1 e 2 semana embrio

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Embriologia - Diovana
1ª Semana do desenvolvimento embrionário
Objetivos da aula de hoje:
Determinar os eventos da primeira semana do desenvolvimento embrionário
Conceituar cada evento que ocorre dentro desse período
Determinar quando e onde ocorre cada um desses eventos 
-Então na primeira semana do desenvolvimento embrionário, o que é fundamental para que aconteça esse desenvolvimento embrionário?
Os gametas precisam se encontrar. A primeira etapa para a cópula é o transporte desses dois gametas e o seu encontro no sistema reprodutor Feminino, numa cópula normal, sem nenhum tipo de inseminação artificial.
*Só para lembrar os espermatozoides ao produzidos no testículo e armazenados no epidídimo e eles vão passar por uma série de ductos, os quais vão transportar esse espermatozoide até o sistema reprodutor feminino. Então o ducto deferente, o ducto ejaculatório, uretra prostática membranosa e a peniana que vão liberar os espermatozoides no trato reprodutor feminino.
-E como acontece no trato reprodutor feminino?
Os ovários que são as gônadas femininas, vão liberar em condições normais, um único ovócito e esse ovócito liberado é captado pelas fimbrias da tuba uterina e começa o seu caminho em direção ao útero.
 O caminho normal do ovócito é que ele vá em direção ao útero e desse caminho ele encontre o espermatozoide. 
Normalmente eles se encontram na área de ampola da tuba uterina, uma área que é mais dilatada e tem vários “labirintos” internos onde a mucosa da tuba uterina faz várias voltas, então é uma área com bastante enovelamento da mucosa, porém bem dilatada.
-Acontecendo esse encontro do espermatozoide com o óvulo, temos a fertilização e a formação do zigoto, a primeira célula que dará origem a esse organismo.
-O zigoto continua o seu caminho em direção ao útero que é o local onde ele se fixa e vai gerar o seu desenvolvimento até o seu nascimento.
-Logo o útero vai abrigar o esse zigoto e promover o seu desenvolvimento 
-O zigoto faz esse caminho em condição normal, porém as vezes ele se perde e ao invés de ir em direção ao útero, ele volta e pode sair e cair pra cavidade abdominal gerando uma fixação fora do local correto que é o endométrio.
-Vocês viram que o endométrio funcional ele se prepara pra receber esse zigoto, então ele é o local ideal para o desenvolvimento.
-Se o zigoto não chega no útero , ele acaba se fixando em um local que não é apropriado podendo causar várias complicações tanto pro bebê em desenvolvimento quanto pra mulher, podendo ser uma gravidez de risco.
-As gravidezes ectópicas que são caracterizadas por essa fixação, implantação do zigoto, fora do endométrio funcional pode ser na cavidade abdominal, em pontos da tuba uterina, em pontos do próprio ovário.
-Então seguindo o transporte dos gametas e o seu encontro que geralmente ocorre na região de ampola da tuba uterina, nós temos o evento da fecundação.
-O que é a fecundação?
A fecundação é o momento em que o gameta masculino consegue penetrar o gameta feminino dando então origem a um zigoto.
-O que a gente tem nesse zigoto?
Bom, cada um dos gametas é (n) – tem metade do número de cromossomos -, a partir do momento em que eles se fundem está estabelecido um zigoto com 46 cromossomos (2n) que é o número natural da espécie e a partir daí esse zigoto com 46 cromossomos começa a se multiplicar, começa a formar novas células.
-Tudo isso durante a primeira semana, essas células se multiplicam, aumentam muito em número, mas o tamanho do zigoto em si permanece o mesmo em tamanho. Porque a cada divisão, a cada mitose que essas células sofrem elas se tornam menores.
-O que limita esse crescimento do zigoto inicialmente?
Quando o ovócito é liberado ele não vai sozinho, vai a zona pelúcida e um pouco das células foliculares formando a corona radiata e é a zona pelúcida, essa camada lipoproteica que fica em volta do ovócito, que tem esse papel de limitar o crescimento do zigoto além de evitar uma fixação antecipada.
Então a zona pelúcida só desaparece no tempo em que esse zigoto chega ao útero que é geralmente em torno de 5 a 7 dias, para que ele se fixe no endométrio funcional e não no meio do caminho. Mas as vezes ele tem problema de locomoção, o zigoto não se move na velocidade necessária e acaba ficando muito tempo na tuba uterina e aí a zona pelúcida acaba se degenerando e ele pode se fixar então em outros locais da tuba uterina.
