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28/04/2016 1 Sondagem gastrintestinal Dor e Cuidados Paliativos • A International Association for the Study of Pain (IASP) definiu a dor como “uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano tissular real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano”. Definição Considerações Iniciais Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 2 É considerada o 5° Sinal Vital Avaliada e registrada de maneira sistemática com o mesmo rigor dos demais sinais vitais (FC, FR, PA e T) Fenômeno complexo e multidimensional Considerações Iniciais Sensoriais Fatores que Influenciam na Gênese da Experiência Dolorosa Sensoriais Cognitivos Motivacionais Espirituais Comportamentais Culturais Afetivos Avaliativos Emocionais Sociais Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 3 Classificação da Dor 1 • Dor aguda 2 • Dor crônica 3 • Dor oncológica 4 • Dor nociceptiva 5 • Dor neuropática 6 • Dor idiopática • Tem uma causa detectável;1 • Curta duração (< 3 meses);2 • Resposta limitada de dano tecidual e emocional; 3 • Eventualmente passa com ou sem tratamento após a cura da lesão. 4 Dor aguda • Considerada como uma doença que persiste; 1 • Não desaparece após a cura da lesão; 2 • Relacionada a processos patológicos crônicos 3 • Rom um tempo igual ou superior a três meses da vigência de dor. 4 Dor crônica Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 4 Geralmente → relacionada à progressão do tumor Seu processo patológico, procedimentos invasivos Toxicidade do tratamento, infecção e limitações físicas Dor oncológica • Deriva de uma lesão tecidual contínua; 1 • O SNC se mantém íntegro;2 • Inclui a dor somática (musculoesquelética) e dor visceral (órgãos internos); 3 Dor nociceptiva Dor neuropática Surge de nervos anormais ou danificados Dor idiopática Dor percebida como excessiva para extensão da condição patológica orgânica. Dor crônica na ausência de uma causa física ou psicológica identificável; Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 5 O mecanismo de dor envolve quatro estágios: • Estímulo nocivo ou nociceptivo (fibras C e A delta) em potencial de ação para ser levado aonde tem que ser levado Transdução (transformar) • Engata a primeira marcha e leva estes estímulos pelas linhas espinotalamica (A delta) e espinoreticulotalamica (C) Transmissão (enviar) • Pedágio independente, onde a medula decide quem passa (aumenta) ou quem vai ficando pra trás (reduz) Modulação (modificar) • é ou não é ameaçador? Se sim, dor pode ser produzida para nos proteger. Percepção (identificar) Alterações fisiológicas na dor Midríase ↑ da FC em repouso; Presença de ritmos anormais, como extra-sístoles ventriculares; ↑ na FR ↑ no padrão respiratório, como taquipnéia ou respiração superficial; ↓ na formação de urina; Tendência à constipação; ↑ no tempo de preenchimento capilar, até o aparecimento ou manutenção de choque; Hipertensão Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 6 Taquicardia, arritmias, ↑ do trabalho cardíaco e ↑ da PA ↓ da saturação de oxigênio e da oferta de oxigênio aos tecidos Risco de sangramento ↑ da contração muscular Sudorese, agitação, ansiedade e medo Repercussões Clínicas Principais Complicações ↓ do sono; Perda ou ↓ do apetite; Desidratação; Dificuldade para deambular e para mexer-se na cama; Dificuldade para respirar profundamente decorrente da diminuição da expansibilidade torácica (respiração superficial) e para tossir; ↑ no tempo de internação; ↑ dos níveis de cortisol; Riscos ↑ para processos tromboembólicos e infecciosos Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 7 O autorrelato de dor é o mais simples e confiável indicador da existência e intensidade da dor (padrão-ouro). A avaliação de características comuns da dor ajuda a construir uma compreensão do tipo de dor, padrão e tipos de intervenção que trazem alívio (POTTER; PERRY, 2010). Mensuração Quantificação de um dos aspectos da dor por meio de escalas unidimensionais; Aplicação rápida, prática e simples; Empregadas para mensurar a intensidade da dor ou descrever sua localização; Exemplos: escalas verbal numérica (EVN), visual analógica (EVA), descritores verbais (leve, moderada e intensa), faces do Cebolinha, Wong-Baker e o diagrama corporal (OLIVEIRA et al., 2014; SALLUM; GARCIA; SANCHES, 2012). Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 8 Avaliação Tarefa mais complexa; Utilizada com maior frequência nos casos de dores crônicas Procura entender de forma abrangente como a dor interfere na vida do indivíduo As escalas mais indicadas para a avaliação são as multidimensionais como o Questionário de McGill e a Escala Multidimensional da Dor Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 9 Potter & Perry (2010) ainda caracterizam a dor segundo: Início, duração, localização e intensidade; Qualidade: pontada, “chuchada”, em facada, em aperto, queimação, choque. Padrão de dor: período do dia em que a dor piora, se é intermitente, constante ou uma combinação delas; Medidas de alívio (atenuantes) e agravantes; Efeitos da dor no paciente. Os enfermeiros administram e monitoram intervenções prescritas pelos médicos, bem como usam medidas independentes para o alívio da dor. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 10 FARMACOLÓGICA NÃO FARMACOLÓGICA Medidas Utilizadas para o Alívio da Dor Analgésicos adjuvantes (medicamentos que melhoram os analgésicos ou que possuem propriedades analgésicas que eram desconhecidas) Opioides (narcóticos - morfina, fentanil, sulfentanil, meperidina); Não opioides [anti-inflamatórios não esteroidais (Aines)]; FARMACOLÓGICA Três tipos de analgésicos : Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 11 Escada Analgésica (OMS) Estimulação cutânea [massagem, banho quente, bolsa de gelo e estimulação elétrica transcutânea (TENS)] (POTTER; PERRY, 2010). Imagem guiada, distração Biofeedback, Relaxamento, NÃO FARMACOLÓGICA Incluem abordagens cognitivo-comportamentais e físicas, como: Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 12 Intervenções de Enfermagem Aproveitamento de um relacionamento confiante; Criação de um ambiente calmo; Criação de uma sensação de conforto geral; Mudanças de posição; Distração para desviar a sua atenção da dor; Alteração na condução do estímulo; Técnicas de modificação comportamental; Promoção da autoconfiança; Estabelecimento de uma boa comunicação-empatia; Apoio emocional ao doente e família (RIGOTTI; FERREIRA, 2005). Abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento (OMS, 2002). Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual (OMS, 2002). Cuidados Paliativos Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 13 1. Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis 2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da vida 3. Não acelerar nem adiar a morte 4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente 5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite o paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momentoda sua morte Princípios dos Cuidados Paliativos (OMS, 2002) 6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto 7. Abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto 8. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença 9. Deve ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida Princípios dos Cuidados Paliativos (OMS, 2002) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 14 Modelos de Cuidados Paliativos no Mundo e no Brasil – Assistência Domiciliária O programa de Cuidados Paliativos inclui diversos níveis de atenção ao doente: Cuidados no domicílio; Atendimento ambulatorial; Procedimentos em leito-dia; Internação hospitalar para procedimentos específicos; Disponibilidade de leito adequado para o cuidado nos últimos dias de vida, quando a morte no domicílio se torna inviável para o doente e/ou sua família. Terminalidade da Vida Cuidados Paliativos – Ortotanásia (# eutanásia passiva) Autonomia - Consentimento Informado Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 15 Terminalidade da Vida A palavra ORTOTANÁSIA se refere às atitudes assumidas na perspectivas do bem-estar do doente, quando todas as possibilidades de diagnóstico e tratamento de uma enfermidade grave e incurável forem progressivamente vencidas. (Cuidados Paliativos) O conceito de ortotanásia envolve a arte de bem morrer; é uma maneira de “enfrentar” o morrer, que rejeita a morte infeliz e as ciladas da eutanásia e da distanásia. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 16 ... em face do consentimento do doente ou de seu representante, não está obrigado a prolongar indefinidamente a vida do paciente em estado terminal incurável por meios artificiais inúteis. É uma tomada de posição em favor da vida digna, que compreende também uma morte digna. 