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11/12/2013 1 Estrutura e Organização da Educação Brasileira Revisão Profª. Maria Clotilde Bastos Objetivos • Revisar os conteúdos desenvolvidos durantes as aulas. • Relacionar a organização da educação brasileira ao contexto social, econômico e político dos diferentes momentos históricos. A Escola e a sociedade contemporânea • Compreender a escola atual, significa compreender o contexto histórico, econômico e social no qual está inserida. A cada sociedade, corresponde um tipo de escola. • As mudanças que ocorrem na sociedade, estão presentes na escola. 11/12/2013 2 A Escola e a sociedade contemporânea • O modelo de escola que ainda predomina, constituiu-se no século XIX e está baseada em uma determinada forma de organização: salas homogêneas, métodos diretivos, disciplinas fragmentadas. A Escola e a sociedade contemporânea • Observa-se que as mudanças na escola, ocorrem a passos muito lentos. A escola resiste às mudanças. • Contudo a escola, sofre os impactos das mudanças na sociedade e precisa adequar-se às novas demandas sociais. Os caminhos da educação • A globalização, deve ser compreendida como um conjunto de fatores que expressam essa etapa do desenvolvimento capitalista. • A própria dinâmica do capitalismo leva a formação de um mercado global que permita a manutenção do lucro. 11/12/2013 3 Os caminhos da educação • As mudanças no processo produtivo requerem da escola uma adaptação,visando a melhor qualificação do trabalhador. • Nesse contexto, a universalização da educação é condição necessária e também uma exigência dos indivíduos. A escola e as políticas de ajuste • As políticas neoliberais para a educação preconizam a lógica do mercado, como uma relação entre a oferta e a procura do serviço educativo e a demanda da sociedade; • Trata-se de fazer com que as escolas preparem melhor os alunos para a competitividade do mercado nacional e internacional. A escola como agente de mudanças • Ao compreender os diferentes fatores que influenciam na escola, os profissionais poderão construir uma nova forma de olhar a sua função. • Nessa perspectiva a escola não é somente um espaço de reprodução mas também de transformação. 11/12/2013 4 A escola como agente de mudanças • É somente por meio das práticas efetivadas pelos seus diferentes agentes, que a escola poderá caminhar na direção de uma prática comprometida com a qualidade social. Os desafios para a escola • Nessa perspectiva Libâneo, Oliveira e Toschi (2011) destacam os objetivos do ensino: • Formar indivíduos com capacidade de aprender permanente; 11/12/2013 5 Os desafios para a escola • Formação global para a vida numa sociedade técnico- informacional; • Desenvolver conhecimentos para o exercício da cidadania; • Formar cidadãos éticos e solidários Os desafios para a escola • Um aspecto que não pode ser desconsiderado é o papel da escola como agente de mudanças, criando condições para que o aluno compreenda a sociedade e as formas de intervenção no sentido de transformá- la. Os desafios para a escola • Assim, os desafios colocados para a educação se situam na perspectiva de um novo projeto societário, em que a educação de qualidade seja aquela que melhor atenda ao interesse da maioria da população. 11/12/2013 6 A industrialização e a escola • A industrialização acelerada em países ricos ainda no século XIX e em alguns países periféricos como o Brasil no início do século XX promoveram muitas mudanças estruturais na sociedade principalmente no mundo do trabalho. A industrialização e a escola • Na da década de 1930 ocorreu o processo de consolidação do capitalismo industrial no Brasil • Este foi um período em que o ensino foi grandemente incentivado pelo Estado com intuito de atender a burguesia urbana que exigia acesso à educação. O manifesto dos pioneiros da Educação Nova • Em 1932, um grupo formado por 26 educadores lançou o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. A proposta trazida no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova era de uma escola pública única, laica, obrigatória e gratuita. 11/12/2013 7 Os reflexos da Conferência nas políticas educacionais • O contexto no qual foram elaboradas as propostas da reforma curricular, tiveram como centro da discussão a relação entre educação e mercado. • Análises empreendidas por teóricos, destacaram o vínculo entre educação e processo produtivo, e os reflexos disso na organização curricular. Os reflexos da Conferência nas políticas educacionais • Libâneo (2012) faz uma crítica às propostas afirmando que o discurso esconde mecanismos de exclusão, uma vez que esvazia a escola de conteúdo sob a aparente socialização e acolhimento. 