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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ CAMPUS DE CAMPO MOURÃO PDE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL CADERNO PEDAGÓGICO A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO PEDAGÓGICO ARTICULADO COM O TRABALHO DO PROFESSOR NO COMBATE À VIOLÊNCIA ESCOLAR PROFESSORA PDE: JOANA SILVANA ROBERTO PROFESSORA ORIENTADORA: PROFESSORA MS. ANTONIA MARIA BERSANETTI CAMPO MOURÃO PR 2014 FICHA PARA CATÁLOGO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PROFESSOR PDE/2014 Título A importância do trabalho Pedagógico articulado com o trabalho do professor no combate à violência Escolar. Autor Joana Silvana Roberto Escola de Atuação Colégio Estadual 29 de Novembro Município da escola Araruna Núcleo Regional de Educação Campo Mourão Orientadora Profª Mestra Antonia Maria Bersanetti Instituição de Ensino Superior UNESPAR/FECILCAM Área do Conhecimento Pedagogia Produção Didático-Pedagógica Caderno Pedagógico Público Alvo Professores, pedagogos e direção. Localização Colégio Estadual 29 de Novembro Rua: Rio Grande do Sul nº 185 Fone/Fax: (44) 3562-1680. Araruna – Paraná Resumo O presente Caderno Pedagógico é um material constituído por várias unidades com abordagem centrada no tema “A importância do trabalho pedagógico articulado com o do professor no combate à violência Escolar”. Destaca o tipo de gestão entendida como democrática e participativa, que contribui para a formação humana dos estudantes, dando orientação aos alunos e combatendo a violência na escola que tantos males têm trazido ao âmbito escolar, norteando os caminhos que conduzem para desenvolver a capacidade de liderança e competência do gestor e equipe pedagógica, na construção da escola de qualidade, sendo importante o trabalho pedagógico articulado com o do professor, no combate à violência escolar. Este caderno pedagógico será um material didático que se configura como um instrumento para a prática da proposta de Intervenção na Escola, que é uma das etapas do PDE. Ele busca proporcionar ao coletivo escolar conhecimentos sobre “O trabalho pedagógico articulado com o realizado pelo professor no combate à violência Escolar”. Palavras-chave Trabalho pedagógico; Proposta de Intervenção; Educador; Combate à violência APRESENTAÇÃO O Caderno Pedagógico aqui apresentado é uma das sugestões de Produção Didático Pedagógica, do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – Turma 2014. Este caderno é um material composto por três unidades com abordagem centrada no tema “A importância do trabalho Pedagógico articulado com o trabalho do professor no combate à violência Escolar”, considerando que o Pedagogo é compreendido como o profissional que articula e organiza o trabalho pedagógico na e da escola, garantindo a coerência e uma unidade de concepção entre as diversas áreas do conhecimento respeitando as suas especificidades e também atua como suporte para o professor e para a escola, está em meio a um problema para o qual ele precisa se apoiar nos conhecimentos da Psicologia, Pedagogia, entre outras áreas do conhecimento, assim como em sua prática diária e de tantos autores que estudam as relações pessoais, para tentar amenizar a questão da violência escolar que é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, manifestando-se de muitas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Este material didático, de início se configura como um instrumento para a prática da proposta de Intervenção na Escola que é uma das etapas do PDE com o objetivo de discutir e rever a contribuição do professor Pedagogo no planejamento e organização de ações educativas realizando intervenções de caráter pedagógico, estimulando e orientando os professores a discutirem os problemas ligados à violência escolar. Para aprofundamento, organização e desenvolvimento do tema, objeto deste estudo, busca-se subsídios teóricos na legislação, em pesquisas e produções de estudiosos da área da Educação, bem como em relatos de experiências realizadas no sentido do combate à violência. Participarão das ações planejadas para este Material Pedagógico: Professores, Pedagogos e Direção da escola envolvida. Acredita-se que com esse material, poder-se-á dar valiosa contribuição para sistematizar conhecimentos a respeito do assunto proposto, analisando possíveis caminhos para se conseguir sucesso na construção da paz na escola. Deve servir para embasamento na organização de proposta educacional que reconheça e garanta o direito dos indivíduos de compartilhar pacificamente no espaço da escola, ajudando a estabelecer posturas pedagógicas de forma crítica com bases firmes que deem sentido às ações que criam condições para proporcionar ao coletivo escolar os conhecimentos necessários para a boa convivência no espaço escolar. Serão 8 ( oito ) encontros de 4 (quatro) horas de duração, perfazendo 32 horas, desenvolvidas em estudos, e reflexões sobre a temática, sua relevância, a prática pedagógica e ações possíveis. O presente Caderno Pedagógico está dividido em três unidades: UNIDADE I – Definindo conceitos sobre a Gestão Democrática. - Função do Pedagogo no ambiente escolar democrático. UNIDADE II _ O desenvolvimento histórico dos conceitos sobre a violência nas escolas do Brasil. - Violência na Escola Pública. UNIDADE III _ Violência na Escola; Violência Contra a Escola; e Violência da Escola. - Tipos de violência. UNIDADE I: Nesta 1ª UNIDADE, abordaremos os temas, Definindo conceitos sobre a Gestão Democrática e também a Função do Pedagogo no Ambiente Escolar. https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+dominio+publico- educa%C3%A7%C3%A3o+coruja&biw=1152&bih=773&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei =PS9IVOP4H4mPNoz5gZgF&ved=0CBwQsAQ (acesso em 25/10/2014) “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa.” Paulo Freire 1.1 DEFININDO CONCEITOS SOBRE A GESTÃO DEMOCRÁTICA A ação da gestão democrática nos sistema públicos de ensino, vem sendo objeto de indagações, análise e necessita de maior atenção e aprofundamento para entendimento do que seja essa gestão. No sentido lato, a gestão democrática é entendida como espaço de participação, de descentralização do poder e de exercício de cidadania e a gestão escolar em caráter delimitado, constitui a responsabilidade principal do diretor, sendo inerente ao seu trabalho, a responsabilidade maior por essa gestão. Exercer gestão é procurar fazer as pessoas entenderem como ajustar o curso para chegar ao destino desejado. Gestão escolar democrática segundo Oliveira et al 2012) é a participação efetiva dos variados segmentos da comunidade escolar, o que envolve: pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administraçãodos recursos da escola, enfim, nos seus processos decisórios. A existência da gestão escolar democrática foi definida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Art. 3º. Inciso VIII), e na Constituição Federal (Art. 206, inciso