou 1 comprimido de Atenolol 100 mg, por dia. Tratamento da Angina: A dose recomendada para adultos é de 100 mg por dia. Esta dose pode ser administrada 1 vez por dia, 1 comprimido de Atenolol 100 mg, ou dividida em 2 doses diárias, 2 comprimidos de Atenolol 50 mg por dia. Tratamento de batimentos cardíacos irregulares: A dose recomendada para adultos varia de 50 a 100 mg, 1 comprimido de Atenolol 50 mg ou 1 comprimido de Atenolol 100 mg, por dia. Tratamento após o infarto do miocárdio: A dose recomendada para adultos após o infarto do miocárdio é de 100 mg, 1 comprimido de Atenolol 100 mg, por dia. 
10 ATROPINA
Ação do medicamento: Bloqueia a acetilcolina em receptores presentes em músculos lisos, músculo cardíaco, nodos sinoatrial e atrioventricular do coração e glândulas exócrinas; inibe as secreções salivar e brônquica e a sudorese; dilata as pupilas e aumenta a frequência cardíaca; em doses mais altas diminui a motilidade gastrintestinal e urinária e inibe a secreção ácida do estômago. Como antídoto, a Atropina antagoniza as ações dos inibidores da colinesterase, diminuindo as secreções salivar e brônquica e o estreitamento dos brônquios.
Para que serve: Intoxicação por inseticidas organofosforados (intoxicação por inibidores da colinesterase); bradicardia sinusal (tratamento).
Via de administração: IV 
Dosagem: a critério medico: cada ampola de 1 ml conte: sulfato de atropina 0,25 mg ou 0,5 mg e agua para injeção q.s.p. 1 ml.
11. AZITROMICINA
Ação do medicamento: liga-se aos ribossomos das bactérias e suprime a síntese de proteínas. Bi transformação: no fígado. Eliminação: urina; bile/fezes.
Para que serve: Pneumonia; doença inflamatória pélvica
Via de administração: IV/VO
Dosagem: Uso injetável (pó) 500 mg.
12. BACTRIM
Ação do medicamento: O Bactrim é um quimioterápico com propriedades bactericidas (capaz de matar a bactéria). A ação medicamentosa de Bactrim começa logo após a primeira tomada, no entanto, os germes não são eliminados de imediato. Por isso, mesmo que alguns sintomas como febre e dor, desapareçam, é necessário continuar a tomar o remédio pelo período que o médico estabeleceu.
Para que serve: Bactrim é indicado para o tratamento de infecções respiratórias, urinárias, gastrintestinais e outros tipos de infecções. Uso adulto e pediátrico - Uso oral e injetável. Bactrim não deve ser utilizado em: Pacientes com doença grave no fígado e no rim quando não se puder determinar regularmente a concentração da droga no sangue. ​ Pacientes com alergia a sulfamida ou a trimetoprima. ​ Pacientes prematuros e recém-nascidos durante as primeiras 6 semanas de vida. Pacientes com sérias alterações hematológicas (no sangue). Pacientes portadores de deficiência de G6PD (desidrogenasse de glicose 6 fosfatos), a não ser em casos de absoluta necessidade e em doses mínimas. ​ Bactrim não deve ser administrado em combinação com dofetilida. Este medicamento é contra-indicado na faixa etária de 0 a 6 semanas.
Via de administração: VO/IV
Dosagem: Bactrim Comprimidos e Bactrim Suspensão oral. Adultos e crianças acima de 12 anos: Dose habitual: 2 comprimidos de Bactrim ou 1 comprimido de Bactrim F ou 20 mL da suspensão a cada 12 horas ou 10 mL da suspensão F a cada 12 horas.
Dose mínima e dose para tratamento prolongado (mais de 14 dias): 1 comprimido de Bactrim ou 1/2 comprimido de Bactrim F ou 10 mL da suspensão a cada 12 horas ou 5 mL da suspensão F a cada 12 horas. Dose máxima (casos especialmente graves): 3 comprimidos de Bactrim ou 1 e 1/2 comprimido de Bactrim F ou 30 mL da suspensão a cada 12 horas ou 15 mL da suspensão F a cada 12 horas. Crianças abaixo de 12 anos. 6 semanas a 5 meses: 2,5 mL da suspensão pediátrica a cada 12 horas. 6 meses a 5 anos: 5 mL da suspensão pediátrica a cada 12 horas ou 2,5 mL da suspensão F a cada 12 horas. 6 a 12 anos: 10 mL da suspensão pediátrica a cada 12 horas ou 5 mL da suspensão F a cada 12 horas. A posologia acima indicada corresponde aproximadamente a dose diária média de 6 mg de trimetoprima e 30 mg de sulfametoxazol por kg de peso. Nas infecções graves a dosagem recomendada pode ser aumentada em 50%. Duração do tratamento. Em infecções agudas, Bactrim deve ser administrado por pelo menos 5 dias ou, até que o paciente esteja assintomático por pelo menos 2 dias. Se a melhora clínica não for evidente após 7 dias de tratamento, o paciente deve ser reavaliado
13. BEROTEC INALATÓRIO
Ação do medicamento: Berotec contém na sua fórmula bromidrato de fenoterol​ que dilata as vias respiratórias que ficam mais finas durante a crise de asma ou de outras doenças respiratórias que causam falta de ar, fazendo com que a pessoa respire melhor.
Para que serve: Indicado para tratar a sensação de falta de ar na asma e outras doenças respiratórias, como bronquite crônica.
Via de administração: Inalatório 
Dosagem: Inalar uma dose do aerossol pela boca. Se não houver melhora dos sintomas após cerca de 5 minutos, pode-se inalar uma segunda dose até um máximo de 8 doses por dia.
14. BEROTEC XAROPE 
Ação do medicamento: Berotec tem como princípio ativo o bromidrato de fenoterol, que é um agente simpaticomimético de ação direta, estimulando seletivamente os receptores beta2 em doses terapêuticas. A estimulação dos receptores beta1 ocorre com doses mais altas. 
Para que serve: O uso de Berotec é indicado nas seguintes situações: Tratamento dos sintomas causados pelas crises agudas de asma; Prevenção da asma induzida por exercício; Tratamento dos sintomas da asma brônquica e de outras doenças que envolvam obstrução reversível das vias aéreas, como bronquite obstrutiva crônica; em pacientes com asma brônquica ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, é preciso fazer uso de outros medicamentos anti-inflamatórios que respondam ao tratamento com esteroides.
Via de administração: VO
Dosagem: O tratamento com Berotec deve ser restritamente prescrito pelo médico, e o paciente acompanhado em toda sua duração. Adultos: ½ a 1 copo-medida (5 a 10 ml), 3 vezes ao dia. - Crianças de 6 a 12 anos: ½ copo-medida (5 ml), 3 vezes ao dia.  Xarope pediátrico - Crianças de 6 a 12 anos: 1 copo-medida (10 ml), 3 vezes ao dia. - Crianças de 1 a 6 anos: ½ a 1 copo-medida (5 a 10 ml), 3 vezes ao dia. - Crianças menores de 1 ano: ½ copo-medida (5 ml), 2 a 3 vezes ao dia. Berotec xarope pode ser utilizado por pacientes diabéticos, sem restrições dietéticas. 
15. BROMOPRIDA 
 
Ação do medicamento: A ação do medicamento se inicia de 1 a 2 horas após administração por via oral. Além de problemas no estômago, o Bromoprida também é usado para problemas no duodeno e no jejuno. Bromoprida solução oral é um medicamento que estimula o movimento do tubo digestivo.
Para que serve: o bromoprida é um remédio indicado para alívio de dores gástricas, problemas gastrointestinais como refluxo, náuseas, vômito, acidez em excesso e também para facilitar processos radiológicos na região do estômago ou intestino porque promove o esvaziamento gástrico. Contraindicações bromoprida não deve ser utilizado nas seguintes situações:
Via de administração: Injetável; Oral.