11/12/2013 8 Avaliação – considerações gerais • A avaliação está presente em tudo o que se realiza em qualquer área e atividade humana, ainda que involuntariamente, servindo de fonte sinalizadora e para repensar sobre as ações e práticas cotidianas, provocando mudanças de postura e redimensionamento das posições criando novos caminhos a serem percorridos. Avaliação – considerações gerais • No Brasil, a educação continua a conviver com problemas que eram típicos do início do século XX: grande número de analfabetos, inclusive de “analfabetos escolarizados”, e uma educação distanciada das reais necessidades da maioria da população. Avaliação – considerações gerais • A educação escolar brasileira conta atualmente com avaliações nacionais nos três graus de ensino para, com isso identificar a qualidade da educação com vistas a propostas de intervenção. 11/12/2013 9 Avaliar e medir • Em que pese a importância da construção de ferramentas para verificar a qualidade do ensino, os exames nacionais em vigor, enfatizam a medição do desempenho escolar e não avaliar. • Avaliar e medir tem significados diferentes e atendem a diferentes concepções de educação. Avaliar e medir • As avaliações nacionais em curso na política educacional, baseiam-se na aplicação de testes para medir o rendimento dos alunos e estabelecer uma comparação entre as escolas. • Nessa perspectiva, o mais importante é preparar o aluno para sair-se bem nas provas, pois assim a escola poderá ter uma boa colocação. Avaliar e medir • Criticar as avaliações nacionais, todavia, não significa ser contrário à avaliação em si; revela, antes, que se considera insuficiente apenas a avaliação do aluno, uma vez que outros componentes devam ser levados em conta (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2011). 11/12/2013 10 O que são Políticas Públicas • Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania. Como são formuladas as Políticas Públicas? • As políticas públicas podem ser formuladas principalmente por iniciativa dos poderes executivo, ou legislativo, separada ou conjuntamente, a partir de demandas e propostas da sociedade, em seus diversos segmentos. 11/12/2013 11 O financiamento da educação • O orçamento da educação conta com impostos e outros tributos, como taxas e contribuições, além de doações, legados e outras eventuais receitas. • A CF estabelece que a União deve usar 18% e os estados e municípios, 25% no mínimo da receita resultante dos impostos na manutenção e no desenvolvimento do ensino. O financiamento da educação • A educação conta ainda com as contribuições sociais, exigidas de grupos sociais e profissionais. • A principal contribuição social é o Salário- Educação, cobrado mediante alíquota de 2,5% sobre a folha de pagamento das empresas. O que é o FNDE? • O Fundo Nacional deDesenvolvimento da Educação (FNDE) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Isso quer dizer que ele é uma entidade pública, • fiscalizada pelo Estado, mas que possui autonomia para sua gestão. 11/12/2013 12 Quais são os projetos do fundo? • Entre os programas estão: Alimentação Escolar, Biblioteca da Escola, Brasil Profissionalizado, Caminhos da Escola, Dinheiro Direto na Escola, • Programa Nacional do Livro Didático, Transporte Escolar, por exemplo. Além de realizar esses programas, o FNDE também é responsável por repassar o Fundeb para aos Estados. O que é o Fundeb? • O Fundeb é um fundo que fornece recursos para todas as etapas da Educação Básica – desde creches, Pré-escola, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio até a Educação de Jovens e Adultos. • Ele entrou em vigor em janeiro de 2007 e deve se estender até 2020. Como é feito o controle social • O Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb é um colegiado, cuja função principal, é proceder ao acompanhamento e controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo, no âmbito de cada esfera Municipal, Estadual ou Federal. 11/12/2013 13 Quanto ao Ensino Superior • Existe o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é destinado a financiar o ensino e o Programa Universidade para Todos (Prouni) tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo. As práticas de gestão participativa e as competências profissionais • Dentre os estilos de gestão adotados pelas escolas há o democrático-participativo. • Nele existem objetivos e processos de decisão compartilhados,mas não há ausência de direção. Ações visando práticas de gestão participativa • Formação de uma boa equipe de trabalho. O grupo de profissionais assume disposição pessoais de construir uma equipe, tomar decisões coletivamente, pôr em prática o que foi decidido e cada um fazer a sua parte. 11/12/2013 14 A equipe de trabalho – o trabalho em equipe • Trabalhar em equipe é o oposto do trabalho individualizado. Os objetivos e metas são coletivos. • A equipe como uma comunidade democrática de aprendizagem considera a escola como uma construção social,portanto é um espaço de contradições.
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