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Adoçantes artificiais fazem bem ou mal?
Os adoçantes foram criados para substituir o açúcar e ajudar, assim, no tratamento de diabéticos. Devido a questões estéticas, a população vem cada vez tentando se enquadrar no padrão de “corpo perfeito”, a busca por esse padrão e até mesmo por questões de saúde fez surgir os adoçantes artificiais, substancias químicas sintéticas de baixo teor calórico capazes de conferir um sabor doce a alimentos e bebidas, substituindo o açúcar comum.
Alguns deles não são metabolizados pelo organismo humano, outros são metabolizados, mas logo são excretados, sem efeito cumulativo considerável, outros, ainda, são sintetizados de forma lenta, mantendo estáveis os níveis de açúcar no sangue. Devido a estas propriedades, os adoçantes artificiais são inseridos nas dietas de indivíduos diabéticos e obesos, permitindo o consumo de alimentos doces, porém menos calórico o que faz dos adoçantes um poderoso aliado. Há vários tipos de adoçantes, entre eles destacam-se: Neotame, Sacarina, Aspartame, Sucralose.
Neotame: é o mais potente de todos os adoçantes artificiais, cerca de 8 mil vezes mais doce que a sacarose. Não deixa gosto e tem sabor muito parecido ao do açúcar comum. A produção de bebidas diet ganha destaque quando se trata do uso do neotame.
Sacarina: Derivada do petróleo, é cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose. É muito utilizada como adoçante principalmente na produção de refrigerantes de baixo valor calórico. Deixa um sabor amargo na boca.
Aspartame: Estima-se que é cerca de 180 vezes mais doce que a sacarose e um dos mais usados nos dias atuais, principalmente na produção de bebidas. Além das bebidas, o aspartame também é aplicado na fabricação de outros 6 mil produtos, aproximadamente, incluindo gomas de mascar, pós para sobremesas, recheios, iogurtes, adoçantes de mesa, e alguns fármacos como vitaminas e pastilhas.
Sucralose: Elaborada a partir da molécula da sacarose modificada em laboratório. Essa modificação diminui o seu potencial energético, tornando-a uma substância não calórica. Seu poder de adoçar é 600 vezes maior que a sacarose, não possui sabor residual e sua estabilidade em altas temperaturas é uma de suas principais características. A ingestão diária aceitável da sucralose é de 15 mg/kg.
O consumo de adoçantes artificiais são considerados benéficos também na prevenção da carie dentaria. A microbiota da placa dentária não é capaz de fermentar os adoçantes sintéticos, evitando, assim, o surgimento da cárie. Apesar de inúmeros benefícios, há uma preocupação quanto aos efeitos colaterais, incluindo o risco de aumento da propensão para o câncer. Por isso, diversos tipos de adoçantes artificiais já tiveram seu uso banido em alguns países, como por exemplo, a sacarina, que já foi suspensa na França e no Canadá.
Alguns estudos revelam que , além de abrir o apetite por doces e causar uma compulsão por carboidratos, alguns adoçantes podem alterar a pressão de hipertensos, favorecer o acúmulo de toxinas no fígado e causar dor de cabeça e alterações de humor.
Em relação aos adoçantes, apesar de não se ter comprovação cientifica a respeito dos efeitos colaterais do uso continuo dessas substancias, há muitos estudos relacionados a verdadeira eficácia dos adoçantes artificiais. Até o momento o que se tem provado cientificamente é que os adoçantes são aliados de pessoas com diabetes, obesas e um grande aliado na diminuição de ingestão do açúcar comum .
Emili Raynna – Odontologia - 3ºperiodo 2018.1

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