VI). Baseia-se no pressuposto de que a educação é um processo social colaborativo que requer a participação de todos da comunidade escolar (pais e sociedade em geral). Dessa participação conjunta e organizada, resulta a qualidade do ensino para todos, princípio da democratização da educação. Este tipo de gestão entendida como democrática e participativa, contribui para a formação humana dos estudantes com orientação aos adolescentes e no combate à violência na escola que tantos males tem trazido ao âmbito escolar. Também norteia os caminhos que conduzem para o desenvolvimento da capacidade de liderança e competência do gestor e equipe pedagógica, na construção de uma escola de qualidade, daí a afirmativa de que é importante o trabalho pedagógico articulado com o do professor no combate à violência escolar. Lück (2009) enfatiza que não se justifica a divisão de trabalho nas escolas, como muitas vezes ocorre, delimitando-se para o diretor a responsabilidade administrativa e para a equipe técnica-pedagógica, a responsabilidade pedagógica. Estes profissionais da educação são participantes da liderança pedagógica exercida pelo diretor, exercendo essa responsabilidade em regime de coliderança. Ao diretor compete zelar pela escola como um todo, tendo como foco de sua atuação em todas as ações e em todos os momentos da aprendizagem e formação dos alunos. Na construção da gestão democrática é preciso lutar pela garantia da autonomia da unidade escolar, com participação efetiva nos processos de tomada de decisões, incluindo a implementação de processos colegiados nas escolas, entre outros (OLIVEIRA, et al,.2012). O resultado da gestão democrática seria a possibilidade de melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de um currículo dentro da realidade local, com maior integração entre os agentes envolvidos na escola - diretor, professores, estudantes, coordenadores, técnico-administrativos, vigias, auxiliares de serviços - no apoio efetivo da comunidade, como participante ativo e sujeito do processo de desenvolvimento do trabalho escolar. No entanto, é importante ressaltar que a participação da comunidade, nas decisões escolares, envolve inúmeras responsabilidades, sendo preciso ter conhecimento e clareza disto, para conduzir com eficiência tal processo. É imprescindível despertar nessa comunidade escolar, o desejo de participação. A gestão escolar democrática surge para fixar novas ideias e estabelecer na instituição uma orientação transformadora. Segundo Gadotti (1994), a gestão educacional democrática pode melhorar aquilo que já é específico na escola: o ensino. A participação na gestão da escola proporciona melhor conhecimento do funcionamento da mesma e de todos os seus atores, proporcionando contato permanente entre professores, alunos e gestão, levando-os a um conhecimento mútuo e, consequentemente, aproximando às necessidades dos alunos, os conteúdos ensinados pelos professores. No entender de Veiga (2001, apud PARO, 2001) a qualidade da educação não depende só de uma gestão educacional democrática, mas de um planejamento participativo e de um projeto político pedagógico eficiente e contextualizado com a realidade da escola, organizados em conjunto. Deve haver rompimento com as tendências fragmentadas e desarticuladas do modo de conceber o projeto, ressignificando suas práticas e criando a identidade de cada escola e o ponto de partida será o planejamento conjunto. Numa instituição escolar onde funciona a gestão educacional democrática, o Projeto Político Pedagógico (PPP) é elaborado pelos profissionais da educação e comunidade escolar. Nele estão envolvidos os fundamentos históricos, filosóficos, pedagógicos e psicológicos da comunidade escolar, daí ser elaborado com base no diagnóstico da realidade. Apresenta o ideal de homem que se quer formar, possibilidade que se realiza por meio de um currículo evidenciado no planejamento participativo ou Proposta Pedagógica Curricular (PPC) que faz parte do PPP. Serve para definir conteúdos básicos a se trabalhar. Com base no PPP e na PPC, o professor elabora o seu plano de trabalho - Plano de Trabalho Docente (PTD) que faz parte dos documentos que organizam o processo pedagógico na escola, antecipando a ação docente, registrando o que o professor vai fazer e como fazer, quando, com que e com quem fazer. Por meio do projeto pedagógico em ação, se formam as personalidades dos alunos e se fortalece cada um dos membros da escola, que estando conscientes dos objetivos a serem trabalhados, seu significado e os valores que os sustentam, reavaliam na sua própria prática sua vida e suas prioridades. No entender de Lück (2009), uma gestão participativa pode melhorar a qualidade educacional, garantir ao currículo maior realidade e atualidade, aumentar o profissionalismo dos envolvidos, motivar o apoio à comunidade escolar, assim como desenvolver objetivos em comum, com ela. Conforme Ferreira (2008) diante da constatação de que a democratização da escola passa também pela democratização do acesso, da permanência e da gestão democrática e assim sendo, precisa-se lutar por uma escola de qualidade onde todos sintam a alegria de nela conviver pacificamente, estudando, trabalhando, participando até mesmo com trabalhos voluntários. Participando do tema Organização em grupos para levantamento, discussão e registro de dados. PRIMEIRO ENCONTRO Vamos refletir: A gestão democrática pressupõe a participação de todos (direção, equipe pedagógica, funcionários, alunos, pais e/ou responsáveis, instância colegiadas) na tomada de decisões que ocorrem dentro da instituição de ensino. Cabe ao gestor ter uma visão global de sua comunidade escolar, procurando estimular a participação e compromisso de todos, para que a escola possa funcionar de forma organizada, primando pela melhoria da qualidade do ensino. - O que entendemos por Gestão Democrática? - A partir dessa reflexão, o que entendemos por gerir uma escola democraticamente? - Em sua escola, como acontece a gestão escolar? Registre neste espaço suas reflexões sobre este encontro: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Como contribuição teórica, segue sugestão de texto e vídeo para aprimoramento do tema. FERREIRA, Naura Syria Carpeto; AGUIAR, Marcia Angela da Silva. Gestão da Educação: Impasses, perspectivas e compromissos. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2009. LÜCK, H. A Gestão participativa na escola. Ed. 5. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. OLIVEIRA, J. F. de, et al. Gestão escolar democrática: definições, princípios e mecanismos de implementação – UFG. Disponível em: <http://www.letraviva.net/arquivos/2012/anexo-1- Gestao-escolar- democratica-definicoes,-principios-e-mecanismos-de-implementacao.pdf>. Acesso em: 07/10/14. PARO, V. H. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 2001. 