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Apostila Como desenvolver um produto

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Disciplinas: Administração Mercadológica (Marketing e Negociação) 
Professor: Jarlan Gomes Almeida 
 
 
 
 
Como Desenvolver um Produto 
 
 
A diferença entre os produtos de sucesso e as invenções falidas está na fase de 
desenvolvimento. Centenas de inventores têm boas ideias, mas e quanto a capacidade de 
transformar essas ideias em produtos vendáveis? Isto é inovação. 
 
Parte 1: Desenvolvendo um produto: 
 
1 - Identifique uma necessidade dos consumidores. A diferença entre produtos fracassados e 
produtos campeões de venda é a necessidade. Como um aspirante a empreendedor e a inovador, 
seu objetivo é criar algo que as pessoas nem se deem conta de que precisam. O que está faltando 
no mercado? O que as pessoas querem? 
 Não existe uma forma fácil de responder à esta pergunta, ou todos nós seríamos milionários. 
Mantenha um caderno de anotações com você em todos os momentos e tente registrar todas 
as vezes em que você ficar frustrado com alguma coisa e que a inspiração surgir. Talvez 
você esteja deitado, tomando sol, e tenha dificuldade para segurar seu livro? Que produto 
simples poderia atender à sua necessidade? 
 Embora este possa parecer um atalho eficaz, realizar uma pesquisa com os consumidores 
para saber quais produtos eles gostariam que existissem não costuma funcionar. 
Novamente, se as pessoas soubessem de quais produtos elas precisam, todos nós 
estaríamos milionários. 
 
2 - Trabalhe em colaboração com alguns designers. Criar o conceito de uma prancha voadora 
é bacana, mas você também precisa projetar a coisa toda. Dependendo das suas habilidades de 
engenharia, poderá ser necessário trabalhar junto com engenheiros e designers para que sua ideia 
se transforme em um protótipo funcional. 
 Escreva a sua visão para o produto da forma como a conceber, mas também esteja disposto 
a modificá-la quando ela vier de encontro a interesses práticos. Talvez a tecnologia da 
prancha seja complexa demais neste ponto, mas você conseguiu encontrar um cara com 
experiência em tecnologia imersiva para vídeo games. Crie a prancha voadora 3D! 
 Outra alternativa é tentar projetar os produtos sozinho. O designer do Revolight, um sistema 
inovador de iluminação de bicicletas, criou o protótipo na sua garagem e ganhou muito 
dinheiro na internet. Escolha habilidades que você ainda não tem e experimente-as. 
 
3 - Crie diversas opções. Um bom inventor cria um produto para atender à uma necessidade 
específica do consumidor. Um ótimo inventor cria cinco produtos. Tente analisar o problema que 
você está tentando solucionar, a partir de diversas perspectivas diferentes, pensando em todas as 
formas possíveis de resolvê-lo. Não fique satisfeito com apenas um modelo a ser desenvolvido, 
tente pensar em mais opções, para o caso desse modelo falhar. 
 Novamente, analise o produto em termos de necessidade. Se você tiver dificuldade em ler 
um livro sob o sol, poderá pensar automaticamente em um suporte de peito para segurar 
seu livro, mas e quanto à proteção ocular desenvolvida para ler? E quanto às alternativas 
digitais? E quanto a manter as páginas livres de areia? 
 
4 - Obtenha o financiamento necessário para a criação de um protótipo. Uma excelente forma 
de garantir o financiamento para criar protótipos de produtos caros que serão apresentados aos 
investidores, ou para entrar sozinho em um modo de produção em larga escala, é assegurando o 
financiamento via “crowdsourcing”. Kickstarter, GoFundMe e outros sites de crowdsourcing podem 
ser excelentes métodos para obter o investimento inicial necessário para tirar seu produto do papel. 
 Se você tem experiência no ramo de desenvolvimento de produtos, poderá levar o projeto 
do seu produto para investidores de risco e conseguir um financiamento com base em seu 
histórico. 
 
5 - Crie um protótipo. Quando você já tiver algumas boas ideias e já tiver criado um projeto em 
conjunto com seu designer ou equipe de designers, monte um protótipo funcional e comece a testá-
lo. Isso poderá demorar um pouco, dependendo da natureza do produto, ou você poderá montá-lo 
relativamente rápido. Quando você fizer isso, estará pronto para começar a desenvolver e a testar 
seu produto. 
 
