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INTERAÇÃO FÁRMACO NUTRIENTE (Apresentação de slide baseado no artigo INTERAÇÃO FÁRMACO NUTRIENTE: UMA REVISÃO

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Artigo: INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE: UMA REVISÃO
Aline Fernandes
Universidade Federal do Oeste do Pará
Alimentos: essencial na manutenção da saúde. 
Medicamentos: restaurar a saúde. 
A via preferencial é a oral (comodidade e segurança).
Absorção por mecanismos semelhantes (TGI).
Interação fármaco-nutriente: antes ou durante a absorção gastrintestinal, durante a distribuição e armazenamento nos tecidos, no processo de biotransformação ou mesmo durante a excreção.
Prejuízo terapêutico: Má absorção de nutrientes (antibióticos, antiácidos e laxativos) ou alterar a velocidade de absorção de fármacos por alimentos.
Conhecimento deste processo: controle mais efetivo da administração do medicamento e da ingestão de alimentos (adoção de terapias mais eficazes).
INTRODUÇÃO
Via oral: interações facilitadas.
N x F mecanismos semelhantes, são frequentemente competitivos e apresentam como principal sítio de interação o gastrointestinal.
2
Ao se administrar um fármaco por via oral, sua absorção pelo tubo gastrintestinal e sua concentração sangüínea, dependem: (Tabela 1) (Roe, 1984a) .
ABSORÇÃO E METABOLISMO DOS FÁRMACOS/NUTRIENTES
O trajeto dos fármacos no organismo pode ser representado através de três fases: biofarmacêutica, farmacocinética farmacodinâmica.
3
Trajeto dos fármacos no organismo:
ABSORÇÃO E METABOLISMO DOS FÁRMACOS/NUTRIENTES
Trajeto dos fármacos no organismo pode ser representado:
4
Podem alterar a disponibilidade, a ação ou a toxidade de uma dessas substâncias ou de ambas.
Interações físico-químicas: caracterizadas por complexações entre componentes alimentares e os fármacos (geralmente indisponíveis para absorção).
Fisiológicas: modificações induzidas por medicamentos no apetite, digestão, esvaziamento gástrico, biotransformação e clearance renal. (diminuem a velocidade de absorção)
Patofisiológicas: os fármacos prejudicam a absorção e/ou inibição do processo metabólico de nutrientes.
I N T E R A Ç Ã O
F Á R M A C O-N U T R I E N T E 
Assim, é de fundamental importância
conhecer as substâncias ativas cuja velocidade de
absorção e/ou quantidade são alteradas, bem como
aquelas que não são afetadas pela presença de
nutrientes (Toothaker & Welling, 1980). Estudos
aprofundados com humanos sobre estes
mecanismos têm sido realizados, com a finalidade
de demonstrar mais precisamente os efeitos dos
nutrientes sobre a biodisponibilidade dos fármacos
(Radulovic et al., 1995; Lavelle et al., 1996).
5
O processo de Interações pode apresentar os seguintes caminhos (truswell, 1975):
Alguns nutrientes podem influenciar no processo de absorção de fármacos;
Alguns nutrientes podem alterar o processo de biotransformação de algumas substâncias;
Alterações na excreção de fármacos podem ocorrer por influência de nutrientes;
Fármacos podem afetar o estado nutricional;
O estado nutricional pode interferir sobre o metabolismo de certos fármacos, diminuindo ou anulando seu potencial terapêutico ou aumentando o efeito tóxico.
I N T E R A Ç Ã O
F Á R M A C O-N U T R I E N T E 
TGI → princ. sítio de interações F vs N → mecanismos semelhantes → competitivos → Processo de absorção → maior interação;
Influencia do nutriente na biodisponibilidade do fármaco:
Modificação do pH do conteúdo
gastrintestinal;
Velocidade do esvaziamento gástrico; 
Aumento da atividade peristáltica do
intestino;
Ligação direta do fármaco com componentes dos alimentos (complexação);
Competição pelos sítios de absorção;
Fluxo sangüíneo esplâncnico (FSE).
PROCESSO ABSORTIVO
Precariedade do estado nutricional alteram a absorção, a distribuição, a biotransformação e a excreção, influencia na ação do fármaco e na sua resposta terapêutica.
Quantidade de proteína na dieta: elevado teor de proteína e baixo teor de carboidrato aumenta a velocidade do metabolismo do fármaco, enquanto dieta com baixo teor de proteína e alto teor de carboidrato diminui a velocidade do metabolismo.
Proteína e outros nutrientes: influencia na atividade enzimática do citocromo P450 microssomal hepático no homem, fazendo a meia-vida plasmática de vários fármacos pode ser alterada em função dos nutrientes oferecidos pela dieta, aumentando ou reduzindo a atuação deste importante sistema enzimático.
Micronutrientes (zinco, magnésio, ácido ascórbico e riboflavina): metabolização hepática de fármacos. Ex: zinco, essencial para enzimas específicas associadas às fases I e II no processo de biotransformação.
