Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 1414 14-1Copyright Ó 2000 V. T. Motta Mecanismos de Mecanismos de Armazenamento Armazenamento e Controle doe Controle do Metabolismo de Metabolismo de CarboidratosCarboidratos 1414 14-2Copyright Ó 2000 V. T. Motta Degradação do glicogênioDegradação do glicogênio � Cada glicose clivada a partir do glicogênio reage com o fosfato para originar a glicose-1-fosfato � nesta fosforilação não há envolvimento de ATP (Glicose)n HOP O3 2 -+ (Glicose) n-1 Glicogênio fosforilase + OPO3 2 - OH HO HO CH2 OHO Glicogênio aa-D-Glicose-1-fosfato 2 1414 14-3Copyright Ó 2000 V. T. Motta Desdobramento do glicogênioDesdobramento do glicogênio � A glicose 1-fosfato é isomerizada à glicose 6- fosfato, em reação catalisada enzimaticamente OPO3 2 - OH HO HO CH2 OH O aa-D-Glicose-1-fosfato Fosfo- glicomutase OPO3 2 - OH HO HO CH2 OPO3 2 - O aa-D-Glicose-6-fosfato 1414 14-4Copyright Ó 2000 V. T. Motta Glicogênio a partir da glicoseGlicogênio a partir da glicose � Glicose 1-fosfato reage com trifosfato de uridina (UTP) para produzir UDPG e pirofosfato (PPi) O- P- O- P OH HO HO CH2 OH O O OHOH HH H CH2 H O HN N O O O- O O- O Difosfato de uridina glicose (UDPG) Glicose-1-fosfato + UTP UDPG + PPi 3 1414 14-5Copyright Ó 2000 V. T. Motta Glicogênio a partir da glicoseGlicogênio a partir da glicose � O acoplamento da formação de UDPG com a hidrólise do pirofosfato finaliza a formação de UDPG Glicose-1-fosfato + UTP 2Pi DDG°' (kJ mol-1) UDPG + PPi PPi + H2 O -30.5 -30.5Glicose-1-fosfato + UTP UDPG + 2Pi ~0 1414 14-6Copyright Ó 2000 V. T. Motta Glicogênio a partir da glicoseGlicogênio a partir da glicose � A difosfato de uridina glicose (UDPG) então adiciona a sua unidade de glicose para aumentar a cadeia de glicogênio � O UTP é regenerado por troca do fostato com o ATP (Glicose) n + glicogênio UDPG Glicogênio sintase Glicose- (Glicose) n + UDPNova unidade de glicose adicionada UDP + ATP UTP + ADP Nucleosídio fosfato quinase 4 1414 14-7Copyright Ó 2000 V. T. Motta Controle do Controle do MetMet. do Glicogênio. do Glicogênio � O principal fator de controle é a glicogênio fosforilase � Está sujeita ao controle alostérico e � À modificação covalente � Características da Glicogênio fosforilase � É um dímero � Existe na forma T (inativa) e R (ativa) � A forma T pode ser fosforilada na unidade de serina em cada uma das duas subunidades para formar fosforilase a � A forma desfosforilada é chamada de fosforilase b 1414 14-8Copyright Ó 2000 V. T. Motta Controle do Controle do MetMet. do Glicogênio. do Glicogênio � O glicogênio é degradado quando ocorrer alta [AMP], baixa [ATP] e baixa [G6P] � O glicogênio é sintetizado quando ocorrer baixa [AMP], alta [ATP] e alta [G6P] fosforilase b fosforilase a 2 ATP 2 ADP H2 O2PiA glicose é um inibidor alostérico ATP e G6P são inibidores alostéricos AMP é um ativador alostérico PO3 2 - PO3 2 - 5 1414 14-9Copyright Ó 2000 V. T. Motta GliconeogêneseGliconeogênese �� GliconeogêneseGliconeogênese: síntese de glicose a partir de precurssores não-carboidratos � A gliconeogênese não é exatamente o reverso da