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PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos ESTRADAS E AEROPORTOS (CONTEÚDO PARA NP2) NOTAS DE AULA Profa. Iara Negreiros Abr/2017 PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos SUMÁRIO 3. Terraplenagem 4. Pavimentos rodoviários 5. Drenagem superficial 6. Aeroportos PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. TERRAPLENAGEM PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Atividades de terraplenagem: • Limpeza do terreno (desmatar, limpar a faixa da estrada) • Escavação para retirada de uma quantidade de solo natural • Transporte desta quantidade do local de origem até um local de destino • Colocação deste solo retirado da origem no local do destino • Compactação deste solo quando se fizer necessário PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Limpeza do terreno: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Limpeza do terreno: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Escavação e transporte: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Escavação e transporte: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Colocação e compactação: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Colocação e compactação: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Estabilização de cortes e aterros em terrenos desfavoráveis (rochas, solos moles, etc.): PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Esquema de uma seção de corte, aterro e mista: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Esquema de uma seção de corte e aterro: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Cálculo de volumes: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Compensação: transversal ou lateral PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Compensação: fator de empolamento γs comp = massa específica do material solto compactado γn corte = massa específica do material solto após corte PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Compensação: fator de empolamento Material e Empolamento (%): • Rocha detonada - E 50% • Solo argiloso - E 40% • Terra comum- E 25% • Solo arenoso seco - E 12% PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Exemplos práticos: Em uma escavação de 50 m3 de terra comum, calcule o Vs (volume de terra solta) para definir o transporte, o que é calculado a partir da seguinte fórmula, sendo que "Vc" é o volume medido no corte; e "E" é o empolamento: Vs = Vc (1 + E) Ou pela fórmula PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Solução: terra comum, com taxa de empolamento de 25% Vs = 50 (1 + 0,25) Vs = 50 x 1,25 Volume de terra solta = 62,5 m3 PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Compensação: diagrama de massas ou de Bruckner PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Implantação dos pontos singulares: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Implantação dos pontos singulares: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Implantação dos pontos singulares: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Implantação dos pontos singulares: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Implantação dos pontos singulares: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Exemplos práticos: Para o exemplo anterior, da curva abaixo, preencher as notas de terraplenagem. Os valores em negrito, na tabela, são conhecidos. Estaqueamento: 20 m PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Solução: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 3. Terraplenagem Solução: Nota de Serviço de Terraplenagem 829,20 PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Cargas no pavimento: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Cargas no pavimento: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Cargas na estrutura do pavimento: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Tipos de revestimento: Rígido Concreto de cimento Macadame cimentado Paralelepípedos cimentados Flexível Por calçamento Alvenaria poliédrica Paralelepípedos Blocos de concreto Betuminosos Por penetração Por mistura A quente CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) CAUQ (concreto asfáltico usinado a quente) outros A frio PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Seção típica de pavimento flexível: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Seção típica de pavimento rígido: Sarjeta PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Seções esquemáticas típicas de pavimentos: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Etapas de execução de pavimento flexível formado por uma base de brita graduada revestida por uma camada asfáltica 1. Preparo da base 2. Compactação da base 3. Lançamento da mistura asfáltica 4. Compactação do asfalto PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP– Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Preparo da base: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Lançamento da mistura asfáltica: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Lançamento da mistura asfáltica: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Compactação do asfalto: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Pavimento rígido: 26cm de concreto na BR 116 PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários As bases podem ser classificadas como: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Dimensionamento: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Dimensionamento: O Número “N” representa o número de