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Prótese Total Parte2

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Prótese Total – Parte 2 
 
Moldagem Anatômica 
 
 Os objetivos da moldagem anatômica são: 
o Mínima deformação dos tecidos de suporte 
o Extensão correta da base da prótese 
o Vedamento periférico funcional, pela espessura e contorno 
adequado da base da prótese 
o Contato adequado da base da prótese como rebordo. 
 Os materiais indicados são: alginato, godiva de alta fusão em placa e silicone do 
tipo I, denso. 
 Lubrificar o lábio do paciente com vaselina para evitar injúrias. 
 Inicialmente é feita a seleção da moldeira de estoque que deverá ser rasa, com 
o cabo preferencialmente biangulado. Tomamos a medida da largura como 
principal referência de escolha. O uso do compasso de Willis pode facilitar a 
seleção da moldeira, que deverá estar estéril. 
 
Alginato 
 
 A moldagem com alginato é indicada por causa da fácil manipulação, o baixo 
custo, a menor deformação e a boa fidelidade de cópia. 
 Pode ser necessário realizar a individualização da moldeira especialmente na 
porção periférica, a fim de dar suporte para o alginato no espaço relativo ao 
fundo de vestíbulo, diminuindo a ocorrência de bolhas e distorções (utiliza-se 
cera utilidade). 
 Bolhas pequenas ou falhas podem ser corrigidas por uma segunda moldagem 
sobre a primeira com alginato 50% mais fluido que deverá preencher 
completamente. Indicada para moldagens mandibulares. 
 Pode-se demarcar o fim do palato duro antes da moldagem anatômica superior 
com lápis cópia. Para identificá-lo basta verificar a linha do “ah” ou a linha de 
vibração do palato mole. 
 
Godiva 
 
 A moldagem com godiva, que é um material termoplástico, é especialmente 
indicada para moldagem de rebordos inferiores muito reabsorvido sem grandes 
retenções, pois afasta musculatura inserida no rebordo, comprime e deforma 
mais os tecidos. 
 O auxílio do aparelho plastificador para manter a água aquecida é 
fundamental. Após plastificada, a godiva deve ser homogeinizada, colocada na 
moldeira e levada novamente para a água. Depois, esfria-se levemente e leva-
se à boca do paciente. 
 A moldagem deve ser ativa. Ou seja, deve-se tracionar os lábios para que a 
musculatura seja demarcada no material de moldagem. 
 Caso necessário, resfriar a moldeira com jatos de ar. 
 Desinfectar e vazar o gesso. 
 
Silicone 
 
 A moldagem com silicone é indicada para casos de patologias. As moldeiras de 
estoque devem ser homogeinizadas e individualizadas. Não é indicado que se 
pule a moldagem funcional, mesmo tendo sido feita a moldagem anatômica 
com silicone. 
 
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Confecção da Moldeira Individual 
 
 Confecção da moldeira individual: 
o Alívios com cera rosa; 
o Remover excesso de cera e alisar a superfície e pincelar o modelo 
com vaselina; 
o Depois, manipular a mistura da resina acrílica no pote paladon até 
se homogeinizar e tapar. 
o Na fase plástica, retirar do pote paladon, fazer uma bola “estilo 
brigadeiro” com as mãos, abrir a massa como massa de pão e 
prensar entre duas placas de vidro. 
o Colocar massa sobre o modelo de maneira bem justa e já realizar 
os cortes e adaptações com bisturi ou lecron, antes de enrijecer. 
o Fixar o cabo. 
 A moldeira individual não deve ir até fundo de vestíbulo, mas ficar aquém do 
fundo de vestíbulo cerca de 2 a 3 mm. 
 A prova de moldeira deve ser feita com a eliminação de interferência aos 
movimentos circulares. 
 Posteriormente, deverá ser feita a moldagem do selado periférico, refinamento 
da moldagem e moldagem do selado posterior. 
 Função: Obter detalhes da área chapeável com delimitação muscular. 
 
Moldagem Funcional 
 
 Posição do paciente: sentado comodamente com inclinação leve para trás. 
Comissura labial do paciente na altura do cotovelo do operador. 
 Provar a moldeira funcional, eliminando quaisquer interferências provenientes da 
movimentação circular. 
 Moldagem do selado periférico utilizando godiva em bastão de baixa fusão: 
Aquecer a godiva no calor da lamparina (cuidando para não queimá-la), 
alocar na margem da moldeira, resfriar em água fria e levar à boca do 
paciente. 
 