 
Parte 2: Testando seu produto: 
 
1 - Use seu produto. Como foi você quem teve a ideia do produto em primeiro lugar, deverá ser o 
primeiro a testá-lo. Experimente o produto e veja como ele funciona. Registre pequenas frustrações 
e elementos que necessitem de ajustes e passe um bom tempo usando o produto e pensando nele. 
 Conforme você usa o produto, mantenha um diário ou gravador de voz com você, para 
registrar sua experiência. Caso contrário, você poderia se lembrar apenas das partes ruins 
ou das partes boas no futuro. 
 Não basta usar o produto, você deve desgastá-lo. Se você está pensando em colocá-lo em 
produção, deverá saber do que o seu produto é feito e se ele vai ou não aguentar ser 
arremessado de um lado para o outro, ser derrubado e se submeter a outros acidentes que 
poderia vir a sofrer na vida real. Ele é muito frágil? Poderia ter algum reforço? 
 
2 - Encontre um público-alvo. Esta é uma das etapas mais importantes no desenvolvimento de 
um produto. Quem vai comprar o que você está vendendo? Quem, como você, sentiu a mesma 
frustração ou desejo que este produto busca atender? Como você alcançará esse público? A 
próxima etapa é fazer com que outras pessoas testem seu produto e lhe deem feedback, então 
você precisará definir o seu público da forma mais específica possível, levando vários critérios em 
conta: 
 Idade. 
 Status socioeconômico. 
 Nível de educação. 
 Hobbies e interesses. 
 Preconceitos e opiniões. 
 
3 - Faça diversos testes. Apresente o produto para um grupo de pessoas, deixe que elas o 
experimentem e lhes dê a oportunidade de fornecer feedback. Isso poderia ser bastante informal, 
como, por exemplo, se você oferecer alguns litros da sua cerveja caseira para amigos e familiares 
e ouvir as avaliações deles, ou bastante formal, como em uma sessão de entrevista com um grupo 
focal, com diversos grupos diferentes. 
 Se você quiser fazer uma sessão de feedback informal, trate-a de forma tão séria quanto um 
teste de produto. Para serem agradáveis, seus pais e amigos provavelmente dirão que a sua 
nova cerveja é "deliciosa", então ofereça o produto para alguns aficionados por cerveja, para 
determinar se sua cerveja é realmente boa. 
 Se você decidir realizar grupos focais formais, promova várias sessões, com diferentes 
grupos de 
 pessoas. Seu público poderá ser ligeiramente diferente do que o previsto inicialmente. Ouça 
e recolha feedback. 
 
4 - Recolha críticas. Conforme você oferecer seu produto e o apresentar para novos 
consumidores, recolha os feedbacks em primeira mão. Formule enquetes, realize entrevistas e 
ouça atentamente o feedback fornecido. Muitas vezes, a diferença entre produtos bem sucedidos 
e produtos que caem no esquecimento é a capacidade dos inventores em incorporarem o feedback 
recebido no desenvolvimento dos produtos. 
 Em alguns casos, pode ser mais eficaz permitir que outra pessoa receba o feedback 
fornecido pelos usuários que testarem seu produto. Você pode ficar inclinado a defender seu 
produto contra as críticas, então um pesquisador mais imparcial teria mais facilidade em 
recolher os feedbacks. 
 
5 - Revise o produto. Steve Jobs não era um inventor renomado, era um gênio das modificações. 
Geralmente, os melhores produtos não são o resultado de avanços gigantescos, mas de pequenas 
mudanças que transformam um bom conceito ou inovação em um ótimo produto, que pode ser 
vendido. Incorpore o feedback recebido nos ajustes e revisões que levarão seu produto de bom a 
ótimo. 
 Provavelmente, o feedback recebido não incluirá grandes ideias a respeito das formas como 
o produto deverá ser modificado, mas vocêpoderá ouvir as críticas e desenvolver suas 
próprias ideias para lidar com essas queixas. Então, as pessoas acharam o suporte para 
livros um pouco complicado de usar? Como ele poderia ser mais simples? 
 
 
Parte 3: Desenvolvendo o seu produto: 
 
1 - Crie um orçamento operacional. Antes de garantir o financiamento para tirar seu negócio do 
papel, você precisa definir um orçamento operacional para quando já tiver o produto pronto. Do que 
você precisa para fazer seu negócio crescer e para entrar em operação? Do que você precisa para 
manter uma empresa em funcionamento? É provável que você precise considerar todos os 
seguintes itens: 
 Custo de operação. 
 Despesas gerais. 
 Despesas externas. 
 Salários dos funcionários. 
 