INTERFERÊNCIA DO ESTADO NUTRICIONAL NA BIODISPONIBILIDADE DOS FÁRMACOS
Néia
8
Fármacos podem modificar o metabolismo de nutrientes: causam alteração do estado nutricional.
Importante controlar do uso de substâncias produtoras de efeitos prejudiciais à nutrição. 
Diminuição da absorção de nutrientes ou perda de nutrientes.
Alterações causadas pelas substâncias ativas na absorção de nutrientes podem ser:
Primária: má absorção primária causada por medicamentos (conseqüência dos efeitos diretos dos agentes farmacológicos sobre a mucosa ou sobre o processo intraluminal);
Secundária: causada pelo pobre estado fisiológico ou pela intereferência do fármaco sobre o metabolismo de um nutriente, que por sua absorção irá causar má absorção das outras. Ex: Grandes doses de óleo mineral interferem na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), β-caroteno, cálcio e fosfatos, devido à barreira física e/ou diminuição do tempo de trânsito intestinal.
INTERFERÊNCIA DO FÁRMACO NO ESTADO NUTRICIONAL
Medicamentos: captopril, enalapril, ramipril.
Evitar ingerir com: alimentos ricos em potássio.
Remédios deste tipo aumentam a quantidade de potássio no sangue, o que pode provocar irregularidade nos batimentos cardíacos e falta de ar. Assim, durante o tratamento é melhor diminuir ou evitar o consumo de banana, batata, soja e espinafre.
Medicamentos: atorvastatina, fluvastatina, lovastatina, sinvastatina, rosuvastatina, pravastatina.
Evitar ingerir com: toranjas e outros cítricos.
As toranjas aumentam consideravelmente a absorção dos medicamentos, o que gera um risco de superdosagem e surgimento de efeitos secundários. O efeito de uma única pílula, se ingerida com suco de toranja, é igual ao de 20 pílulas tomadas com água. O mesmo efeito é provocado por cítricos como limão e certas variações de laranja.
Medicamento: varfarina.
Evite ingerir com: alimentos que diminuem a viscosidade sanguínea e são ricos em vitamina K.
Ao tomar este medicamento, é bom reduzir consideravelmente o consumo de alho, gengibre, mirtilo, algumas especiarias (pimenta caiena, canela, cúrcuma). Esses alimentos são anticoagulantes e, ao intensificar o efeito da varfarina, podem provocar sangramentos.
A vitamina K, por outro lado, reduz a eficácia do remédio. Ela está presente em grande quantidade no espinafre, couve, nabo e brócolis.
Medicamentos: tetraciclina (e outros fármacos desta série), ciprofloxacina, penicilina
Evitar ingerir com: alimentos lácteos.
Os antibióticos mencionados causam uma reação quando em contato com o cálcio encontrado abundantemente no leite e nos laticínios. Os compostos destes alimentos são difíceis de eliminar, e é por isso que a eficácia do medicamento diminui bastante.
Alimentos e remédios que nunca devem ser consumidos
Tirei a tabela 2 e substituí por esses exemplos
10
Idoso: diminuição do metabolismo basal, aliada a maior parte das vezes ao sedentarismo, requer uma nutrição diferenciada.
Modificações fisiológicas (Quadro 1) não sendo adequadamente avaliadas, podem afetar o estado nutricional do idoso.
Problemas nutricionais e as reações medicamentosas: alterações próprias do processo de senescência e de fatores diversos (Quadro 2).
Atenção na prescrição de medicamentos: Tratamento de doenças crônicas e agudas, pode vir a ingerir de 3 a 10 medicamentos por dia. (↑ risco de indução de deficiência nutricional).
Automedicação: com freqüência são os laxativos, os anti-histamínicos, as vitaminas, os minerais, os analgésicos e os antiácidos (quando consumidos de forma abusiva, causamefeitos adversos sobre o apetite e o estado nutricional).
 O PACIENTE IDOSO
A idade exerce uma grande influência no processo farmacocinético do fármaco e, portanto, o idoso representa uma população de grande risco quanto à interação fármaco-nutriente.
No fim dos anos 90, há um aumento no interesse a respeito da interação de fármacos e nutrientes e a influência na biodisponibilidade de ambos.
Mas, depara-se com a falta de informações de ordem prática, em programas hospitalares, que seriam úteis para orientação de usuários de medicamentos de uso contínuo, portadores de doenças crônicas degenerativas, idosos e aqueles com estado nutricional insatisfatório.
Muitos dos efeitos adversos observados ao longo da vida de um indivíduo não são documentados ou, então, são simplesmente entendidos como consequências do medicamento, não se considerando o processo de interação fármaco-nutriente.
Uma boa alternativa para detectar e prevenir problemas relacionados a interação fármaco-nutriente seria a criação de Programas de monitoração.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“O conhecimento prévio das características do paciente (necessidades, idade, funções fisiológicas, estado nutricional, hábitos de alimentação), da doença (crônica, aguda ou ambas) e do medicamento (eficácia, margem de segurança, posologia, modo e tempo de utilização) constitui conduta ética que, com certeza, cerceia os riscos advindos das interações entre fármacos e alimentos”.
Basile, 1994

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