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Estágio Spervisionado Em Engenharia De Produção (9)

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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE - UNIPLAC 
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
EVAIR GRANDI DAROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lages (SC) 
2013 
 
 
 
EVAIR GRANDI DAROS 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE - UNIPLAC 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
Relatório de estágio supervisionado 
apresentado à banca de avaliação, como 
requisito do artigo 11, inciso I do regulamento 
de estágio, do Curso de Engenharia de 
Produção da UNIPLAC. 
 
Orientador: Professor Rafael Peletti 
 
 
 
Lages (SC) 
2013 
 
 
 
 
iii 
 
 
 
 
 
EVAIR GRANDI DAROS 
 
 
 
 
TERMO DE APROVAÇÃO 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
Relatório apresentado como requisito indispensável para a aprovação do Relatório 
Final do Estágio Supervisionado, de acordo com o regulamento de Estágio Supervisionado do 
Curso de Engenharia de Produção. 
 
 
Comissão Examinadora: 
 
Professor Carlos Eduardo de Liz:_____________________________ Conceito: __________ 
Professor Rafael Peletti: ____________________________________ Conceito: __________ 
 
 
 
 
 
 
Lages (SC) 
2013 
 
 
 
iv 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, 
pois sem ele nada seria possível. A toda minha 
família, pela compreensão nos momentos de 
minha ausência e em especial a minha mãe, 
pelo esforço, dedicação e apoio em todos os 
momentos de minha caminhada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
v 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Primeiramente, agradeço a Deus, que por muitas vezes pude pedir para que me desse 
à força necessária para prosseguir, não me deixando desanimar por toda esta caminhada. 
É com muita satisfação, que dedico este trabalho a minha mãe Libera Grandi, e as 
minhas irmãs Eliane Daros e Lenita Daros que sempre apostaram em mim, me deram apoio, 
carinho e compreensão, sendo neste longo período as pessoas com quem sempre pude contar. 
A todos meus colegas de sala de aula, e aos amigos que ganhei no decorrer deste 
período. 
Aos professores que me proporcionaram novos conhecimentos, os quais foram 
imprescindíveis para o alcance de meus objetivos, e em especial, ao meu orientador Prof. 
Rafael Peletti. 
E finalmente, agradeço a todos que me ajudaram direta ou indiretamente para o 
desempenho deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vi 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 - Embalagem IBC .................................................................................................. 24 
Figura 2 - Sistema Básico de RFID ...................................................................................... 27 
Figura 3 - CHIP-TAGS ........................................................................................................ 37 
Figura 4 - Checkpoint com leitora / gravadora TAG UHF ..................................................... 38 
Figura 5 - Terminal com leitora / gravadora TAG UHF......................................................... 38 
Figura 6 - Portais de controle de acesso ao software de gerenciamento ................................. 39 
Figura 7 - Localização do chip ............................................................................................. 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vii 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
 
Tabela1 - Orçamento do sistema. .......................................................................................... 39 
Tabela 2 - Orçamento do sistema. ......................................................................................... 39 
Tabela 3 - Orçamento do sistema. ......................................................................................... 40 
Tabela 4 - Melhor opção de orçamento. ................................................................................ 41 
Tabela 5 - Total do investimento e retorno. ........................................................................... 42 
Tabela 6 - Tempo aproximado para instalação total .............................................................. 43 
Tabela 7 - Tempo aproximado para instalação individual ...................................................... 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
viii 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
 
CIF – Frete Pago 
CPU – Central Processing Unit 
EPC – Código Eletrônico do Produto 
EDI – Intercâmbio Eletrônico de Dados 
GRPS - General Packet Radio Service 
IBC – Intermediate Bulk Container 
OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico 
RFID - Identificação por Rádio Frequência 
SINIAV - Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos 
Checkpoint – Ponto de inspeção 
Mining – Mineração 
Millennium technology – Tecnologia milênio 
Oil - Óleo 
Paper - Papel 
Pay-Back – Retorno do investimento 
Plan – Plano 
Supply chain – Cadeia de suprimentos 
Transponders - Dispositivo de Comunicação Eletrônico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ix 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES. .............................................................................................. vi 
LISTA DE TABELAS. ....................................................................................................... vii 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS. ...................................................................... viii 
 
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................11 
2. OBSERVAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO ....................................................................... 12 
2.1. CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE................................12 
2.1.2. Missão da Empresa ..................................................................................................... 15 
2.1.3. Visão da Empresa ....................................................................................................... 15 
3. O PROJETO .................................................................................................................. 16 
3.1. TEMA ........................................................................................................................... 16 
3.2. PROBLEMA ................................................................................................................. 16 
3.3. JUSTIFICATIVA........................................................................................................... 16 
3.4. OBJETIVOS......................................................................................................................17 
3.4.1. Objetivo Geral ............................................................................................................ 17 
3.4.2. Objetivos Específicos ................................................................................................. 17 
4. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ........................................................................... 18 
4.1. LOGÍSTICA. ................................................................................................................ 18 
4.2. LOGÍSTICA REVERSA ...............................................................................................19 
4.2.1. Logística reversa de pós-consumo. ............................................................................. 21 
4.2.2. Logística reversa de pós-venda ................................................................................... 22 
4.3. CUSTO NA LOGÍSTICA REVERSA. .......................................................................... 22 
4.4. COMPETITIVIDADE NA LOGÍSTICA REVERSA..................................................... 23 
4.5. PRODUTOS TRANSPORTADOS ................................................................................ 23 
4.6. EMBALAGEM CONTEINER - IBC ............................................................................ 24 
4.7. RÁDIO FREQUÊNCIA ................................................................................................ 25 
4.7.1. Características técnicas e funcionais - RFID ............................................................... 27 
 
 
 
 
x 
 
 
4.8. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO .......................................................................... 28 
4.9. ETIQUETAS INTELIGENTES ..................................................................................... 29 
5. METODOLOGIA ......................................................................................................... 31 
5.1. DELINEAMENTO DA PESQUISA..................................................................................31 
5.2. DEFINIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA AMOSTRA........................................................31 
5.3. PLANO DE COLETA DE DADOS..................................................................................31 
5.4. PLANO DE ANÁLISE DE DADOS.................................................................................31 
6. DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA...................................................................... 32 
6.1. TECNOLOGIA ............................................................................................................. 32 
6.2. DISPONIBILIDADE DA TECNOLOGIA .................................................................... 33 
6.3. MANUTENÇÃO E SUPORTE ..................................................................................... 34 
6.4. RASTREABILIDADE .................................................................................................. 34 
6.5. SEGURANÇA DOS DADOS ....................................................................................... 35 
6.6. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA .................................................................................. 35 
6.7. EQUIPAMENTOS E INVESTIMENTO ....................................................................... 37 
7. ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................................... 41 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 44 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA................................................................................... 47
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O relatório apresentado a seguir é resultado do Estágio Supervisionado, realizado na 
empresa Kemira Water Solutions Brasil Produtos Para Tratamento de Água LTDA, uma 
exigência para a conclusão do Curso de graduação em Engenharia de Produção. 
Na Etapa I do Estágio Supervisionado, conheci os setores da empresa e observei as 
atividades realizadas, o que resultou no registro do funcionamento da Kemira, abordando o 
histórico, visão, missão da empresa e as demais tendências e estratégias da empresa. 
Como observador das atividades da Kemira, visualizei a oportunidade de implantar 
uma melhoria no controle das embalagens IBC, responsáveis pelo transporte de produtos 
químicos, em três filiais da empresa multinacional que trabalham com essas embalagens, as 
mesmas estão localizadas no Brasil e escolhemos como lócus para aterrissar nosso problema 
de pesquisa. Esta observação resultou no objetivo do estudo. 
A elaboração da Etapa II do Estágio Supervisionado baseou-se no problema 
levantado na Etapa I e partir desta elaborou-se o projeto que definiu os procedimentos 
mínimos para a sua realização. Entre eles constam: O tema propriamente dito, os objetivos 
gerais e específicos, o problema, a justificativa, as referências bibliográficas e os 
procedimentos metodológicos. 
Com base na Etapa II foi realizada a Etapa III do Estágio Supervisionado que 
resultou as conclusões diante dos nossos objetivos, demostrando os resultados e dados 
coletados durante toda a pesquisa, estabelecendo sugestões e recomendações. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBSERVAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO 
 