1.2 FUNÇÃO DO PEDAGOGO NO AMBIENTE ESCOLAR DEMOCRÀTICO O Pedagogo é compreendido,pelo atual sistema de ensino público, como o profissional que articula e organiza o trabalho pedagógico na e da escola, garantindo a coerência e uma unidade de concepção entre as diversas áreas do conhecimento respeitando as suas especificidades. Para Silva Junior (1997) esse profissional da educação contribui para possibilitar condições e oportunizar situações para que a comunidade escolar reflita sobre os princípios e finalidades da educação e da escola pública, definidos no projeto político-pedagógico da escola. Acompanhar o processo de ensino e aprendizagem (e intervindo, em momentos que esse processo apresente dificuldades), é atribuição do Pedagogo, que buscará, junto a outros profissionais da escola, alternativas de ação para superar as lacunas observadas. Conforme Silva Junior (1997), a identidade e autoridade do Pedagogo como profissional, vão sendo outorgadas quando possui a responsabilidade de discutir, refletir, buscar soluções coletivas para as práticas pedagógicas. Isso implica conhecer com profundidade a realidade em que a escola está inserida para poder explicitar essa realidade nas contradições, nas necessidades do grupo e agir, de forma organizada e planejada, junto ao conjunto de profissionais da comunidade escolar. No entender de Dib (2014) o Pedagogo é um educador que planeja, organiza e desenvolve atividades e materiais voltados para a Educação Básica. Sua atribuição central é a docência - na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental -, mas pode desempenhar outras atividades relacionadas à educação e ao ensino: coordenação de equipes, acompanhamento, orientação e gestão de escolas ou sistemas de ensino. A elaboração e análise de materiais didáticos (livros, vídeo, programas computacionais, ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros), também integram seu campo de atuação. A atuação do Pedagogo poderá ser encaminhada no anúncio de uma nova proposta de ação que visualize e combata as estratégias de alienação, pois como entende Silva Junior (1997, p. 9) desafiar as concepções conservadoras de educação “exige que seja desvelada a ideologia contida e utilizada nos discursos da proposta de gestão democrática, para impor práticas autoritárias e desumanas, em prol da manutenção dos privilégios de uma minoria absoluta da população detentora do capital”. Para Silva Junior (1997) a conquista da profissão requer do Pedagogo, uma tomada de consciência diante da realidade. Isto se dará, por meio da sensibilidade, reflexão e ação em prol daqueles que hoje estão na escola pública e que dela mais necessitam para sua humanização. Daí o interesse em aprofundar-se nas questões da ciência da educação, nas questões didático-pedagógicas e, nas questões da atualidade, para que possa fazer enfrentamentos necessários para a transformação da escola em um espaço, não de reprodução e manutenção do status quo, mas sim, de oportunidades e possibilidades para todos a uma vida social pacífica e produtiva, digna de ser vivida. Para Dib (2014) o campo de trabalho do Pedagogo não se limita mais às escolas. Antes, a Pedagogia era restrita às Séries Iniciais e a determinadas funções na escola. Hoje, pode ser uma aliada em outras áreas, nas quais os pedagogos se inserem em equipes multidisciplinares. Sendo assim, é importante que a escola perceba o seu papel de socialização também na vida do adolescente, não oportunizando apenas o saber que segue um sistema e sim, com atividade altamente grupal onde haja respeito mútuo, muita camaradagem. Conforme Macedo (1998) cabe à escola desenvolver a sociabilidade por meio da aprendizagem das regras sociais, que acontece com a convivência em grupo, da cooperação e da valorização do grupo, dos sentimentos de dar e receber. Almeida (2014) relata uma experiência que pode contribuir no trabalho dos pedagogos nos dias atuais. Entendendo que devia fazer parte do convívio dos estudantes, chegava meia hora antes do início das aulas, às 7 da manhã, porque o orientador não pode atuar só em classe. Acompanhava a circulação no pátio, nos intervalos e nas atividades de grupo fora de sala, sempre circulando entre eles. Além disso, tinham um encontro semanal com cada uma das turmas, funcionando como se fosse uma aula dentro da grade curricular, mas com uma especificidade de temas. Por exemplo, do 6º ao 9º, passavam pelo Projeto Vida e Saúde, no qual eram discutidas questões como alimentação, drogas, sexualidade, mídia e relação com o corpo. No 7º ano, trabalhavam a entrada na adolescência. Nesses encontros, eram elaborados cartazes com três colunas (eu critico, eu solicito, eu quero discutir) em que os estudantes, de forma anônima, colocavam os fatos. Então, conversavam sobre cada assunto por categoria (respeito entre eles, uso inadequado do espaço.). As soluções vinham do grupo. Todos pensavam sobre como tinham administrado os próprios conflitos, incentivando a formação de uma pessoa crítica, sempre em conjunto com o professor e a família. Acredita-se que essa é uma dica de trabalho útil e do agrado de estudantes, por poder externar seus sentimentos, apresentar suas dúvidas, fazer questionamentos num ambiente agradável, tendo oportunidade de comunicar, dialogar de igual para igual, sem medo de censura. Conforme Marrafon (2014), muitas vezes o Pedagogo vive uma problemática, pois é muito comum a queixa de que no cotidiano escolar, se tornam meramente “quebradores de galho”, o que exige reflexão e novas atitudes institucionais. Uma delas seria a prática de planejamento de orientação, pois não é raro constatar que os mesmos orientadores que lamentam o desvio de função, não possuir um projeto de trabalho de cunho preventivo, tornando assim, mais complexo o reconhecimento de sua função real que é a de atender alunos que apresentam algum tipo de problema, que comprometa o rendimento escolar. Ainda sobre isso a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 (LDB 9394/96), no que diz respeito aos profissionais da educação, mais especificadamente em seu artigo 64, afirma que A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação [...] (BRASIL, 1996, p.72). Outro documento que legaliza as funções do pedagogo em nível nacional são as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, nesse documento se destacam as principais aptidões do pedagogo dentre muitas outras: - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade; - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras; - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento; - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não-escolares; sobre processos de ensinar e aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas. (BRASIL, 2005, p. 9) Verifica-seque o termo Professor Pedagogo é adotado no Paraná com a promulgação da Lei complementar 103/2004 (PARANÁ, 2004) do Plano de Carreira dos Professores da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, que no capitulo III, artigo 4, inciso V, denomina como professor o: [...] servidor