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Projeto do TCC

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – ES
Curso de Matemática
Rita Feliciano da Rocha Alves
Suzana Almeida Alves
 Matemática no Ensino Fundamental II 
Cachoeiro de Itapemirim – ES 
2017
Rita Feliciano da Rocha Alves
Suzana Almeida Alves
A dificuldade dos alunos do ensino fundamental II em aprender e apreciar a Matemática
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Matemática do Centro Universitário São Camilo, orientado pela Professora Poliana Barroso e o Prof. Raphael, como requisito parcial para obtenção do título de licenciatura em Matemática.
Cachoeiro de Itapemirim – ES 
2017
ALVES, Rita Feliciano de Carvalho
ALVES, Suzana Almeida
A Matemática no Ensino Fundamental II.
Orientador: Jefferson Carvalho
Instituição Executora:
Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo 
Rua: São Camilo de Léllis, n.01. Bairro Paraíso. Cachoeiro de Itapemirim. ES 
Tel.: (28) 3526-5911
E-mail: saocamilo@saocamilo-es.br/ www.saocamilo-es.br 
Localização: 
A pesquisa será realizada nos laboratórios de informática do Centro Universitário São Camilo-ES em Cachoeiro de Itapemirim, a biblioteca dessa mesma instituição de ensino e residência particular.
Período de Execução: 
O projeto será realizado no período de Julho de 2017, com término previsto para novembro de 2017. 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 05
2 PROBLEMA ......................................................................................................... 06
3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 06
4 HIPÓTESES ......................................................................................................... 07
4.1 Hipótese I ............................................................................................... 07
4.2 Hipótese II .............................................................................................. 07
5 OBJETIVOS ......................................................................................................... 07
	5.1 Objetivos Gerais ..................................................................................... 07
	5.2 Objetivos Específicos ............................................................................. 08
6 METODOLOGIA DE PESQUISA ........................................................................ 08
7 CRONOGRAMA .................................................................................................. 08
8 RECURSOS HUMANOS ..................................................................................... 09
9 REFERÊCIAS ...................................................................................................... 09
1 INTRODUÇÃO
A Matemática é uma disciplina que está presente em todos os níveis da educação e ao nosso redor em nossas vidas, como dito por Eudes embasando-se em Filolau, “Todas as coisas conhecidas têm número, pois não é possível que sem número qualquer coisa possa ser concebida ou conhecida.” Logo que o aluno adentra em sua vida acadêmica no primário, ali ele já é apresentado ao ensino dos números, a Matemática. Onde eles passaram de fato a aprender a pensar, mas como o grande Benjamin Franklin um dia disse, "Fale-me, e eu esquecerei. Ensine-me, e eu poderei lembrar. Envolva-me, e eu aprenderei." Pois é exatamente na forma que lhe é ensinado que evoluiremos. E é no Fundamental II que o aluno passa a ver de forma mais abrangente esse estudo.
No início de sua vida acadêmica, a criança é altamente influenciada por seus professores e é por eles que passam a "gostar" ou não de determinada matéria. Vemos em muitas escolas como professores de series inicias, Fundamental I não se veem preparados para ensinar a matemática, já que em sua própria vida acadêmica a via como o "demônio" da sala de aula, com isso seus alunos os tendo como reflexos acabam por terem essa mesma visão distorcida da matemática, passando a temê-la quando não compreendida, e ao avançarem para o próximo nível acadêmico, Fundamental II, seu temor pela Matemática acaba por impedir a muitos de seguirem em frente ao seu aprendizado. Como dito por Eliane Alves de Souza, embasando-se nas ideias de Lopes (1996) O trabalho pedagógico do professor deve considerar sua relação com o aluno, a qual possibilita uma aprendizagem mais harmônica e eficaz levando em conta que esta relação é um passo importante para o dialogo dentro da sala de aula.
[...] Cabe ao professor o desafio de transformar sua prática pedagógica de modo a garantir um espaço de interação em que haja a possibilidade de participação e troca de todos os alunos, sem privilegiar apenas aqueles que destacam nas iniciativas ou verbalizações. É fundamental nessa interação que o professor assuma ao papel de interlocutor mais experiente, contribuindo efetivamente para que todos os alunos indistintamente, consigam apropriar-se dos conhecimentos [...] (LOPES, 1996, p. 111).
	Mesmo sendo uma das matérias primórdios tanto no desenvolvimento acadêmico como social, a Matemática ainda vem sendo considerada pela maioria das instituições escolares a disciplina que causa o maior índice de recuperação e consequentemente o desinteresse por parte dos educandos por essa área do conhecimento, consequentemente passa-se a ser temida, se não dita odiada pelos alunos, como afirma José Augusto Florentino da Silva. 
“Como resultado de tantos sentimentos ruins que esta disciplina proporciona ao aluno, somado ao bloqueio em não dominar sua linguagem e não ter acesso ao seu conhecimento vem o sentimento de ódio pela matemática. Ódio, porque ela é difícil.” (FLORENTINO, 2005, p. 03)
Diante disso, a prática educativa no ensino da matemática ainda é realizada na sala de aula de forma abstrata e descontextualizada da realidade do educando.  Além disso, percebemos a grande dificuldade por muitos alunos com relação na interpretação de situações-problemas envolvendo raciocínio lógico, causando assim, resultados negativos obtidos com frequência em relação à aprendizagem. Formando alunos sem ensiná-los. 
Dessa forma, é importante conhecer a realidade dos seus alunos e suas dificuldades, lhes apresentando exemplos mais concretos e conhecidos em seu dia a dia para que seja produzido mais sentido a eles no que esta sendo ensinado e aprendido. 
2 PROBLEMA
Qual o real problema no ensino e estudo da matemática seria os métodos usados já ultrapassados na visão dos alunos, ou a forma que lhes foi ensinado nos seus anos iniciais que acabaram por criar traumas decorrentes há disciplina?
3 JUSTIFICATIVA 
 A escolha do tema surgiu após vários questionamentos em nosso grupo, e este tema, despertou nossa curiosidade, pois temos observado no Estágio Supervisionado que a grande maioria dos alunos tem dificuldades de aprendizagem e não domina conhecimentos básicos, que deveriam ter sido vistos em anos anteriores. Com a visão distorcida que temos hoje da matemática, por meio dessa pesquisa buscamos entender os motivos que levam o aluno a perder o interesse por essa disciplina, ou passe a temê-la com decorrer de suas vidas acadêmicas os levando a reprovações, se não, simplesmente passar sem nada aprender.
É necessário um estudo aprofundado dos motivos que possa estar trazendo os problemas em sala de aula no estudo da Matemática, em busca de soluções que sejam favoráveis tanto para os alunos quanto para os seus professores, afinal para a obtenção de real sucesso é preciso a participação dos dois lados, pois sem um não será possível que o outro siga em frente. 
4 HIPÓTESES
4.1 Hipótese I
	A Matemática sendo uma antiga ciência, não muda o que ensinar ou aprender, assim seguindo os métodos já conhecidosde ensinos é o bastante para a obtenção de resultados. Em todas as escolas há alunos problemas, mas não pode ser ele a interferir na aprendizagem dos demais. Sendo assim ter uma ovelha negra em um rebanho pode se deixar passar despercebido se seu trabalho mostrar resultado com a maioria em sala. 
4.2 Hipótese II
	Mesmo que a matemática seja uma das ciências mais antigas criada pela a humanidade, esta ainda se encontra em desenvolvimento, e aonde há desenvolvimento também há evolução, 	sendo assim, não há forma de evolução se não for deixando de lado alguns métodos antigos e se permitir abrir mão de praticas arcaicas e aceitar o novo. 
	É necessário que seja criando novos métodos e estratégias, levado a matemática até a nova geração de alunos, aonde todo o mundo gira em torno da tecnologia usando dela como ferramenta de ensino, pois da mesma forma que ela possa causar temor aos antigos, fascina os novos e pode ser por ela a porta para resgatar o amor pela matemática, com aulas mais dinâmicas e lúdicas, trazendo a real realidade das crianças para a sala de aula.
5 OBJETIVOS
5.1 Objetivo Geral 
Buscar conhecer as formas que são ministradas as aulas nos anos iniciais e suas conseqüências na evolução da vida acadêmica dos educandos. Desvendar os motivos que levam os alunos a apresentarem dificuldades na aprendizagem e o temor na Matemática e as possíveis explicações para estes fatos. Analisar estratégias e metodologias dinamizadas que possa atrair o interesse e proporcionar o prazer em aprender.
5.2 Objetivos específicos 
Classificar as diferentes formas que são ministradas as aulas de matemáticas nos anos iniciais, e identificar os possíveis erros em suas metodologias. Localiza as causas que levam os alunos a apresentarem dificuldades no aprendizado de Matemática, fato que atrapalha sua vida acadêmica. Provar a eficácia de aulas lúdicas no ensino da matemática.
6 METODOLOGIA 
Por meio de pesquisas bibliográficas, obteremos um levantamento de dados
sobre o ensino da matemática e suas estratégias no ensino fundamental II, e com base nas pesquisas, analisaremos os métodos usados no estudo da Matemática e suas possíveis falhas na metodologia de ensino. Finalizando, será construído um texto crítico com os resultados obtidos a partir dos estudos e análises, e possíveis soluções para os problemas e falhas que forem encontrados.
 