2.1. CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE 
 
A Kemira estabeleceu-se em 1920 na Finlândia, fabricante de produtos químicos 
cujos principais clientes são indústrias com alto consumo de água em seus processos 
produtivos. Fornece soluções para gestão da qualidade e da quantidade de água que melhoram 
a eficiência nos processos produtivos. Existem três setores principais: Paper, que serve 
clientes na indústria de papel e celulose; Municipal & Industrial, composta por clientes 
municipais e industriais; e Oil & Mining, cujos clientes operam nos segmentos de petróleo e 
de mineração. 
A Kemira deu seus primeiros passos no Brasil em 1996. Veio ao país com a missão 
de ajudar a Tibrás a transformar em matéria-prima uma substância poluidora, o dióxido de 
titânio, que passou de resíduo a um dos produtos mais importantes para a limpeza e 
despoluição da água. Já naquela primeira ação no país, ainda sem base local, a Kemira 
demonstrou sua vocação para sustentabilidade. 
Deste momento em diante não parou de descobrir os potenciais do Brasil e em 1996 
consolidou um empreendimento conjunto com a Tibrás, que veio posteriormente a chamar-se 
Millenium, para utilização do sulfato ferroso na produção de coagulantes. 
Ainda em 1996, consolidou sua base administrativa em São Bernardo do Campo - 
São Paulo, onde também instalou sua primeira fábrica na América do Sul, voltada 
para produtos para tratamento de água. Em 1997 ampliou suas atividades de produção no país, 
com a abertura da fábrica de Camaçari, Bahia. 
No ano 2000, começou a importar biocidas de sua filial dos Estados Unidos para 
suprir a necessidade de um grande cliente brasileiro. Logo percebeu a necessidade de atuar 
com mais força no segmento de celulose e papel, começando em 2001 as atividades 
comerciais nessa área. Em seguida, em 2002, iniciou a operação de uma nova planta na cidade 
de Telêmaco Borba, interior do Paraná. 
Para aumentar sua atuação nos mercados da América do Sul, em 2006 comprou o 
13 
 
 
 
negócio de celulose e papel da empresa Lanxess, passando a operar também na Argentina e na 
Colômbia. 
O ano de 2007 marcou o início de grandes decisões para a expansão do mercado. 
Nesse ano foi inaugurada a maior ilha química instalada e localizada em Fray Bentos, 
Uruguay. Também foi integrada a operação no Chile e na Venezuela, além de aumentar os 
negócios já existentes na Argentina, Brasil e Colômbia. Por fim, foram adquiridos negócios e 
fábricas da indústria química Dalquim nas cidades de Lages e Três Barras em Santa Catarina e 
Arapoti no Paraná, aumentando a presença no Brasil. 
Em 2008 houve grandes mudanças para a empresa que, além de inaugurar mais uma 
fábrica, desta vez em Santa Fé – Argentina fez a integração de todas as localidades sob uma 
única plataforma administrativa. Para fortalecer ainda mais sua participação no continente, a 
Kemira adquiriu a Nheel Química, em Rio Claro, estado de São Paulo, passando a ser a maior 
produtora de coagulantes da América Latina. 
No ano de 2009, a empresa manteve o foco no fortalecimento das relaçõestanto 
internas quanto externas, dando continuidade ao crescimento baseado na produtividade e 
rentabilidade. Lançou uma nova concepção visual a fim de ter uma mensagem mais adequada 
à sua estratégia, também redefinida nesse ano. 
Seus princípios estão comprometidos em evitar e minimizar os impactos negativos de 
suas atividades no meio ambiente, em pessoas e bens, assim como usar os recursos naturais de 
forma eficiente e consciente. 
A Empresa fornece soluções para purificação de água e eficiência hídrica e material. 
Enquanto ajudar os clientes é um elemento importante da abordagem em relação a 
um desenvolvimento sustentável, melhorar as próprias operações é igualmente importante. Ao 
longo da última década, conseguiu mitigar com sucesso seu impacto ambiental global, 
reduzindo as emissões da produção em 60%. Isso se deve em parte a alterações do portfólio 
de negócios. 
O código de conduta define os princípios fundamentais de como realizar negócios. O 
código de conduta está em conformidade com as diretrizes da OCDE (Organização para 
Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para empresas multinacionais. 
As operações de fabricação não são de consumo muito alto de água, comparado com 
muitas das indústrias. O consumo de água da Kemira tem um impacto limitado na escassez de 
água, visto que não se opera em larga escala em áreas especialmente secas, onde existiria falta 
de água. 
14 
 
 
 
A principal finalidade do uso de água nas instalações de produção é para refrigeração 
ou para processamento e, em muitos casos, tanto as matérias-primas como os produtos finais 
contêm água. A reutilização de água de processo, bem como da chuva, é muito eficiente em 
muitas das plantas e o tratamento local de efluentes é raramente necessário. 
A gestão ambiental dá suporte a pesquisa, educação e estudos em ciências naturais, 
visando promover o desenvolvimento do negócio e as vantagens competitivas globais nessas 
áreas, ao mesmo tempo assegurando a disponibilidade de funcionários habilitados no futuro. 
A organização está comprometida com várias iniciativas externas e participa 
ativamente numa série de organizações e entidades, contribui ativamente ao trabalho 
internacional na área da sustentabilidade, principalmente através de associações industriais e 
afiliação em organizações comerciais não governamentais proativas. As principais parcerias 
incluem o prêmio Millennium Technology e a Plan. O prêmio Millenium é concedido a cada 
dois anos para celebrar os inventores de tecnologias que melhoram a qualidade de vida. 
 A Plan é uma organização humanitária internacional de desenvolvimento que 
alcança melhorias duradouras na qualidade de vida de crianças em países em 
desenvolvimento. A Kemira e a Plan colaboram para apoiar o direito das crianças à água, 
saúde e desenvolvimento, organizando projetos concretos em diversos países. 
 Também colaboram com universidades para apoiar estudos químicos a nível 
mundial e fomentar a competência química nas áreas dos principais mercados. 
O diferencial competitivo atualmente é a escassez de água em determinadas áreas 
geográficas. A situação no futuro será ainda mais desafiadora acionada por diversas 
megatendências. O crescimento populacional continua forte, principalmente na Ásia. 
A tendência de urbanização requer novas soluções de água e de saneamento para 
dezenas de milhares de novos residentes urbanos, todos os anos. 
O crescimento industrial continua, mas muitas vezes a localização ideal do ponto de 
vista de matérias-primas e mão-de-obra é em áreas com escassez de água. As alterações 
climáticas afetam o equilíbrio hídrico local, causando, por exemplo, secas e inundações, bem 
como contaminação relacionada de reservas de água. 
A Kemira prevê que as tendências acima resultem em uma discrepância de 40% entre 
a demanda e a oferta global de água em 2030, baseado nas fontes de água doce disponíveis 
atualmente. A deterioração do desequilíbrio exigirá novas soluções de tratamento de água, 
especialmente as que possam aumentar a reutilização da água e permitir o uso de fontes de 
água natural de má qualidade. Acredita-se que essas soluções também terão valor comercial 
15 
 
 
 
significativo no longo prazo. 
 A estratégia e o portfólio de negócios da Kemira foca na água. Isso proporciona uma 
base estável para criação de valor de longo prazo. 
O mercado global relacionado com a água é muito amplo, estando estimado em 
aproximadamente 500 bilhões de euros, e está dividido em uma dúzia de submercados. A 
Kemira foca nos mercados em que os clientes industriais e municipais utilizam química no 
tratamento da água e no melhoramento de processos relacionados com a água. 
O mercado que atende tinha um valor estimado de 28 bilhões de euros em 2011, a 
empresa dividiu-se em três segmentos, conforme descrito abaixo. 
 O papel é um impulsionador do mercado e processamento avançado e eficiente de 
biomassas, tamanho do mercado em 2011 de 10 bilhões de euros, âmbito da Kemira de 
soluções químicas para as partes de alto consumo de água na indústria de celulose e papel, 
para melhorar a eficiência em termos de água, matéria-prima e energia dos clientes. 
 O Óleo e Mineração é um impulsionador de mercado e extração sustentável de 
recursos naturais, tamanho do mercado em 2011 é 8 bilhões de euros, âmbito da Kemira com 
soluções químicas para as partes de alto consumo de água nas indústrias de petróleo e 
mineração do tratamento de águas residuais e melhoramento da eficiência de extração. 
 O Municipal & Industrial é um impulsionador de mercado com água limpa e segura 
para a população e indústrias com tamanho do mercado em 2011 de 10 bilhões de euros, 
âmbito da Kemira com soluções de tratamento e purificação de água, bem como de tratamento 
de lamas para municípios e indústrias. 
 
2.1.2. Missão da empresa 
 
A missão é o uso e reutilização eficientes de água. 
 
2.1.3. Visão da empresa 
 
A visão é ser uma empresa líder de química da água. 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
3. O PROJETO 
 
3.1. TEMA 
 
Logística Reversa. 
 
3.2. PROBLEMA 
 
A dificuldade da empresa estudada é controlar as embalagens enviadas aos clientes e 
o retorno das mesmas, onde o custo para aquisição é de aproximadamente quatrocentos reais a 
unidade. A empresa comercializa apenas o produto, porém não possui controle sobre as 
embalagens, pois muitas vezes as embalagens que retornam não são aquelas enviadas para o 
cliente, então verificaremos até que ponto existe a possibilidade de implantação de chips nas 
embalagens utilizadas para armazenar os produtos químicos que são utilizados para 
tratamento de água. 
 