Maxila: 
 
 Tracionar a bochecha de cima para baixo com a moldeira em posição apoiada 
pelos dedos da mão oposta, em movimento de estiramento e contração dos 
músculos do rosto. 
 Esfriar a moldeira com jato de ar frio. 
 Na região anterior, segurar a moldeira no palato com os dedos médios e 
tracionar o lábio superior para baixo várias vezes. 
 Teste de estabilidade: 
o Moldeira em posição. 
o Apertar a região de pré-molar de um lado e ver se “descolou” do 
lado oposto. 
o Repetir para o outro lado. 
o Em caso insatisfatório, repetir moldagem com godiva. 
 Teste de retenção horizontal: 
o Moldeira em posição. 
o Tracionar cabo para vestibular e ver se descola atrás, no fundo. 
o Mesmo que esteja ótimo, melhorar com selamento posterior. 
o E em caso insatisfatório, fazer selado posterior também, repetindo 
teste. 
 Teste de retenção vertical: 
o Moldeira em posição. 
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o Tracionar cabo para baixo. 
o Caso não resista, adaptar com moldagem complementar. 
o A falha está na parte anterior. Melhorar selado periférico. 
 Teste de retenção lateral: 
o Moldeira em posição. 
o Tracionar para vestibular com o dedo indicador na altura do pré-
molar. 
o Repetir para o lado oposto. 
o Correção de falhas com moldagem complementar. 
o A falha está na parte posterior. Melhorar selado periférico. 
 O limite do selamento posterior é a linha sinuosa que circunscreve as regiões dos 
buracos palatinos posteriores, incluindo-os. Local de término do palato duro e 
início do palato mole. 
 A moldagem do selado posterior pode ser feita com cera de baixa fusão ou 
godiva. A camada necessária é normalmente pequena. 
 
Mandíbula: 
 
 Inserir a moldeira com godiva na periferia da moldeira na boca do paciente de 
maneira semelhante à superior. Pressionar contra o rebordo. 
 Fechamos a boca do paciente de maneira que uma bochecha se aproxime da 
outra, imitando “boquinha de peixe”. 
 Cuidado para que a posição do nosso dedo ao pressionar a moldeira não 
deforme os movimentos naturais do paciente. 
 Para moldar o fecho periférico vestibular, segurar a moldeira com os dedos 
indicador e médio pressionando-a contra o rebordo e o dedo polegar no queixo 
do paciente, do lado oposto. No lado que está sendo moldado, tracionar a 
bochecha para cima várias vezes. 
 Na região anterior, seguramos a moldeira em posição com os dedos médios e 
puxamos o lábio para cima. 
 Para moldar o fecho periférico lingual, esta é realizada em etapa única. 
Aquece-se a godiva por toda lingual, mergulhamos na água e introduzimos a 
moldeira sobre o rebordo. Segurar a moldeira com os indicadores e pedir ao 
paciente que movimente a língua para fora, para os lados, para o céu da boca. 
 
Manipulação da pasta OZE 
 Colocar dois traços de pasta na placa de vidro, de mesmo tamanho. Manipular 
com espátula 36. 
 Depositar a pasta na parte interna da moldeira com espessura de 1mm. 
 Levar moldeira à boca do paciente, comprimir até resistir a presa inicial. Quando 
o material iniciar reação de presa, imobilizamos a moldeira com os dedos de 
uma mão e tracionamos a bochecha em movimentações para baixo. 
Imediatamente inverte-se as posições, para tracionar o lado oposto. 
 Repetir movimentos até a presa final. 
 Verificar as fases da pasta pelo resto de material na placa. 
 
Considerações: 
 O molde deve fornecer detalhes anatômicos. 
 O material não deve apresentar falhas: locais sem material, bolhase fraturas. 
 Deve apresentar bordas regulares e lisas, arredondadas. 
 Deve apresentar negativo dos freios e bridas. 
 Embeber algodão com éter sulfúrico para limpeza do rosto do paciente ou 
passar vaselina antes da moldagem (o que pode atrapalhar movimentação). 
 
 
 
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Fibromucosa Moldagem Anatômica Moldagem Funcional 
Resiliente sem grandes 
retenções 
Alginato, godiva ou 
silicone 
Todos 
Resiliente com grandes 
retenções 
Alginato ou silicone Silicone 
Muito reabsorvida Godiva ou silicone Godiva, poliéter, óxido 
de zinco 
Flácida Alginato Godiva ou óxido de 
zinco 
Cordão móvel fibroso Alginato e silicone Godiva ou óxido de 
zinco 
Mista Alginato, godiva ou 
silicone 
Depende do tipo (+ 
frágil)