5 de junho de 2010 O novo Código de Ética Médica Jurista Dr. Miguel Reale Júnior – O Estado de S.Paulo Sondagem gastrintestinal Dor e Cuidados Paliativos (Questões) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 17 1. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2012) No que se refere à assistência de Enfermagem ao paciente que sente dor, assinale a alternativa correta. a) As estratégias de tratamento da dor no campo da Enfermagem são muito restritas, uma vez que as medidas para alívio da dor são estritamente farmacológicas. b) Os placebos devem ser usados para testar a verdade da pessoa em relação à dor, sendo considerado a primeira linha de tratamento. Também podem ser não farmacológicas Deve-se utilizar medidas não farmacológicas e farmacológicas (seguindo o conceito de escada analgésica) 1. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2012) c) As prostaglandinas são substâncias que diminuem a sensibilidade à dor, sendo indicada a administração deste medicamento no tratamento da dor crônica. Intensificam a sensação de dor d) Como a dor é considerada uma reação fisiológica subjetiva, o uso de escalas de avaliação para identificar sua intensidade é contra indicado. e) O enfermeiro deve ensinar estratégias adicionais ao paciente para aliviar a dor e o desconforto como a distração, o relaxamento e a estimulação cutânea. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 18 2. (Secretaria de Saúde do Distrito Federal/IADES/SES-DFA/2014) Assinale a alternativa relacionada à assistência de enfermagem nos cuidados paliativos. a) Hospitalização. b) Reanimação a qualquer custo. c) Assistência exclusivamente médica. d) Assistência domiciliar com equipe multidisciplinar. e) Uso de materiais e equipamentos de ponta. 3. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Sobre a Dor é correto afirmar que: a) a dor referida acontece quando o paciente já não apresenta mais um membro, por ocasião de amputação, e o mesmo percebe um estímulo em uma região que já não existe. b) endorfinas são substâncias químicas que aumentam a sensibilidade dos receptores de dor por estimular o efeito de geração da dor das catecolaminas. dores que, embora sentidas numa região do corpo, se originam de tecidos ou estruturas distantes daquela região possuem efeito analgésico natural Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 19 3. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) c) como não existem instrumentos para avaliação da dor, o enfermeiro deve ter habilidade de tirar suas próprias conclusões de acordo com os sinais apresentados pelos pacientes. Existem escalas numéricas e visuais analógicas para mensuração de intensidade da dor 3. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) d) o uso de medicamentos placebos é indicado para pacientes que referem quadros dolorosos para o enfermeiro ter certeza de que o mesmo está sentindo dor. Os pacientes manifestam dor de diversas maneiras e existem escalas que a avaliam a fim de conduzir a terapêutica adequada. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 20 3. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) e) a experiência dolorosa de uma pessoa é influenciada por inúmeros fatores, incluindo experiências pregressas com a dor, ansiedade, idade e expectativas a respeito do alívio da dor. Dentre os fatores que influenciam a dor, temos: Sensoriais; Cognitivos; Motivacionais; Afetivos; Culturais; Comportamentais; Avaliativos; Emocionais; Sociais; Espirituais. 4. (FGV/2015) Na avaliação do nível de dor (escala Behavioral Pain Scale – BPS) de um paciente sedado e em ventilação mecânica, internado na unidade de terapia intensiva, o enfermeiro chegou a um total de 8 pontos. Os achados cuja soma corresponde a esse escore são: a) expressão facial totalmente tensa, membros superiores parcialmente flexionados e tolerância à ventilação mecânica; b) expressão facial parcialmente tensa, membros superiores totalmente flexionados e lutando contra o ventilador; e) expressão facial relaxada, membros superiores parcialmente flexionados e tossindo, mas tolerando o ventilador na maior parte do tempo; Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 21 4. (FGV/2015) d) expressão facial parcialmente tensa, membros superiores parcialmente flexionados e tolerando ventilação mecânica; e) fazendo caretas, membros superiores totalmente flexionados e lutando contra o ventilador. 