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EMISSOES OTOACUSTICAS
As emissões otoacústicas (EOA), são consideradas como o principal método dos programas de triagem auditiva neonatal, pois detecta alterações auditivas de origem coclear. O teste, conhecido como teste da orelhinha, é rápido, fácil, indolor e sem contraindicação, por isso pode ser feito em qualquer idade, inclusive em bebês. Uma sonda com oliva que liga o aparelho até o ouvido, é colocado no ouvido do bebê e mede a presença de emissões otoacústicas. O teste pode dar alterado, nesse caso, deve-se repetir o teste após 1 mês.
Existem duas categorias de emissões otoacústicas:
Espontâneas: As espontâneas são sons naturais emitidos pela cóclea na ausência de estímulo acústico e ocorrem em 50% dos indivíduos com audição normal. Tem pouca utilidade clínica.
Evocadas: São respostas cocleares geradas de acordo com o estímulo apresentado. São divididas em três tipos:
- Transitórias ou transientes (EAOT): São sons de fraca intensidade produzidos pela cóclea, que são captadas através de uma sonda no meato acústico externo. São registradas em 98-99% das pessoas com audição normal. 
- Produto de distorção: São resultantes do estímulo de dois tons puros intermodulados, simultâneos, que geram o produto de distorção, pois a cóclea é incapaz de amplificar de forma linear os dois tons puros.
- Estímulo- frequência: São respostas evocadas por sinais contínuos de fraca intensidade. São pouco utilizadas na prática clínica pela dificuldade em separar o estímulo da resposta. Mostram características parecidas àquelas das emissões transientes.
Uma das mais importantes indicações da pesquisa de emissões otoacústicas é na triagem neonatal. As emissões podem estar presentes em orelhas cuja audição está preservada somente em determinadas frequências específicas. O teste pode ser realizado preferencialmente até o primeiro mês de vida. O impacto da perda auditiva sobre a aprendizagem inicia já nos primeiros anos de vida escolar. Muitas crianças com perda auditiva de grau leve manifestam dificuldades de aprendizagem consideráveis. 
As alterações cocleares subclínicas causadas pela exposição a substâncias ototóxicas, podem ser diagnosticadas precocemente, através dos registros das EOAs. 
	É notado a partir do resultado do teste, que pacientes com alterações auditivas causadas por exposição ao ruído superiores a 80 dB, tem ausência de emissões otoacústicas nas frequências altas antes de se comprovar perda auditiva através da audiometria tonal.

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