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1a Questão (Ref.: 201002270453) O fato de o imóvel encontrar-se locado, não impede que o Locador possa exercer livremente o direito de disposição sobre a coisa e, portanto, poder alienar o bem no curso do prazo contratual. Se isso acontecer, deve ser observado o seguinte: O adquirente poderá denunciar o contrato num determinado prazo, passado o qual importa na concordância com a manutenção da locação; A retomada do imóvel pelo adquirente não se aplica às locações que gozem de proteção do fundo de comércio, ou seja, que tenham direito à renovação compulsória da locação; O adquirente fica obrigado a respeitar o término do prazo contratual; O Locador não poderá em hipótese alguma alienar a coisa locada, sem antes dar preferência ao Locatário em igualdade de condições com terceiros; Para que o adquirente possa retomar o imóvel locado, o contrato tem que possuir cláusula expressa nesse sentido e estar averbado junto ao registro geral de imóveis; 2a Questão (Ref.: 201002221018) O princípio da relatividade contratual (res inter alios acta) firma a concepção de que os efeitos dos contratos só produzem efeito em relação aqueles que subscreveram o pacto. Relativamente aos efeitos dos contratos de locação de prédio urbano residencial, podemos afirmar que: havendo extinção do vínculo familiar, deve continuar na locação aquele que firmou o contrato, independe de continuar ou não ocupando o imóvel locado; na relação homoafetiva, como não existe intenção de formar família, havendo rompimento do vinculo, se aquele parceiro que continuar a ocupar o imóvel não for o que firmou o contrato, o locador pode resolver a locação; os herdeiros podem denunciar a locação, mas deverá conceder ao locatário prazo de noventa dias para desocupação voluntária; os herdeiros não estão obrigados ao cumprimento da locação nas mesmas condições de seu antecessor; morrendo o locatário, ficam sub-rogados em seu lugar, o cônjuge ou companheiro e sucessivamente os herdeiros necessários; 3a Questão (Ref.: 201002221036) A Lei do Inquilinato impõe ao locador conceda preferência para a aquisição do imóvel locado em igualdade de condições com terceiros. Eventual descumprimento dessa obrigação pelo locador, e, no caso de alienação do imóvel locado a terceiros dá motivo ao locatário de: I. Requerer a anulação do negócio jurídico, independentemente de qualquer providência anterior; II. Requerer a anulação do negócio jurídico, se o contrato estiver averbado na matricula imobiliária do imóvel até trinta dias da alienação; III. Resolver somente em perdas e danos, já que se trata de direito obrigacional descumprido; IV. O locatário não possui qualquer direito se não houver a averbação do contrato na matrícula do imóvel Estão corretas as seguintes alternativas: II, III e IV; Somente a II está correta; I, II e IV; somente a I está correta; I, II e III; Gabarito Comentado. 4a Questão (Ref.: 201002219911) Podemos definir locação do prédio urbano como sendo negócio jurídico aleatório, uma vez que não se tem conhecimento do valor do aluguel após os reajustamentos previstos para o decorrer do prazo contratual; negócio jurídico bilateral, através do qual uma cede o coisa fungível, mediante remuneração paga pela outra negócio jurídico bilateral, através do qual uma das partes cede o uso de coisa infungível a outra, mediante remuneração negócio jurídico unilateral, uma vez que somente uma tem obrigação, no caso o locatário de pagar o aluguel negócio jurídico regulado pelo Código Civil e supletivamente pela lei do inquilinato 5a Questão (Ref.: 201002220995) Podemos definir locação do prédio urbano como sendo: negócio jurídico unilateral, uma vez que somente uma tem obrigação, no caso o locatário de pagar o aluguel; negócio jurídico bilateral, através do qual uma das partes cede o uso de coisa infungível a outra, mediante remuneração; negócio jurídico regulado pelo Código Civil e supletivamente pela lei de locação; negócio jurídico bilateral, através do qual uma cede o coisa fungível, mediante remuneração paga pela outra; negócio jurídico aleatório, uma vez que não se tem conhecimento do valor do aluguel após os reajustamentos previstos para o decorrer do prazo contratual; Gabarito Comentado. 6a Questão (Ref.: 201002221017) A Locação encontra-se no direito das obrigações, onde impera a vontade das partes, já que se trata de direito patrimonial disponível, razão pela qual o legislador deixa livre às partes decidir quanto ao prazo. Após a realização do negócio, no entanto, as partes ficam sob o jugo da intervenção estatal, que determinará quanto as condições do desfazimento do trato locatício. Desta forma, podemos afirmar que: A locação não residencial vigorando a prazo certo pode ser retomada para uso do locador; A locação residencial pode ser desfeita por denúncia vazia se convencionada por prazo igual ou superior a trinta meses; Na locação residencial o locatário só poderá devolver o imóvel locado no caso de mudança de localidade em decorrência de transferência de emprego; A locação residencial por temporada, depois de decorrido o prazo certo estabelecido passa a vigorar por prazo indeterminado, podendo ser retomada imotivadamente a qualquer momento; O limite máximo de prazo para a locação não residencial é de dez anos;
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