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NEOPLASIAS PULMONARES EPIDEMIOLOGIA Mais comum de todos os tipos de neoplasia Tumor maligno que mais mata no mundo CEC (carcinoma espinocelular) e CPPC (carcinoma de pulmão de pequenas células): 90% dos casos tem relação com o tabagismo Maior incidência no sul e sudeste com media de 64 anos para homens e 61 para mulheres Tendência de diminuir idade de aparecimento Sobrevida media de 13% a 20% nos países desenvolvidos (em 5 anos) e de 12% nos países em desenvolvimento Narguile: sua fumaça ativa macrófagos Tipos mais comum - Carcinoma de pulmão de não pequenas celulas (CPNPC): Tipos mais prevalentes: adenocarcinoma e carcinoma escamoso (CEC) (epidermoide) (!!) Adenocarcinoma indiferenciado de grandes celulas - Carcinoma de pulmão de pequenas células (CPPC) - CEC e CPCP: forte relação com tabagismo ANATOMIA Localização central: hilo, brônquios principais, segmentares, traqueia e carina Localização periférica: alvéolos, mais próximo a pleura Linfonodos: determina o prognostico Não se retira os segmento, retira o lobo inteiro do pulmão HISTOLOGIA Enfisema: destruição alveolar Adenocarcinoma Peça branca Forma uma massa proliferativa = ‘amontoado’ de células com núcleos predominante e sem padrão São geralmente periféricos (alvéolos, pleura) CEC (carcinoma espinocelular) Peça branca Localização central (traqueia, carina, brônquios principais) Carcinoma de pequenas celulas Núcleos grandes e celulas pequenas ETIOPATOGENIA Tabagismo - 90% dos CA de pulmão estão relacionados - Risco de 20 a 30x em relação aos não fumantes - Carga tabagica acima de 20 anos/maço - Cigarro industrializado: pH acido absorvido membrana alveolar (DPCO ou neoplasias) - Cigarro natural: pH básico absorvido mucosa (CA de boca, língua, ...) 1 cigarro natural = 4 a 7 cigarros industrializados SEMPRE examinar a boca! Exposição passiva ao tabaco (!) - 3ª maior causa de morte evitável no mundo - Corrente primaria: fumaça exalada pelo fumante - Corrente secundária: fumaça da ponta do cigarro (MUITO PIOR) Nicotina, amônia, benzeno, CO, nitrosaminas, + 4720 substancias Poluição do ar - Hidrocarbonetos policíclicos - Fumaça de óleo diesel - Europa esta banindo carros a diesel Radiação Sequela de tuberculose - Chance de 3 a 5x maior de ter câncer em cima da cicatriz de tuberculose Asbesto - CA de pleura (mesotelioma) TABAGISMO – FISIOPATOGENIA Não tabagista com parente de primeiro grau com Neo de pulmão = +5x de chance Tabagista com parentes de primeiro grau com Neo de pulmão = +30x chance Carcinógenos (!) - Aminas aromáticas e hidrocarbonetos atuam no DNA gerando um alteração/ativação metabólica e inativação do sistema de reparo das estruturas do DNA ONCOGENE K-RAS GENE SUPRESSOR DE TUMOR p53 - Nicotina (dependência física), alcatrão Etapas de desenvolvimento tumoral Suficiência própria nos sinais de crescimento Intensidade de sinais anticrescimento Evasão da apoptose Invasão celular e metástase Angiogênese sustentada Potencial replicativo sem controle ETIOPATOGENIA Radônio = minas de carvão e uranio Poluição atmosférica: materiais acumulados (!) - Cromo, arsênio, níquel, cadmio, sílica, asbesto, sulfatos, nitratos e hidrocarbonetos Agentes ocupacionais - 2 a 8% do total de neoplasias em países desenvolvidos CARCINOGENESE (!) Alterações genes mestres da proliferação celular Manutenção do fenótipo celular canceroso Apoptose Fuga do envelhecimento Checkpoints do ciclo celular Migração celular Angiogênese Família EGF-R (ativação de receptores de quinases proteicas) e via Ras Adenocarginoma: gene EGF-R = define a suscetibilidade de um tumor a determinados remédios quimioterápicos Via Ras ainda não é tao conhecida sua atuação no prognostico Alteração de via p53: mutação com pouca expressão ou ausência de proteína p53 – fator de transição CLÍNICA- SINAIS E SINTOMAS Tumores periféricos (adeno/CICG) (!) - Dor torácica, dispneia, derrame pleural Tumores centrais (CEC/CPCP) - Estão nos brônquios = causam muco - Tosse, escarros hemoptoicos, hemoptise, sibilancia, infecção repetidas, dispneia Síndrome da veia cava (tumor comprimindo a veia cava próximo a clavícula radioterapia de urgencia), rouquidão, perda ponderal, paralisia diafragmática (tumor no nervo frênico), disfagia CLÍNICA - DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO Opacidade: lesão branca - Primeira imagem: opacidade irregular próximo ao mediastino Raio X Tomografia Metodos invasivos - Metodos invasivos fazem o diagnostico: broncoscopia, biopsia transtoracica com agulha fina, videocirugia para biopsia - Broncoscopia: sedação e ocorre via oral e nasal ate o tumor para TU centrais ou muito grandes = Indicações precisas e individuais - Biopsia transtorácica: ocorre com a anestesia e é guiada por tomografia - Videotoracoscopia: para fazer a biopsia. Feita quando não da para fazer broncoscopia ou biopsia transtoracica mas há indícios de ser massa tumoral. - Mediastinoscopia: corte no esterno, usado para linfonodos Diferenciar nódulo de massa (massa: mais de 3 cm) ESTADIAMENTO Mediastinoscopia Broncoscopia Pet scan Glicose marcada com flúor radioativo Tomografia por emissão de pósitrons Estadiamento TNM TRATAMENTO Cirúrgico, quimioterapia, radioterapia, cuidados paliativos OUTROS TU MALIGNOS Linfoma (mais comum), timoma, seminoma, tumores neurogênicos mediastino (!) - Linfoma: muito comum em pacientes jovens (alta taxa de cura princ. no linf. Hodgkin) - Timoma: quando o timo não regride e forma um tumor (mediastino anterior) Tumor carcinoide, carcinoma adenocistico, carcinoma espinocelular traqueia (!) Condrossarcoma, fibrossarcoma, mieloma, osteossarcoma parede torácica NEOPLASIAS BENIGNAS Tumor mais comum da parede torácica: LIPOMA (caroço, são células de gordura) potencial para se tornar lipossarcoma (!) Condroma, fibroma, neurilenoma, neurofibroma, osteocondroma, hemangioma, hamartomas, teratomas, timomas
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