-Uma série de fatores são liberados quando os gametas são liberados para promover esse encontro de gametas: 
O ovócito libera fatores quimiotáticos para atrair o espermatozoide para onde ele tá e também tem uma série de proteínas em sua superfície como a fertilina alfa e beta que auxiliam o reconhecimento e a fusão desses gametas, ou seja, essa ligação entre o gameta feminino e masculino é mediada por proteínas de superfície.
Geralmente o ovócito em condições normais vai ser liberado e vai estar de um lado especifico da tuba uterina o local onde aquele ovário ovulou, então o ideal é que o espermatozoide caminhe naquela direção e esses fatores quimiotáticos são importantes para isso, para atrair os espermatozoides pro local onde está o ovócito 
vários espermatozoides vão chegar, mas apenas um vai fertilizar. 
-Antes do espermatozoide chegar ao ovócito ele precisa passar por um processo de capacitação:
Esse processo acontece já no trato reprodutor feminino antes de chegar necessariamente ao ovócito ele passa por esse processo.
 Algumas secreções do sistema reprodutor feminino que vão promover essa capacitação 
Dura cerca de 8 horas esse processo 
É importante porque ele vai viabilizar, melhorar a reação acrossômica.
Lembre-se que na cabeça do espermatozoide tem o acrossoma que tem uma série de enzimas que vão facilitar a penetração dele no ovócito, essa capacitação que acontece no trato reprodutor feminino vai promover a reação acrossômica, vai facilitar a ocorrência da reação, para que o espermatozoide consiga passar inicialmente pela corona radiata depois pela zona pelúcida para que enfim ele entre em contato com o ovócito.
-Pode acontecer do exato momento dos espermatozoides se fundirem com o ovócito entrar por exemplo 2 espermatozoides, mas tem que ser no exato momento porque é um sistema de receptor, de ligação que é justamente a ZP3 uma proteína da zona pelúcida e quando o espermatozoide se liga à ZP3 ele faz com que mude completamente a conformação da estrutura tanto da zona pelúcida quanto da membrana do ovócito e isso não permite que um outro espermatozoide se ligue e isso é extremamente importante pra manter o número de cromossomos da espécie pra impedir a polispermia.
-Mas pode acontecer de mais de um entrar quando ocorre a ligação instantânea de dois ou mais espermatozoides que ai não dá tempo de haver essa mudança de conformação que chamamos de reação de zona que impede que um outro espermatozoide se ligue, mas é raro, em condições normais apenas um espermatozoide consegue se fundir ao óvulo.
-Se caso isso acontecer vai ter uma alteração no número de cromossomos brusca porque vão ser 3 (n) e ai ocorrerá o aborto espontâneo até porque não há viabilidade pra esse zigoto devido a esse número muito extra de cromossomos, então acaba tendo um aborto bem precoce, as vezes a mulher nem sabe que estava gravida e sofre aborto, ela até acha que foi a menstruação atrasada que desceu mas é o aborto.
-Essa ligação do espermatozoide com o ovócito várias proteínas vão reagir uma delas é a ZP3 na zona pelúcida. Mas também são importantes: a prostaglandina e cálcio que vão promover então essa fusão dos dois gametas
-Aqui é um pouco do que acontece essa capacitação dos espermatozoide já no trato reprodutor Feminino 
Há uma remoção das lipoproteínas na superfície do acrossoma, não há uma alteração morfológica do espermatozoide, a gente não consegue ver uma mudança na sua morfológica mas há uma mudança estrutural dos componentes lipoproteicos que revestem essa vesícula acrossômica.
Com isso eles se tornam mais ativos e mais capazes de penetrara corona radiata e a zona pelúcida , porque essa capacitação facilita a liberação das enzimas contidas no acrossoma.
Se não há essa capacitação há um dificuldade pra liberar o conteúdo do acrossoma e com isso esses espermatozoides ficam prejudicados pois vão demorar mais pra passar e terão perdido a chance de fecundar o ovócito.
-Aonde ocorre a capacitação? 
No útero e na tuba uterina e o que promove essa capacitação são as secreções do trato genital feminino.
Lembrando esse útero está na fase secretora com várias glândulas produzindo várias secreções e o revestimento da tuba uterina é formada por células ciliadas, que vão promover o movimento do ovócito, e entremeadas por células secretoras, que vão produzir secreções importantes na capacitação do espermatozoide. 