Dosagem: A posologia do medicamento também poderá variar de acordo com o problema a ser tratado e o paciente que tomará esse remédio. Tomar a bromoprida até três vezes ao dia,sendo de 1 a 2 gotas por quilo que você possui. Por exemplo, 60 quilos, você poderá tomar entre 60 e 120 gotas. Use o gotejador que já vem no medicamento em uma colher ou copo. Para te ajudar na hora de contar as gotinhas, lembre-se que 24 gotas correspondem a 1 ml. Ou seja, se você irá tomar entre 60 e 120 gotas, deverá tomar entre 2,5 e 5 ml do remédio. A solução Cápsula oral desta versão contém 10 mg por cápsula. A dosagem máxima do medicamento é de 60 mg/dia. O médico poderá recomendar a ingestão de uma cápsula a cada 12 horas ou ainda a cada 8 horas, dependendo do problema a ser tratado. Dependendo do caso,
16. CAPTOPRIL
Ação do medicamento: Captopril é um composto que diminui a pressão arterial, promovendo reduções máximas de pressão arterial cerca de 60 a 90 minutos após a ingestão oral da dose recomendada.
Para que serve: Captopril é indicado para o tratamento da hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio ou nefropatia diabética, em adultos Captopril pode ser encontrado em comprimidos de 12,5 mg, 25 mg ou 50 mg.
 Via de administração: VO
Dosagem: Geralmente, dose recomendada de Captopril pode variar entre meio comprimido de Captopril 12,5 mg até o máximo de 3 comprimidos de Captopril 50 mg por dia, tomados entre 1 a 3 vezes por dia. As doses recomendadas de Captopril devem ser indicadas pelo médico, pois dependem da doença a tratar e da resposta individual de cada paciente ao tratamento.
17. CARBAMAZEPINA
Ação do medicamento: Carbamazepina é indicada para o tratamento de crises convulsivas, doenças neurológicas como a neuralgia do trigêmeo e para o tratamento do humor bipolar e da depressão, em adultos e crianças. Farmacocinética: Carbamazepina é um medicamento que pertence ao grupo de medicamentos antiepilépticos, ou medicamentos para tratar crises convulsivas. Na epilepsia, as crises ocorrem quando as mensagens que partem do cérebro em direção aos músculos não são adequadamente transmitidas pelo sistema nervoso do organismo. A Carbamazepina é responsável por auxiliar no controlo da transmissão de mensagens do cérebro até aos músculos, regulando assim as funções do sistema nervoso, o que ajuda no controle deste tipo de doenças.
Posologia: Os comprimidos de Carbamazepina podem ser engolidos inteiros ou partidos ao meio, e devem ser tomados juntamente com um copo de água.
Para que serve: Tratamento da Neuralgia Trigeminal; Tratamento da Mania Aguda e Distúrbios Afetivos Bipolares
Via de administração: VO 
Dosagem: Carbamazepina 400 mg:  por cada comprimido de contém: Carbamazepina __400 mg. Excipiente _1 comprimido (Excipientes: estearato de magnésio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, celulose microcristalina, crospovidona, povidona, laurilsulfato de sódio e água de osmose reversa). Caso se esqueça de tomar uma dose de Carbamazepina, deve tomar a dose esquecida logo que se lembre, porém, se já se encontrar muito próximo do horário da dose seguinte, deve ignorar a dose esquecida, e tomar apenas a dose do horário seguinte. A Carbamazepina pode dar sono pois esse é um dos seus principais efeitos colaterais, não sendo por isso recomendado dirigir veículos ou máquinas durante o tratamento. Geralmente a Carbamazepina não engorda, podendo mesmo em alguns casos causar náuseas ou perda de apetite que podem levar à perda de peso. Composição: Carbamazepina 200 mg por cada comprimido de contém: Carbamazepina _ 200 mg. Excipiente _1 comprimido (Excipientes: estearato de magnésio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, celulose microcristalina, crospovidona, povidona, laurilsulfato de sódio e água de osmose reversa).
Tratamento da Epilepsia: Adultos: inicialmente a dose recomendada varia de 100 a 200 mg, equivalente a meio ou 1 comprimido de Carbamazepina 200 mg, administrada 2 a 3 vezes por dia. Ao longo do tratamento a dose pode ser gradualmente aumentada até aos 800 a 1200 mg, 2 ou 3 comprimidos de Carbamazepina 400 mg ou 4 a 6 comprimidos de Carbamazepina 200 mg, 2 a 3 vezes por dia. Crianças: inicialmente a dose recomendada varia de 100 a 200 mg equivalente a meio ou 1 comprimido de Carbamazepina 200 mg, por dia. Ao longo do tratamento a dose pode gradualmente ser aumentada até aos 400 a 600 mg, 1 comprimido a 1 comprimido e meio de Carbamazepina 400 mg ou 2 a 3 comprimidos de Carbamazepina 200 mg, por dia. Adolescentes: inicial a dose recomendada varia de 100 a 200 mg, podendo esta ser gradualmente aumentada até aos 600 a 1000 mg, equivalente a 1 comprimido e meio a 2 comprimidos e meio de Carbamazepina 400 mg ou 3 a 5 comprimidos de Carbamazepina 200 mg, por dia. 
18. CARBONATO DE SÓDIO
Ação do medicamento: Suplemento vitamínico-mineral, indicado nas convalescenças e estados de desnutrição. Apresentação Frasco com 60 drágeas.
Para que serve hiperacidez (azia; esofagite de refluxo; má-digestão). Como age neutraliza o ácido do estômago, formando água, cloreto de sódio e gás carbônico
Via de administração: oral
Dosagem: Adultos e crianças acima de 6 anos: 1 drágea diária conforme a prescrição médica. Cada drágea contém: acetato de retinol (5.000U.I.) 1,50 mg; ergocalciferol (400 U.I.) 10 mcg; mononitrato de tiamina 1,50 mg; riboflavina 1,70 mg; ascórbico de sódio 65 mg; nicotinamida 20 mg; cloridrato de piridoxina 2 mg; pantotenato de cálcio 10 mg; cianocobalamina 4 mcg; sulfato ferroso 10 mg; iodeto de potássio 0,15 mg; carbonato de cálcio 50 mg; sulfato cúprico 1 mg; sulfato de manganês 1 mg; sulfato de magnésio 6 mg; potássio (sulfato) 5 mg.
19. CARBONATO DE POTÁSSIO
Ação do medicamento: Sendo formado por potássio e cloreto, dois íons normais e abundantes no organismo, a administração de cloreto de potássio é seguida pela difusão destes íons para setores do espaço intra e extracelular. A direção e a velocidade destas passagens são ditadas por fatores como a concentração prévia dos íons, presença de proteínas, hormônios, outros eletrólitos, etc. Desta forma, torna-se problemático tentar enquadrar o sal dentro da farmacocinética convencional. O cloreto de potássio é eliminado principalmente pela urina (90%) e parcialmente pelas fezes (10%). 
Para que serve: A hipocalemia geralmente é acompanhada de alcalose metabólica.Assim, o cloreto de potássio é o sal de escolha para repor estoques de potássio exauridos por diuréticos azídicos ou de alça, por diarreia intensa e pelo uso de corticosteroides em consequência de doenças das suprarrenais ou nas doenças tubulares renais. Pode também ser usado em pacientes nos quais a depleção de potássio representa risco elevado, como pacientes cirróticos ou digitalizados. Também é usado para tratar de intoxicações digitálicas e paralisia periódica hipocalemia. Uso adulto e pediátrico. Sendo formado por potássio e cloreto, dois íons normais e abundantes no organismo, a administração de cloreto de potássio é seguida pela difusão destes íons para setores do espaço intra e extracelular. Parcialmente pelas fezes (10%).
Via de administração: EV/IV
Dosagem: A posologia é muito variável e depende da indicação clínica e das perdas, no entanto, geralmente emprega-se as seguintes doses: Adultos: Infusão IV, 10 a 15 mEq três ou quatro vezes ao dia, normalmente não mais que 3 mEq/Kg. Os pacientes que utilizam diuréticos tiazídicos ou de alça podem exigir 80 a 100 mEq ao dia. Tratamento de urgência: Infusão IV, 400 mEq/dia numa concentração apropriada e com uma velocidade de até 20 mEq/hora; Doses pediátricas: Infusão IV, 3 mEq/Kg/dia ou 40 mEq/m2/dia. Um grama de cloreto de potássio proporciona 13,41 mEq de potássio.
20. CARVÃO ATIVADO
Ação do medicamento: Carvão Vegetal cápsulas é indicado para o tratamento da dor abdominal, gases e situações de envenenamento. O carvão Vegetal não é absorvido pelo trato gastrintestinal e tem a capacidade de adsorver produtos da digestão alimentar, principalmente gases formados no intestino por fermentação que em alguns casos causam flatulência.