3.3. JUSTIFICATIVA 
 
Após dois anos de atuação na área logística, surgiu o interesse em estudar a logística 
reversa, que envolve questões práticas, tais como controle de entrada e saída da empresa, 
quantidade de embalagens em cada cliente e o controle na própria empresa para utilização no 
inventário, questões sociais e ambientais, que se mostram cada vez mais atuantes em projetos 
e ações ecologicamente corretas. A logística reversa de pós-consumo é utilizada pelas 
empresas como uma forte estratégia para um posicionamento diferenciado no mercado. 
A empresa têm se preocupado e se interessado a cada dia que passa pelas perdas e 
gastos por não ter um controle efetivo das embalagens. O mercado de embalagens é um setor 
que ganha muita atenção por parte dos adeptos da responsabilidade ambiental, pois os 
recipientes são compostos por materiais poluentes. Após a utilização, algumas das embalagens 
são armazenadas pelos consumidores em locais inadequados, e controlando o retorno destas, é 
possível também reduziros prejuízos ao meio ambiente. 
17 
 
 
 
A importância desta pesquisa é contribuir com a empresa, a cidade de Lages e demais 
cidades do Brasil, os clientes, à sociedade entre outros, através das análises de toda logística 
reversa. Para tal, verificaremos a possibilidade de utilização de chips nas embalagens IBC, 
para melhorar o controle, obtendo uma ótima imagem dentro da organização e no mercado. 
 
3.4. OBJETIVOS 
 
Com a finalidade de solucionar o problema de logística reversa foram definidos os 
seguintes objetivos. 
 
3.4.1. Objetivo Geral 
 
Objetivo geral deste trabalho é analisar a logística reversa e estudar a possibilidade 
de implantação de chips nas embalagens IBC através da utilização da tecnologia de RFID. 
 
3.4.2. Objetivos Específicos 
 
 Descrever e estudar o processo da logística reversa, em busca de um 
posicionamento competitivo com a utilização de chips nas embalagens IBC; 
 Identificar as principais características e atributos para implantação de uma 
tecnologia de rádio frequência (RFID). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
 
4.1. LOGÍSTICA 
 
Segundo DORNIER (2000, p.39) “a logística é o processo que envolve a aquisição, 
movimentação, armazenagem e entregas de mercadorias”. Administra os processos de forma 
integrada, fazendo com que as empresas ganhem com significativas reduções de estoques, 
otimização de transportes e diminuição de desperdício. 
A tendência de uma economia mundial, a crescente integração de mercados 
internacionais e a mudança no perfil dos clientes que buscam inovação, comodidade e 
criatividade, com qualidade e confiabilidade a um baixo custo, estão forçando as organizações 
a desenvolverem estratégias para projetar produtos para um mercado global e a maximizar os 
recursos da empresa. 
Reconhecer a importância das atividades que devem ocorrer entre os momentos da 
produção, ou seja, na cadeia de suprimentos e os momentos da compra de produtos são 
funções essenciais que o profissional de logística deve desenvolver. KOTLER (2000, p. 557) 
comenta: 
Infelizmente, a ótica da cadeia de suprimento vê os mercados apenas como pontos 
de destino. A empresa seria mais eficaz se considerassem as exigências de seu 
mercado-alvo em primeiro lugar, e a partir desse ponto projetasse a cadeia de 
suprimento, em um processo retroativo. 
 
A logística, atualmente, funciona como fonte de vantagem competitiva para as 
empresas, não se limitando assim na otimização dos recursos utilizados na cadeia de 
suprimentos, mas também considerando uma visão geral do sistema para atender à otimização 
global. A logística está se tornando um facilitador crítico para atender a essa visão sistêmica. 
Segundo DORNIER (2000), a logística é o processo de planejamento, 
implementação e controle de um fluxo físico de informações, efetivo e eficiente em custo, do 
ponto de origem ao ponto de consumo. Para atender as necessidades dos clientes, a logística 
se torna cada vez mais importante em um cenário no qual as empresas operam dentro de um 
ambiente em constantes mudanças, principalmente tecnológicas, econômicas, mercadológicas 
19 
 
 
 
e de disponibilidade de recursos. O maior objetivo é fazer com que o produto chegue às mãos 
do consumidor final, portanto, deve estar localizado onde o consumidor em potencial realiza 
suas compras, deve estar disponível antes da necessidade de aquisição, na quantidade 
necessária para a demanda local e em condições adequadas ao uso. 
Para que o planejamento logístico seja realizado de forma eficiente, se faz necessário 
a existência de consistentes previsões de demanda e a percepção do seu comportamento. É 
preciso entender o que o consumidor considera como valor e transformar essa informação em 
serviço, investindo, assim, em equipamentos, recursos humanos, instalações, tecnologia e 
demais recursos necessários. 
Hoje, existem muitas demandas conflitantes em uma organização e cada produto 
possui um processo de produção diferente. A compreensão de um negócio envolve o 
entendimento técnico profundo de cada produto, o entendimento de como funciona o processo 
produtivo, os resultados econômicos e financeiros que trazem para a empresa, como o serviço 
é prestado e o tipo de relacionamento comercial realizado com os clientes. 
A prestação do serviço logístico lida diretamente com as pessoas envolvidas no 
processo, como empregados, fornecedores, clientes, acionistas entre outros. Qualquer falha no 
processo pode acarretar custos globais para a organização, prejudicando a lucratividade, 
elemento de grande interesse dos envolvidos. 
 
4.2. LOGÍSTICA REVERSA 
 
Segundo BALLOU (1995, p. 75), “o processo da logística não termina com a entrega 
do produto ao consumidor final, existem as etapas do ciclo reverso, ou seja, dos bens e 
materiais que por algum motivo retornam à empresa”. A logística reversa define-se no 
planejamento, no controle dos fluxos e nas operações de informações logísticas destinado ao 
retorno dos produtos na pós venda e no pós-consumo. 
A logística reversa tem sido utilizada como uma importante ferramenta de aumento 
de competitividade e de consolidação de imagem corporativa, quando inserida na estratégia 
empresarial e em consonância com o marketing da empresa, principalmente com as 
estratégias de marketing ambiental. 
A logística é considerada como parte integrante da função de marketing, pois o seu 
objetivo é gerar lucro para a empresa e a logística é uma importante ferramenta desse 
processo. BALLOU (1995, p. 49) afirma que “marketing tem dois propósitos básicos. Um 
20 
 
 
 
deles é obter demanda e o outro é atender à demanda. Estes dois estão ligados pelo nível de 
serviço provido”. 
A logística reversa se tornou uma arma importante de marketing nas organizações, 
pois obtém uma grande contribuição na ampliação do serviço prestado ao cliente. 
BALLOU (1995, p. 73) defende que “o nível do serviço logístico é fator-chave do 
conjunto de valores logísticos que as empresas oferecem aos seus clientes para assegurar a 
fidelidade”. 
Logística reversa como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla 
o fluxo e as informações logísticas correspondentes, de retorno dos bens de pós-
venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos 
canais de distribuição reversos, agregando valor de diversas naturezas: econômico, 
ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. (LEITE, 2003, 
P.16). 
 
A logística reversa está bastante associada às questões ambientais de destinação final 
de bens de pós-consumo e também serve como um diferencial estratégico que pode trazer 
benefícios para clientes, empresas e acionistas. Tradicionalmente, os fabricantes não se 
sentem responsáveis por seus produtos após o consumo, entretanto, ações do fluxo reverso 
exigem um grau de comprometimento e de responsabilidade por parte de todos os envolvidos 
na cadeia de suprimento. A logística reversa busca unir a indústria, atacado, distribuidor, 
varejo e os demais elos da cadeia em torno de vantagens mútuas. LEITE (2003, p. 25) 
ressalta: 
As empresas possuem uma visão sistêmica interna e externa e essa estratégia para 
sua rede de operações, formando redes de organizações constituídas pelos diversos 
elos anteriores e posteriores na cadeia industrial, com o intuito de otimizar as 
operações e os fluxos logísticos desse novo sistema, as chamadas cadeias de 
suprimento. Apresenta um ambiente empresarial de alta flexibilidade, qualidade total 
e elevado nível de relacionamento com seus clientes e fornecedores, por meio de 
alianças e parcerias estratégicas devárias naturezas, que permitem interações, 
compartilhamento de informações e acréscimo de valor nos serviços prestados, 
melhorando a operação dos clientes e mantendo-os por mais tempo. 
 
Para LACERDA (2000) a logística reversa é o planejamento, implementação e 
controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados, bem como 
seu fluxo de informação, do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de 
recapturar valor ou realizar o descarte adequado. Esse processo é geralmente composto por 
um conjunto de atividades que uma empresa realiza para coletar, separar, embalar e expedir 
itens usados, danificados ou obsoletos dos pontos de consumo até os locais de 
reprocessamento, revenda ou descarte. 
Para a maior parte dos bens descartados existem algumas condições necessárias para 
a reintegração ao ciclo produtivo, ou tecnologia de reciclagem, ou mercado para aplicações 
21 
 
 
 
dos materiais, mas nem sempre se apresentam todas as condições necessárias para completar 
o ciclo de retorno. Em alguns casos, a causa principal pode ser a baixa disponibilidade do 
produto de pós-consumo, devido a dificuldades de captação que impedem escalas econômicas 
de atividade (LEITE, 2003). 
 