Logo ao longo desse trajeto o espermatozoide vai sofrendo o processo de capacitação ao mesmo tempo o ovócito está vindo da ponta da tuba uterina pra região da ampola onde ocorre a fecundação
-Os gêmeos univitelinos 
Vai ser UM ovócito e UM espermatozoide.
 Mais a frente vamos ver que o zigoto vai dar origem a uma “massa” e essa massa pode se dividir e dar origem a dois embriões idênticos porque é o mesmo ovócito e o mesmo espermatozoide.
 São iguais em tudo geneticamente porém as impressões digitais são diferentes porque cada um fica em um lugar no útero e o comportamento vai ser diferente porque ai não é só genética, o ambiente que vai fazer pressão sobre isso.
-Gêmeos bivitelinos 
é aquela condição em que a mãe ovulou mais de um ovócito 
são ovócitos diferentes e graus de genética diferentes.
*Univitelinos sempre do mesmo sexo e bivitelinos podem ser de sexos diferentes. Lembrando que é o espermatozoide que determina o sexo .
-Quais são as etapas da fecundação?
1ª passagem do espermatozoide pela corona radiata, uma enzima importante nessa etapa é a hialuronidase liberada pelo acrossoma e o movimento da cauda do espermatozoide, então o batimento físico do espermatozoide é importante pra ir separando as células da corona radiata para que ele possa passar e chegar na segunda barreira que é a zona pelúcida.
2ª Passagem do espermatozoide pela zona pelúcida essa passagem é mediada por um ligação então tem que haver um reconhecimento entre o espermatozoide e o ovócito ai é onde entra a ZP3 com esse reconhecimento muda a estrutura lipoproteica tanto da zona pelúcida quanto da membrana do ovócito e ele começa a digerir a zona pelúcida também com enzimas do acrossoma (esterases, acrosina e neuramidase)
3ª Reação de zona ou reação zonal que é a resposta do ovócito a ligação com o espermatozoide então essa mudança na conformação da MP do ovócito e do conteúdo lipoproteico da zona pelúcida impedindo então a polispermia (que outro espermatozoide se ligue a esse ovócito)
4ª Após a passagem por essas duas camadas ocorre a fusão entre as membranas do espermatozoide e a membrana do ovócito.
**Lembrando que o nosso ovócito tem uma meiose bem longa, bem duradoura, o ovócito se encontra em que fase da meiose na fecundação?
Na ovulação ele terminou a primeira fase da meiose então ele estava lá parado na prófase e o pico de LH além de promover a ovulação ele também induz a finalização da primeira meiose
Então quando ovulou ele terminou a primeira meiose e ficou estacionado na segunda.
 Agora ele está estacionado na metáfase da segunda meiose até esse momento quando ocorre a fusão da membrana plasmática do ovócito com a do espermatozoide
 Isso induz finalmente pra que o ovócito termine a segunda etapa da meiose, aqui nesse momento que ele vai se tornar realmente uma célula haploide somente 1 cromátide de cada cromossomo.
-Então a fusão das membranas que promove a finalização da segunda meiose do ovócito como a formação do segundo corpo polar***
 (***) a célula tem pequenininha que só serve para o descarte desses cromossomos, pra redução do número de cromossomos, depois esses corpos polares vão se degenerar. O primeiro é formado na primeira meiose e o segundo nesse momento depois eles degeneram e esses corpos polares levam muito pouco do citoplasma basicamente só levam os cromossomos e a maior parte fica com o ovócito em si.
-Seguido a fusão da membrana, o término da segunda divisão meiótica nós temos a formação dos pró núcleos masculino e feminino:
cada um com seus 23 cromossomos (22 somáticos e 1 sexual- esse sexual no espermatozoide que vai determinar o sexo cromossômico). 
Nesse momento os espermatozoide estão bem condensados, bem espiralados, bem evidentes ainda envolvido pela zona pelúcida. 
Ocorre a fusão dos pro núcleos, o emparelhamento dos cromossomos homólogos maternos e paternos e enfim com essa fusão dos pro núcleos a formação do zigoto havendo estabelecimento do número normal de cromossomos da espécie 46 e com essa fusão isso induz o início das divisões mitóticas.
A fusão dos pro núcleos gera a primeira célula com 46 cromossomos número diploide da espécie e logo em seguida essa célula começa a promover divisões mitóticas.