2 - Desenvolva um plano de marketing para o seu produto. Quando você já tiver seu produto, 
precisará descobrir uma estratégia para promovê-lo aos investidores e, eventualmente, aos 
clientes. Qual o seu argumento de venda? Qual o seu diferencial? 
 Quanto mais você puder decidir sobre a sua estratégia de marketing antes de procurar uma 
agência de publicidade, melhor. Os melhores produtos poderão ser vendidos graças à sua 
utilidade e integridade. Bons produtos se vendem sozinhos. 
 
3 - Apresente seu produto aos investidores. Uma produção em larga escala necessita de um 
investimento inicial. A forma de garantir isso é apresentando seu novo produto aos investidores, 
que fornecerão dinheiro para que você possa fabricar seu produto e seguir em frente. Quanto mais 
perto você estiver de uma ideia completa e totalmente definida e de um modelo funcional, mais 
perto estará de conseguir um investimento e de começar seu negócio. 
 
4 - Desenvolva critérios de controle de qualidade. Depois de conseguir o capital inicial e de 
começar seu negócio por conta própria, você terá que cuidar de diversas preocupações referentes 
à fabricação, dependendo do produto que você estiver tentando vender. O único fator que você 
deverá garantir com antecedência, do ponto de vista do desenvolvimento de produto, é o controle 
de qualidade. Quais os padrões de qualidade deste produto? Que tipos de concessões você está 
disposto a fazer para eliminar custos? 
 Crie uma rubrica para medir a qualidade dos produtos durante o seu desenvolvimento. Você 
nem sempre estará por perto para testá-los, então deverá criar uma lista de aspectos a 
serem revisados, para que outra pessoa possa ser o perito de qualidade em seu lugar. 
 
5 - Continue avaliando e inovando seu produto. Conforme seu negócio segue seu curso, é 
importante manter um olho no futuro. O que deve ocorrer no futuro para que seu produto garanta 
sua participação de mercado? Como você deve inovar para se manter na liderança? Que possíveis 
alterações no mercado poderão afetar a forma como você faz negócios? Quanto mais cedo você 
puder antecipar essas mudanças, maior será a relevância do seu produto no futuro. 
 
 
 
Como definir o preço de venda de produtos ou serviços? 
 
Definir o preço de venda dos produtos ou serviços da empresa não é uma tarefa tão 
simples, é preciso considerar uma séria de fatores. Confira! 
Determinar o preço de um produto ou serviço não é uma tarefa muito simples, existe 
uma série de fatores a serem considerados, como por exemplo: 
 Custos de produção; 
 Sistema tributário; 
 Despesas administrativas; 
 Lucros. 
 
Além disso, também é necessário considerar os custos variáveis que toda empresa possui, 
como: 
 Imprevistos; 
 Contas de consumo; 
 Variações da inflação etc. 
 
Tudo deve ser previsto e calculado antes de se definir o preço de venda de produtos ou 
serviços. Se você é um pequeno ou microempresário, deve saber que um erro de cálculo, por menor 
que seja, pode causar sérios prejuízos ao seu negócio. Por isso é imprescindível saber como 
determinar o seu preço diante do mercado. 
 
 
Como definir o preço de seus produtos ou serviços? 
Como dissemos, há diversos fatores a serem levados em conta na definição do preço de 
venda. É preciso considerar, como parâmetro, pelo menos dois fatores, inicialmente: 
 
1. A base de mercado 
 
Um dos aspectos que mais influência no preço de um produto, é a base de preço 
praticado no mercado pelos concorrentes da mesma categoria em produto e qualidade. Além disso, 
outros fatores mais específicos também podem influenciar como presença da marca, volume de 
vendas, tempo de mercado e até mesmo o nível de competitividade com outras empresas. 
 
2. Os gastos do processo produtivo 
 
O preço final do produto deve respeitar a base de mercado e cobrir: 
 Os custos envolvidos no processo de produção. 
 Despesas administrativas. 
 Custos variáveis (comissões de funcionários, imprevistos etc.). 
 Custos fixos (contas de eletricidade, água, internet, salários, pró-labore etc.). 
 