4.2.1. Logística reversa de pós-consumo 
 
A logística reversa de pós-consumo, objeto do trabalho em questão, constitui os 
canais reversos de pós-consumo, que trata do fluxo reverso de produtos e materiais 
constituintes oriundos do descarte dos produtos depois de finalizada sua utilidade original e 
retornam ao ciclo produtivo. 
A logística reversa de pós-consumo está ligada à preocupação com o meio ambiente, 
com a conscientização de que os recursos oferecidos pela natureza são finitos. É nesse 
contexto que se insere o problema ecológico nos canais de distribuição reversos e observa-se 
um crescente interesse de empresas modernas, entidades governamentais e comunidades em 
geral pelo envolvimento ativo, nos problemas ecológicos, na defesa de sua própria 
importância econômica e no posicionamento de sua imagem corporativa. (LEITE, 2003). 
A responsabilidade ambiental permitirá que novas oportunidades de negócios 
apareçam e gerem novos empregos, possibilidades de serviços e de desenvolvimento 
tecnológico. 
Os canais de distribuição reversos de bens de pós-consumo constituem-se nas 
diversas etapas de comercialização pelas quais fluem os resíduos industriais e os diferentes 
tipos de bens de utilidade ou seus materiais constituintes, até sua reintegração ao processo 
produtivo. Segundo LEITE (2003, p. 83): 
 
A logística reversa de pós-consumo, contrariamente à logística reversa de pós-venda, 
na qual o fluxo reverso se processa por meio de parte da cadeia de distribuição 
direta, possui uma estrutura própria de canal formada por empresas especializadas 
em suas diversas etapas, que formam o reverse supply chain. Essa especialização 
refere-se tanto ao tipo de atividade desempenhada como à natureza do material ou 
produto de pós-consumo trabalhado. 
 
A logística reversa de pós-consumo está relacionada com a preocupação com o 
desenvolvimento sustentável, cujo objetivo é o crescimento econômico minimizando os 
impactos ambientais e tem sido constantemente utilizado nos dias de hoje, baseado na ideia de 
atender às necessidades do presente sem comprometer gerações futuras no atendimento das 
22 
 
 
 
suas necessidades. (LEITE, 2003). 
Os produtos podem ser aproveitados de três maneiras: reciclagem de materiais, reuso 
e incineração. O sistema de reciclagem agrega valor econômico, ecológico e logístico aos 
bens de pós-consumo, criando condições para que o material seja reintegrado ao ciclo 
produtivo, gerando uma economia reversa. O sistema de reuso agrega valor de reutilização e o 
sistema de incineração agrega valor econômico, pela transformação dos resíduos em energia. 
A logística reversa de pós-consumo trata do fluxo físico e das informações 
correspondentes aos bens de consumo descartados pela sociedade, em fim de vida útil ou 
usados com possibilidade de utilização, além dos resíduos industriais, que retornam ao ciclo 
de negócios ou ao ciclo produtivo pelos canais de distribuição reversos específicos. 
 
4.2.2. Logística reversa de pós-venda 
 
Os canais de distribuição de pós-venda são constituídos pelas diferentes formas e 
possibilidades de retorno de uma parcela de produtos, com pouco ou nenhum uso, que fluem 
no sentido inverso, do consumidor ao varejista ou ao fabricante, entre as empresas, motivadas 
por problemas relacionados à qualidade em geral ou a processos comerciais entre empresas, 
retornando ao ciclo de negócios de alguma maneira. (LEITE, 2003). 
Esses produtos poderão ser submetidos a consertos ou reformas que permitam que 
retornem ao mercado primário ou a mercados diferenciados denominados secundários, 
agregando-lhes novamente valor comercial, denomina-se que a logística reversa de pós-venda 
é a específica área de atuação da logística reversa que se ocupa do planejamento, da operação 
e do controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós-
venda, sem uso ou com pouco uso, que por diferentes motivos retornam aos diferentes elos da 
cadeia de distribuição direta. (LEITE, 2003). 
 
4.3. CUSTO NA LOGÍSTICA REVERSA 
 
Os custos na logística reversa estão, em geral, associados às operações da logística 
clássica. Porém existem algumas distinções que devem ser feitas. 
Custos contabilizados é a soma dos custos de armazenagem, transporte e sistemas de 
informação, relacionados ao tipo de canal reverso. Somam-se os custos de seleção de produtos 
23 
 
 
 
retornados e distribuição destes produtos. 
Custos de gestão são os mesmos indicadores utilizados na logística clássica como os 
custos controláveis, metas, melhorias, etc. 
Custos pouco visíveis estão relacionados com imagem da empresa. Falhas de 
atendimento, desperdícios de tempo e outros recursos podem denegrir a imagem corporativa 
da empresa em relação à comunidade. Estes custos são intangíveis e envolvem a imagem da 
marca, sendo também denominados de custos de risco. (BALLOU, 1995) 
Em 85% dos casos o cliente abandona a marca do produto devido a uma falha ou 
experiência negativa. Conquistar um cliente custa cinco vezes mais que mantê-lo. Quanto 
maior é a regularidade de um cliente maior é o lucro gerado por ele, se gasta muito mais para 
recuperar uma imagem do que mantê-la LAKATOS (2001). 
 
4.4. COMPETITIVIDADE NA LOGÍSTICA REVERSA 
 
A logística de retorno produz um número de transações que é de cinco a dez vezes 
maiores do que o número de transações da logística direta (logística clássica de envio). O 
custo gerado pelo fluxo reverso pode ser de três a cinco vezes maiores que o custo de envio, o 
fator de compensação de custos pode e deve ser utilizado também na administração de fluxos 
reversos. Atitudes que podem criar relacionamentos duradouros entre clientes e empresas 
através de redução de desperdícios de matéria-prima, fornecimento de produtos customizados, 
redução de custo de mão-de-obra, facilitação de operações, redução de tempo de espera, 
oferecerem confiabilidade e pronta disposição, redução de custos de manutenção de estoques, 
proporcionar flexibilidade e entrega rápida, redução dos custos de poluição, coleta de destino 
adequado dos materiais, redução dos custos de reparo, melhor confiabilidade do produto. Do 
ponto de vista do fabricante, a logística reversa pode oferecer ganhos competitivos desde que 
seja possível a reintegração dos retornos ao ciclo produtivo ou de negócio. (BALLOU, 1995). 
 
4.5. PRODUTOS TRANSPORTADOS 
 
A empresa em estudo produz e transporta os seguintes produtos: sulfato de alumíniolíquido isento; sulfato de alumínio líquido ferroso; sulfato de alumínio líquido com baixo teor 
de ferro, são coagulantes que podem ser utilizados para tratamento de água e efluentes, bem 
como outras aplicações industriais, são baseados no teor ativo do alumínio. O Cloreto de 
24 
 
 
 
polialumínio líquido é um coagulante que pode ser utilizado para tratamento de água e 
efluentes, bem como em produção de papel e outras aplicações industriais e é baseado no teor 
do alumínio. 
 
4.6. EMBALAGEM CONTEINER - IBC 
 
Os produtos fornecidos são envazados a granel e em embalagens homologadas de 
1.000 Litros, que pode ser verificado na figura 1: 
 
 Figura 1 - Embalagem IBC 
 Fonte: www.schutz.com.br, 2012. 
 
Conforme site (schutz.com.br), um contentor IBC é utilizado para mercadorias a 
granel, é usado no transporte e armazenagem de fluídos e materiais. O IBC, conhecido até 
agora no mercado como um elemento passivo de armazenamento e transporte, evoluindo para 
uma nova embalagem ativa com novas funcionalidades que agregam valor à embalagem do 
produto, todos os IBC foram desenvolvidos para atender os requisitos específicos do produto 
que irá conter. A forma e dimensão são geralmente de formato cúbico e por isso podem 
transportar mais material na mesma área que contentores cilíndricos e transportam maior 
quantidade se empacotados em quantidades destinadas a consumo. Podem ser envazados ou 
descarregados com uma variedade enorme de sistemas. Um fabricante de um produto pode 
enviá-lo a granel e a baixo custo, para diversos países, e só aí o produto ser embalado para 
consumo final de acordo com a legislação e etiquetagem em vigor. O IBC tem variação no seu 
tamanho, mas geralmente este se situa entre 700 e 2.000 mm de largura e entre 1.168 e 1.321 
mm de altura. O comprimento e largura são geralmente estabelecidos em função do tamanho 
25 
 
 
 
legal do palete em vigor. A grande maioria das embalagens possuem uma base em madeira 
ou plástico similar a um palete, de maneira a ser movimentados com um empilhador. O peso 
de um IBC cheio pode variar entre 90 e 1.200 kg. Na grande maioria dos casos podem ser 
empilhados uns nos outros. Este tipo de contentores pode ser comprado ou alugado. 
Na empresa as embalagens são usadas para fazer o envaze dos produtos, mas não 
existe controle, apenas são enviadas aos clientes com uma nota fiscal de remessa para ficar 
registrado no sistema, mas não é feito algum controle para ver se retornou e se aquelas que 
retornaram são as mesmas que foram enviadas, devido a este problema, então verificaremos 
até que ponto é viável o investimento para instalar chips nas embalagens utilizadas para 
armazenar os produtos de tratamento de água de forma sustentável. 
 