glicólise; isto é, a via do piruvato até glicose não ocorre por reversão das etapas da glicose até piruvato � Existem três etapas irreversíveis na glicólise: �Produção do piruvato a partir do fosfoenolpiruvato �Produção de frutose 1,6-bisfosfato a partir da frutose 6-fosfato �Produção de glicose 6-fosfato a partir de glicose � O resultado líquido da gliconeogênese é a reversão dessas três etapas, mas com reações e enzimas diferentes 1414 14-10Copyright Ó 2000 V. T. Motta PiruvatoPiruvato a PEPa PEP � Etapa 1: carboxilação do piruvato � requer Mg2+ e biotina (carreador de CO2) � a piruvato carboxilase está sujeita ao controle alostérico; é ativada pela acetil-CoA CH3 CCOO - O CH2CCO2 - O CO2 - + CO2 + ATP + ADP + Pi Piruvato Oxaloacetato biotina Piruvato carboxilase 6 1414 14-11Copyright Ó 2000 V. T. Motta BiotinaBiotina � Biotina é um carreador de CO2 N HHN S O H H CO2 - Biotina N HN S O H H C O NH-enz i ma C O -O 1 . H2 N- enz i ma 2 . CO2 + AT P 1414 14-12Copyright Ó 2000 V. T. Motta PiruvatoPiruvato a PEPa PEP � Decarboxilação do oxaloacetato está acoplada com a fosforilação pelo GTP � A reação líquida da carboxilação/descarboxilação é + ATPPiruvato + GTP Fosfoenolpiruvato + A DP + GD P + Pi CH2 = CCO2 - OPO3 2 - CH2 CCO2 - O CO2 - + CO2 + GT P Fosfoenolpiruvato Oxaloacetato + GD P 7 1414 14-13Copyright Ó 2000 V. T. Motta GliconeogêneseGliconeogênese � A segunda reação que difere da glicólise � DDG° = -16,7 kJ mol-1 � Frutose-1,6-bisfosfatase é uma enzima alostérica, inibida pelo AMP e ativada pelo ATP Frutose-6-fosfato C CH2 OPO3 2 - O HHO OHH OHH CH2 OH Frutose-1,6-bisfosfato C CH2 OPO3 2 - O HHO OHH OHH CH2 OPO3 2 - Frutose-1,6-bis- fosfatase H2 O P i 1414 14-14Copyright Ó 2000 V. T. Motta GliconeogêneseGliconeogênese � A terceira reação que difere na glicólise � DDG° = -13.8 kJ mol-1 OH OH HO HO CH2 OH O aa -D-Glicose OH OH HO HO CH2 OPO3 2 - O aa-D-Glicose-6-fosfato glicose-6- fosfatase H2 O P i 8 1414 14-15Copyright Ó 2000 V. T. Motta Mecanismos de controleMecanismos de controle Alostérico Modificação covalente Ciclos de substratos Genético Efetores (substratos, produtos ou coenzimas) de uma rota inibem ou ativam uma enzima Inibição ou ativação de uma enzima depende da formação ou da quebra de uma ligação covalente, muitas vezes por fosforilação ou desfosforilação Duas reações opostas (como a formação ou desdobramento de uma substância) são catalisadas por diferentes enzimas, as quais são ativadas ou inibidas separadamente A quantidade de enzima presente é aumentada pela síntese protéica 1414 14-16Copyright Ó 2000 V. T. Motta Mecanismos de controleMecanismos de controle � Alostérico: frutose-2,6-bisfosfato (F2,6P) � Um ativador alostérico da fosfofrutoquinase � Um inibidor alostérico da frutose bisfosfato fosfatase � Altas concentrações estimulam a glicólise, enquanto baixas concentrações estimulam a gliconeogênese � A concentração de F2,6P na célula depende do balanço entre sua síntese (catalisada pela fosfofrutoquinase-2) e sua degradação (catalisada pela frutose bis fosfatase-2) � As enzimas que controlam a formação e degradação de F2,6P