7 CRONOGRAMA DA PESQUISA
	Atividades
	Meses
	
	01
	02
	03
	04
	05
	06
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	08
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	10
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	12
	Leitura de matérias de pesquisa
	
	
	
	
	
	
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	Inicio da produção do trabalho de pesquisa
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Primeira entrega ao orientador para avaliação
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Correção dos pontos destacados pelo orientados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Conclusão 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Defesa do TCC
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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8 RECURSOS HUMANOS	
O planejamento deste projeto será orientado pelo professor Jefferson Carvalho – graduada em Física, pós-graduada em Estatística, e docente do curso de Matemática do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo; e pelos acadêmicos de Licenciatura em Matemática, Rita Feliciano de Carvalho Alves e Suzana Almeida Alves. 
9 REFERÊNCIAS
Recursos para Matemática. Recursos-para-matematica.webnode.pt. Disponível em: <http://recursos-para-matematica.webnode.pt/cita%C3%A7%C3%B5es/>. Acesso em: 20  jun.  2017. 
FLORENTINO DA SILVA, JOSÉ AUGUSTO. REFLETINDO SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES. Graduado, Universidade Católica de Brasília – UCB, 2005.
ALVES DE SOUZA, ELIANE. A RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO Influência positivas e negativas no processo de ensino aprendizagem na perspectiva de alunos de ensino médio. Graduado, Universidade Estadual de Londrina, 2011.
ANTONIO DA COSTA, EUDES. A Beleza pela (na) Matemática. Estudos, v. 35, n. 2, p. 187-199, 2008.
MOURA DA SILVA BRONSATO CANELLA, CRISTIANE. Funções quadráticas e suas aplicações no primeiro ano do ensino médio. Mestrado, Universidade Federal de Juiz de Fora - Instituto de Ciências Exatas, 2016.

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