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Aferição de vidrarias - Introdução

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INTRODUÇÃO 
De acordo com o INMETRO, a calibração como um todo é uma operação que estabelece, numa primeira etapa e sob condições especificadas, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecida por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informação para estabelecer uma relação visando à obtenção de um resultado de medição a partir de uma indicação. [1]
De maneira mais sucinta e dentro da prática a ser realizada, a calibração de uma aparelhagem consiste na determinação da massa da água que uma certa vidraria contém. Além disso, é fundamental em diversos equipamentos, como por exemplo, as vidrarias. Esse procedimento é indispensável para a confiabilidade de diversas análises e ensaios realizados nos laboratórios. Existem muitos fatores que afetam essa técnica, como: temperatura da água que irá ser utilizada, temperatura do ambiente, limpeza da vidraria, erro de paralaxe, tempo de escoamento do líquido e etc. Vale ressaltar que além dos fatores citados, é importante estar atento quanto a: [1]
- Formação de bolhas de ar; 
- Nivelamento da vidraria de laboratório; 
- Centralização no prato da balança; 
- Manipulação com luvas; 
- Molhar a vidraria de laboratório acima do traço de marcação.
No presente experimento, serão abordadas as calibrações de três materiais volumétricos, sendo eles: balão volumétrico, pipeta e bureta. O balão volumétrico tem formato de uma pêra, fundo chato e gargalo longo e é usado tanto na preparação de soluções de concentrações conhecidas como na diluição de soluções já preparadas (Figura 1). A pipeta tem formato cilíndrico e é um instrumento volumétrico utilizado para a transferência de certos volumes (Figura 2). Já a bureta, consiste num tubo cilíndrico que possui uma torneira na sua extremidade inferior e é utilizada para aferir a dosagem correta de determinado volume, a ser adicionado em outra solução contida em outro recipiente (Figura 3). [2]
Figura 1 – Balão volumétrico de 100ml. [3] 
Figura 2 – Tipos mais comuns de pipetas. [2]
Figura 3 – Tipos mais comuns de buretas. [2]
REFERÊNCIAS 
[1] INMETRO. Orientação para a acreditação de laboratórios na área de volume. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/sidoq/arquivos/cgcre/doq/doq-cgcre-27_01.pdf>. Acesso em: 08 set. 2018.
[2] BACCAN, N. A., ANDRADE, J. C., COUTINHO, O. S. & BARONE, J. S. Química analítica quantitativa. São Paulo - SP - Brasil, 5ªed, 1985.
[3]	MCIENTIFICA. Balão volumétrico. Disponível em: <http://www.mcientifica.com.br/shop/vidrarias-de-laboratorio/balao-1/balao-volumetrico.html>. Acesso em: 08 set. 2018.

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