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LISTADE EXERCÍCIOS 1. EXERCÍCOS DE ESTÁTICA OBJETIVOS: Exercitar os cálculos das solicitações externas em estruturas mecânicas em equilíbrio. Passo fundamental para solucionar os problemas isostáticos de resistência de materiais. Nestes exercícios primeiro deve ser identificado o sistema de interesse, depois isolar o sistema substituindo os apoios pelas forças de reação correspondentes, fazendo o diagrama de corpo livre (DCL). Posteriormente usando as equações de equilíbrio de forças e momentos determinar todas as forças atuantes no sistema. 1.1. Para a figura 1.1 determine a força trativa no cabo BC para x = 200 mm, x = 400 mm e x=800 mm, considere a força F = 100 kN. Desprezar o peso da viga. Fig. 1.1 1.2. Três cabos estão unidos no anel de junção C. Determine as forças trativas nos cabos AC e BC causadas pelo peso do cilindro de 100 kg. Desprezar atrito na polia D. 100 kg B C A D Fig. 1.2 A B C F 1.3 Para o sistema mostrado na figura determine as forças trativas nos cabos AC e BC. Fig. 1.3 1.4 Para o sistema mostrado determinar as forças trativas nas barras BD e CE se a força F é de 200 kN. Fig. 1.4 150 kg A B C F A B D C E 2. EXERCÍCOS DE CARREGAMENTO E DEFORMAÇÕES AXIAIS OBJETIVOS: Estes exercícios têm a finalidade de exercitar os conceitos de tensões normais e deformações longitudinais em barras solicitadas axilamente. Para a resolução destes exercícios será necessário primeiro determinar as cargas externa que atuam no sistema e, posteriormente, através do “método das seções” calcular os esforços internos para determinar as tensões e deformações finalmente. 2.1. Determinar as tensões normais no cabo BC da figura 1.1 se a carga F = 200 kN é aplicada a uma distância x=500 mm. O cabo possui um diâmetro de 30 mm e é fabricado em aço cuja tensão admissível é σadm=60 MPa. O cabo resiste às tensões normais? 2.2. Para a estrutura mostrada na figura 2.1 determinar as tensões normais nas barras BD e CE. A barra BD tem uma área transversal de 260 mm2 e a barra CE tem uma área transversal de 320 mm2. Fig. 2.1 2.3 Determinar as tensões em cada seção da barra AD e o alongamento total da barra (figura 2.2), considerando o módulo de elasticidade longitudinal igual a 100000 MPa. Fig. 2.2 50 kN A B D C E 2.4. Uma barra de aço AD (ver figura 2.3), com área de seção transversal igual a 260 mm2, é carregada com as forças P1 = 12 kN, P2 = 8 kN e P3 = 6 kN. - Assumindo que o módulo da elasticidade é 210 GPa, calcular a variação do comprimento total da barra. A barra sofre encurtamento ou alongamento? - De qual valor da carga P3 para que o ponto D da barra não se mova quando as cargas forem aplicadas? Fig. 2.3 2.5. Uma barra de aço de 1,3 cm de diâmetro e 20,0 cm de comprimento, se alonga 0,022 cm quando está submetida a uma força de tração de 29,5 kN. Sabendo que a barra se comporta dentro dos limites elásticos, calcular o módulo de elasticidade longitudinal do aço. Fig. 2.4 2.6. Um cilindro de 5,0 cm de diâmetro e 90,0 cm de comprimento está submetido a uma força de tração de 120 kN. Uma parte deste cilindro, de comprimento L1, é de aço (E1=200000 MPa) e a outra parte, de comprimento L2, é de alumínio (E2=70000 Mpa). Determinar os comprimentos L1 e L2 de tal forma que os dois materiais apresentem o mesmo alongamento, e calcular o alongamento total do cilindro. Fig. 2.5 2.7 Para a estrutura mostrada na figura 2.6 calcular: o O diâmetro da barra AB se o matéria possui uma tensão admissível de σadm=80 MPa, o O alongamento total da Barra AB, considere E = 210000 MPa, o As dimensões da seção transversal da barra BC, sabendo que a mesma é feita com uma chapa de 12 mm de espessura e com σadm=80 MPa. Fig. 2.6 2.8 Para a estrutura mostrada na figura 2.7 calcular: o O diâmetro da barra AB se o matéria possui uma tensão admissível de σadm=60 MPa, o O alongamento total da Barra AB, considere E = 210000 MPa, o As dimensões da seção transversal da barra BC, sabendo que a mesma é feita com uma chapa de 12 mm de espessura e com σadm=60 MPa. Fig. 2.7 3. EXERCÍCOS DE CISALHAMENTO OBJETIVOS: Estes exercícios têm a finalidade de exercitar os conceitos de tensões de cisalhamento em elementos submetidos a esforços cortantes. 