Para que serve: Carvão Vegetal cápsulas é indicado para o tratamento da dor abdominal, gases e situações de envenenamento.Via de administração Uso adulto - Uso Oral
Dosagem: A dose recomendada de Carvão Vegetal é de 2 cápsulas, 3 a 4 vezes por dia. As cápsulas devem ser engolidas inteiras, sem mastigar, com um copo de água. Efeitos Colaterais Alguns dos efeitos colaterais mais comuns de Carvão vegetal são a descoloração das fezes, vômitos, diarreia e as vezes obstrução gastrintestinal. Contraindicações. A utilização de Carvão Vegetal é contraindicada em casos de: hipersensibilidade ao produto, obstrução intestinal e alterações anatômicas do trato gastrintestinal, ingestão de substâncias corrosivas cáusticas ou hidrocarbonetos, diarréia aguda ou persistente em crianças, mulheres grávidas e em pacientes com idade inferior a 18 anos.
 21. CEFALEXINA
Ação do medicamento: A Cefalexina é um antibiótico que pertencente ao grupo das cefalosporina, um composto que apresenta ação bactericida, capaz de eliminar as bactérias responsáveis pelos processos inflamatórios. Após administração oral, a Cefalexina começa a fazer efeito cerca de 60 minutos após a sua administração.
Para que serve: Cefalexina é indicada para o tratamento da sinusite bacteriana, otite média e para infecções do trato respiratório, do trato geniturinário, da pele, dos tecidos moles, ósseas e dentárias, em crianças e adultos.
Via de administração: VO
Dosagem: Adultos A dose recomendada de Cefalexina para adultos pode variar de 1 a 4 g por dia, administradas em diferentes doses ao longo do dia. Porém, a dose recomendada é geralmente de 250 mg, administrados de 6 em 6 horas. Cefalexina 500 mg: ingerir meio comprimido de Cefalexina 500 mg, de 6 em 6 horas. Cefalexina 250 mg: ingerir 5 ml de Cefalexina 250 mg suspensão oral, equivalente a 1 copo-medida, administrados de 6 em 6 horas. Dependendo do problema a tratar e de acordo com indicação médica, estas doses podem ser aumentadas. Crianças Cefalexina 250 mg: a dose recomendada de Cefalexina suspensão oral é de 0,5 a 1 ml por cada kg de peso da criança, cerca de 25 a 50 mg por cada kg de peso, administrados de 12 em 12 horas.
 22. CEFALOTINA
Ação do medicamento: A cefalotina é indicada no tratamento de infecções severas causadas por microrganismos sensíveis (realizar testes de sensibilidade e cultura): Infecções do trato respiratório causadas por S. pneumoniae, estafilococos produtores e não produtores de beta-lactamase, estreptococos beta-hemolíticos do grupo A Klebsiella sp, H. influenzae.
Via de administração: IM/EV/ IEC (Infusão endovenosa contínua) /VI (Via intraperitoneal): 
 Dosagem: Adultos: A dose média usual em pacientes com função renal normal é de 500 mg a 1g a cada 4 ou 6 horas: Pneumonia não complicada, furunculose com celulite e maioria das infecções urinárias: 500 mg a cada 6 horas. Infecções severas: a dose pode ser aumentada para 1 g ou administrar 500 mg a cada 4 horas. Bacteremia, septicemia e outras infecções severas ou com risco de vida: 4 a 12 g/dia por via endovenosa, em doses divididas. Na septicemia, iniciar a terapia com 6 a 8 g/dia em doses divididas, por vários dias, e reduzir a dosagem gradativamente. De modo geral, a via endovenosa é preferida em pacientes com bacteremia, septicemia ou outras infecções graves, principalmente na ocorrência de estados debilitantes como desnutrição, traumatismo, cirurgia, diabete, insuficiência cardíaca ou neoplasias e especialmente na presença ou iminência de choque. Crianças: A dosagem deve ser estabelecida de acordo com a idade, peso e severidade da infecção. A administração de 100 mg/Kg/dia (80 a160 mg/Kg/dia) em doses divididas mostrou-se eficaz para a maioria das infecções.
23. CEFALOZINA
Ação do medicamento: no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis a cefazolina. Profilaxia na cirurgia, para prevenir infecções pós-operatórias ou potencialmente contaminadas.
Para que serve: No tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis a cefazolina. Profilaxia na cirurgia, para prevenir infecções pós-operatórias ou potencialmente contaminadas. Contraindicações: A cefazolina é contraindicada em pacientes com hipersensibilidade conhecida aos antibióticos do grupo das cefalosporina.
Via de administração: IM/IM/ IV direta e intermitente
Dosagem: Administração intramuscular: O conteúdo do frasco-ampola deve ser dissolvido em 3ml de água para injeção (água bidestilada, estéril e apirogênica). Agitar o frasco-ampola até total dissolução do pó. A cefazolina reconstituída deverá ser injetada profundamente no músculo glúteo. É pouco frequente a ocorrência de dor no momento da injeção. Administração intravenosa direta: O conteúdo do frasco-ampola de 1g deve ser dissolvido em, no mínimo 10 ml de água para injeção (água bidestilada, estéril e apirogênica). Agitar o frasco-ampola até total dissolução do pó, e injetar a solução diretamente na veia ou através de tubo, lentamente, no prazo de 3 a 5 minutos. Não injetar em menos de 3 minutos
 24. CETOPROFENO
Ação do medicamento: Cetoprofeno é uma substância com propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antitérmicas, capaz de proporcionar alívio da dor, redução da inflamação e diminuição da febre.
Para que serve: Cetoprofeno 100 mg e Cetoprofeno Gotas: É indicado para a dor, febre e inflamação no tratamento de dor e inflamação no geral e decorrentes de reumatismos ou traumatismos, em adultos e crianças com mais de 1 ano de idade.
Cetoprofeno Gel: é indicado para o tratamento de dores e inflamações, no tratamento da dor lombar baixa, do pescoço torcido, de contusões, de inflamações dos tendões, de distensões musculares e lesões causadas pela prática esportiva, em adultos.
Cetoprofeno injetável: é indicado para uso hospitalar no tratamento da dor antes e após cirurgias, em adultos.
Via de administração: VO/ gel/ IV
Dosagem: Cetoprofeno 100 mg: A dose recomendada para adultos é de 1 comprimido de Cetoprofeno 100 mg, vezes por dia. Caso seja necessário, a dose pode ser aumentada para 3 comprimidos de Cetoprofeno 100 mg por dia, nunca excedendo a dose máxima de 300 mg por dia. Os comprimidos de Cetoprofeno devem ser engolidos juntamente com um copo de água, sem partir ou mastigar, durante ou após as refeições. Cetoprofeno Gotas: Crianças: a dose recomendada de Cetoprofeno Gotas para crianças com mais de 1 ano de idade é de 1 gota de Cetoprofeno Gotas, por cada kg de peso da criança, administradas de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas. Por exemplo, se o seu filho pesar 10 Kg, neste caso a dose recomendada de Cetoprofeno Gotas será de 10 gostas. .
Cetoprofeno Injetável Cetoprofeno Injetável é um medicamento para uso hospitalar, que apenas deve ser administrado num hospital ou numa clínica, por um médico ou enfermeiro. Geralmente, a dose recomendada é de 100 mg a 300 mg por dia, durante um período máximo de tratamento de 48 horas.
 25. CIPRO
Ação do medicamento: O ciprofloxacino tem atividade in vitro contra uma ampla gama de microrganismos gram-negativos e gram-positivos. A ação bactericida do ciprofloxacino resulta da inibição da topoisomerase bacteriana do tipo II (DNA girase) e topoisomerase IV, necessárias para a replicação, transcrição, reparo e recombinação do DNA bacteriano.