Como equilibrar os gastos com os preços de mercado? 
Se o preço médio do produto no mercado estiver abaixo do valor que você calculou 
levantando seus custos internos, então a solução é começar a refazer os seus cálculos, enxugar 
as despesas inclusas na produção e avaliar se é viável a comercialização desse produto em 
questão. 
Ou seja: é necessário equilibrar o preço de venda reduzindo as suas despesas por 
meio da revisão e melhoria de seus processos internos, ou até mesmo aceitar um lucro líquido mais 
baixo. 
Lembre-se ainda da margem de contribuição dos custos fixos e variáveis sobre o custo do 
seu produto: com uma produção maior, é possível diluir os custos fixos e melhorar a margem de 
lucro, mas você precisa avaliar o impacto desse aumento de produção nos custos variáveis e ter 
consciência da sua capacidade máxima de vendas para o produto. 
 
 
As variáveis internas e externas 
 
É possível fazer uma previsão de suas vendas através de uma análise no comportamento 
do consumidor dentro de um determinado período, projetando-o para o mesmo período do ano 
posterior. Alguns fatores externos podem influenciar positiva ou negativamente nos preços os 
períodos, a exemplo dos eventos de nível mundial, como a Copa do Mundo, as Olimpíadas etc. 
Existem pesquisas de mercado que estudam a demanda de produtos e serviços que uma 
determinada empresa pode atender. É imprescindível considerar variáveis internas e externas, tais 
como: 
 População; 
 Estado atual da economia; 
 Taxa de emprego e desemprego; 
 Concorrência; 
 Produtos novos no mercado; 
 Situação política etc. 
 
A carga tributária 
Por fim, um dos aspectos mais importantes para se determinar o preço final de um 
produto é a carga tributária que pesa sobre o seu negócio. 
Além de considerar qual o sistema tributário em que a sua empresa está enquadrada — 
como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real — é necessário também levar em 
conta tributos que se aplicam ao seu produto: como ICMS, IPI, ISS, entre outros. É aconselhável 
consultar o que a legislação tributária diz referente à natureza de seu produto ou serviços, pois os 
valores variam de setor para setor. 
 
 
Qual a diferença entre produtos e serviços? 
 
A dúvida pode parecer trivial para alguns, mas há motivos para se confundir. Para muitos 
clientes, essa distinção pode nem ser tão importante, mas para uma empresa, isso muda muita 
coisa em termos tributários e legais e principalmente no modelo de negócio. Outro dia, um anúncio 
exibia o seguinte: "Contrate agora nossos serviços! Nosso produto é único no mercado". Você 
provavelmente está aqui para entender qual a diferença entre produtos e serviços? 
 
Embora os dois conceitos sejam distintos, eles possuem pontos em comum e, muitas 
vezes, um pode estar embutido no outro. Além disso, há empresas que só vendem produtos, outras 
que apenas prestam serviços e muitas que oferecem ambos a seus clientes. Há situações em que 
a pessoa se confunde e usa o nome errado.É bem verdade que o chamado "setor de serviço" inclui 
também o comércio, que vende produtos elaborados por outros setores (indústria e agricultura). 
Mas vamos por etapas. 
 
Conceitos de produto e serviço: 
 
É melhor definir cada um dos termos, que qualificam aquilo que é oferecido por empresas 
para atender necessidades das pessoas. 
 
O que é produto: 
 
Produto é o resultado de uma atividade humana ou de processo natural, e tem relação com 
um processo de produção. Também designa bens de consumo ou de comércio, como um artigo ou 
mercadoria à venda. 
Em economia, bens duráveis e não duráveis são produtos, itens que possuem um dono, 
com direitos sobre ele. Para exemplificar, o que uma loja vende, o que uma fazenda colhe e o que 
uma indústria comercializa são produtos, sejam roupas, carros, alimentos etc. 
O que é serviço: 
 
Serviço é a realização de uma ou mais atividades para atender demandas sem envolver 
mercadorias, como transporte, educação, refeições, serviços de telefonia etc. 
O termo tem origem na ideia de servir, atender à necessidade de outra pessoa executando 
uma tarefa ou ação pontual 
 
Afinal, qual é a diferença entre produto e serviço? 
 