público que exerce docência, suporte pedagógico, direção, coordenação, assessoramento, supervisão, orientação, planejamento e pesquisa exercida em Estabelecimentos de Ensino, Núcleos Regionais da Educação, Secretaria de Estado da Educação e unidades a ela vinculadas (PARANÁ, 2004). Neste contexto, muda-se o termo de supervisor, orientador, entre outros utilizados para se referir ao profissional graduado no curso de pedagogia, passando a ser chamado como professor pedagogo, ou seja, nos documentos citados acima fica evidente que a função do professor pedagogo vai além da docência, podendo estar responsável pela administração, supervisão e orientação no ambiente escolar, lembrando que as palavras administração e gestão escolar estão sendo consideradas neste texto como sinônimo. O professor pedagogo como elemento de suma importância na constituição e na organização de uma instituição, deve ter como finalidade principal contribuir com o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, e assim necessita de propiciar meios para que os professores desenvolvam a partir de seus currículos, práticas pedagógicas coerentes em relação à melhoria da educação. Participando do tema Organização em grupos para levantamento, discussão e registro de dados. SEGUNDO ENCONTRO Vamos Refletir: O Pedagogo é compreendido, pelo atual sistema de ensino público, como o profissional que articula e organiza o trabalho pedagógico na e da escola, garantindo a coerência e uma unidade de concepção entre as diversas áreas do conhecimento respeitando as suas especificidades. - O pedagogo junto ao espaço escolar é visto como articulador do ensino- aprendizagem? - Enquanto educador, dentro de sua realidade escolar, relate como o pedagogo pode contribuir com o seu trabalho? - E você pedagogo? Quais ações desenvolve junto aos professores e alunos para que seu trabalho se efetive e favoreça a aprendizagem? Registre neste espaço suas reflexões sobre este encontro: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Como contribuição teórica segue sugestão de texto e vídeo para aprimoramento do tema. <http://www.cinedica.com.br/Lista-De-Filmes-Filmes-Sobre-Educa%E7%E3o- (pedagogia)-76.php>. (acesso em 15/10/2014). (o site apresenta vários filmes com tema relacionado a educação, em especial à área pedagógica). PIMENTA. S. G. O pedagogo na escola pública. S. Paulo: Cortez, 1988. ALMEIDA Daniela. O Orientador educacional: O mediador da escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional/mediador- escola-427372.shtml>. Acesso em: 14/09/14. UNIDADE II: Nesta 2ª UNIDADE, abordaremos os temas, O desenvolvimento histórico dos conceitos sobre a violência escolar e A violência na escola pública. https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+dominio+publico- educa%C3%A7%C3%A3o+coruja&biw=1152&bih=773&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei =PS9IVOP4H4mPNoz5gZgF&ved=0CBwQsAQ (acessoem: 25/10/201 2.1 O DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DOS CONCEITOS SOBRE A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DO BRASIL Conforme destaca Correia dos Reis (2011) a origem da educação brasileira remonta ao período da colonização do país, quando em 1549 os primeiros jesuítas aqui chegaram e formularam nos “Regimentos”, aquilo que pode ser considerado o primeiro plano educacional do país, ou seja, nossa primeira política educacional. O ensino jesuíta tinha caráter de educação pública religiosa com objetivo de catequizar e humanizar os índios, integrando-os ao mundo dos chamados civilizados e também educar os mandantes da Colônia e seus descendentes. A educação nessa época era basicamente fundamentada em textos clássicos em grego e latim e regia-se pelos princípios da doutrina católica, que pregava a vigilância, pela severidade e autoridade, sendo que buscava a disciplina por castigos físicos como enfatiza Araújo e Toledo (2008), sendo introduzidos no Brasil colonial castigos corporais em crianças - principalmente as indígenas com intuito de educá-las. Esse método de educação trazido pelos jesuítas era desconhecido pelos indígenas, que não aplicavam castigos educacionais em suas crianças. As punições corporais e disciplina física naquele contexto histórico eram aceitas na sociedade brasileira e colocadas em prática nas escolas e colégios, sendo vistas como função disciplinadora. .Assim, famílias e educadores brasileiros, a partir do século XVI, passaram a aplicar nas crianças, punições corporais nos âmbitos doméstico e escolar, sendo vítima de várias formas de violência, como assevera Souza (2008, p. 5, apud CORREIA DOS REIS, 2011). A história da criança se fez à margem dos adultos, sofrendo violência, humilhações, sendo prisioneira da escola, da igreja, da legislação, do sistema econômico. Passando por abandonos, vivendo situações de violências cotidianas, como abusos sexuais, doenças, queimaduras e fraturas que sofriam tanto no lar como no trabalho, foram às situações vividas por mais de três séculos a história da infância no Brasil. De acordo com Corti (2005) essa forma de disciplina infantil foi chamada de “Pedagogia Tradicional” dirigida à escola de forma despótica, onde a regra de ouro era a obediência plena das crianças e adolescentes aos adultos, inclusive aos professores. Como dá para perceber, a pedagogia tradicional pregava claramente as punições corporais na educação dos alunos das escolas e colégios brasileiros da época. A disciplina baseava-se em castigos físicos, no sistema de recompensas e até no aprisionamento das crianças. “[...] Essas violências, legitimadas socialmente, eram estratégias educativas reconhecidas como necessárias. Isso significa dizer que a violência disciplinar tinha um papel social a cumprir” (CORTI, 2005, p. 16). A palmatória era um tipo de instrumento utilizado para a correção: varas, chicotes, correntes, usados para castigar os escravos e acabaram sendo transpostos para a punição corporal doméstica de crianças. Continua Correia dos Reis (2011) destacando que pela pedagogia explicitada, os jesuítas monopolizaram a educação brasileira, até a metade do século XVIII quando, em 1759, foram expulsos pelo Marquês de Pombal, primeiro-ministro do Rei de Portugal, D. José I. A partir daí, informa Saviani (2003) começaram a ser Implantadas no país as “reformas pombalinas da instrução pública”, que se contrapuseram ao predomínio das ideias religiosas e, com base nas laicas inspiradas no iluminismo, instituem o privilégio do Estado em matéria de instrução. Para Longo (2002) com o sistema pombalino inicia-se uma “nova” sistemática pedagógica com a introdução nos colégios das “aulas régias”, ressaltando que nessas, a palmatória era o instrumento de correção por excelência, utilizada pelos mestres educadores para manutenção da disciplina nas escolas. Já no século XIX, por influência da medicina social, por meio de sua políticahigiênica foram sendo extintos “[...] das casas e colégios a violência punitiva dos