Para que serve: Infecções complicadas e não-complicadas causadas por microrganismos sensíveis à ciprofloxacino. Infecções do trato respiratório: Ciprocin pode ser considerado como tratamento recomendável em casos de pneumonias causadas por Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. coli, Pseudômonas, Haemophilus, Branhamella, Legionella e Staphylococcus. Ciprocin não deve ser usado como medicamento de primeira escolha no tratamento de pacientes ambulatoriais com pneumonia causada por Pneumococcus; do ouvido médio (otite média) e seios paranasais (sinusite), especialmente se a infecção for causada por organismos gram-negativos inclusive Pseudomonas, e Staphylococcus; dos olhos; dos rins e/ou trato urinário eferente; dos órgãos genitais, inclusive anexite, gonorreia, prostatite; cavidade abdominal (ex., infecções bacterianas do trato gastrintestinal ou do trato biliar,peritonite); pele e tecidos moles; ossos e articulações. Sepse. Infecção ou risco iminente de infecção (profilaxia) em pacientes cujo sistema imunológico esteja comprometido (ex.: pacientes em uso de imunossupressores ou pacientes neutropênicos). 
Via de administração: IV/ EV/VO.
Dosagem: Adultos Infecções complicadas e não complicadas causadas por microrganismos sensíveis ao ciprofloxacino. Trato respiratório: Cipro pode ser considerado como tratamento recomendável em casos de pneumonias causadas por Klebsiella spp., Enterobacter spp., Proteus spp., Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Haemophillus spp., Moraxella catarrhalis, Legionella spp. e Staphylococci. A experiência é limitada.
26. CIPROSPORONA
Ação do medicamento: Ciclosporina pertence a uma classe de medicamentos chamados imunossupressores. É usado para ajudar o corpo a aceitar um órgão (como rim, fígado e coração) que foi transplantado. Ciclosporina também é usado para tratar casos muito graves de psoríase e artrite reumatoide.
Para que serve: drágea é indicado para prevenção da rejeição de órgãos em transplantados renais. Recomenda-se que seja utilizado inicialmente em regimes terapêuticos com a ciclosporina e corticosteroides. Uso adulto e pediátrico acima de 13 anos - Uso oral.
Via de administração: VO/IV
Dosagem: em transplante de órgãos: inicialmente, deve ser administrada uma dose oral de 10 a 15 mg/kg/dia, dividida em duas tomadas no dia anterior à cirurgia. Essa dose é mantida durante 1 a 2 semanas no período pós-operatório, antes de ser gradualmente reduzida em cerca de 2 mg/kg/mês, e de acordo com os níveis sanguíneos, até uma dose de manutenção de cerca de 2 a 6 mg/kg/dia. Quando a ciclosporina é administrada com outros imunossupressores (por exemplo: corticosteróides ou como parte de um tratamento medicamentoso triplo ou quádruplo), podem ser usadas doses mais baixas (1 mg/kg/dia IV, seguido de 6 mg/kg/dia oral, inicialmente). O concentrado para infusão IV pode ser usado, caso necessário, mas recomenda-se que os pacientes passem para o tratamento oral sempre que possível. Em transplante de medula óssea: a dose inicial deve ser administrada no dia anterior ao transplante. Na maioria dos casos, é mais indicada a infusão IV para esse objetivo. 
27. CLINDAMICINA
Ação do medicamento: Clindamicina é um antibiótico eficaz contra bactérias sensíveis à Clindamicina, sendo por isso eficaz no tratamento de infecções de diversas infecções como infecções do trato respiratório superior, infecções do trato respiratório inferior, infecções da pele e partes moles, infecções ósseas, infecções das articulações, infecções dentárias e infecções da pelve e do trato genital feminino.
Para que serve: Clindamicina 300 mg é indicada para o tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis à Clindamicina, como amigdalite, faringite, sinusite, otite média, bronquite, pneumonia, acne, furúnculos, celulite, impetigo, abscessos, feridas infeccionadas, erisipela, panarício, infecções nos ossos e articulações como osteomielite aguda ou crônica e artrite séptica, infecções nos dentes como abscessos periodontais, periodontite, gengivite e abscessos periapicais, infecções da pelve e do trato genital feminino como endometrite, abscessos tubo-ovarianos não gonocócicos, celulite pélvica, infecção vaginal pós-cirúrgica, salpingite e doença inflamatória pélvica, em adultos.
Via de administração: VO
Dosagem: Geralmente, a dose recomendada de pode variar entre os 600 e os 1800 mg, entre 2 a 6 comprimidos, administrados em 3 ou 4 doses ao longo do dia, nunca excedendo a dose máxima diária de 1800 mg por dia. A dose recomendada e a duração do tratamento com Clindamicina devem ser indicadas pelo seu médico, pois estas dependem do problema a tratar e da resposta individual de cada paciente ao tratamento. Os comprimidos de Clindamicina devem ser engolidos inteiros, juntamente com um copo de água, sem partir ou mastigar.
 28. CLINAZEPAM
Ação do medicamento: Clonazepam é um composto que pertence à classe dos benzodiazepínicos, responsáveis por causar uma leve inibição do sistema nervoso central, o que conduz a uma ação anticonvulsivante, levemente sedativa, relaxante muscular e tranquilizante. Após administração oral, a ação de Clonazepam inicia-se cerca de 30 a 60 minutos após a sua administração, prolongando-se durante 6 a 12 h.
Para que serve: Clonazepam gotas ou comprimidos é indicado no tratamento de crises epilépticas, espasmos infantis, transtornos de ansiedade e de humor, síndromes psicóticas, síndrome das pernas inquietas e da boca ardente e no tratamento de vertigens e distúrbios do equilíbrio, em adultos e criança. Clonazepam está contraindicado para pacientes com insuficiência respiratória grave ou com doenças no fígado, pacientes com glaucoma agudo de ângulo fechado e para pacientes com alergia aos benzodiazepínicos ou a algum dos componentes da fórmula.
Via de administração. VO
Dosagem; Geralmente, a dose recomendada de Clonazepam pode variar entre os 1,5 mg por dia e os 20 mg, administrados em 2 a 3 doses por dia. A dose recomendada e a duração do tratamento com Clonazepam devem ser indicadas pelo seu médico, pois estas dependem da gravidade do problema a tratar e da idade e resposta de cada paciente ao tratamento.
 29. CROPIDOGREL
Ação do medicamento: Bissulfato de clopidogrel é um composto que age no sangue evitando que ocorra a formação de coágulos no sangue. Assim, Bissulfato de clopidogrel pode ser usado para prevenir a ocorrência de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico, também conhecido por derrame, ou outras doenças causadas pela obstrução dos vasos sanguíneos.
Para que serve: Clopidogrel, comercialmente conhecido como Plavix, é indicado para prevenir infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico ou outras doenças causadas pela obstrução dos vasos sanguíneos, em adultos. Bissulfato de clopidogrel está contraindicado para pacientes com pacientes com úlcera péptica ou hemorragia intracraniana e para pacientes com alergia a algum dos componentes da fórmula.
Via de administração: VO.
Dosagem: Os comprimidos de Bissulfato de clopidogrel devem ser engolidos inteiros, juntamente com um copo de água, antes, durante ou após as refeições. É recomendado o uso por via oral de 1 comprimido de bissulfato de clopidogrel 75 mg ao dia. O AAS (75 a 100 mg ao dia) deve ser usado junto com o bissulfato de clopidogrel, desde o início e por todo o período de tratamento. Não há estudos dos efeitos de bissulfato de clopidogrel administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral conforme recomendado pelo médico.
30. CLORETO DE CÁLCIO
Ação do medicamento: Sendo formado por potássio e cloreto, dois íons normais e abundantes no organismo, a administração de cloreto de potássio é seguida pela difusão destes íons para setores do espaço intra e extracelular. A direção e a velocidade destas passagens são ditadas por fatores como a concentração prévia dos íons, presença de proteínas, hormônios, outros eletrólitos, etc. Desta forma, torna-se problemático tentar enquadrar o sal dentro da farmacocinética convencional. O cloreto de potássio é eliminado principalmente pela urina (90%) e parcialmente pelas fezes (10%).
Para que serve: a hipocalemia geralmente é acompanhada de alcalose metabólica.