4.7. RÁDIO FREQUÊNCIA 
 
O sistema de rádio frequência faz a identificação de produtos, com a finalidade de 
compartilhamento de informações em tempo real, utiliza à tecnologia RFID (Identificação de 
dados por rádio frequência), para transmiti-la para uma rede acessível, chamados de EPC 
(Código Eletrônico do Produto) conforme acrescenta CORONADO (2007). 
Segundo CORONADO (2007), o uso da RFID depende de quatro fatores: tecnologia, 
existência de normas técnicas, regulamentação e normas de aplicação. Por isso, faz-se 
necessário que se criem normas para tornar a RFID uma aplicação aberta e bem sucedida. 
Desde o seu surgimento, em 1935, a partir de um dispositivo para identificar aviões aliados e 
inimigos, esta tecnologia tem evoluído constantemente. As suas aplicações atuais incluem 
identificação e controle de animais, acessos a prédios, pedágios e estoques, entre outras. 
Com a sua utilização a falta de um item no estoque em função de um controle 
equivocado ou extravio também deixará de existir, pois é possível localizar, dentro do 
ambiente, qualquer produto em tempo real. 
Para o setor de compras também passa a existir um diferencial, afinal não há 
necessidade de aguardar o término do descarregamento para conferência do produto, basta 
instalar leitores de RFID no local de descarregamento e efetuar a leitura do que está no 
caminhão. 
Em função desta interação e dinamismo, o setor que efetua as programações das 
produções pode efetuar planejamentos aproveitando melhor a utilização dos insumos e sem a 
preocupação da interrupção do fluxo da produção devido a erros no gerenciamento do 
26 
 
 
 
estoque. 
O desafio para a difusão desta tecnologia tem sido, segundo CORONADO (2007), 
em reduzir o tamanho e o custo do dispositivo de funcionamento, além da possibilidade de se 
armazenar nele uma quantidade maior de informações. 
Na logística, os primeiros estudos sobre suas atividades destacam o envolvimento de 
parceiros da cadeia de suprimentos, como entrega, transporte e recebimento de mercadorias. 
Segundo o site (wallmart.com.br) a rede de varejo americana poderá elevar suas 
vendas em 287 milhões de dólares por ano ao ajustar apenas uma pequena parte de seus 
problemas de estoque com o uso das etiquetas inteligentes por rádio frequência (RFID). O 
ponto chave é garantir que as etiquetas estejam aplicadas em todos os produtos, além de 
instalar um aparelho RFID no veículo que transporta as cargas, de modo que ele aponte ao 
motorista exatamente onde deve ficar cada item dentro dos armazéns de estoque. Ao colocar 
as etiquetas em todos os produtos, a companhia pode encontrá-los com facilidade, onde quer 
que eles estejam de modo rápido e eficaz. Em cada loja do Wall-Mart que a tecnologia foi 
instalada, o impacto foi imenso na recuperação de venda perdida. 
No Brasil o Pão de Açúcar, com o uso de rádio frequência, passou a controlar 
integralmente as atividades de recebimento, armazenamento, separação e expedição de 
mercadorias. A expansão de suas operações EDI – Electronic Data Interchange (Intercâmbio 
Eletrônico de Dados) permitiu que 32% de todas as transações de compras fossem 
processadas através desse sistema, no qual mais de 45 fornecedores se encontravam 
conectados em rede, ao centro de distribuição. Com esses avanços conseguidos na área de 
logística, melhorar seu gerenciamento de estoques, fortaleceu sua parceria com os 
fornecedores, reduziu as quebras de mercadorias, aumentando dessa forma, a área de vendas 
das lojas, através da diminuição dos espaços destinados ao armazenamento das mercadorias. 
DINIZ (1998). 
A nova tecnologia vem sendo testada em redes varejistas internacionais na área de 
logística, recebimento, expedição de mercadorias, assim como na área militar. A agilidade no 
recebimento de produtos é uma das principais vantagens apontadas pelas redes internacionais. 
O objetivo é que a tecnologia seja amplamente utilizada em toda a cadeia de 
suprimento como forma de integração e compartilhamento de informações. 
 
 
 
27 
 
 
 
4.7.1. Características técnicas e funcionais - RFID 
 
Algumas características técnicas sobre a identificação por rádio frequência são 
destacadas por BHUPTANI & MORADPOUR (2005), ela envolve a detecção e a 
identificação de um objeto identificado através dos dados que ele transmite. 
Esta ação envolve a necessidade de um chip (conhecida como transponder / tag), um 
leitor ou checkpoint (também conhecido como interrogador ou ponto de inspeção) e antenas 
(também conhecidas como dispositivos de acoplamento) localizadas em cada ponta do 
sistema (Figura 2). O leitor ou checkpoint manual portátil ou fixo, por sua vez, normalmente é 
conectado a um computador central que irá processar os dados da etiqueta e tomar ações, 
onde são necessários também os terminais para armazenar todos os dados informados e 
distribuir para o sistema onde será instalado um portal de controlede acesso, que poderá ser 
acessado por um usuário e sua senha. 
Este computador faz parte geralmente de uma rede maior de computadores de uma 
empresa e, em alguns casos, é conectada a internet, representando assim, a unidade básica de 
arquitetura de RFID. 
 
 Figura 2 - Sistema Básico de RFID 
 Fonte: Wireless Brasil, 2012. 
 
 
Segundo o site (siniav.net), no Brasil os veículos que entrarem em circulação em 
2013 terão um chip automático de rastreamento. O dispositivo do Sistema Nacional de 
Identificação Automática de Veículos (SINIAV) estará sempre ativado em qualquer ponto do 
território nacional e vai permitir que órgãos de trânsito monitorem as frotas e evitem roubos 
ou furtos de automóveis, além de ter o controle de tráfego, restringir acesso em zonas urbanas, 
fiscalizar velocidade média, aplicar multas e localizar veículos roubados. O sistema vai 
utilizar uma série de antenas fixas ou móveis para inspecionar a frota. Os carros usados 
também deverão ser equipados com o chip. Os estados vão programar as instalações 
28 
 
 
 
individualmente. 
 
4.8. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO 
 
Muitas empresas já perceberam que a chave para o sucesso no gerenciamento da 
cadeia de suprimentos está no sistema de informação, que é definido por GOMES & 
RIBEIRO (2004, p.63) como “um conjunto de componentes inter-relacionados, desenvolvidos 
para coletar, processar, armazenar e distribuir informação para facilitar a coordenação, o 
controle, a análise, a visualização e o processo decisório”. 
A utilização da tecnologia da informação permite a compressão do tempo e do 
espaço, a uma capacidade de conectar o cliente diretamente com o fornecedor, e este poderá 
reagir, por vezes em tempo real, às mudanças que ocorrem no mercado. 
Historicamente é verificado que os elevados investimentos e custos de manutenção 
da tecnologia inviabilizavam sua aplicação em muitos processos logísticos. Nesta época, os 
estudos de retorno sobre o investimento normalmente não mostravam viabilidade econômica. 
Existiam poucas soluções disponíveis no mercado e ficavam restritas a um pequeno número 
de empresas e profissionais que tinham acesso a conhecimentos específicos. 
 Em conformidade com a ideia de acessibilidade tecnológica, os processos de 
negócio das organizações começaram a ser redesenhado o que viabilizou economicamente 
muitas soluções de tecnologia. Os processos logísticos sofrem reflexos do avanço tecnológico 
e vem se transformando com a finalidade de alcançar uma esperada melhora de desempenho 
que visa assegurar a permanência no mercado competitivo. Na década de 90 a tecnologia da 
informação ganhou maior acessibilidade e mostrou a sua significância como fator crucial para 
a prática da logística integrada. 
 A tecnologia da informação aplicada à logística, como visto anteriormente, 
participou de um benéfico processo evolutivo através do desenvolvimento de diversos 
aplicativos que contribuíram para otimização dos processos. Isto consolida a afirmativa de 
que a tecnologia da informação é fundamental para o bom desempenho das atividades 
logísticas. 
É neste cenário que surgem soluções em automação que visam o aprimoramento dos 
fluxos envolvidos na logística, que podem ser classificados em cinco principais grupos: 
Planejamento, Execução, Controle, Comunicação e Concepção. 
 