castigos físicos coloniais. Criou a figura do indivíduo contido, polido, “bem educado‟, cuja norma ideal era o comportamento reprimido e disciplinado” destaca Costa (1983 apud LONGO 2002, p.36) Então, os castigos foram substituídos pela domesticação da criança, que continuava sendo concebida como um ser submisso, cabendo-lhe apenas seguir a educação higiênica e os bons hábitos da época. Dessa forma, a criança era uma “entidade físico moral amorfa” e a educação infantil, tanto no âmbito doméstico, quanto nos colégios, consistia somente em seguir os preceitos médicos-higiênicos da época, assevera Longo (2002, p. 35). A política pedagógica da educação brasileira adotou a punição moral às crianças e seus preceitos aos poucos foram contagiando o ambiente doméstico. Costa (1983 apud LONGO, 2002, p. 36) afirmou que “a moral higiênica, via nas qualidades firmes, retas, justas e equilibradas do educador, o antídoto eficaz contra a punição física”, e que a punição degradava as crianças sem obter nenhum resultado positivo. Para este autor, o medo aos castigos físicos tornava-as mentirosas, hipócritas, pusilânimes e temerosas [...] as “más inclinações”, prevenidas pela inculcação dos bons hábitos, dispensavam o uso de castigos recorrentes. Seus efeitos eram duradouros, praticamente invisíveis. Implantavam-se gradualmente na “alma dócil”, no “corpo tenro e flexível” sem deixar marcas perceptíveis. Foi do início da segunda década do século XX que se teve visão mais otimista da natureza infantil da educabilidade da criança. Era a chamada pedagogia da escola nova, que redefiniu a natureza infantil nas teorias e nas práticas educativas. Na década de 1930, essa pedagogia encontrou resistência de setores tradicionais da sociedade, sobretudo pela Igreja Católica. Muito embora a “cartilha” do novo sistema pedagógico não trouxesse explicitamente os castigos físicos, como método de educação escolar, a herança jesuítica já estava instalada no país, onde, principalmente, as faces negras e pobres continuaram a ser educadas tradicionalmente, mesclando castigos corporais e morais. Assim se espalhou na sociedade brasileira, a violência do sistema escolar, do professor contra o aluno. Segundo Marra (2004, apud Correia dos Reis, p. 56, 2011) os castigos físicos e morais eram impostos aos alunos pelos professores e pelos demais atores da escola, na maioria das vezes para fazer valer as regras e as normas institucionais. Percebia-se que de fora para dentro, a manifestação do aluno e de seus familiares era silenciada tacitamente pela própria autoridade escolar, na pessoa de seus representantes e mesmo pela escola, prédio ou nome, imantado de um respeito, até então, com força suficientemente capaz de manter a ordem. Percebia-se que a escola nova colocava a criança no centro do processo educativo e valorizava a preservação da autoridade escolar, contudo, era nítida a violência moral e física do professor contra o aluno, tanto com a finalidade de manutenção da disciplina, quanto com objetivo de aprendizagem. Nesse sentido, Rosa (2008, p. 77 apud CORREIA DOS REIS, 2011) lembra que [...] quem ousasse responder ao professor ou deixasse de fazer as tarefas, era obrigado a permanecer por algumas horas de joelhos sobre grãos de milho, tampinhas de garrafas, a usar chapéu de burro e até mesmo receber uma surra de vara. Esta era a proposta pedagógica da escola brasileira, antes da década de 80. Uma escola oriunda do autoritarismo, com herança de setores tradicionalistas da sociedade da época, regulada sob preceitos rígidos de disciplina. Diante desse contexto, Marra (2004, p. 56), afirma que: “[...] antes de 80 prevaleciam resquícios da concepção tradicional de ensino, cujos pressupostos de aprendizagem acreditavam que a letra com sangue entra”. Nessa época a escola era extensão da disciplina rígida praticada no ambiente doméstico, sobretudo sobre a égide do patriarcalismo vigente no país e todo o tipo de violência da escola contra o estudante era legitimado pela família, pois se acreditava que isso traria sucesso escolar ao filho. Para Marra (2004, p 13) essa violência escolar também era um subproduto da exclusão social, onde os pais de alunos das camadas sociais mais pobres, temiam perder a vaga dos seus filhos nos educandários, sendo forçados a consentirem nessa forma de educar com xingamentos, muitas vezes vexatórios e estigmatizantes; as agressões físicas advindas de professores e pessoal técnico - pedagógico, em que os puxões de orelha e as reguadas eram comportamentos comuns; os castigos de escrita sem sentido e desnecessárias e outras técnicas mais de punição. Era uma rotina consentida pela maioria e considerada um fato normal do ato de ensinar. Na década de 1980, com a redemocratização do país o modelo educacional foi sendo reformulado. Com a redemocratização social, a escola se tornou também um espaço social para a convivência de diferentes grupos e camadas sociais. Os constrangimentos físicos e morais contra estudantes só foram legalmente abolidos no país com a vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, que reconheceu os direitos fundamentais e proibiu toda e qualquer forma de constrangimento. Por outro lado, no final da década de 1980 e início da década de 1990, ao mesmo tempo em que o país iniciava seu ciclo de redemocratização política, assistiu-se também a escalada da violência nos grandes centros urbanos, a qual também avançou em direção à escola, primeiramente encenando-se nos seus portões e, agora, adentrando-se por suas dependências. [...] De início, a violência entre os alunos, a exemplo das agressões corpo a corpo, episódios de agressões com pedras, giletes ou outros instrumentos encontrados no próprio ambiente escolar aos poucos vai ganhando espaço e gravidade (MARRA, 2004, p. 15). Assim, o fenômeno da violência praticada por alunos, tornou-se constante nas escolas, passando a integrar a rotina da educação brasileira. Esse período foi marcado pela violência contra o patrimônio, na forma de depredação dos prédios escolares e invasões, nos períodos ociosos (férias, finais de semana). O período foi marcado pelo desaparecimento da prerrogativa disciplinar do professor e a dificuldade em manter a disciplina por outro viés que não fossem por castigos físicos ou morais, comuns no passado, mas agora definitivamente proibidos pelo ordenamento jurídico. A democratização do país trouxe relações sociais mais abertas e igualitárias e a nova geração de alunos tinham desejo de participar efetivamente das decisões da escola, naquelas situações que lhes diziam respeito (MARRA, 2004). A mudança do perfil do aluno em seu contexto sócio-cultural foi bem mais rápido do que a da escola, que não se adaptou ao novo contexto histórico de democracia e participação. Marra (2004) lembra que a organização escolar continuava sendo autoritária, teimando em conceber a imagem do aluno submisso e ainda carregava consciente ou inconscientemente as mazelas da segregação