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Aula 3 – Microbiologia Exantema – são erupções cutâneas generalizadas, normalmente simétricas, caracterizadas pelo surgimento de eritemas (mancha avermelhada, causada pela dilatação dos casos e capilares próximos a pele), máculas (mancha circunscrita de aspecto plano), pápulas macha circunscrita de aspecto em relevo) e vesículas de pele, lesões circunscritas, elevadas e com conteúdo líquido). Exantemas alérgicos Exantemas tóxicos Exantemas infecciosos – Helmintos, bacterioses e VIROSES. Tipos de vírus: Paramyxovirus (vírus do sarampo, da caxumba, parainfluenza, nipah vírus, vírus sincicial respiratório), Flavivírus (Dengue Vírus, Vírus de febre amarela), Herpes vírus. Paramyxovirus Sarampo HN hemaglutinina-neuraminidase – importante pela adsorção ligação virial Proteína F – Fusão envelope Estrutura do genoma Rna de fita simples Não segmentado Tamanho entre 15 e 19 kb Ciclo de multiplicação Ocorre exclusivamente no citoplasma da célula infectada Complexo Patologia Transmissão por vias aéreas – gotículas de saliva e secreções Período de incubação – 10 a 14 dias em média Multiplicação no epitélio respiratório e expansão para o sistema linfático → Infecção sistêmica - infecção de células epiteliais, endoteliais, linfócitos, monócitos e macrófagos → Trato urinário/ Vasos sanguíneos/ SNC → Leucopenia, Eosinopenia, Lingocitopenia, Hemograma → Lesão maculopapular - Resposta imune mediada por linfócitos T e B às células Endoteliais infectadas. Características clínicas Infecção viral aguda e altamente transmissível Febre Alta Conjuntivite (olhos vermelhos) Tosse Coriza As Manchas de Koplik, podem ser observadas nas fases iniciais da doença e são consideradas sinais patognomônicos (característico da doença), (lesão na mucosa bucal, vaginal) Exantema máculo-papular generalizado Complicações (Infecções secundárias) 20% dos casos de Sarampo apresentam complicações (principalmente em crianças com menos de 5 anos ou adultos com mais de 20 anos) Diarreias Otites Pneumonia Encefalite Convulsões Morte Vacina Vacina SCR – tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) Suspensão de vírus vivos atenuados e veiculados em um meio estéril, destinada à aplicação por via intramuscular ou subcutânea. Dose única aos 12 meses – evita a inativação das vacinas por anticorpos maternos. Efeitos colaterais são raros, e incluem febre e rash cutâneo. A vacina é contra indicada para gestantes e imunossuprimidos. Pessoas com condições alérgicas graves e com sensibilidades a componentes da vacina (ovo, neomicina e gelatina) não devem tomar a vacina. Indivíduos com febre ou que tenham recebido derivados de sangue nos últimos 12 meses também devem adiar o uso da vacina. O sarampo é a maior causa de morte de crianças para cuja doença existe vacina eficiente Segundo a OMS, 700.000 crianças morrem por ano vítimas da doença especialmente em países pobres, com infra-estrutura e investimento em saúde precários. O sarampo é de investigação e notificação compulsórios, No Brasil não existem mais casos de doença autóctone. De 1968 e 1992, o país enfrentou dez epidemias, sendo uma a cada dois anos, em média. A última grande epidemia ocorreu em 1997, com aproximadamente 50 mil casos. 1999 – foi implantado o plano de erradicação do sarampo. Em dois anos o número de casso autóctones caiu de 908 para zero Último suto – 2000 Acre – 15 casos Último caso autóctone – 2000 Mato Grosso Nos últimos 5 anos foram confirmados 10 casos no Brasil Diagnóstico Manchas de Koplik Presença de lesões maculopapular Técnicas sorológicas: Pesquisas de antígenos virais, hemaglutinação, IF, neutralização, ELISA. Técnica molecular: RT – PCR (reação em cadeia de polimerase com transcriptase reserva) Amostras biológicas: secreção do trato urinário e respiratório, sangue. Rubéola Patologia Periodo de incubação – 2 a 3 semanas. Maioria das infecções é assintomática ou branda. Linfadenopatia Febre leve Cefaléia Artropatia leve em adultos Exantema (macular) Infecção congênita O vírus é capaz de cruzar a placenta Infecção é grave se ocorre no primeiro trimestre Má formação e aborto em 20% do casos Síndrome de Rubéola Congenita CRS Defeitos organogênicos severos Comprometimento cerebral defeitos oftálmicos e auditivos Outros problemas incluem – baixo peso, trombocitopenia neonatal, anemia, hepatite. Diagnóstico ELISA: Anticorpos IGM e IGG anti rubéola. Tecnica Molecula: Rt e PCR Tratamento Analgésicos Prevenção vacinação MMR e controle pré-natal Varicela Primária – catapora varicela Secundária – herpes zoster cobreiro Transmissão: secreções respiratórios Latência: gânglios sensoriais cranianos ou torácicos Tratamento: aciclovir Varicela Resulta da infecção primária, normalmente durante a infância, pelo vírus VZV; Lesões no corpo e na cabeça, orofaríngeas; Doença febril, caracterizada pela infecção de linfócitos T e surgimento de vesículas pruriginosas na pele; Vírus pode estabelecer latência em gânglios nervosos; A doença é normalmente autolimitada e os sintomas começam a desaparecer 7 dias após o início dos sinais de infecção. Herpes-zóster Trata-se de da reativação após a latência do vírus que havia causado, inicialmente, a varicela; Típico de pessoas idosas e indivíduos imunocomprometidos; Ocorre formação de vesículas; Período de incubação: de 12 a 15 dias, Período prodrômico – apresenta duração variável de horas até 3 dias Período exantemático – há o aparecimento de erupção da pele e mucosa Manifestações clínicas As erupções de inicio maculo-papular, transformam-se em vesicular no dia seguinte. Após 2 a 4 dias transformam-se em crostas que se desprendem sem deixar cicatrizes em 4 a 6 dias depois; O mal-estar e febre constituem sintomas iniciais, seguidos rapidamente de erupções a principio no tronco, depois no rosto, nos membros e na mucosa bucal e faríngea.
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