29 
 
 
 
4.9. ETIQUETAS INTELIGENTES 
 
O avanço tecnológico vem motivando as empresas a buscar novas tecnologias, 
permitindo-lhes cada vez mais, parcerias entre empresas e organizações, e uma padronização 
dos dados no intercâmbio de fluxo informacional. 
Foram definidos padrões que podem ser aplicados para identificar desde um produto 
de consumo disponibilizado na gôndola para o consumidor final até as unidades, incluído 
ainda ativos, locais e serviços. Tais padrões são ferramentas que facilitam também os 
processos de comércio eletrônico, além de permitir à completa rastreabilidade dos produtos. 
As etiquetas são definidas por COSTA (2005, p.14) como “Representações gráficas 
de caracteres numéricos ou alfabéticos, formado por combinações distintas de barras e 
espaços em sequência. Seguem uma lógica determinada conforme o padrão do código 
utilizado”. 
Segundo CORONADO (2007), este sistema de identificação propicia a transmissão 
de informações para qualquer empresa, em qualquer mercado, em qualquer parte do mundo; 
trata-se de um sistema compreendido internacionalmente. Permite então, uma total 
visibilidade por parte das empresas dos bens e serviços nos processos sejam eles logísticos ou 
não, abrangendo todo tipo de componente: matéria-prima, processo de fabricação, atacado, 
varejo e cliente final. 
O sistema de identificação é utilizado, nas embalagens dos mais diversos produtos, 
de forma geral, o seu objetivo é tornar a identificação do material junto com a rádio 
frequência, através da padronização dos códigos utilizados entre fabricantes, comerciantes 
varejistas ou atacadistas e consumidores. 
Segundo o site da (goodyear.com.br), as transportadoras têm apostado para reduzir 
seus custos operacionais, nos pneus de seus caminhões equipados com um chip de 
identificação por rádio frequência, os componentes permitem o controle das condições 
técnicas do equipamento. Os sinais de rádio transmitem informação para um sistema de 
gerenciamento sobre o desempenho do pneu, indicando a necessidade de calibragem, trocas 
ou recapagem. O chip é fixado no pneu por meio da vulcanização química, um processo que 
permite a perfeita união de componentes de borracha em temperatura ambiente, fazendo com 
que as partes se tornem unidas, coladas, permanentemente como uma única peça. 
 Resistente às situações mais agressivas de uso, como alta temperatura e choques 
contra obstáculos, o chip também permanece ativo no pneu mesmo nos processos de 
30 
 
 
 
recapagem, o que evita custos secundários. Para completar o sistema RFID, que consiste na 
instalação de um equipamento de leitura de chips no portão da transportadora, agilizando a 
leitura de dados de uma frota. Com o chip, consegue-se ter um raio-x completo e tem-se 
acesso a informações que, a olho nu, são muito trabalhosas de se identificar. 
Alguns benefícios são destacados por CORONADO (2007) a fim de justificar a sua 
aplicabilidade logística como exemplificação na indústria: eficiência operacional e logística, 
controle de processos, estoques e inventários, redução de custos operacionais, administrativos, 
recebimento, movimentação interna e externa de materiais, informações corretas e em tempo 
real, fortalecimento de parcerias entre os elos da cadeia de suprimento, diferencial 
competitivo, padronização nas exportações. 
Os benefícios destacados na relação entre atacadista, distribuidor e varejo, o mesmo 
autor traz o aumento da eficiência nos pontos de venda, eliminação de erros na digitação, 
otimização da gestão de preços, gestão de estoques em tempo real, resposta rápida a mudança 
de hábitos de consumo, velocidade de entrada de dados, redução de custos operacionais e 
administrativos. 
As buscas nos sites científicos tiveram um resultado muito positivo, foram 
encontrados vários artigos que iam ao encontro das palavras-chave, que estão relacionadas à 
pesquisa e essas categorias permearam o estudo, no próximo capitulo será apresentado à 
metodologia utilizada neste estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
5. METODOLOGIA 
 
5.1. DELINEAMENTO DA PESQUISA 
 
A pesquisa foi desenvolvida na empresa Kemira, como um estudo de caso baseado 
em dados reais da empresa, aliado com a pesquisa de campo. A pesquisa de caráterqualitativo 
e quantitativo. 
 
5.2. DEFINIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA AMOSTRA 
 
A população e consequentemente a amostra foram considerados os setores de 
armazenamento de embalagens, supply chain (cadeia de suprimentos) e as transportadoras. 
 
5.3. PLANO DE COLETA DE DADOS 
 
Os dados foram coletados através dos funcionários do setor de supply chain (cadeia 
de suprimentos) onde é feito o controle de entrada e saída através das notas fiscais e os 
fornecedores. 
 
5.4. PLANO DE ANÁLISE DE DADOS 
 
Foram analisados e reunidos os dados coletados, pois trabalhamos com dados reais 
na empresa, fornecedores e clientes e, por fim, fizemos uma investigação que se caracteriza 
por um estudo de até que ponto existe viabilidade de investimento de chips nas embalagens 
IBC. 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
6. DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA 
 
A pesquisa teve como objetivo principal discutir a logística reversa e estudar a 
possibilidade de implantação de chips nas embalagens IBC através da utilização da tecnologia 
de RFID, na qual se pretendeu descrever e estudar o processo da logística reversa, em busca 
de um posicionamento competitivo, com a utilização de chips nas embalagens IBC e 
identificar as principais características e atributos para implantação de uma tecnologia de 
rádio frequência. 
O desenvolvimento da pesquisa foi realizado através de uma rotina planejada e 
organizada. A coleta e tratamento dos dados demonstraram a possibilidade de investimento de 
chips nas embalagens. Diante da necessidade de atingir os objetivos da pesquisa, foram 
desenvolvidas as seguintes etapas referente à implementação proposta: tecnologia, 
disponibilidade da tecnologia, manutenção e suporte, rastreabilidade, segurança dos dados, 
implantação do sistema, equipamentos e investimento. 
 
6.1. TECNOLOGIA 
 
O sistema estudado para investimento é composto por rádio frequência utilizado no 
sistema de identificação para capturar os dados. 
Esta tecnologia utiliza etiqueta inteligente com um chip instalado e que serão fixados 
nas embalagens, que poderão ser rastreados por ondas de rádio frequência utilizando antenas. 
Com esta tecnologia, a transmissão das informações é feita por antenas e etiquetas de 
rádio frequência, permitindo a captura de dados, para identificação de objetos com 
dispositivos chamados de transponders que emitem sinais de rádio frequência para leitores ou 
antenas. 
Para implantar esta tecnologia conforme dados dos fornecedores deste serviço será 
necessário instalar “chips anticorrosivos” em todas as embalagens devidos os produtos 
poderem danificar os chips, 1 terminal de controle para a Empresa Kemira poder acessar o 
33 
 
 
 
sistema, 4 checkpoints (pontos de inspeção) com leitora/gravadora, antena, CPU e modem 
para a Empresa Kemira e o terceiro que irá coletar as embalagens, poder registrar a entrada e 
saída, 3 portais de controle de acesso com leitora/gravadora, antenas, e software de 
gerenciamento para Empresa Kemira acompanhar toda movimentação através do terminal de 
controle. 
 
6.2. DISPONIBILIDADE DA TECNOLOGIA 
 
A GS1 Brasil que é a Associação Brasileira de Automação tem como missão manter 
uma posição de liderança no estabelecimento de um sistema de identificação e comunicação 
multissetorial e global para os produtos, serviços e localidades com base em padrões de 
negócio internacionalmente reconhecidos. 
A GS1 Brasil cria grupos de trabalho em diversos setores, onde empresas discutem 
padrões e práticas de negócios mais eficientes, sinalizando para o mercado como usar as 
melhores tecnologias. Ela representa um papel importante na orientação, treinamento e 
difusão de padrões internacionais em automação no Brasil e por isso, empresas fabricantes, 
distribuidoras destas tecnologias em automação, são cadastradas pela associação e facilitam a 
pesquisa e difusão de novos padrões e aplicações em automação, o cadastramento destas 
empresas, fabricantes e distribuidoras facilita a busca por fornecedores destas tecnologias e 
orientação quanto a padronizações e treinamento. Em consulta ao cadastro de membros 
associados da GS1 Brasil em seu site verificou-se importantes dados com relação ao 
fornecimento sobre a tecnologia: 
 
Tecnologia de identificação por rádio frequência dados de 2009: 
 
• 16 fornecedores de etiquetas inteligentes; 
• 39 fornecedores de acessórios para rádio frequência; 
• 15 empresas fornecedoras de antenas para rádio frequência; 
• 35 fornecedores para ponto de acesso; 
• 26 fornecedores de switch (Equipamento que interliga os computadores em uma rede); 
• 25 empresas que fornecem outros equipamentos de rádio frequência; 
• 43 empresas fornecedoras de sistemas de gestão ERP. (Sistemas Integrados de Gestão 
34 
 
 
 
Empresarial). 
 
A partir dos dados apresentados acima se verifica que a tecnologia de identificação 
por rádio frequência trabalha com distribuidores, pois os componentes principais do sistema 
ainda são importados, o que impacta no seu custo de aquisição, assim como na 
disponibilidade de importantes serviços como manutenção e assistência técnica ou suporte. 
 