Frequentemente se diz que produtos são tangíveis, podem ser tocados, enquanto serviços 
são intangíveis, não podem ser tocados. Como ambos são resultado de processos de trabalho, a 
ideia de que produtos são bens materiais que podem ser tocados, criados a partir de matérias-
primas, pode ajudar a entender a distinção, embora nem sempre haja algo concreto envolvido. 
O serviço, por sua vez, não transforma objetos em bens, mas é consumido enquanto é 
prestado. Enquanto produtos podem ser guardados e armazenados em estoque, esgotando-se e 
perdendo prazo de validade, o serviço tem limitações de disponibilidade associadas a recursos 
humanos e materiais, e dependem da participação ou presença do cliente para acontecerem. 
Outra forma de perceber a diferença diz respeito à forma de medir e de cobrar o preço. Um 
produto vendido pode ser mensurado com métricas de massa (gramas, quilogramas, toneladas), 
tamanho (centímetros, metros) ou volume (litros ou metros cúbicos), por exemplo. No caso de 
serviços, é comum verificar que são usadas unidades de tempo (diária, hora de trabalho, 
mensalidade) ou de esforço. 
É também uma distinção a propriedade do que é vendido. A posse de um produto 
negociado passa de quem o vende para quem o compra. Um carro adquirido numa concessionária 
era propriedade da empresa de venda de veículos, mas é repassada ao comprador. 
No caso de serviços, não há essa transferência, mas direito de uso ou acesso. Ao comprar 
um bilhete de ônibus, por exemplo, você nunca esperaria que o veículo passasse para você, mas 
apenas que você teria o direito de se deslocar no coletivo durante seu percurso. 
No caso dos produtos, produção, entrega e consumo acontecem em momentos diferentes 
e razoavelmente claros, enquanto serviços dependem de presença para serem prestados, ainda 
que muita coisa possa ser preparada antes e depois dessa presença. 
 
Serviço e produto para a empresa: 
 
Ao decidir abrir uma academia de ginástica, um salão de beleza, um escritório de 
contabilidade ou uma clínica veterinária você estará criando uma empresa de serviços. Esses 
negócios são diferentes de uma pequena indústria. 
Um dos efeitos principais no dia a dia desse empreendimento será notado em temas 
tributários. Os impostos que incidem sobre a venda de produtos são diferentes dos relacionados a 
serviços. 
Há taxas como ISS (Imposto Sobre Serviço), por exemplo, são exclusivas de serviço, 
cobrados no âmbito municipal. O IPI (Imposto sobre Produtos Industriais) incide sobre bens 
produzidos pela indústria. Já o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) incide 
sobre ambos. 
O tipo de documento fiscal, que serve como referência para o pagamento de impostos, 
também é diferente. A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) envolve produtos vendidos e é emitida à 
Secretaria de Fazenda estadual, enquanto a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) está 
relacionada à prefeitura da cidade onde a empresa é registrada, entre outras diferenças. 
No caso das empresas elegíveis para o Simples Nacional -- programa que concentra o 
pagamento da maioria dos impostos das diferentes esferas em uma única guia -- tanto empresas 
de serviço quanto as que vendem produtos podem aderir, desde que atuem em segmentos 
contemplados pelo programa. 
 
 
Você sabe a diferença de invenção e inovação? 
Inovar e inventar são verbos constituídos do mesmo princípio que é mudar paradigmas. 
Contudo, não é exatamente o mesmo significado trazido pelas palavras sendo que, quem inventa 
algo “é o primeiro a ter tal ideia” e quem inova é quem “torna novo, aprimora algum produto, ideia 
ou projeto”. 
Assim temos invenção como: 
1. Ideia que encontra na prática a solução de um problema; 
2. Descoberta de algo novo; 
3. Relacionada com produtos e processos ou ser, de fato, um produto ou processo; 
 
E inovação como: 
1. Ato de fazer algo diferente aproveitando produtos e processos já existentes 
(oportunidades); 
2. Introdução de diferenciais / análise crítica da aplicação das invenções; 
3. Relaciona-se com aplicação: utilização de ideias inventivas com aplicação em produtos 
e serviços; 
Hoje, com quantidade incontável de tecnologias avançadas e novidades no mercado, nem 
sempre é uma tarefa fácil criar algo novo, ou seja, inventar. O mais comum é inovar, transformar 
alguma coisa que já existe algo mais funcional, inserindo diferenciais para tonar a ideia, o produto, 
ou o conceito algo mais interessante e com maior competitividade no mercado. 
REFERENCIAS: 
https://blog.sage.com.br/como-definir-o-preco-de-venda-de-produtos-ou-servicos/ 
https://blog.contaazul.com/diferenca-entre-produto-e-servico 
http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/voce-sabe-a-diferenca-de-invencao-e-inovacao/86315/ 
http://www.entrepreneur.com/inventing/productdevelopment/archive116290.html 
https://pt.wikihow.com/Desenvolver-um-Produto

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