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Direitos Reais de Uso

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USO
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Título VII (art. 1412-1413 CC).
CONCEITO: É o direito real por meio do qual se concede ao usuário a
possibilidade de retirada de todas as utilidades de coisa alheia, gratuita ou
onerosamente, conforme sua necessidade ou de sua família.
Prevê o CC que: “Art. 1.412. O usuário usará da coisa e perceberá os seus
frutos, quanto o exigirem as necessidades suas e de sua família. § 1o Avaliar-
se-ão as necessidades pessoais do usuário conforme a sua condição social e
o lugar onde viver. § 2o As necessidades da família do usuário compreendem
as de seu cônjuge, dos filhos solteiros e das pessoas de seu serviço
doméstico”.
A finalidade do direito de uso é, portanto, proteção à pessoa ou á família do
usuário.
O uso é diferente do usufruto, já que mais restrito que aquele.
OBJETO
Móvel ou imóvel.
SUJEITO 
ATIVO (pessoa física. Pontes de MIRANDA: máquina ou prédio) e PASSIVO.
CONSTITUIÇÃO (proprietário): 
inter vivos ou causa mortis.
CARACTERÍSTICAS
 gratuito ou oneroso;
 personalíssimo (não cessível);
 temporário.
Assim, o uso tem as seguintes características:
→ Temporariedade: dura pelo prazo do contrato ou enquanto houver
necessidade pessoal ou familiar;
→ Indivisibilidade: o titular é o usuário (atende as suas necessidades e a de
seus familiares), apenas é possível dividir o uso no tempo entre várias
pessoas, com horário certo para cada um.
→ Inalienabilidade: o uso não pode ser transferido a qualquer título;
→ intuitu personae: O direito de uso é personalíssimo. Vincula-se às
necessidades familiares, muito embora a idéia de família não deva ser apenas
a do cônjuge, filhos solteiros e empregados domésticos, ante a necessidade de
adaptação da regra aos demais filhos e sua extensão á união estável
• Com a Lei 11.481/2007, houve a inclusão de dois novos direitos reais
acrescidos no artigo 1.225, incisos XI e XII.
→ a concessão de uso especial para fins de moradia (poder público concede
direito de uso ao particular com a finalidade de moradia, desde que o particular
esteja efetivamente ocupando área de até 250m², sem interrupção e sem
oposição, servindo esta para fins de moradia própria ou familiar. É obtido
administrativamente junto ao órgão próprio da Administração pública ou por
ação judicial, uma vez declarada pelo juiz). Lei 11.481/2007 e art 290-A da Lei
6.015/73.
Medida Provisória 2.220/2001 e CC, art. 1225, XII: a concessão de direito real
de uso (Poder Público, por licitação, conceder ao particular o poder de usar
área pública com finalidade diversa de moradia, por um prazo previamente
fixado no edital e para cumprimento de função social ou de ordem econômica).
DEVERES DO USUÁRIO
Não embaraçar;
Arcar com as despesas de conservação e os encargos;
Restituir a coisa no mesmo estado em que a recebeu.
Obs.: 1º caução (faculdade concedida ao proprietário).
2º Regra: não vender ou trocar os frutos, salvo mediante acordo. 
Excesso dos frutos pertence ao proprietário.
EXTINÇÃO (as mesmas do usufruto)
Morte do usuário, consolidação, renúncia e cessação da necessidade que
justificou a constituição, dentre outras.

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