-Essas células que formam o zigoto que vão receber o nome de blastômeros: 
Inicialmente, eles já começam a secretar o fator inicial de gravidez (EPF) entre 24 a 48h após a fecundação
 Então esse fator inicial de gravidez que é a base do teste de gravidez nessa fase bem inicial.
Geralmente a maioria das mulheres só detectam a gravidez na fase mais posterior e ai já é a gonadotrofina coriônica que ela vai detectar e não esse fator inicial.
-Quais são os resultados da fecundação? 
A variabilidade genética
A restauração do número normal de cromossomos da espécie 
A determinação do sexo cromossômico
Início da clivagem
 
-Seguido da fecundação e formação dos zigotos nós temos a clivagem.
-O que é clivagem?
São as sucessivas divisões mitóticas que recebem o nome de clivagem.
-Em que local começa a ocorrer a clivagem?
Ainda na tuba já começa esse processo.
-Clivagem (30h após a fertilização)
Inicialmente nós temos o zigoto com 1 célula diploide revestida pela zona pelúcida e essa única célula começa a se dividir dando origem a 2...4...8...16 e assim sucessivamente:
Mantendo o tamanho do zigoto, aumentando o número de células e reduzindo o tamanho delas 
Então a cada nova divisão essas células vao ficando menores e o número aumentando
Isso começa a ocorrer no interior da tuba ao longo do seu trajeto em direção ao útero. 
Essas células que são chamadas de blastômeros quando chega no estágio de 16 células, 16 blastômeros, passamos a chamar o zigoto de mórula porque tem o aspecto de uma amora, várias bolinhas na superfície bem compactadas.
-Mórula:
Essas células ficam bem compactadas e aderidas umas às outras nessa fase de mórula 
Em seguida essas células passam por um processo de segregação elas vao se separar em duas regiões especificas.
A mórula é uma célula bem compactada, realmente uma bolinha compacta só que ai começa a entrar liquido nessa mórula e começa a separar/segregar essas células, algumas células ficam na periferia do zigoto e outras ficam na região central.
 E a célula passa a se chamar blastocisto 
A formação da mórula é no quarto dia e já está bem próximo ao útero e a segregação das duas populações de célula formando então o blastocisto geralmente chega no útero ou como mórula ou já como blastocisto
-Com 4 dias a mórula começa a se encher de liquido desenvolvendo aquela cavidade dando origem ao blastocisto, então a mórula que inicialmente é compacta se enche de liquido formando a cavidade blastocística ou blastocele e segregando duas regiões celulares:
uma interna onde as células são maiores e globosas ;
e uma externa/periferia onde as células são mais achatadas, mais pavimentosas;
-Blastocisto:
É essa fase em que vai entrar liquido nas células, esse liquido vai empurrando e as células sofrem segregação e ficam divididas em duas regiões de célula uma periférica e outra central com uma cavidade chamada de cavidade blastocística ou blastocele
 Isso acontece no final quando o zigoto já está chegando no útero que ele chega com esse aspecto de blastocistoainda revestido pela zona pelúcida
Chega no útero geralmente no 5º dia e ai é que começa a degenerar a zona pelúcida 
Então o blastocisto escapa da zona pelúcida e a partir daí ele pode se fixar a parede do útero.
 Até então ele estava com essa camada lipoproteica que impedia que ele se fixasse porém ao chegar no útero a zona pelúcida vai acabar de degenerar porque ao longo do trajeto ela já ia se desprendendo e isso vai ser absorvido pelo trato feminino.
Então no blastocisto nós temos dois as duas populações iniciais de células do zigoto 
 Trofoblasto que é essa camada externa que vai ser responsável pelos anexos embrionários dentre eles o desenvolvimento da placenta.
 Embrioblasto que é a camada interna e dará origem ao embrião em si.
Zigoto Clivagem Mórula blastocisto Trofoblasto e embrioblasto
-Chegando o blastocisto no útero e se livrando da zona pelúcida nós temos a etapa de nidação/implantação do blastocisto que é quando ele vai começar a se fixar no endométrio funcional. 
-NIDAÇÃO:
Isso ocorre mais ou menos em torno do 6º dia. 
Então o blastocisto chega em torno do 5º dia e fica ali flutuando no corpo do útero e no 6º dia começa a nidação e ai mais uma vez vamos ter uma separação
Nós temos embrioblasto por dentro e Trofoblasto do lado de fora. Agora essa parte externa que é o Trofoblasto vai se dividir em duas populações de células.