social. O processo da universalização do ensino, iniciado a partir da redemocratização do Brasil e efetivado na década de 1990, colocou várias crianças em idade escolar dentro da sala de aula, contudo, o aluno não veio sozinho, trouxeram consigo diversos problemas sociais dessa geração: álcool, drogas, violência intrafamiliar, abuso sexual. Atualmente percebe-se que o fenômeno da violência praticada por alunos tornou-se constante nas escolas, passando a integrar a rotina da educação brasileira. O período foi marcado pela violência contra o patrimônio, na forma de depredação dos prédios escolares e invasões,nos períodos ociosos (férias, finais de semana), também pelo desaparecimento da prerrogativa disciplinar do professor e a dificuldade em manter a disciplina por outro viés que não fossem por castigos físicos ou morais, comuns no passado, mas agora definitivamente proibidos pelo ordenamento jurídico. A democratização do país trouxe relações sociais mais abertas e igualitárias e a nova geração de alunos sentiram desejo de participar efetivamente das decisões da escola, nas situações que lhes dizem respeito (MARRA, 2004). A mudança do perfil do aluno em seu contexto sócio-cultural foi bem mais rápido do que a da escola, que não se adaptou ao novo contexto histórico de democracia e participação. A organização escolar continuava sendo autoritária, teimando em conceber a imagem do aluno submisso e ainda carregava consciente ou inconscientemente as mazelas da segregação social. O processo da universalização do ensino, iniciado a partir da redemocratização do Brasil e efetivado na década de 1990, colocou várias crianças em idade escolar dentro da sala de aula, contudo, o aluno não veio sozinho, trouxeram consigo diversos problemas sociais dessa geração: álcool, drogas, violência intrafamiliar, abuso sexual. A escola transformou-se no desaguadouro de problemas sociais, e antes frequentada pelas classes mais abastadas e protegida de fatores intervenientes externos, não estava preparada para atender a demanda originada pela universalização do ensino, passando a ter “[...] problemas de insegurança e violência vivenciados pelas demais instituições e organizações sociais [...]” (ROSA, 2008, p. 79, apud CORREIA DOS REIS, 2011). A escola na tentativa de manter os padrões autoritários de outrora, dentro de um regime democrático, ao invés de discutir os problemas indisciplinares e incivilidades e buscar soluções de maneira multidisciplinar, passou a intensificar as expulsões das salas de aula e da escola, além de outras medidas de caráter puramente repressivo, excluindo, ainda mais, os alunos problemáticos, com bem assevera Marra (2004, p. 59). Essa é uma síntese do desenvolvimento histórico da origem da violência nas escolas do Brasil. Participando do tema Organização em grupos para levantamento, discussão e registro de dados. A escola, enquanto uma instituição que visa promover uma educação democrática, precisa estar consciente de seu papel fundamental na disseminação de uma nova cultura, possibilitando aos alunos os caminhos que poderão percorrer para conduzirem suas vidas, tanto dentro como fora da instituição escolar, caminhos que irão ao desencontro de práticas ou comportamentos de violência, independente se forem físicas ou verbais. TERCEIRO ENCONTRO Vamos Refletir: A violência escolar é um dos grandes desafios enfrentados pela sociedade, vamos relatar nossas experiências que envolvam atos de violência no espaço escolar ou fora dele, e assim refletir e discutir sobre suas causas e consequências. Registre neste espaço suas reflexões sobre este encontro: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Como contribuição teórica segue sugestão de texto e vídeo para aprimoramento do tema. Texto: http://www.flacso.org.br/portal/pdf/libros/conversando_sobre_violencia.pdf (acesso em: 04/11/2014) https://www.youtube.com/watch?v=poI_mJlE8pI ( programa profissão repórter) ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças - Violência nas escolas. Ed.Unesco, doações institucionais. 2002. ABRAMOVAY, Miriam; et alli – Guangues, galeras, chegados e rappers. RJ.: Garamond , 1999. Participando do tema Organização em grupos para levantamento, discussão e registro de dados. QUARTO ENCONTRO Vamos Refletir: A escola tem proporcionado momentos de reflexão e criado estratégias junto aos alunos e professores, para abordar tema como a violência escolar? Dê sugestões de atividades que possam ser desenvolvidas com alunos e professores que possam levar a superação de conflitos entre ambos. Registre neste espaço suas reflexões sobre este encontro: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ Como contribuição teórica segue sugestão de texto e vídeo para aprimoramento do tema. COSTA, J.F. Violência e Psicanálise. Rio de Janeiro. Edições Graal.1986. DISKIN, Lia; ROIZMAN, Laura Gorresio, Paz como se faz?: semeando cultura de paz nas escolas. Rio de Janeiro: Governo do Estado do Rio de Janeiro, UNESCO, Associação Palas Athena, 2002. OLIVEIRA, Victor Rodrigues; FERREIRA, Diego. Violência e desempenho dos alunos nas escolas brasileiras: uma análise a partir do SAEB 2011. Revista Econômica - Niterói, v.15, n. 1, p. 84-114 junho 2013. Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja &uact=8&ved=0CDUQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.revistaeconomica.uff.br%2F ndex.php%2Frevistaeconomica%2Farticle%2Fdownload%2F49%2F67&ei=hzR6U6O 1IPTJsASK1oDwDA&usg=AFQjCNFRMLYBurBBejNk8EI6uUntyLxa9g&bvm=bv.669 17471,d.cWc>. Acesso em: 17/05/2014. 2.2 A VIOLÊNCIA NA ESCOLA PÚBLICA No entender de Barros (2014), a violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, manifestando-se de muitas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários. Ali, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo, com atitudes que levassem à amizade, harmonia e integração das pessoas, visando atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico da instituição. No entender de Lourenço (2014) a violência começa cada vez mais cedo: ofender, ignorar, zoar, excluir, humilhar, ferir, perseguir, descriminar são verbos comuns nas brincadeiras de escola e muitas vezes vistos como próprios da idade, mas na verdade essas ações escondem uma violência silenciosa. Por tantas vezes, as escolas e os pais entendem que um apelido não ofende, um empurrão é brincadeira e pegar no pé do colega é engraçado. Tem até educador que chama o aluno pelo apelido pejorativo e contribui para disseminar a violência. Levar esse tema para a sala de aula desde as Séries Iniciais é uma forma de trabalhar com um tema controverso e presente na vida das pessoas, oportunizando momentos de reflexão que auxiliarão na transformação social. Com recortes de jornais e revistas, pesquisas, filmes, músicas, desenhos animados, notícias televisivas, dentre outros, os professores podem levantar discussões sobre o tema numa possível forma de criar um ambiente de respeito ao próximo, considerando que