6.3. MANUTENÇÃO E SUPORTE 
 
A identificação por rádio frequência por apresentar uma tecnologia complexa, e 
apesar de alguns componentes desta tecnologia ser de outro país, vem se destacando muito, e 
conforme o site (http://www.gs1.gov.br) apresenta uma quantidade de distribuidores onde 
aumenta o suporte técnico. Os fornecedores pesquisados neste estudo fazem toda a 
manutenção e fornecem todo o suporte técnico necessário. 
 A existência de suporte técnico para implantação da tecnologia de identificação 
garante confiabilidade ao processo e nível de desempenho operacional, uma vez que se decide 
pela implantação de uma nova tecnologia. 
 
6.4. RASTREABILIDADE 
 
O objetivo é ter um maior controle com recursos que apresentam uma capacidade de 
armazenamento de informações, esta opção fornece uma visão detalhada de cada etapa do 
processo produtivo que é capaz de tomar decisões, isso é possível porque a RFID dá acesso às 
informações completas, com esta tecnologia existe a possibilidade de monitorar todas as fases 
do processo. 
Assim, verifica-se que com a tecnologia de identificação por rádio frequência, pela 
sua alta capacidade de armazenamento de dados, possibilita a obtenção de mais informações 
sobre o processo, trazendo um histórico e acompanhamento de todo trajeto percorrido por um 
produto/serviço o que possibilita uma maior visibilidade na cadeia de suprimentos. 
Conforme os fornecedores pesquisados para obter este controle será necessário ter 
um terminal de controle para a Empresa Kemira poder acessar o sistema, três portais de 
controle de acesso com leitora/gravadora, antenas, e software de gerenciamento para Empresa 
35 
 
 
 
Kemira acompanhar toda movimentação através do terminal de controle. 
 
6.5. SEGURANÇA DOS DADOS 
 
Quando se refere à rastreabilidade de informações em uma cadeia de suprimentos 
uma preocupação surge, há a necessidade de segurança informacional e privacidade de 
determinados dados. 
Esta preocupação é relevante em qualquer tecnologia de identificação, seja por 
código de barras quanto por rádio frequência. Uma preocupação é que pessoas não 
autorizadas obtenham informações sigilosas e até mesmo a realização de alterações nas 
informações armazenadas em um identificador, ou a tentativa de retirada do chip existente 
para colocar em outra embalagem, mas caso isso venha ocorrer este chip não irá mais 
funcionar e ficará registrado o último local que ele estava e aparecerá um sinal que o mesmo 
parou de funcionar.Na tecnologia de identificação por rádio frequência também existem vulnerabilidades 
quando se refere à proteção dos dados armazenados em um tag RFID, e uma pessoa que tenha 
acesso à tecnologia poderia ler a informação armazenada e até mesmo alterá-la. Em 
contrapartida, evoluções da tecnologia podem trazer embutidas características que dificultam 
a alteração e leitura das etiquetas, quanto mais seguras, mais caras elas se apresentarão no 
mercado e em virtude disto, a aplicação para este tipo de situação exige um maior nível de 
complexidade de forma que justifique este investimento, só poderão ter acesso no sistema 
com um usuário e senha para que outras pessoas não possam acessar as informações ou até 
mesmo alterá-las. 
 
6.6. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA 
 
A implantação deste sistema acontecerá em cinco etapas, sendo feitas em cada filial 
da Empresa Kemira, onde a primeira etapa será a instalação dos chips em todas as 
embalagens, a segunda etapa será a configuração dos checkpoints (ponto de inspeção) que 
fará as leituras dos chips nas filiais da Empresa Kemira e no fornecedor que coletar as 
embalagens, a terceira etapa será a instalação dos terminais para armazenar os dados dos 
leitores e poder dar acesso ao sistema. A quarta etapa será a configuração do sistema para a 
36 
 
 
 
Empresa Kemira poder acessar todos os dados e a última etapa serão os treinamentos para 
usar o sistema e os equipamentos. 
A dificuldade encontrada acontecerá nas instalações dos chips devido algumas 
embalagens se encontrarem nos clientes, então no primeiro momento será instalada em todas 
as embalagens que estiverem em cada planta e conforme forem chegando as embalagens que 
se encontram nos clientes e terceiros serão implantados os chips. A aquisição dos chips será 
para a frota que é de aproximadamente 8.000 embalagens IBC, trabalhando com uma faixa de 
segurança de 1% (80 chips) para qualquer eventualidade que possa ocorrer durante este 
processo, e conforme a chegada das embalagens e quando atingir uma quantidade de 
aproximadamente 40 embalagens o fornecedor virá instalar os chips sem custo até a conclusão 
de todas as embalagens da frota. 
O fluxo das embalagens IBC atualmente é definido da seguinte forma: as embalagens 
são envazadas na Empresa Kemira, é emitida uma nota fiscal de remessa para ficar registrada 
no sistema a quantidade que será enviada; segue para o cliente; depois determinado tempo o 
cliente informa que o IBC está disponível para coleta ou nas próximas entregas a 
transportadora retorna com as embalagens, porem quando chegam à Empresa Kemira não 
existe controle da quantidade de embalagens que retornaram e se estas são aquelas que foram 
enviadas ao cliente, o terceiro efetua a coleta das embalagens na Empresa Kemira para 
higienização e depois retornam novamente para empresa. Resumindo o fluxo do processo, é 
da seguinte forma: (Empresa Kemira → Cliente → Empresa Kemira → Terceiro 
(higienização) → Empresa Kemira). 
O fluxo com a implantação do novo sistema será definido da seguinte forma: as 
embalagens IBC serão envazadas na Empresa Kemira; o operador com o checkpoint (ponto de 
inspeção) informará o sistema com o destino (cliente) e quantas embalagens foram enviadas 
para o cliente; será emitida uma nota fiscal de remessa e a empresa terceira que faz a 
higienização visualizará onde as embalagens estão e depois de um determinado tempo a 
mesma irá coletar; quando chegar à empresa terceira será passado o checkpoint para informar 
o sistema que já saiu do cliente e que está no processo de higienização; depois é devolvido e 
quando as embalagens chegarem à Empresa Kemira o operador irá passar o checkpoint para 
finalizar o processo e, automaticamente, informará o sistema que a embalagens retornaram à 
empresa. A proposta com o novo fluxo é definida da seguinte forma: (Empresa Kemira → 
Cliente → Terceiro (higienização) → Empresa Kemira), reduzindo um processo neste fluxo 
(que depois do cliente vai para higienização), reduzindo tempo, custos com fretes e 
37 
 
 
 
quilometragem. 
 
6.7. EQUIPAMENTOS E INVESTIMENTO 
 
A implantação da tecnologia de identificação por rádio frequência prescinde de um 
cuidadoso e detalhado estudo e projeto de viabilidade para o negócio, isso se dá pelo fato 
desta escolha envolver diversas variáveis que irão interferir nesta decisão. 
Um dos atributos importantes a ser analisado é o custo de aquisição para implantação 
da tecnologia. A partir da análise de propostas comerciais dos fornecedores das tecnologias de 
identificação, serão apresentadas informações básicas sobre valores de aquisição do sistema 
de identificação por rádio frequência. 
Serão apresentados os quatro itens que fazem parte do sistema e depois serão 
apresentados todos os custos de cada produto por três fornecedores pesquisados. 
O item 1 será o chip que será colocado em todas as embalagens com dimensões de 
6cm x 5cm, que pode ser verificado na figura 3; 
 
 
Figura 3 - CHIP-TAGS 
Fonte: Fornecedor X, 2013. 
 
O Item 2 será o checkpoint (ponto de inspeção) para a Empresa Kemira e para o 
terceiro que coletar as embalagens poder registrar e informar o sistema sobre a entrada e saída 
das embalagens, que pode ser verificado na figura 4; 
 
38 
 
 
 
 
Figura 4 - Checkpoint com leitora / gravadora TAG UHF 
Fonte: Fornecedor X, 2013. 
 
O Item 3, será o terminal, para armazenar todos os dados informados e distribuir para 
o sistema, para a Empresa Kemira poder acessar o sistema instalado e as informações, que 
pode ser verificado na figura 5; 
 
 
Figura 5 - Terminal com leitora / gravadora TAG UHF 
Fonte: Fornecedor X, 2013. 
 
O Item 4, será os portais de controle de acesso para Empresa Kemira acessar todo o 
sistema e acompanhar todas as movimentações, que pode ser verificado na figura 6; 
 
39 
 
 
 
 
Figura 6 - Portais de controle de acesso ao software de gerenciamento 
Fonte: Fornecedor X, 2013. 
 