Assim, o cloreto de potássio é o sal de escolha para repor estoques de potássio exauridos por diuréticos tiazídicos ou de alça, por diarréia intensa e pelo uso de corticosteróides em conseqüência de doenças das supra-renais ou nas doenças tubulares renais. Pode também ser usado em pacientes nos quais a depleção de potássio representa risco elevado, como pacientes cirróticos ou digitalizados. Também é usado para tratar de intoxicações digitálicas e paralisia periódica hipocalêmica. Uso adulto e pediátrico
Via de administração: Dosagem. A posologia é muito variável e depende da indicação clínica e dasperdas, no entanto, geralmente emprega-se as seguintes doses: Adultos: Infusão IV, 10 a 15 mEq três ou quatro vezes ao dia, normalmente não mais que 3 mEq/Kg. Os pacientes que utilizam diuréticos tiazídicos ou de alça podem exigir 80 a 100 mEq ao dia. Tratamento de urgência: Infusão IV, 400 mEq/dia numa concentração apropriada e com uma velocidade de até 20 mEq/hora; Doses pediátricas: Infusão IV, 3 mEq/Kg/dia ou 40 mEq/m2/dia. Um grama de cloreto de potássio proporciona 13,41 mEq de potássio
31. CLORETO DE POTÁSSIO
Ação do medicamento: Sendo formado por potássio e cloreto, dois íons normais e abundantes no organismo, a administração de cloreto de potássio é seguida pela difusão destes íons para setores do espaço intra e extracelular. A direção e a velocidade destas passagens são ditadas por fatores como a concentração prévia dos íons, presença de proteínas, hormônios, outros eletrólitos, etc. Desta forma, torna-se problemático tentar enquadrar o sal dentro da farmacocinética convencional. O cloreto de potássio é eliminado principalmente pela urina e fezes (10%).
Para que serve: A hipocalemia geralmente é acompanhada de alcalose metabólica.
Assim, o cloreto de potássio é o sal de escolha para repor estoques de potássio exauridos por diuréticos tiazídicos ou de alça, por diarréia intensa e pelo uso de corticosteróides em conseqüência de doenças das supra-renais ou nas doenças tubulares renais. Pode também ser usado em pacientes nos quais a depleção de potássio representa risco elevado, como pacientes cirróticos ou digitalizados. Também é usado para tratar de intoxicações digitálicas e paralisia periódica hipocalêmica. Uso adulto e pediátrico
Via de administração: IV.
Dosagem: A posologia é muito variável e depende da indicação clínica e das perdas, no entanto, geralmente emprega-se as seguintes doses: Adultos: Infusão IV, 10 a 15 mEq três ou quatro vezes ao dia, normalmente não mais que 3 mEq/Kg. Os pacientes que utilizam diuréticos tiazídicos ou de alça podem exigir 80 a 100 mEq ao dia. Tratamento de urgência: Infusão IV, 400 mEq/dia numa concentração apropriada e com uma velocidade de até 20 mEq/hora; Doses pediátricas: Infusão IV, 3 mEq/Kg/dia ou 40 mEq/m2/dia. Um grama de cloreto de potássio proporciona 13,41 mEq de potássio.
32. DIAZEPAM
Ação do medicamento: Diazepam é um medicamento pertencente ao grupo das Benzodiazepinas que tem propriedades sedativas, anticonvulsivantes e ansiolíticas, que pode também atuar como relaxante muscular. O modo de ação das Benzodiazepinas não se encontra totalmente esclarecido, no entanto sabe-se que atua como depressor no Sistema Nervoso Central, provavelmente facilitando a ação do neurotransmissor ácido gamaaminobutírico - GABA. Este neurotransmissor pode ser responsável por induzir a inibição do Sistema Nervoso Central, causando a sedação, sendo o mais importante inibidor da neurotransmissao no cérebro. Diazepam comprimidos: Diazepam comprimidos começa a fazer efeito 15 a 45 minutos após administração, e a sua concentração máxima é atingida 30 a 90 minutos após administração e dura cerca de 2 a 3 horas. Diazepam injetável: após a administração, Diazepam começa a fazer efeito 20 a 30 minutos após administração, e o seu tempo de meia vida é de 7 a 10 horas.
Para que serve: Diazepam comprimidos é indicado para o alivio da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade, e no tratamento de insônia, sintomas da abstinência de álcool, espasmo muscular, tensão, dor de cabeça, transtorno do pânico, tremores ou epilepsia mioclônica, em adultos. Diazepam também é indicado no pré-operatório e como sedativo leve.
Diazepam injetável é indicado para sedação, no alivio da tensão, da excitação, da ansiedade, do estresse agudo e para diminuir a lembrança de intervenções diagnósticas e terapêuticas, como endoscopia, procedimentos radiológicos, pequenas intervenções cirúrgicas, redução e deslocamentos de fraturas, intervenções cirúrgicas menores ou curativos em queimados, em adultos e crianças. Diazepam também é indicado como anticonvulsivante e como relaxante muscular.
Via de administração: IV/EV/VO
Dosagem: Diazepam comprimidos: a dose padrão recomendada de Diazepam comprimidos para adultos é de 5 a 10mg por dia, podendo a dose ser aumentada até 5 a 20 mg por dia. A dose recomendada de Diazepam depende da gravidade e do tipo de sintomas, e, por isso, deve ser sempre indicada pelo médico. A duração do tratamento deve ser sempre a mais curta possível, nunca excedendo um período máximo de 2 a 3 meses. Diazepam injetável é usado apenas em hospitais, sendo que a dose padrão utilizada para adultos e adolescentes depende da gravidade, do tipo de sintomas e do peso corporal.
33. DIPIRONA
Ação do medicamento: A dipirona é uma substância analgésica que controla a dor e tem ainda propriedades antitérmicas, auxiliando no abaixamento da febre. Os efeitos analgésico e antitérmico podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e geralmente persistem por aproximadamente 4 horas.
Para que serve: Indicado para aliviar a dor e para baixar a febre. É contraindicado em crianças com menos de 3 meses ou pesando menos de 5 kg, mulheres grávidas ou que estejam a amamentar e pessoas com alergia a qualquer componente da fórmula. Não deve ser usado caso exista alterações no funcionamento da medula óssea, problema respiratórios ou rinite alérgica, porfiria hepática e deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase.
Via de administração: VO/EV/IM
Dosagem: Adultos e adolescentes acima de 15 anos devem tomar 10 a 20 mL em dose única, 4 vezes ao dia. Já as crianças que tomam dipirona infantil devem seguir o seguinte esquema:
	Peso (Idade)
	Dose
	5 a 8 kg (3 a 11 meses)
	1,25 a 2,5 ml
	9 a 15 kg (1 a 3 anos)
	2,5 a 5 ml
	16 a 23 kg (4 a 6 anos)
	3,75 a 7,5 ml
	24 a 30 kg (7 a 9 anos)
	5 a 10 ml
	31 a 45 kg (10 a 12 anos)
	7,5 a 15 ml
	46 a 53 kg (13 a 14 anos)
	8,75 a 17,5 ml
A dose deve ser administrada de uma vez ou divididas em 4 tomar durante o dia.
34. DEXAMETAXONA
Ação do medicamento: anti-inflamatório, imunossupressor – medicamentos que atuam como bloqueadores de resposta do sistema de defesa do organismo – e antialérgico. É conhecido também sob o rótulo de Decadron e Decadronal e sua ação pode prevenir ou romper processos de inflamação e alergias. A dexametasona ocupa a classe dos corticosteróides.
Para que serve: Dexametasona em comprimidos ou elixir é indicado para o tratamento de alergias e inflamações e para o tratamento de sintomas de vários tipos de doenças, como problemas reumáticos e artríticos, de pele, nos olhos, glandulares, pulmonares, sanguíneos e gastrintestinais, em adultos e crianças. Além disso, Dexametasona é indicada para o tratamento de quaisquer doenças que responda ao tratamento com corticoides. Tratamento de doenças como edemas cerebrais e crises alérgicas. Tratamento de sinusite, rinite, doenças reumatologias como artrite e bursite. No caso de tratamento das reações alérgicas, ela é encontrada em várias versões, como pomadas, cremes e colírios, além de comprimidos e injetável, a depender da necessidade do paciente. No caso das pomadas, a dexametasona é indicada para processos alérgicos dermatológicos e atua no tratamento de doenças como dermatites, eczemas, reações a picadas de insetos, aranhas, queimaduras. Ema alguns casos você pode cobrir a área afetada um uma gaze. É encontrada em bisnagas de 10mg. Deve ser usada em média de 2 a 4 vezes ao dia, ou dependendo das indicações do seu médico. Colírio da dexametasona deve ser usada no caso de inflamações e irritações oculares. A dexametasona em colírio é indicada principalmente no tratamento de conjuntivites. 
Via de administração: Ocular/VO/IM/EV/creme.