são controladas por um mecanismo de fosforilação/desfosforilação 9 1414 14-17Copyright Ó 2000 V. T. Motta Mecanismos de controleMecanismos de controle � Ciclos de substrato � Refere-se ao fato de que reações opostas podem ser catalisadas por diferentes enzimas que, por sua vez, podem ser reguladas de modo independente e ter diferentes velocidades � Ciclo de Cori � Sob exercício extenuante anaeróbico, a glicólise no tecido muscular converte a glicose a piruvato; o NAD+ é regenerado pela redução do piruvato a lactato � O lactato do músculo é transportado para o fígado onde é reoxidado a piruvato e convertido em glicose � Assim, o fígado compartilha o estresse do exercício vigoroso 1414 14-18Copyright Ó 2000 V. T. Motta O ciclo de O ciclo de CoriCori Gliconeogênese no fígado Glicólise no músculo Glicose Piruvato Lactato Lactato Piruvato Glicose 2 ATP NADH NAD + NADH NAD + 2GTP 4A TP 10 1414 14-19Copyright Ó 2000 V. T. Motta Via das Pentoses fosfatoViadas Pentoses fosfato � Como o nome implica, açúcares de cinco carbonos, incluindo a ribose, são produzidos a partir da glicose � Gera o NADPH a partir de NADP+; o NADPH+ é o doador de elétrons (agente redutor) na biossíntese, a qual, por natureza, é um processo redutivo � Inicia com duas etapas de oxidação (NADP+) para formar ribulose-5-fosfato � Existe uma série de etapas onde monossacarídios fosfato com três-, quatro-, cinco-, seis- e sete- carbonos são produzidos 1414 14-20Copyright Ó 2000 V. T. Motta Via Pentose fosfatoVia Pentose fosfato CHO CH2 OPO3 2 - OHH HH O OHH OHH Glicose-6- fosfato CO2 - CH2 OPO3 2 - OHH HH O OHH OHH CO2 - C CH2 OPO3 2 - OHH O OHH OHH 6-Fosfogliconato NADP + NADPH NADP + NADPH CH2 OH C CH2 OPO3 2 - O OHH OHH + CO2 Ribulose-5-fosfato 11 1414 14-21Copyright Ó 2000 V. T. Motta CH2 OH C CH2 OPO3 2 - O OHH OHH Ribulose-5- fosfato CH2 OH C CH2 OPO3 2 - O HHO OHH Xilulose-5-fosfato CHO CH2 OPO3 2 - OH OHH OHH Ribose-5-fosfato H CHO CH2 OPO3 2 - OHH CH2 OPO3 2 - OH OHH OHH H C CH2 OH HO H O Sedoeptulose- 7-fosfato Gliceraldeído- 3-fosfato 1414 14-22Copyright Ó 2000 V. T. Motta CHO CH2 OPO3 2 - OHH OHH Eritrose-4-fosfato CHO CH2 OPO3 2 - OHH CH2 OPO3 2 - OH OHH H C CH2 OH HO H O Sedoeptulose-7-fosfato Gliceraldeído-3-fosfato CH2 OPO3 2 - OH OHH H C CH2 OH HO H O Frutose-6-fosfato OHH 12 1414 14-23Copyright Ó 2000 V. T. Motta CHO CH2 OPO3 2 - OHH Gliceraldeído- 3-fosfato CH2 OPO3 2 - OH OHH H C CH2 OH HO H O Frutose-6- fosfato CH2 OH C CH2 OPO3 2 - O HHO OHH Xilulose-5- fosfato CHO CH2 OPO3 2 - OH OHH H Eritrose- 4-fosfato 1414 14-24Copyright Ó 2000 V. T. Motta Via Pentose fosfatoVia Pentose fosfato � As reações são catalisadas pela �Transcetolase: transferência de unidade de dois carbonos (C2) �Transaldolase: transferência de unidades de três carbonos (C3) � A transcetolase requer tiamina pirofosfato � Controle da via pentose fosfato � Glicose-6-fosfato (G6P) pode ser canalizada tanto para glicólise como para a via pentose fosfato � Se ATP é necessário, G6P é canalizado para a glicólise � Se NADPH ou ribose-5-fosfato é necessário, G6P é canalizado para a via pentose fosfato
Compartilhar