repetições de carga equivalente a um eixo de 8,2 ton tomado como padrão (Eixo Padrão Rodoviário). Este é o parâmetro de maior importância na maioria dos métodos e processos de dimensionamento de pavimentos. PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Dimensionamento: Demais camadas: h20 hSL PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Gráfico de espessura total do pavimento em função do CBR (também conhecido no Brasil como Índice Suporte Califórnia – ISC) PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários Exemplos práticos: Dimensionar o pavimento de uma rodovia em que N=6x107, sabendo-se que o sub-leito possui um isc=6%, dispondo-se de material de sub-base com isc=40% e para base de isc=80%. O coeficiente estrutural KR da camada de revestimento em concreto asfáltico é 2,0. O coeficiente estrutural KB da camada de base e da de sub-base granulares é 1,0. Considere que a espessura mínima exigida pelo DNIT para a base e a sub-base não podem ser, individualmente, inferiores a 15 cm. PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários 1ª Solução: - Da tabela: Revestimento para N=6x107 -> Espessura: R=12,5cm de CBUQ ou CAUQ - Os índices 6, 40 e 80 indicam o Índice de Suporte Califórnia (isc ou CBR) de cada camada. Porém, não se tem no gráfico isc>20%, logo, usa-se isc=20%, assim h20=30cm e hSL=h6= 65cm. - Tem-se: R.KR + B.KB >= h20 -> 12,5x2,0 + Bx1,0 >= 30 B >= 5 cm -> B = 15 cm (mínima exigida pelo DNIT) - Assim: R.KR + B.KB + h20.KSB >= h6 12,5x2,0 + 15x1,0 + h20x1,0 >= 65 h20 >= 25 cm PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários 1ª Solução: - R=12,5cm - B = 15 cm (mínima exigida pelo DNIT) - h20 >= 25 cm PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 4. Pavimentos Rodoviários 2ª Solução: Adotar base B=20 cm R = 12,5 cm 12,5 x 2,0 + 20 x 1,0 + h20 x 1,0 >= 65 -> h20 >= 20 cm PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. DRENAGEM SUPERFICIAL PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Fatores de acidentes: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Combinação de fatores de acidentes: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Características de aderência: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Medições feitas na pista experimental da AASHTO (American Association of State Highway and Transportation Official) para pista seca e pista molhada constataram a variação nos valores do coeficiente de atrito longitudinal que são mostradas na tabela a seguir. PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Cargas na estrutura do pavimento: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem “Uma estrada depois de construída só terá 03 problemas: drenagem, drenagem e drenagem” Consiste no controle das águas a fim de se evitar danos à estrada construída. Efetua-se este controle por meio da interceptação, captação, condução e deságue em local adequado das águas que: • existem no subleito; • penetrem por infiltração no pavimento; • precipitem-se sobre o corpo da estrada; • cheguem ao corpo da estrada provenientes de áreas adjacentes; PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Tipos de drenagem: • Drenagem Superficial • Drenagem de transposição de talvegues • Drenagem Subterrânea ou profunda • Drenagem Subsuperficial ou de pavimento PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Drenagem Superficial: O sistema de drenagem superficial tem por objetivo a captação ou interceptação e remoção das águas precipitadas, sobre as estradas e áreas adjacentes, que escoam superficialmente. As águas superficiais devem ser removidas ou conduzidas para fora do corpo da estrada, ou para locais apropriados de deságue seguro, para evitar a sua acumulação na estrada, bem como visando proporcionar estabilidade aos maciços de terra que constituem a infraestrutura e não causar erosão nos terrenos marginais. PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Dispositivos de drenagem superficial: • Valeta de proteção de corte; • Valeta de proteção de aterro; • Sarjeta de corte; • Sarjeta e meio-fio de aterro; • Sarjeta de canteiro central e de banquetas; • Transposição de segmentos de sarjetas; • Saída e descida d’água em talude; • Dissipador de energia; • Caixa coletora; • Bacia de captação e vala de derivação; e • Vala lateral e corta-rio PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Valeta de proteção de corte: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Sarjeta de canteiro central: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Drenagem subsuperficial ou de pavimento: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 5. Drenagem Pavimento Drenante: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. AEROPORTOS PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas eAeroportos 6. Aeroportos O planejamento, o projeto e a implantação de um aeroporto envolvem, normalmente, uma grande gama de especialidades, de engenharia e de outras áreas: • sociólogos e economistas • especialistas e engenheiros aeronáuticos • arquitetos • engenheiros civis • engenheiros mecânicos • engenheiros elétricos e eletrônicos • engenheiros químicos PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos • Padronização de automóveis e trens é distinta da de aviões. • Carta da Convenção de Aviação Civil Internacional (ou Convenção de Chicago), de 1944, inicialmente com 56 países, hoje com 167. • Órgão operacional: OACI/ICAO – Organização de Aviação Civil Internacional / International Civil Aviation Organization, com o