O que a gente chamava de Trofoblasto vai passar a se chamar Citotrofoblasto 
E uma outra população de células que é uma população extremamente invasiva que vai ser aonde vai começar a implantação vai se chamar Sinciciotrofoblasto porque é uma massa de células multinucleadas e com potencial muito invasivo porque ele precisa entrar, escavar a parede do endométrio pra se implantar, porque o zigoto tem que entrar totalmente, se “esconder” dentro da parede do endométrio. 
Esse sinciciotrofoblasto também são as células responsáveis pela produção da gonadotrofina coriônica humana que é a base do teste de gravidez numa fase mais tardia porque o fator inicial de gravidez age nos primeiros 10 e só depois é que esse hormônio é usado para detectar a gravidez.
Uma coisa importante: o blastocisto sempre vai se fixar pelo polo onde está o embrioblasto.
 Então quando ele entra em contato com a parede do endométrio essa região inicial, anterior, que era Trofoblasto vira sinciciotrofoblasto e começa a invadir o endométrio uterino e as células que estão revestindo passam a se chamar de citotrofoblasto.
O blastocisto quando começa a se implantar o Trofoblasto se divide no citotrofoblasto e continua revestindo o embrioblasto e no sinciciotrofoblasto que vai invadindo o endométrio 
E a gente vai ver no finalzinho da primeira semana uma diferença no embrioblasto, antes era uma massa de células na região central do blastocisto no final da 1ª semana a gente começa a observar uma camadinha de células diferenciadas que não está misturada naquela massa que é o hipoblasto é o primeiro folheto primitivo do embrião na verdade ele é um endoderma primitivo.
No final da 1ª semana nós temos o blastocisto parcialmente implantado, e o embrioblasto apresenta o primeiro folheto embrionário que é o HIPOBLASTO recebe esse nome porque ele fica ali por baixo do embrioblasto 
A partir daí a ideia é que esse blastocisto se implante completamente no endométrio.
Esse sinciciotrofoblasto conforme vai invadindo, ele vai se fundindo com as glândulas endometriais e com os vasos sanguíneos e forma ilhas cheias de sangue em torno do embrioblasto que é onde o embrião inicialmente vai ser nutrir por difusão a partir dessas ilhas cheias de sangue e nutrientes secretadas pelas glândulas porque ainda não tem placenta e o embrião é bem pequeno
2ª Semana do desenvolvimento embrionário
O evento mais importante da segunda semana é o embrião bilaminar 
Período embrionário bilaminar ou didérmico 
Então nós vamos ver quais são os folhetos vao ser formados e o que eles vao dar origem
Temos aqui o blastocisto formado por Trofoblasto e embrioblasto
O Trofoblasto se divide em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto
O embrioblasto tem o primeiro folheto que é o hipoblasto que é o endoderma primitivo ele só vai ser chamado de endoderma quando tiver os três folhetos formados antes disso é HIPOBLASTO e acima do hipoblasto uma massa celular que é o embrioblasto
Na segunda semana essa massa celular que era chamada de embrioblasto começa a se diferenciar numa segunda camada de células e isso também é resultante da invasão desse embrioblasto por liquido, formando uma cavidade e essa células que estavam todas desorganizadas formam um folheto, uma camada acima do hipoblasto que a gente vê em amarelinho são células mais baixas células mais cubicas e se formando acima do hipoblasto são células alongadas células mais altas células cilíndricas essas células são o segundo folheto em desenvolvimento que é o epiblasto recebe esse nome porque está em cima 
Então temos o epiblasto em cima e o hipoblasto em baixo 
Embrioblasto invadido por liquido epiblasto
E nisso o blastocisto continua invadindo o endométrio o sinciciotrofoblasto fica cada vez mais espalhado e maior
Com a formação do epiblasto nós temos a formação do disco didérmico porque esse embrião já tem dois folhetos 
O embrião na segunda semana tem duas camadas de célula o epiblasto e o hipoblasto 
E ai esse espaço que se formou no embrioblasto pela entrada de liquido vai formar uma cavidade que é chamada de cavidade amniótica então inicialmente a cavidade amniótica fica em cima do epiblasto então antes nós temos uma massa de células embrioblasto que vai formar uma cavidade amniótica e o epiblasto
Aqui continua sendo a cavidade blastocística com o cito Trofoblasto e o sinciciotrofoblasto 
As células do hipoblasto começam a migrar e revestir a cavidade do blastocisto formando uma membrana exocelômica 
E quando houver o completo revestimento dessa cavidade blastocística pelas células do hipoblasto ela muda de nome o que era cavidade blastocística passa a se chamar saco vitelino primitivo ou vesícula umbilical 
Nós temos então duas cavidades, em cima cavidade amniótica e em baixo saco vitelino primitivo no meio o embrião didérmico com epiblasto em cima e hipoblasto em baixo e em torno disso tudo o citotrofoblasto revestindo e o sinciciotrofoblasto continua invadindo.