todos os envolvidos no processo educativo devem participar e se engajar nessa ação, para que a mesma não se torne contraditória. E muito além das discussões e momentos de reflexão, os professores devempropor soluções e análises críticas a respeito dos problemas a fim de que os alunos se percebam capacitados para agir como cidadãos. Segundo Priotto e Boneti (2008) a pesquisa mais recente sobre o assunto, divulgada em 9 de maio, quatro em cada dez professores já sofreram algum tipo de violência em escolas do Estado de São Paulo. O levantamento, realizado pelo Instituto Data Popular e a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), entrevistou 1.400 docentes da rede estadual de 167 cidades. Os dados comprovam o que educadores já sabiam: a fronteira entre a escola e a violência das ruas deixou de existir. Vandalismo, agressões, confronto entre gangues, roubos, tráfico e até assassinatos passaram a fazer parte da rotina escolar. De acordo com a pesquisa, intitulada “Violência nas escolas: o olhar dos professores”, 72% dos professores já presenciaram briga de alunos, 62% foram xingados, 35% ameaçados e 24% roubados ou furtados. A situação é pior em bairros de periferia, onde 63% dos profissionais consideram a escola um espaço violento. A insegurança no trabalho, de acordo com os coordenadores do estudo, é comum entre os docentes. Participando do tema Organização em grupos para levantamento, discussão e registro de dados. Lopes e Gasparin (2003) afirmam que a violência escolar é um problema de amplitude mundial e que em nosso país ganha espaço nas discussões e pesquisas acadêmicas, tornando-se alvo de debates públicos, inclusive nos meios de comunicação, a partir de 1998. Essa explosão da violência nas escolas começou a ser descrito como um fenômeno caótico e preocupante segundo os autores. QUINTO ENCONTRO Vamos Refletir: Quais situações de conflito envolvendo alunos você já presenciou na sala de aula? Você educador, já sofreu alguma forma de violência? Como esta ocorreu e qual sua reação? Registre neste espaço suas reflexões sobre este encontro: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Como contribuição teórica segue sugestão de texto e vídeo para aprimoramento do tema. LOPES, Claudivan Sanches; GASPARIN, João Luiz. Violência e conflitos na escola: desafios à prática docente. Maringá, v. 25, no. 2, p. 295-304. 2003. Disponível em: <http://www.naoviolencia.org.br/pdf/Violenciaeconflitosnaescola_CLopeseJGasparin. pdf>. Acesso em: 17/05/2014. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Z6lS_WQ0nWg&feature=related (acesso em: 04/11/2014) UNIDADE III: Nesta 3ª UNIDADE, abordaremos os temas, Violência na escola; Violência contra a escola e Violência da escola. https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+dominio+publico- educa%C3%A7%C3%A3o+coruja&biw=1152&bih=773&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei =PS9IVOP4H4mPNoz5gZgF&ved=0CDEQ7Ak (acesso em: 25/10/2014) 3.1 VIOLÊNCIAS NA ESCOLA; VIOLÊNCIA CONTRA A ESCOLA E VIOLÊNCIA DA ESCOLA Conforme Maciel (2014) aqui é que se situa a violência mais divulgada pela mídia e a mais facilmente identificada pelos profissionais da escola, pelos órgãos que a dirigem e pelas instituições policiais. A violência na escola se expressa em várias modalidades: violência entre alunos, de aluno contra professor, da escola e do professor contra o aluno, entre os profissionais da educação, do sistema de ensino contra a escola e o professor, do funcionário contra o aluno, do aluno contra o patrimônio da escola (depredação) e outras. De acordo com Maciel (2014), nas escolas da rede particular de ensino, destacam-se mais as violências ocorridas fora da sala de aula, especialmente na prática de esportes. Supõe-se que, nessas escolas, o controle dos alunos em sala de aula seja maior do que o que se verifica nas escolas públicas. Priotto e Boneti (2008) entendem como violência contra a escola a que se apresenta com atos de vandalismo, incêndios e destruição, roubo ou furtos do patrimônio como: paredes, carteiras, cadeiras, portas, cabos de fiação, cabos de telefone, materiais e equipamentos das instituições escolares e outros. O aluno chutar a porta, bater nela, estragar porta, estragar um monte de coisa, tais como fechadura, riscar tudo, tacar pedra. Conforme Ristum (2014), essa modalidade de violência é mais conhecida como vandalismo e depredação escolar praticada no Brasil, tanto por alunos quanto por pessoas ou grupos externos à escola. A violência produzida pelos alunos envolve furto de materiais e equipamentos, quebra de instalações ou de equipamentos e pichações. É mais frequente na escola pública, talvez porque, diferentemente da escola privada, esta é bastante vulnerável a esse tipo de ação, fruto de um tipo de mentalidade muito corrente de que o público é de ninguém. Algumas pesquisas mostram que existem certas situações que favorecem esses acontecimentos. A violência da escola está ligada às políticas educacionais e, mais especificamente, à maneira como se estruturam as relações hierárquicas no sistema educacional, há uma violência que foi chamada por Bourdieu (1989) de violência simbólica, da qual o professor é tanto alvo quanto autor, e que, estaria caracterizada como uma violência da escola (MACIEL, 2014). Em vários estudos faz-se referência à violência simbólica, como a principal violência promovida pela escola. Para Maciel (2014) ela é utilizada como forma de dominação, inclusive pelos professores, posto que os símbolos são instrumentos estruturados e estruturantes de conhecimento. Mas, também os professores estão sujeitos a essa violência, ao ter que cumprir prazos, programas, preencher formulários, cadernetas etc., ou seja, atender às determinações vindas de cima, sem que o professor tenha participação na sua elaboração. Assim, nas instituições escolares, percebe-se o professor com um duplo papel: de um lado, como representante do poder, exerce o papel de dominador; de outro, o papel de dominado, submetendo-se a regulamentos e exigências burocraticamente estabelecidas, em que os aspectos organizacionais administrativos se sobrepõem à Pedagogia. Participando do tema Organização em grupos para levantamento, discussão e registro de dados. A violência na escola se expressa em várias modalidades: violência entre alunos, de aluno contra professor, da escola e do professor contra o aluno, entre os profissionais da educação, do sistema de ensino contra a escola e o professor, do funcionário contra o aluno, do aluno contra o patrimônio da escola (depredação) e outras. SEXTO ENCONTRO Vamos Refletir: Na sociedade em que vivemos, a violência se tornou algo corriqueiro, banal, você acredita que essa banalização influencia os jovens? A escola reproduz essa violência? Que fatores contribuem para que atos de violência desencadeiem no espaço escolar? Quais tipos de violências são mais frequentes na escola? Registre neste espaço suas reflexões sobre este encontro: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Como contribuição teórica segue sugestão de texto e vídeo para aprimoramento do tema. MACIEL, Marise. Violência na escola, da escola e contra a escola. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/40204639/VIOLENCIA-DA-ESCOLA-NA-ESCOLA-E- CONTRA-A-ESCOLA-1>. Acesso em 07/10/14. PRIOTTO, Elis Palma e BONETI, Lindomar Wessler. Violência escolar na escola, da escola e contra a escola. Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/108_53.pdf>. Acesso em: 03/11/14. 3.2 TIPOS DE VIOLÊNCIA No mundo existem várias formas de violência, por exemplo: o preconceito, as agressões físicas e verbais, o bullying, a homofobia e a violência contra a mulher, entre outras. Violência Nas Escolas o “Bullying”, mais conhecido como violência verbal e/ou física gerada na comunidade escolar, tem vindo a aumentar de ano para ano, cada vez mais intensificada e sem fim à vista. Conforme Silva (2014) a definição de violência se faz necessária para uma maior compreensão da violência escolar. É uma transgressão da ordem e das regras da vida em sociedade. É o atentado direto, físico contra a pessoa cuja vida, saúde e integridade física ou liberdade individual correm perigo a partir da ação de outros. Neste sentido Aida Maria Monteiro Silva se expressa “entende-se a violência, enquanto ausência e desrespeito aos direitos do outro". É neste contexto que a autora destaca os tipos de violência praticados dentro da escola: - Violência contra o patrimônio - é a violência praticada contra a parte física da escola. "É contra a própria construção que se voltam os pré-adolescentes e os adolescentes, obrigados que são a passar neste local oito ou nove horas por dia." COLOMBIER et al.(1989) - Violência doméstica - é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente. - Violência simbólica - É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir. Também pode ser contra o professor quando este é agredido em seu trabalho pela indiferença e desinteresse do aluno. ABRAMOVAY ; RUA ( 2002) - Violência física - "Brigar, bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, participar das atividades das guangues " ABRAMOVAY et al. (1999). Ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa. - Violência psicológica - Ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, ao desenvolvimento pessoal (SILVA, 2014). O programa Educar para a Paz, já é utilizado em algumas escolas, é fundamentado em valores como tolerância e solidariedade, estimulando os alunos, por meio do diálogo e prevenindo a violência na escola, educando para a paz. O professor faz o papel de mediador entre os alunos para que eles aprendam a conviver entre seus semelhantes. Além disso, surge a necessidade de ensinar também as normas de conduta básicas, que deveriam vir da família. Participando do tema Organização em grupos para levantamento, discussão e registro de dados. No mundo existem várias formas de violência, por exemplo: o preconceito, as agressões físicas e verbais, o bullying, a homofobia e a violência contra a mulher, entre outras. Violência Nas Escolas o “Bullying”, mais conhecido como violência verbal e/ou física gerada na comunidade escolar, tem vindo a aumentar de ano para ano, cada vez mais intensificada e sem fim à vista. SÉTIMO ENCONTRO Vamos Refletir: Através de leitura de textos, vamos nos aprofundar e conhecer algumas formas de violência. Vamos conhecer um pouco mais a realidade de nossa escola, para tanto cada participante deverá conversar com seus alunos sobre o que eles pensam sobre atos de violência dentro e fora da escola, e também o que eles entendem por Bullying. No próximo encontro iremos refletir sobre as respostas e conhecer mais nossos alunos. Registre neste espaço suas reflexões sobre este encontro: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Como contribuição teórica segue sugestão de texto e vídeo para aprimoramento do tema. https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=violencia+na+escola+dominio+publico&st art=20 (acesso em: 03/11/2014) http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n127/a0336127.pdf (texto: acesso em:03/11/2014) https://bullyingportalprofessor.wordpress.com/sugestoes-de-aulas/ (acesso em: 22/12/2014) Participando do tema Organização em grupos para levantamento, discussão e registro de dados. O programa Educar para a Paz, já é utilizado em algumas escolas, é fundamentado em valores como tolerância e solidariedade, estimulando os alunos, por meio do diálogo e prevenindo a violência na escola, educando para a paz. O professor faz o papel de mediador entre os alunos para que eles aprendam a conviver entre seus semelhantes. Além disso, surge a necessidade de ensinar também as normas de conduta básicas, que deveriam vir da família. OITAVO ENCONTRO É importante conhecermos a realidade em que a escola está inserida, quem são nossos alunos, professores, quais dificuldades, expectativas, necessidades, são enfrentadas no cotidiano escolar. Problemas de insegurança, medo, violência, não devem ser impedimento para que a escola cumpra o seu papel na construção do conhecimento. Para tanto se faz necessária a participação de toda comunidade escolar através do conselho escolar, conselhos de classe, grêmio estudantil, reuniões de pais/responsáveis e reuniões pedagógicas que possam contribuir para a melhoria das condições de ensino/aprendizagem e de relacionamento entre todos os envolvidos no processo. Vamos Refletir: Este é o momento em que iremos retomar todos os pontos de discussão e apontar propostas e/ou sugestões que possam ser adotadas pela escola no que se refere a violência nas escolas. Registre neste espaço suas reflexões sobre este encontro: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Como contribuição teórica segue sugestão de texto e vídeo para aprimoramento do tema. MILANI, Feizi; JESUS, Rita de Cássia Dias Pererira (Orgs.). Cultura de paz: estratégias, mapas e bússolas. Salvador: INPAZ, 2003. http://www.naoviolencia.org.br/sobre-cultura-paz-artigos-produzidos.htm (acesso em:22/12/2014) http://unesdoc.unesco.org/images/0017/001785/178538por.pdf educar para a paz (acesso em:22/12/2014) http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=2288 (acesso em:22/12/2014)REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças - Violência nas escolas. Ed.Unesco, doações institucionais. 2002. ABRAMOVAY, Miriam; et alli – Guangues, galeras, chegados e rappers. RJ.: Garamond , 1999. ALMEIDA Daniela. O Orientador educacional: O mediador da escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional/mediador- escola-427372.shtml>. Acesso em: 14/09/14. ARAÚJO, Vanessa Freitag de; TOLEDO, Cézar de Alencar Arnaut de. .Sobre a concepçãode infância do Padre Alexandre de Gusmão. Disponível em:<http://www.revistas2.uepg.br/index.php/humanas/article/viewFile/626/614>. .Acesso em: 08/10/14. BARROS, Jussara de. 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