3.1 A figura 3.1 mostra uma articulação submetida a uma força trativa P de 20 kN. Calcule as tensões de cisalhamento no parafuso B se o diâmetro é 10 mm. Fig. 3.1 3.2 Calcular o número de rebite para a união mostrada na figura 3.2. Considere que a tensão admissível de cisalhamento é τadm = 98 MPa e que o diâmetro dos rebites é d = 20 mm. Fig. 3.2 3.3 Calcular o numero de rebites. Considerar os mesmos dados do exercício anterior, porém considere a configuração mostrada na figura 3.3. Fig. 3.3 3.4 Calcular o diâmetro dos pinos A, B, C e D se a tensão de escoamento τe = 250 MPa. Considere um fator de segurança de FS= 3,5. Fig. 3.4 3.5 Uma guilhotina para corte de chapas tem mesa com 2 m de largura de corte e 45 000 kgf de capacidade. Determinar quais as espessuras teóricas máximas de corte (e), em toda a largura, para as seguintes chapas: · Aço: tensão tangencial de ruptura por corte 2200 kgf/cm2 · Cobre: tensão tangencial de ruptura por corte 1300 kgf/cm2 · Alumínio: tensão tangencial de ruptura por corte 700 kgf/cm2 Fig. 3.5 3.6 A união soldada mostrada na figura esta submetida a tração, determinar se a costura de solda resiste considerando que τadm=60 MPa (na figura as unidades são mm) Fig. 3.6 4. EXERCÍCOS DE TORÇÃO OBJETIVOS: Estes exercícios têm a finalidade de exercitar os conceitos de torção em barras de seção circular. 4.1. Calcular a máxima tensão tangencial em uma barra de seção circular com 20 cm de diâmetro, quando submetida a um par de torção de 40 kN.m. Determine também o ângulo total de torção, sendo o comprimento da peça 3 m e o módulo de elasticidade transversal do material igual a G = 8.104 MPa. Fig. 4.1 4.2 O eixo de seção variável, como se indica na figura 4.2, é de aço com módulo de elasticidade transversal 210 GPa . Na extremidade BC do eixo é aplicado um torsor de 6 kN.m e na seção AB um torsor de 9 kN.m, com os sentidos indicados. Determine a tensão de cisalhamento máxima nos dois trechos de seção constante e o ângulo de torção do eixo. Fig. 4.2 T = 40 kNm 6 kNm 9 kNm A B C 1000 700 Ø 102 Ø 76 4.3 Deseja-se substituir um eixo de seção circular de raio 10 cm por outro de seção vazada, do mesmo material, com Re = 2.Ri , capaz de suportar o mesmo torsor, com a mesma segurança. Quais seriam as dimensões do eixo oco? Qual a economia de material que se obtém ao realizar a substituição? 4.4 Os momentos de torção indicados atuam nas polias do eixo mostrado na figura. Sabendo-se que o eixo é maciço determinar a tensão máxima de cisalhamento em cada seção do eixo. Qual a seção perigosa do eixo? De termine o fator de segurança para cada seção do eixo se a tensão admissível ao cisalhamento do eixo é de 60 MPa . O eixo resiste aos esforços? Fig. 4.3 4.5 O sistemade engrenagens da figura utiliza eixos de aço com o mesmo diâmetro para AB e CD. A tensão admissível ao cisalhamento do aço especificado é de 60 MPa . Considerando apenas tensões provenientes dos efeitos da torção, determine o mínimo diâmetro que pode ser usado para os eixos. Determine o ângulo de torção para cada eixo (G = 210 GPa ). Fig. 4.4 1 kNm A B C D Ø 100 Ø 40 400 600
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