Agora começa a ter uma migração dessa células do saco vitelino formando uma outra população celular que são as células do mesoderma extraembrionário porque não faz parte do embrião, tem origem das células do saco vitelino só que não vao contribuir para a formação do embrião por isso chama-se mesoderma Extraembrionário que está por fora 
Forma-se também duas regiões uma que esta revestindo externamente o saco vitelino e a outra que vai revestir internamente o citotrofoblasto
Parte do mesoderma vindo do saco vitelino reveste internamente o citotrofoblasto e outra parte reveste externamente o saco vitelino
-Qual a importância disso?
Como eu falei são duas populações de mesoderma o que reveste o saco vitelino é o mesoderma extraembrionário esplâncnico e o que está revestindo internamento o citotrofoblasto é o mesoderma somático 
O que é o esplâncnico começa a fazer uma pressão sobre o saco vitelino fazendo com que ele sofra uma constrição e reduz o seu tamanho quase que pela metade formando então o saco vitelino definitivo 
Quando o saco vitelino é primitivo é bem grande e quando sofre essa constrição induzida pelo mesoderma esplâncnico forma-se então o saco vitelino definitivo e o resto do outro Vai degenerar e só sobra o definitivo
e ai a gente observa que está formando um outro espaço entre o mesoderma extraembrionário esplâncnico e o somático que será a cavidade coriônica 
então com a formação do mesoderma extraembrionário esplâncnico temos a redução do saco vitelino formando o saco vitelino definitivo e o início da formação da cavidade coriônica que é onde o embrião vai ficar ali preso naquela grande áreaaqui já quase no final da segunda semana entre 12 e 13 dias de desenvolvimento
então nós temos aqui no centro saco vitelino definitivo e cavidade amniótica no meio o disco embrionário didérmico ele tá envolto na cavidade coriônico e preso no mesoderma somático no citotrofoblasto e por fora o sinciciotrofoblasto
essas três estruturas: mesoderma, citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto vão formar o cório que é o revestimento da cavidade coriônica que é o princípio da formação da placenta. Então o cório vem do Trofoblasto que vai formar os anexo embrionários.
Importante pra formação da placenta porque até então o embrião é nutrido por difusão
No final da segunda semana vamos ter o embrião totalmente implantado no endométrio ele é um folheto bilaminar com epiblasto em azul e hipoblasto em amarelo acima da cavidade amniótica e abaixo o saco vitelino primitivo todo esse espaço que reveste onde ele está suspenso é a cavidade coriônica 
esses três folhetos que revestem a cavidade mesoderma disco embrionário citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto formam o cório que é o revestimento da cavidade coriônica 
 pra finalizar tem o surgimento de uma pequena estrutura no embrião o hipoblasto inicialmente apresentam células cubicas numa das extremidades surge umas células maiores mais alongadas e essa diferenciação de células cubicas para células alongadas é chamada de placa pré-cordal 
A placa pré-cordal delimita a futura região da boca aqui a gente já tem a ideia e uma região cranial caudal do embrião pela formação dessa placa pré-cordal que é o primeiro indicio de uma região encefálica além de determinar onde vai ser a região da futura boca ela também é um ponto importante pro desenvolvimento de toda essa região cefálica do embrião.
O embrião está suspenso na cavidade coriônica preso pelo pedículo do embrião que é essa estrutura formada também pelo mesoderma somático então está preso ao cório 
O pedículo do embrião liga o embrião didérmico as suas duas cavidades cavidade amniótica em cima e saco vitelino definitivo em baixo ao cório.
O pedículo do embrião no futuro vai formar o cordão umbilical.
Então o embrião didérmico chega no final da segunda semana com esse aspecto um embrião bem pequenininho suspenso nessa grande cavidade coriônica