 
Além dos itens apresentados é necessário ainda: 
 7 antenas; 
 1 CPU; 
 1 modem GRPS (General Packet Radio Service). 
Os quais estão inclusos no pacote que será apresentado nas tabelas abaixo, cujos 
fornecedores pesquisados foram denominados de fornecedor X,Y,Z. 
Tabela1 - Orçamento do sistema 
Fonte: Fornecedor X 
 
 
Tabela 2 - Orçamento do sistema 
Fonte: Fornecedor Y 
 
40 
 
 
 
Tabela 3 - Orçamento do sistema 
Fonte: Fornecedor Z 
 
 
 
Os fornecedores estão localizados nos estados de São Paulo (Fornecedor Z), Paraná 
(Fornecedor X) e Santa Catarina (Fornecedor Y), o frete dos equipamentos já está incluso no 
pacote (CIF – frete pago) e o prazo aproximado para entrega é de 25 dias. 
A manutenção dos equipamentos terão custos que não estão inclusos no pacote. Não 
poderá ser definido o preço da manutenção devido não se saber qual tipo de manutenção que 
poderá ocorrer, apenas sabe-se que o custo aproximado de uma hora técnica é R$ 25,00, 
somados aos custos com deslocamento e estadia. Os equipamentos têm garantia, somente em 
caso de defeito de fabricação, a garantia não cobrirá defeitos por mau uso. 
Os treinamentos estão inclusos no pacote. Será feita uma apresentação demostrando 
todos os detalhes e modo de utilização em cada planta da Empresa Kemira. 
Faz-se necessário uma análise dos dados apresentados, que será realizada no capítulo 
5, de forma a facilitar a compreensão do estudo comparativo entre os fornecedores para 
buscar saber qual é a melhor opção de investimento desta tecnologia nas embalagens da 
Empresa Kemira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
7. ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 
As informaçõesapresentadas no capítulo 4 se encontram dispostas resumidamente na 
tabela 4. O objetivo foi o de saber até que ponto é viável o investimento para instalação de 
chips nas embalagens IBC, que podemos encontrar resumidamente na tabela 5. Devido à falta 
de controle das embalagens, as mesmas são enviadas para o cliente apenas com uma nota 
fiscal, mas a empresa não consegue identificar se as mesmas que retornaram são as que foram 
enviadas ou se continuam no cliente. As filias da Empresa Kemira possuem em sua frota 
aproximadamente 8.000 embalagens IBC, com custo individual aproximado de R$ 400,00. 
Conforme relatórios do sistema utilizado na Empresa Kemira têm uma saída de 
aproximadamente 2.640 embalagens ao mês, e como não existe controle das embalagens, é 
estimada uma perda de 2% ao mês. Pode-se observar na tabela 5 o total do investimento, a 
frota de embalagens atual e o tempo para obter o retorno deste investimento. 
Tabela 4 - Melhor opção de orçamento 
Fonte: Fornecedor X 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
Tabela 5 - Total do investimento e retorno 
Fonte: Fornecedor X e Empresa Kemira 
 
 
1 
 
O fluxo de instalação acontecerá com a instalação dos chips nas embalagens IBC, os 
checkpoints ficarão no local de carregamento e descarregamento das embalagens da Empresa 
Kemira e no terceiro que coletará as embalagens nos clientes, instalação dos terminais para 
armazenar os dados informados que distribuirá para o sistema, instalação dos portais de 
controle de acesso ao software, às antenas, CPU e o modem. O chip ficará localizado na parte 
da frente da embalagem, que pode ser verificado na figura 7; 
 
 
Figura 7 - Localização do chip 
Fonte: Fornecedor X, 2013. 
 
 
 
Conforme figura 7, o chip será fixado com parafusos e fita dupla face para garantir 
 
1 Pay-back – Retorno do investimento. 
43 
 
 
 
maior resistência e caso o mesmo venha ser retirado sua funcionalidade vai parar e vai 
informar o último local em que a embalagem se encontrava. 
Tempo para instalação de todo processo é de aproximadamente 72 dias, como pode 
ser verificado na tabela 6; 
Tabela 6 - Tempo aproximado para instalação total 
Fonte: Fornecedor X 
 
 
 
Tempo aproximado para instalação individual, que pode ser verificado na tabela 7; 
Tabela 7 - Tempo aproximado para instalação individual 
Fonte: Fornecedor X 
 
 
 
Conforme informações dos fornecedores a vida útil destes equipamentos é de 10 
anos, mas depende da conservação e modo como são utilizados. 
A partir das análises realizadas, faz-se necessário verificar o sistema de identificação 
com o processo, sendo essencial para esta decisão a adequação da tecnologia ao seu uso, estas 
embalagens da empresa não possuem identificação de sua marca (logo). Conforme tabela 5 há 
possibilidade de pay-back (retorno do investimento) em 10 meses e redução de perda anual de 
aproximadamente R$ 254.400,00, por isso, a escolha pela implantação da tecnologia por rádio 
frequência normalmente se dá quando houver a utilização na identificação de produtos com 
alto valor agregado, de modo que se tenha, em um tempo considerável, o retorno sobre este 
investimento podendo justificar a implantação. Assim, serão apresentadas as considerações 
finais trazendo o fechamento das ideias abordadas durante o presente estudo. 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O estudo oportunizou um aprendizado na área de logística reversa e no sistema de 
tecnologia por rádio frequência. Com a implantação será possível alcançar uma redução de 
perdas e maior controle das embalagens, atingindo o objetivo principal: discutir a logística 
reversa e estudar a possibilidade de implantação de chips nas embalagens IBC através da 
utilização da tecnologia de RFID, devido à Empresa Kemira estar passando dificuldades para 
efetuar este controle, além de muitos gastos com aquisição de novas embalagens. 
A logística reversa vem sendo reconhecida como a área da logística empresarial que 
planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes ao retorno de 
bens ao seu ciclo produtivo de origem, ou à sua destinação, como matéria-prima, a outro ciclo 
produtivo. O bem pode retornar em condições próximas à original. 
A organização é extremamente preocupada e comprometida com as questões sociais, 
fato percebido na sua missão, visão e princípios, sobretudo em todas suas ações e processos. 
A tecnologia de identificação por rádio frequência vem ganhando participação 
gradativa no mercado brasileiro, como uma tecnologia de identificação, coleta, rastreabilidade 
e controle no fluxo de material e informacional, o que traz uma eficiência aos processos 
logísticos. Em um ambiente competitivo, as empresas buscam a diferenciação para a 
manutenção da sua posição competitiva no mercado, com isso, a escolha por uma tecnologia 
de identificação se faz necessária através da possibilidade de melhoria de processos, aumento 
de eficiência, redução de perdas, aumento da confiabilidade do fluxo informacional, de forma 
que se reduzem a intervenção humana na inserção de dados no sistema de informação, 
respostas rápidas fornecidas pelo grau de automação no processo. A partir da intensificação 
do seu uso será favorecido o seu barateamento, assim como o surgimento de mais 
fornecedores nacionais desta tecnologia e desta forma, contribuindo positivamente para a 
implantação dentro da organização. 
Conclui-se que os resultados são satisfatórios, e é viável a implantação deste sistema 
nas filiais da Empresa Kemira, os objetivos foram cumpridos plenamente, onde pode ser 
45 
 
 
 
observado que com a implantação deste sistema terá maior controle, informações das 
embalagens, contribuindo para localização e questões ambientais, redução de custos com 
aquisição de embalagens, fretes e quilometragem, além de um pay-back (retorno do 
investimento) em 10 meses e uma redução de perda anual de aproximadamente R$ 
254.400,00, com essa redução a empresa pode fazer novos investimento, conquistar novos 
mercados e obter uma ótima imagem da organização. Atendeu as questões colocadas no 
problema de pesquisa, sendo possível mostrar a importância de um estudo de viabilidade 
antes de implantar um sistema. 
Para uma empresa que esteja estudando a utilização de um sistema de controle de 
embalagens IBC, a recomendação é que se faça um estudo preliminar que envolva pelo menos 
as questões básicas descritas a seguir: 
As necessidades das empresas em tentar identificar as dificuldades operacionais do 
negócio, envolvendo os profissionais de tecnologia e da gerência, e quais são as deficiências 
atuais e como poderão ser solucionadas. Se a empresa não tiver a sua disposição pessoas nesta 
área no seu quadro de funcionários, a recomendação é procurar serviços de terceiros, porém 
não se deve prosseguir sem este item ser esclarecido. 
A aderência tem que ser verificada se as funcionalidades do sistema se aplicam no seu 
negócio e se os benefícios, como redução de custos, redução no tempo das operações e 
eliminação de erros e retrabalhos serão fáceis de serem obtidos e se o conjunto trará para a 
empresa uma melhoria significativa de sua competitividade. Neste ponto é importante 
certificar se o sistema a ser implantado possui grande flexibilidade através de sua 
parametrização. 
A tecnologia empregada seja totalmente segura para armazenar dados corretos e que 
somente usuários autorizados tenham acesso às informações. 
A rastreabilidade é uma questão essencial, portanto, o sistema deve permitir que o 
usuário tenha as informações de todo o processo, permitindo saber onde ocorreu algum evento 
e por quem

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