5. (IBFC/2015) Ao avaliar a dor de uma criança de 3 anos que foi submetida a um procedimento cirúrgico no dia anterior, a enfermeira utiliza uma escala de avaliação da dor. A opção de escala para essa faixa etária é a) escala gráfica de avaliação de dor. b) escala analógica visual. c) escala instrumento de avaliação por fichas numéricas. d) escala descritiva. e) escala das faces para avaliação da dor. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 22 6. (FGV/2015) A EDIN (Escala de Dor e Desconforto do RN) foi planejada para avaliar a dor persistente do recém-nascido criticamente doente. A escala avalia parâmetros como atividade facial, movimento corporal, qualidade do sono, contato com a enfermagem e consolabilidade, atribuindo uma pontuação de 0 a 3 para cada parâmetro, dependendo da resposta obtida. Com base nessa avaliação, assinale a opção que indica que o recém-nascido criticamente doente está sentindo dor. a) Atividade facial = caretas frequentes; movimento corporal = agitação transitória; qualidade do sono = cochilos curtos e agitados; contato com enfermagem = tensão durante a interação; consolabilidade = acalma-se com dificuldade. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 23 Échelle Douleur Inconfort Nouveau-Né 6. (FGV/2015)b) Atividade facial = relaxada; movimento corporal = agitação frequente, mas é possível acalmar; qualidade do sono = dorme com dificuldade; contato com enfermagem = chora à mínima manipulação; consolabilidade = acalma-se rápido com voz, carinho ou sucção. c) Atividade facial = testa ou lábios franzidos; movimento corporal = geralmente quieto; qualidade do sono = dorme com facilidade; contato com enfermagem = atento à voz; consolabilidade = quieto e relaxado. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 24 6. (FGV/2015) d) Atividade facial = alterações transitórias da boca; movimento corporal = agitação frequente, mas é possível acalmar; qualidade do sono = dorme com facilidade; contato com enfermagem = tensão durante a interação; consolabilidade = acalma-se com dificuldade. e) Atividade facial = relaxada; movimento corporal = agitação persistente; qualidade do sono = dorme com dificuldade; contato com enfermagem = tensão durante a interação; consolabilidade = acalma-se com dificuldade. 7. (UPE/2015) Todos abaixo citados são princípios dos cuidados paliativos, segundo a OMS, EXCETO: a) Afirmar a vida e encarar a morte como parte de um processo natural. b) Promover alívio e conforto dos sintomas que trazem sofrimento físico, psíquico, social e espiritual. c) Oferecer apoio e suporte familiar somente enquanto durar o processo de adoecimento do paciente portador de doença terminal, sendo facultado à equipe prestar esse apoio no processo de luto. d) Não abreviar a vida ou postergar a morte. e) Oferecer apoio e suporte aos pacientes e estimulá-los a viver tão ativamente quanto possível até a morte. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 25 8. (UPE/2015) Alguns elementos são essenciais para o desenvolvimento de um comportamento empático perante o doente portador de doença crônica e grave que ameaça a vida. Sobre a comunicação em cuidados paliativos, qual atitude do profissional deve ser considerada INCORRETA? a) Manter contato com os olhos durante maior parte do tempo em que estiver interagindo com o paciente. b) Trabalhar a escuta, procurando ouvi-lo atentamente. c) Procurar manter o tom de voz suave. d) Não cruzar os braços enquanto fala com o paciente. e) Enquanto falar com o paciente, evitar utilizar toques eventuais, como tocar no braço ou no ombro. 9. (Prefeitura de Piripiri-PI/LUDUS/2012) Nas UTIs são comuns os tratamentos de dor. A dor pode ser classificada em aguda, crônica, neuropática e nociceptiva e a sua avaliação compreende: o exame clínico, a caracterização da dor , sua repercussão nas atividades de vida diária e a investigação de elementos psíquicos e socioculturais significativos. Com sustentáculo neste âmbito, analise as alternativas a seguir e identifique a CORRETA: Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 26 9. (Prefeitura de Piripiri-PI/LUDUS/2012) a) A avaliação do doente compreende a realização do exame físico geral, com atenção aos sistemas neurológico e músculo-esquelético. A inspeção deve identificar áreas e pontos dolorosos, contraturas, atrofias, flacidez e limitações de movimento articular. b) Alterações de sensibilidade dificilmente acompanham as dores neuropáticas 9. (Prefeitura de Piripiri-PI/LUDUS/2012) c) A descrição das características da dor não é essencial como o local, início, intensidade, qualidade, assim como os comportamentos de dor como a vocalização, expressão facial e movimento corporal. d) A mensuração de parâmetros biológicos é mais utilizada para a dor aguda, devido à adaptação das respostas neurovegetativas que ocorre na dor crônica. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 27 9. (Prefeitura de Piripiri-PI/LUDUS/2012) e) Importante avaliar as inabilidades, incapacidades e prejuízo social advindos da síndrome dolorosa, bem como o humor que pode ficar comprometido pela dor; as alterações do humor podem interferir na interpretação e no relato da dor. A emoção mais comumente associada à dor crônica é a ansiedade e a dor aguda, é a depressão Crônica Aguda 10. (Prefeitura de Parnaíba-PI/COPESE/ 2010) Durante o exame físico, a dor é avaliada, sendo importante que o enfermeiro considere que: a) dor é apenas um fenômeno subjetivo. b) dor crônica e dor aguda são frequentemente expressas da mesma forma. c) ocorre um desvio característico nos sinais vitais para todos os clientes sentindo dor. fenômeno subjetivo que consiste numa sensação desagradável que indica uma lesão real ou potencial do corpo, sendo considerada como uma experiência, uma sensação, genuinamente subjetiva e pessoal Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 28 10. (Prefeitura de Parnaíba-PI/COPESE/ 2010) Durante o exame físico, a dor é avaliada, sendo importante que o enfermeiro considere que: d) dor crônica pode ser expressa de forma muito diferente da dor aguda. e) a dor deve ser avaliada apenas uma vez. 11. (TCE-PI/FCC/2014) Em relação ao cuidado de enfermagem ao paciente em fase terminal, considere: I - A comunicação do enfermeiro com pacientes e familiares deve ser clara, sem omitir informações sobre o estado real do paciente. II - Na equipe multidisciplinar, a comunicação aos familiares sobre o diagnóstico que envolve risco de morte do paciente é de responsabilidade exclusiva do enfermeiro. Tarefa de dificuldade comum na equipe de saúde Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 29 11. (TCE-PI/ FCC/ 2014) III - A avaliação de valores e preferências de cada paciente, contribui para o cuidado de maneira holística. Está correto o que se afirma em a) I , II e III d) II , apenas b) I e II , apenas e) III , apenas c) I e III , apenas 12. (PROGEPE/UFPR/2013) M.T.R. tem 55 anos e foi admitida no setor de emergência após acidente com veículo automotor. Nesse setor, uma radiografia revelou fratura do quadril envolvendo a região intracapsular do fêmur esquerdo. A paciente foi agendada para uma redução aberta e fixação interna no mesmo dia. Queixou-se de dor intensa. O enfermeiro utilizou a escala numérica de 0 (sem dor) a 10 (a pior dor possível), para que a paciente classificasse verbalmente a intensidade da sua dor. Esta mencionou o número 10. Assim, foi definida como diagnóstico de enfermagem prioritário: dor aguda relacionada a agentes lesivos, caracterizada por relato verbal de dor. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 30 12. (PROGEPE/UFPR/2013) Com relação ao estudo de caso acima, considere as seguintes afirmativas: 1. A dor aguda é definida como aquela provocada pela lesão tecidual e a ativação de transdutores nociceptivos no local da lesão. 2. O mecanismo de dor envolve quatro estágios, que são a transdução, a transmissão, a modulação e a percepção. 12. (PROGEPE/UFPR/2013) 3. A sensação de dor é regulada ou modificada por neuromoduladores; as endorfinas e as encefalinas são neuromoduladores opioides. 4. O aumento da pressão arterial é uma resposta parassimpática típica quando a dor é moderada. 5. A diminuição da pressão arterial é uma resposta simpática típica quando a dor é profunda. Ambas FALSAS – Pois uma das consequências da dor é ativação do sistema SIMPÁTICO que interfere ↑ PA O sistema que ↑ PA secundário a dor é o simpático e não parassimpático Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 28/04/2016 31 12. (PROGEPE/UFPR/2013) Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 1, 3, 4 e 5 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2, 3 e 5 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 2, 4 e 5 são verdadeiras. Gabarito 1 - E 2 - D 3 - E 4 - B 5 - E 6 - A 7 - C 8 - E 9 -D 10 - D 11 - C 12 - A Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
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