Dosagem: A dose recomendada de Dexametasona em comprimidos ou elixir pode variar entre os 0,75 mg a 15 mg por dia e esta deve ser indicada pelo médico, pois depende da gravidade do problema a tratar e da resposta individual de cadapaciente ao tratamento.
35. DICLOFENACO DE SÓDIO
Ação do medicamento: Dilofenaco é uma substância que alivia os sintomas da inflamação, tais como inchaço e dor, e também reduz a febre. 
Para que serve: Indicado para prevenir e aliviar a dor e a inflamação em situações como: Artrite e gota; Entorses e distensões; Inflamação no pós-operatório; Menstruação. No entanto, também pode ser usado para tratar dor e inflamação nos ouvidos, nariz ou garganta.
Via de administração: VO
Dosagem: A dosagem e posologia varia de acordo com a doença e deve ser adaptada à necessidade de cada pessoa, sob indicação do médico. Para a dor, a dose inicial recomendada é de 100 mg a 150 mg, podendo ser dividida entre 2 a 3 doses diárias.
No tratamento da dor menstrual, a dose diária é geralmente de 50 a 150 mg. Inicialmente devem ser administradas doses de 50 a 100 mg e, se necessário, estas doses devem ser elevadas no decorrer de vários ciclos menstruais até o máximo de 200 mg por dia.
36. DIGOXINA
Ação do medicamento: A digoxina pertence a um grupo de medicamentos chamados glicosídeos cardíacos. Estes medicamentos aumentam a força de contração do músculo cardíaco, sendo assim usados para tratar certos problemas no coração, como insuficiência cardíaca e irregularidades no ritmo do batimento do coração.
Para que serve: Digoxina é indicada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, e de certas arritmias (variação no ritmo dos batimentos cardíacos). Contraindicações: Alergia à Digoxina, ou a outros glicosídeos, ou a algum dos componentes da formulação (veja em Composição). Presença de bloqueio atrioventricular completo ou intermitente, ou outros tipos de arritmias cardíacas (alterações no ritmo de batimento do coração), tais como: bloqueio atrioventricular de segundo grau (especialmente se houver história de Síndrome de Stokes-Adams) e taquicardia ventricular (aumento no ritmo cardíaco) ou fibrilação ventricular. Outros tipos de doenças cardíacas, por exemplo: cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, a menos que haja fibrilação atrial e insuficiência cardíaca concomitantes, mas, mesmo neste caso, deve-se tomar cuidado caso a Digoxina seja utilizada. A Digoxina não deve ser utilizada em pacientes com certos problemas de coração. Seu médico terá checado seu histórico antes de lhe receitar este medicamento. Se você tem alguma preocupação com relação a isso, converse com seu médico a respeito.
Via de administração: Via oral - Uso adulto e pediátrico 
Dosagem: A dose de Digoxina deve ser ajustada individualmente por paciente, de acordo com a idade, peso corporal e função renal. Adultos e crianças com mais de 10 anos: Dose de ataque 750 a 1500 µg (0,75 a 1,5 mg) como dose única. Dose de ataque lento 250 a 750 µg (0,25 a 0,75 mg) pode ser administrada diariamente por 1 semana seguida da dose de manutenção apropriada. Uma resposta clínica deve ser observada dentro de uma semana. Nota: a escolha entre uma rápida ou lenta dose de ataque depende do estado clínico do paciente e da urgência da condição. Dose de Manutenção Seu médico deverá avaliar qual a dose mais adequada em seu caso. Na prática, isto significa que a maior parte dos pacientes terá doses de manutenção diárias entre 125 e 150 µg (0,125 – 0,75 mg) de digoxina; entretanto para aqueles que demonstrarem aumento da sensibilidade aos eventos adversos da digoxina, a dose diária de 62,5 µg (0,0625 mg) ou menor pode ser suficiente. Neonatos e crianças menores de 10 anos. Dose de ataque oral deve ser administrada de acordo com a seguinte tabela:
	Neonatos prematuros < 1,5 kg
	25 µg/kg em 24 horas
	Neonatos prematuros 1,5 kg a 2,5 kg
	30 µg/kg em 24 horas
	Neonatos termos até 2 anos
	45 µg/kg em 24 horas
	2 a 5 anos
	35 µg/kg em 24 horas
	5 a 10 anos
	G/kg em 24 horas
A dose de ataque deve ser administrada em doses divididas com aproximadamente metade da dose total na primeira tomada e depois em frações do total das doses administradas no intervalo de 4 a 8 horas, avaliando-se a resposta clínica antes da administração de cada dose adicional. Dose de Manutenção A dose de manutenção deve ser administrada de acordo com a tabela abaixo: Neonatos prematuros Dose diária = 20% da dose de ataque de 24 horas. Neonatos termos e crianças até 10 anos Dose diária = 25% da dose de ataque de 24 horas. Estes esquemas de dosagem são indicados por diretrizes e devem sofrer criteriosa avaliação clínica e a monitoração dos níveis séricos de digoxina deve ser utilizada como base para ajustes na dosagem nos pacientes pediátricos. Pacientes idosos A tendência de pacientes idosos apresentarem, alterações da função renal ou pouca massa corporal, influencia a farmacocinética da digoxina de tal forma que, níveis altos de digoxina no plasma podem causar toxicidade rapidamente, a menos que doses de digoxina inferiores as de pacientes adultos sejam usadas. Os níveis de digoxina sérica devem ser checados regularmente para evitar hipocalemia.
37. DRAMIM
Ação do medicamento: anti-histamínico dimenidrinato. Não se conhece com exatidão o mecanismo pelo qual controla os enjoos, vômitos e tonturas de diversas origens, mas admite-se que iniba diretamente o centro do vômito e as funções do labirinto no cérebro. O início da ação ocorre 15 a 30 minutos após sua administração oral. A duração da ação persiste por quatro a seis horas.
Para que serve: indicado para: náuseas e vômitos da gravidez; profilaxia e tratamento das cinetoses e suas manifestações: enjoos devidos a viagens marítimas, terrestres e aéreas; controle profilático e na terapêutica das perturbações vestibulares; perturbações observadas pós os tratamentos radioterápicos intensivos; prevenção e tratamento das náuseas e vômitos no pré e pós-operatórios; tratamento das labirintites e nos estados vertiginosos de origem central.
Via de administração: Via oral - Uso adulto - comprimido. Via oral - Uso adulto e pediátrico - solução oral
Dosagem: Adultos e adolescentes acima de 12 anos: ½ a 1 comprimido (50 a 100 mg), a cada 4 a 6 horas, não excedendo 4 comprimidos (400 mg) em 24 horas. Solução oral. Acima de 2 anos de idade: 1,25 mg de dimenidrinato/ kg de peso corporal, o que corresponde a 0,5 ml da Solução Oral / kg de peso corporal, não excedendo a dose máxima diária, conforme a tabela abaixo. Crianças de 2 a 6 anos: 5 a 10 ml (12,5 a 25 mg) a cada 6 a 8 horas, não excedendo 30 ml (75 mg) em 24 horas Crianças de 6 a 12 anos: 10 a 20 ml (25 a 50 mg) a cada 6 a 8 horas, não excedendo 60 ml (150 mg) em 24 horas. Crianças acima de 12 anos e adultos: 20 a 40 ml (50 a 100 mg) a cada 4 a 6 horas, não excedendo 160 ml (400 mg) em 24 horas. Em caso de viagem, usar a medicação de maneira preventiva, com pelo menos 1/2 horas de antecedência.
38. FENITOÍNA
Ação do medicamento: A fenitoína é um medicamento antiepiléptico. O principal local de ação parece ser o córtex motor, onde a extensão da atividade das crises é inibida. Possivelmente pela estimulação da saída de sódio dos neurônios, a fenitoína tende a estabilizar o limiar contra a hiperexcitabilidade causada pela estimulação excessiva ou alterações ambientais capazes de reduzir o gradiente da membrana sódica. Isto inclui a redução de potenciação pós-tetânica na sinapse
Para que serve: crises convulsivas epilépticas e parciais. Crises convulsivas por traumatismo craneoencefálico, secundárias e neurocirurgia. Tratamento das crises convulsivas. Desde sua introdução até o momento numerosos aspectos de sua atividade terapêutica e tolerância pelo organismo têm sido estudados. Em decorrência disso, estabeleceram-se normas para sua administração, vigilância do aparecimento de efeitos secundários e indicações em algumas afecções não relacionadas com a epilepsia. Contraindicações de fenitoína Indivíduos que tenham apresentado reações intensas ao medicamento ou a outras hidantoínas.  Pacientes que apresentam síndrome de adam-Stokes, bloqueio a-v de 2º e 3º graus, bloqueio sinoatrial e bradicardia sinusal. 