objetivo de assegurar padronizações técnicas que resultem em segurança e economia, nesta ordem. • A Carta da Convenção é um documento com poucas páginas, de forma que toda a padronização técnica está nos 18 anexos a esta carta. PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Em termos gerais, o comprimento de pista de um aeroporto é função de: • características dos aviões que lá irão operar, sejam eles já existentes ou em projeto; • peso deste aviões, uma vez que, quanto mais pesados (mais passageiros e carga e mais longa e etapa que voarão, ou seja, quanto mais combustível), maior será a pista necessária; • aspectos meteorológicos e de greide da pista, que serão denominados, em termos gerais, de aspectos ambientais (ambiente meteorológico e físico); • aspectos de segurança, que sempre farão com que sejam consideradas margens que aumentem a segurança das operações de aterragem e de decolagem. PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Pesos característicos de um avião • peso básico operacional = avião vazio + tripulantes + bagagem dos tripulantes + comissaria (tudo o que é colocado a bordo para servir e atender os passageiros, i.e., comidas, bebidas, jornais, vídeos, papel higiênico, sabonetes, kits, etc.) • carga paga = passageiros + bagagens + carga propriamente dita • peso zero combustível = peso básico operacional + carga paga • combustível total = combustível da etapa + reservas (10% do combustível da etapa + combustível para alternativa + combustível de espera sobre a alternativa) • peso de decolagem = peso zero combustível + combustível total • peso de aterragem = peso de decolagem – combustível gasto PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Aspectos ambientais na determinação do comprimento de pista: Como referência, pode-se considerar os seguintes valores: - para cada aumento (redução) de 1oC, aumenta-se (reduz-se) o comprimento da pista de 1%; - para cada 300 m de aumento (redução) de altitude de pista, aumenta-se (reduz-se) o comprimento da pista de 7%; - para cada variação de 1% de greide, varia-se o comprimento da pista de 10%; PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Comprimentos característicos de uma pista (ICAO, Anexo 14): • TORA (take off run available): pista propriamente dita • TODA (take off distance available): TORA + clearway • ASDA (accelerate-stop distance available): TORA + stopway • LDA (landing distance available): TORA – cabeceira deslocada • clearway: área livre de obstáculos após a pista, usada para ganhar altura imediatamente após a decolagem • stopway: área após a pista para eventual frenagem de aviões que abortem a decolagem • cabeceira deslocada: deslocamento do início da pista para aterragens em relação ao para decolagens, permitindo (a) aproximações mais altas (obstáculos) ou (b) que aviões aterrando tenham uma área de sobrevôo imediatamente antes da pista com melhores condições aerológicas (menos vento e turbulências) PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Comprimentos característicos de uma pista: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Efeitos do vento na aproximação e pouso: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Anemograma: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Anemograma: PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Anemograma: decomposição vetorial dos ventos PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Anemograma: escolha de direção de pista PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Regras de tráfego aéreo que afetam a capacidade de pistas: • Duas aeronaves não podem ocupar uma pista simultaneamente • Aterragens têm prioridade sobre decolagens • Separação mínima de aeronaves no ar PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Principais subsistemas componentes de um sistema aeroportuário: • subsistema de acesso/egresso • subsistema de estacionamento de veículos (terrestres) • subsistema terminal de passageiros • subsistema de pátio (estacionamento de aeronaves) • subsistema de caminhos de circulação (“taxiways”) • subsistema de pistas PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Método de dimensionamento de pavimentos do FAA (Federal Aviation Agency): Objetivo: dimensionar pavimentos para uma vida útil de 20 anos, com manutenção normal (ou seja, não considerada manutenção pesada) Dados necessários: • peso máximo estrutural de decolagem • geometria de trem de pouso de todos os aviões que deverão operar naquela pista • previsão de volume de tráfego anual, por tipo de avião PROF. IARA NEGREIROS Abr/2017 UNIP – Universidade Paulista Eng. Civil – Estradas e Aeroportos 6. Aeroportos Método de dimensionamento de pavimentos do FAA (Federal Aviation Agency): • Identificam-se os tipos de avião e decolagens anuais previstas • para cada tipo de avião, identifica-se a carga por roda • identifica-se o avião crítico - o que possui maior peso por roda • converte-se o número de decolagens dos trens de pouso de todos os aviões em decolagens do trem de pouso do avião crítico • com base no número de decolagens de cada tipo de avião, já convertido para um único tipo de trem de pouso, obtém-se, o número equivalente de decolagens de cada avião em termos do avião crítico • a somatória das decolagens equivalentes de cada avião em termos do avião crítico nos dá um número total equivalente de decolagens do avião crítico • com todas estas informações, um ábaco permite obter a espessura geral do pavimento.
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