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1
 
OBSTETRÍCIA 
PLACENTA PRÉVIA 
 
 
 
 
 
 
 
 É a implantação da placenta, parcial ou inteiramente, no segmento inferior do útero. 
 Incide em 0,3% a 0,5% das gestações. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 Prévia total - cobrindo todo o orifício interno (OI) cervical 
 Prévia parcial - cobrindo parcialmente o OI cervical 
 Prévia marginal - borda placentária situada a 2-3 cm do OI cervical 
 
 
FATORES DE RISCO 
 
 Cesariana anterior (fator mais importante) 
 Multiparidade 
 Idade materna avançada 
 Gestação múltipla 
 Antecedente de placenta prévia 
 Curetagens prévias 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 Sangramento genital de final do segundo trimestre ou início de terceiro 
 Indolor, de coloração vermelho-viva. 
 Cíclico e de agravamento progressivo. 
 Exame especular pode orientar sobre o diagnóstico diferencial e o grau de oclusão do colo. 
 O exame ultrassonográfico é método de escolha para a confirmação do diagnóstico, que só é 
definitivo no terceiro trimestre. 
 
 
CONDUTA 
 
Depende da presença e intensidade do sangramento vaginal e da idade gestacional (IG) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 GESTAÇÃO PRÉ-TERMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Conduta na gestação pré-termo. 
 
*LAB: 
o Avaliação hemodinâmica 
o Hemograma 
o Classificação sanguínea 
o Pesquisa de anticorpos irregulares, se indicado. 
o Em gestantes Rh negativo não sensibilizadas – Imunoglobulina anti-Rh 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sangramento 
discreto/moderado 
SangramentO 
PROFUSO 
 Internação 
 Repouso no leito 
 LAB* 
 Avaliação da vitalidade fetal 
 Considerar corticoterapia 
 Internação 
 Disponibilidade de 
hemoderivados 
 Controle ambulatorial 
 Repouso domiciliar 
 Abstinência de coito 
 Orientação quanto à novo 
sangramento 
 Conduta 
individualizada 
 Corticoterapia 
 
Avaliação 
hemodinâmica com 
reposição se 
indicado 
 Se PP total ou parcial: Cesárea 
eletiva com 37/38s 
 Se PP marginal, o parto vaginal 
pode ser considerado. 
 Se PP total ou 
parcial:cesariana eletiva. 
 Se PP marginal, o parto 
vaginal pode ser 
considerado 
Cesariana de 
urgência 
Resolução do sangramento 
SIM 
NÃO 
 3
 GESTAÇÃO A TERMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Conduta na gestação a termo. 
 
VASA PREVIA: 
 É anormalidade rara do desenvolvimento coriônico, em que os vasos sanguíneos da superfície fetal da 
placenta, atravessam o segmento inferior do útero sobre a membrana amniótica que recobre o OI 
cervical. 
 Tem risco de 60 a 70% de morte fetal quando há ruptura das membranas. 
 Está associado à placenta baixa, placenta com lobos acessórios e gravidez múltipla. 
 
CONDUTA 
Depende da presença e intensidade do sangramento vaginal e da idade gestacional (IG) 
 
 CONDUTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 - Conduta na vasa previa. 
 
Sem sangramento 
 Internação com 38 semanas 
 Avaliação materno-fetal 
 Disponibilidade de hemoderivados 
 Cesariana eletiva 
 Internação 
 Avaliação hemodinâmica materna, 
com reposição, se necessário 
 Disponibilidade de hemoderivados 
 Cesariana de urgência 
Com sangramento 
PP total ou parcial PP marginal 
Considerar parto vaginal 
desde que presentes 
condições que permitam 
cesariana de urgência 
PP total ou parcial 
Na Emergência No Pré-natal 
Vasa Previa 
+ Trabalho de parto e 
ruptura das 
membranas 
Diagnóstico 
ultrassonográfico e 
Doppler colorido dos 
vasos que cobrem OI 
cervical 
 
Preparo de transfusão 
sanguínea neonatal 
 
Cesariana imediata 
Cesariana eletiva com 
36 semanas 
 4 
 
LEMBRETES 
 Toques vaginais devem ser evitados 
 O uso de tocolítico é contraindicado, pois além de dificultar a avaliação dos sinais maternos de hipovolemia, 
pode agravar a hemorragia. 
 Nos casos de PP marginal, cuja distância entre a borda placentária e o OI for de 2-3 cm, o parto vaginal pode 
ser considerado. 
 Suspeitar de acretismo placentário nos casos de placenta prévia com história de cesariana ou outras cirurgias 
uterinas, particularmente quando a placenta é anterior ou recobre a cicatriz da cesariana. 
 
 
 
LEITURA SUGERIDA 
 
1. NAVTI, O.B.; KONJE, J.C. Bleeding in late pregnancy.In: JAMES, D., et al. High risk pregnancy: 
management options. 4th.ed. Philadelphia: Saunders, 2011. p.1037-1051. 
2. OPPENHEIMER, L. W.; FARINE, D. A new classification of placenta previa: measuring progress in obstetrics. 
Am. J. Obstet. Gynecol., v.201, n.3, p.227-229, 2009. 
3. ROYAL COLLEGE OF OBSTETRICIANS AND GYNAECOLOGISTS. Placenta praevia, placenta praevia 
accreta and vasa praevia: diagnosis and management. Green-top Guideline n.27, 2011. Disponível em: 
<http://www.rcog.org.uk/files/rcog-corp/GTG27PlacentaPraeviaJanuary2011.pdf>. Acesso em: 08 jan 2013.

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