Via de administração: VO/IV/EV
Dosagem: O efeitoda droga depende do estabelecimento de um teor sanguíneo de no mínimo 10 a 15 microgramas por mililitro.  Por isso o estabelecimento das doses requer, algumas vezes, ajuste individual. Em geral, esses níveis eficazes são obtidos em crianças com doses proporcionalmente maiores do que nos adultos. Assim, em pacientes com peso corpóreo abaixo de 30kg podem ser necessárias doses diárias oscilando entre 10 e 15 miligramas por kg de peso. Já em pacientes com mais de 30kg podem ser necessárias doses menores da ordem de 5 a 10mg/kg. Fenitoína comprimidos. Adultos: a dose recomendada é de 1 comprimido, 100 mg, 3 vezes por dia. Caso seja necessário, esta dose pode ser aumentada para 2 comprimidos, 200 mg, tomados 3 vezes por dia. Crianças: a dose recomendada para crianças com mais de 6 anos de idade é de 1 comprimido, 100 mg, 3 vezes por dia. Ao final de uma semana de tratamento, caso seja necessário, a dose pode ser aumentada para 1 comprimido, 100 mg, 4 vezes por dia. Para crianças com idade inferior a 4 anos de idade, a dose recomendada é de 1/3 de comprimido, 30 mg, misturado com creme ou leite, 2 vezes por dia, podendo a dose de 30 mg ser administrada até 3 a 4 vezes por dia caso seja necessário. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, sem partir ou mastigar, com um copo de água. Fenitoína solução injetável 50 mg/ml Adultos: Fenitoína solução injetável deve ser administrada via intramuscular ou intravenosa, de forma lenta. A dose recomendada pode variar de meia ampola a 2 ampolas de 50 mg/ml, por hora, nunca excedendo a administração de 250 mg em 15 minutos e a dose máxima de 1,0 gramas por dia. As doses de Fenitoína solução injetável devem ter intervalos de pelo menos 15 minutos. Crianças: a dose recomendada de Fenitoína solução injetável deve ser calculada em função do peso da criança, sendo recomendadas doses de 2,0 a 2,5 mg/kg de peso da criança, nunca excedendo a dose máxima diária de 15mg/kg de peso as doses de Fenitoína soluções injetáveis devem ter intervalos de pelo menos 15 minutos entre administrações. Fenitoína suspensão oral. Fenitoína suspensão oral deve ser administrada via oral e as doses e a duração do tratamento, dependem do quadro clínico do paciente, e devem ser indicadas pelo médico.
 39. FENOBARBITAL 
Ação do medicamento: O fenobarbital tem mecanismo de ação no sistema nervoso central prevenindo o aparecimento de convulsões em indivíduos com epilepsia ou crises convulsivas de outras origens.
Para que serve: Fenobarbital comprimidos é indicado para prevenir o aparecimento de convulsões em indivíduos com epilepsia ou crises convulsivas de outras origens.
Uso adulto - Uso oral. Contraindicações. Fenobarbital está contra-indicado em casos de porfiria aguda, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática ou renal graves e antecedentes de hipersensibilidade aos barbitúricos.
Via de administração: VO
Dosagem: 2 a 3 mg/kg/dia em dose única ou fracionada. A posologia deve ser diminuída em pacientes portadores de insuficiência renal, insuficiência hepática, idosos e nos alcoólatras. A eficácia do tratamento e a avaliação do ajuste posológico devem ser realizados somente após 15 dias de tratamento. Se clinicamente necessário, os níveis barbitúricos devem ser monitorizados em amostras sanguíneas coletadas preferencialmente pela manhã (geralmente entre 65 e 130µmol/l em adultos, ou seja, 15 a 30mg/l).
40. FENTANIL
Ação do medicamento: fentanil® é um analgésico opióides que se caracteriza pelas seguintes propriedades: rápida ação, curta duração e elevada potência (100 vezes maior do que a da morfina).  A duração da analgesia obtida com fentanil depende da intensidade do estímulo doloroso. Assim, administrando-se 2 a 4 ml por via endovenosa, obtém-se ação analgésica praticamente imediata. Seu efeito se instala dentro de 2 a 3 minutos.
Para que serve: para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação);  para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional;  para administração conjunta com neurolépticos na pré-medicação, na indução e como componente de  manutenção em anestesia geral e regional;  para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis;  para administração espinhal no controle da dor pós-operatória, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal. 
Via de administração: uso espinhal.IM
Dosagem: 50 mcg = 0,05 mg = 1 ml; a dose deve ser individualizada. Alguns dos fatores que devem ser considerados na determinação adequada da posologia devem incluir a idade, peso corporal, estado físico, condição patológica concomitante, uso de outras drogas, tipo de anestesia a ser utilizado e o procedimento cirúrgico envolvido. Pré-medicação 50 a 100 mcg (0,05 a 0,1 mg) (1 a 2 ml) podem ser administrados por via intramuscular 30 a 60 minutos antes da cirurgia. Componentes de anestesia geral: dose baixa: 2 mcg/kg (0,002 mg/kg) (0,04 ml/kg). Fentanil em dose baixa é especialmente útil para procedimentos cirúrgicos com dor de baixa intensidade. Além da analgesia durante a cirurgia, Fentanil pode também proporcionar alívio da dor no período pós-operatório imediato. Manutenção: raramente são necessárias doses adicionais de Fentanil nestes procedimentos com dor de baixa intensidade. Dose moderada: 2 a 20 mcg/kg (0,002 a 0,02 mg/kg (0,04 a 0,4 ml/kg). Quando a cirurgia é de maior duração e a intensidade de dor moderada, tornam-se necessárias doses mais altas. 
41. FUROSEMIDA
Ação do medicamento: A furosemida apresenta efeito diurético e anti-hipertensivo, e o início da ação ocorre cerca de 60 minutos após a administração do produto. 
Para que serve: A furosemida é indicada nos casos hipertensão arterial leve a moderada; inchaço devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais e edema devido a queimaduras. A furosemida não deve ser usada em pacientes com: insuficiência dos rins com anuíra (parada total da eliminação de urina); pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia do fígado; hipopotassemia severa (diminuição importante do nível de potássio no sangue); hiponatremia grave (diminuição importante do nível de sódio no sangue); desidratação ou hipovolemia, com ou sem queda da pressão sanguínea; alergia à furosemida, às sulfamidas e aos componentes da fórmula. A furosemida não deve ser utilizada por mulheres amamentando. A furosemida não deve ser utilizada por lactantes. 
Via de administração: Uso adulto e pediátrico - Uso oral.
Dosagem: Adultos. O tratamento geralmente é iniciado com 20 a 80 mg por dia. A dose de manutenção é de 20 a 40 mg por dia. A dose máxima depende da resposta do paciente. Crianças. A posologia recomendada é de 2 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 40 mg por dia.
42. GABAPENTINA/AEPAENTINA
Ação do medicamento: Gabapentina é um agente anticonvulsivante. Tratamento da dor neuropática decorrente do diabetes e do herpes-zoster; em pacientes com esclerose lateral amiotrófica; em pacientes com crises convulsivas generalizadas
Para que serve: indicado como adjuvante no tratamento de crises convulsivas parciais com ou sem generalização secundária, resistentes aos fármacos habitualmente utilizados, em pacientes com idade superior a 12 anos. Contra-indicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade à gabapentina. - Gravidez e lactação: não há estudos controlados em mulheres grávidas. Não se sabe se gabapentina é eliminada no leite materno e qual o efeito do fármaco no lactente. Portanto, a gabapentina pode ser usada durante a gravidez ou em lactantes, somente quando os benefícios justificarem os possíveis riscos ao feto ou lactente.
Via de administração: VO
Dosagem: A dose efetiva comum de gabapentina é de 900 a 1800 mg/dia, por via oral, dividida em três tomadas diárias. O fármaco pode ser titulado a partir de uma dose inicialde 300 mg no primeiro dia do tratamento, 300 mg duas vezes ao dia no segundo dia e 300 mg três vezes ao dia no terceiro dia. O ajuste posterior da dose é feito de acordo com a resposta de cada paciente. - Uso pediátrico: a segurança e eficácia não foram estabelecidas, nos pacientes abaixo de 12 anos. - Uso geriátrico: com a idade há um decaimento no clearance renal da gabapentina, o que pode ser explicado pelo declínio normal da função renal, sugerindo que doses mais baixas devam ser, inicialmente, consideradas. - Superdosagem: alguns casos de superdose de até 49 gramas foram relatados, sendo notadas diplopia, fala pastosa, sonolência, letargia e diarréia. Em todos os casos os pacientes se recuperaram apenas com terapia de suporte, a hemodiálise só foi indicada em casos extremos ou quando a função renal se mostrava importantemente comprometida. Cada cápsula de 300 mg e 400 mg contém, respectivamente: gabapentina 300 mg e 400 mg.
43. GLICAZIDA
Ação do medicamento:  um medicamento que reduz os níveis sanguíneos de açúcar (agente antidiabético oral da classe das sulfoniluréias). O início de ação de Diamicron, na maioria dos pacientes, pode ser notado em 2 semanas de tratamento.
Para que serve: - Diabetes não insulinodependente.  Diabetes no idoso. Diabetes no obeso.  Diabetes com complicações vasculares.  Contra-indicações de Gliclazida Hipersensibilidade à Gliclazida ou outras sulfoniluréias ou sulfonamidas, ou a um dos excipientes utilizados; Diabetes insulinodependentes, principalmente diabetes juvenil, cetose grave, acidose, pré-coma diabético; Insuficiência renal ou hepática grave; Associação à forma oral do miconazol; Amamentação/gravidez (ver "Advertências"). 
Em geral, não se recomenda associar este medicamento a fenilbutazona , danazol ou álcool. Devido à presença de lactose, este medicamente é contra-indicado no caso de galactosemia congênita, síndrome de mal absorção de glicose e galactose ou deficiência de lactase. 
Via de administração: VO
Dosagem:  Pacientes com idade inferior a 65 anos.  Dose Inicial:  A dose inicial recomendada é de 1 comprimido por dia.  Aumento na dosagem:  A dosagem é normalmente ajustada em incrementos de 1 comprimido dependendo da resposta glicêmica. Cada aumento de dosagem deve respeitar um intervalo mínimo de 14 dias.  Tratamento de Manutenção:  A dosagem varia de 1 a 3 comprimidos por dia, podendo chegar a 4 comprimidos por dia em casos excepcionais.  A dosagem padrão é de 2 comprimidos por dia, divididos em 2 doses diárias.  Pacientes de alto risco Pessoas acima de 65 anos de idade: Iniciar o tratamento com meio comprimido ingerido uma vez ao dia. Esta dosagem pode ser aumentada progressivamente até que um controle satisfatório da glicose seja alcançado no paciente, contanto que um intervalo de pelo menos 14 dias seja mantido depois de cada aumento de dosagem e os níveis de açúcar no sangue estejam sendo monitorados de perto. Em outros pacientes de risco: - Em pacientes que estejam subnutridos ou com uma acentuada mudança em seu estado geral ou cujo consumo calórico seja irregular, assim como em pacientes com insuficiência renal ou hepática, o tratamento deve ser iniciado com a menor dose possível e as diretrizes para os aumentos na dosagem devem ser rigorosamente respeitadas, a fim de evitar qualquer reação hipoglicemia. Pacientes que utilizam outros agentes hipoglicemiantes orais: Como acontece com todas as sulfoniluréias hipoglicemiantes, este medicamento pode substituir outros tratamentos antidiabéticos sem a necessidade de um período de transição. Ao substituir-se uma sulfoniluréias hipoglicemiante com meia-vida mais longa (por exemplo, a Clorpropamida) por este medicamento, os pacientes devem ser monitorados com atenção (durante algumas semanas) no sentido de evitar a ocorrência de hipoglicemia causada pela possibilidade de uma superposição dos efeitos terapêuticos.
44. HALOPERIDOL
Ação do medicamento: A melhora dos sintomas é observada progressivamente com o decorrer do tratamento. O haloperidol não exerce sua ação completa logo após as primeiras doses. Os benefícios são mais amplamente observados após duas a três semanas de tratamento contínuo. Para os sintomas de agitação e agressividade é possível obter melhora logo após as primeiras doses. O tratamento com haloperidol poderá produzir sintomas desconfortáveis que podem não justificar sua interrupção. Neste caso, consulte o médico.
Para que serve: Haloperidol solução injetável é indicado para delírios e alucinações na esquizofrenia aguda e crônica; na paranoia, na confusão mental aguda e no alcoolismo; mania, demência, alcoolismo, oligofrenia; agitação e agressividade no idoso; distúrbios graves do comportamento e nas psicoses infantis acompanhadas de excitação psicomotora; movimentos coreiformes; soluços; tiques, disartria; estados impulsivos e agressivos; síndrome de Gilles de la Tourette. Náuseas e vômitos incoercíveis de várias origens, quando outras terapêuticas mais específicas não foram suficientemente eficazes. Uso adulto - Uso intravenoso ou intramuscular
Via de administração: intramuscular ou endovenosa lenta.
Dosagem: O haloperidol, sendo uma medicação terapeuticamente potente, deverá ter sua dose média diária ajustada segundo a gravidade de cada caso e a sensibilidade individual do paciente, conforme critério médico. Estudos clínicos preconizam as seguintes doses: Administração parenteral: Indicada nos estados agudos de agitação psicomotora ou quando a via oral é impraticável. Injetar de 2,5 a 5 mg por via intramuscular ou endovenosa lenta. Repetir após cada hora, se necessário, embora intervalos de 4 a 8 horas sejam satisfatórios. Tão logo seja possível, está via será substituída pela via oral.
45. HIDROCLOROTIAZIDA
Ação do medicamento: diurético; anti-hipertensivo 
Para que serve: Hidroclorotiazida é indicada para o tratamento da hipertensão arterial tanto isolada quanto em associação com outros fármacos anti-hipertensivos. Também pode ser usada no tratamento dos edemas associados à insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e com a terapia por estrógenos ou corticosteróides. Além disso, é eficiente no edema relacionado a várias formas de disfunção renal, como insuficiência renal crônica, síndrome nefrótica e glomerulonefrite aguda. Via oral - Uso adulto e pediátrico. Este medicamento é contra-indicado a pacientes que possuem hipersensibilidade à Hidroclorotiazida e também a pacientes com insuficiência renal grave. O médico deve ser informado caso seja portador de doença do fígado ou rins e também nos casos de gravidez e amamentação. A Hidroclorotiazida pode aumentar ou potencializar a ação de outros fármacos anti-hipertensivos. Pode reduzir o efeito de hipoglicemiantes orais e interferir sobre as necessidades de insulina nos pacientes diabéticos. Quando utilizar Hidroclorotiazida concomitantemente a anti-inflamatórios não esteroides deve ser observado atentamente se o efeito desejável do diurético foi obtido pois os anti-inflamatórios não esteroides podem reduzir os efeitos diurético
Via de administração: Via oral - Uso adulto e pediátrico
Dosagem: Adultos. Hipertensão Dose inicial: 50 a 100 mg/dia, 1 vez pela manhã ou em doses fracionadas. Após 1 semana ajustar a posologia até se conseguir a resposta terapêutica desejada sobre a pressão sanguínea. Quando a Hidroclorotiazida é usada com outro agente anti-hipertensivo, a dose deste último deve ser reduzida para prevenir a queda excessiva da pressão arterial. Edema Dose inicial: 50 a 100 mg, 1 ou 2 vezes ao dia, até obter o peso seco do paciente. A dose de manutenção varia de 25 a 200 mg por dia ou em dias alternados, de acordo com a resposta do paciente. Com a terapia intermitente é menor a probabilidade de ocorrência de distúrbios hidroeletrolíticos. Lactentes e crianças Até 2 anos de idade: dose diária total de 12,5 a 25 mg administrada em 2 tomadas. De 2 a 12 anos de idade: dose de 25 a 100 mg, administrada em 2 tomadas. A dose pediátrica diária usual deve ser baseada em 2 a 3 mg/kg de peso corporal,

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