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6. Neoplasias

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02/11/2015
1
NEOPLASIAS
Disciplina: Patologia
Profa Luzirlane dos Santos Barbosa Braun
CONCEITO
Proliferações locais de clones celulares cuja
reprodução foge ao controle normal, e que
tendem para um tipo de crescimento
autônomo e progressivo, e para a perda de
diferenciação."
Origem da palavra "neoplasia": "neo"= novo; "plasia" = formação.
Neoplasia, Neoplasma, Tumor
Estudo das neoplasias é conhecido como oncologia (onco= massa)
 Alguns autores chamam as neoplasia de "tumor",
apesar desse termo se referir a qualquer aumento
de volume (lembre-se do sinal cardinal “tumor” nas
inflamações) não necessariamente neoplásico.
 Grupo de mais de 100 doenças diferentes
caracterizadas por lesões do DNA que causam o
crescimento e o desenvolvimento anormais da
célula.
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ETIOLOGIA
 AGENTES FÍSICOS
 energia radiante:radiação UV e raio X. 
 energia térmica: ao calor ou queimaduras
 AGENTES QUÍMICOS
 corantes
 fumo
 AGENTES BIOLÓGICOS
 virais
 bacterianos
 Outros Fatores
 Hormônios (Hiperplasia  neoplasia)
 Traumatismo mecânico crônico (dente fraturado, dentadura mal 
ajustada)
 Envelhecimento
 Predisposição hereditária
A transformação neoplásica é o resultado de múltiplos golpes, que provocam 
alterações graduais e progressivas em gerações sucessivas de células.
FATORES DE RISCO.
Dados sugerem que alguns
fatores iniciam a carcinogênese
e/ou agem como promotores:
•Poluição do ar;
•Tabaco e álcool;
•Fatores sexuais;
•Profissão;
•Radiação;
•Dieta.
CLASSIFICAÇÃO
 Baseada em:
 Classificação Prognóstica:
 Comportamento clínico (maligno e benigno);
 nos padrões macroscópicos ( critérios anatômicos);
 na arquitetura microscópica (critérios histomorfológicos).
 Classificação Histogenética
 suas células de origem (critérios histogenéticos);
 Epiteliais e mesenquimais
Os tumores benignos e malignos têm dois componentes básicos: parênquima que é
constituído por células neoplásicas e estroma que é composto por tecido conjuntivo e vasos
sanguíneos
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO PROGNÓSTICA
 Benigna e Maligna (Comportamento clínico)
CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS
CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS
 Tumores Benignos: apresentam suas células semelhantes às do tecido de origem. Seus núcleos não estão
alterados, ou seja, a célula neoplásica é indistinguível da normal. Porém, há formação de um arranjo
tecidual diferente que segue os padrões de formação citados anteriormente.
 Neoplasias Malignas apresentam células com núcleos alterados: há irregularidades na forma, tamanho e
número; podem surgir mitoses atípicas, hipercromasia nuclear (=grande quantidade de cromatina),
pleomorfismo (variados tamanhos e formas de núcleo e da célula como um todo) etc. O citoplasma dessas
células pode ter a relação núcleo/citoplasma alterada. Essas características microscópicas são consideradas
índices de atipia.
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO PROGNÓSTICA
Neoplasia benigna de tecido nervoso
periférico (HE, 400X). As células são
bastante semelhantes entre si e também em
relação às células nervosas normais. Surge
somente um padrão tecidual diferente, uma
distribuição e disposição novas das células.
Neoplasia maligna epitelial, exibindo
hipercromatismo (setas), células de tamanhos
e formas variados (pleomorfismo),
vacuolização no citoplasma e alteração da
relação núcleo-citoplasma. Mitose atípica é
vista no centro do campo.
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3
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO HISTOGENÉTICA
 EPITELIAIS
 Epitélio de revestimento
 As benignas são denominadas "papilomas" e as malignas, "carcinomas";
 Epitélio glandular
 As benignas são denominadas "adenomas" e as malignas,
"adenocarcinomas".
 MESENQUIMAIS
 Não-hematopoiéticas:
 Incluem todas as células mesenquimais não derivadas do tecido
hematopoiético.
 As benignas recebem o nome segundo o tecido de origem seguido do sufixo
"oma"; as malignas recebem a terminação "sarcoma".
 Hematopoiéticas
 Incluem as células que são exportadas para o sangue - glóbulos brancos
 Maioria tem comportamento maligno
 Formação de massas distinguíveis chamamos de "linfoma",
"plasmocitoma" etc.;
 Exportação de células tumorais da medula diretamente para o sangue,
dizemos "leucemia".
NOMENCLATURA
 Neoplasias Benignas
 Papiloma (Ep. Revestimento)
 Adenoma (Ep.Glandular)
 Sufixo oma - ao nome do tecido de origem (Mesenquimais não hematopoiéticas)
 Exemplo: papiloma (epitélio escamoso), adenoma (epitélio glandular), fibroma (tecido
conjuntivo), lipoma (tecido adiposo)
 Tumores Malignos
 Carcinoma (Ep. Revestimento)
 Adenocarcinoma (Ep.Glandular)
 Sarcoma (Mesenquimais não hematopoiéticas)
 Exemplo: carcinoma epidermóide (epitélio escamoso), adenocarcinoma (epitélio glandular);
fibrossarcoma (tecido conjuntivo), osteossarcoma(tecido ósseo).
 Para algumas neoplasias malignas, porém, utiliza-se a regra de
nomenclatura das benignas.
 Exemplo: linfomas (mesenquimal hematopoiética), melanoma (epitelial)
CARACTERÍSTICAS
 Diferenciação e Anaplasia
 Diferenciação refere-se ao grau em que as células
neoplásicas assemelham-se às células normais
 As células indiferenciadas são também chamadas
de anaplásicas:
 Pleomorfismo;
 Núcleo hipercromático;
 Relação núcleo-citoplasma aumentada;
 Aumento no tamanho e número dos nucléolos;
 Mitoses atípicas.
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CARACTERÍSTICAS
 Ritmo de Crescimento
 Neoplasias benignas
 Lento e expansivo
 Comprime os tecidos normais adjacentes
 Neoplasias malignas
 Rápido e infiltrativo (invasivo)
 Velocidade depende do grau de indiferenciação
CARACTERÍSTICAS
 Invasão Local
 Neoplasias benignas
 Crescem por expansão, permanecendo no local de origem, sem infiltrar ou invadir tecidos
vizinhos;
 São geralmente circunscritas por uma cápsula de tecido fibroso que delimita as margens do
tumor;
 Deslocam-se com frequência, mas não se infiltram nos tecidos circundantes (causam apenas lesão
leve);
 Alguns tumores benignos são localmente invasivos e recidivantes, como os ameloblastomas
(tumores que se originam do epitélio odontogênico) e mixomas (tumor não canceroso, geralmente de forma
irregular e de consistência gelatinosa.).
 Neoplasias malignas
 são invasivas provocando destruição dos tecidos adjacentes e podendo desenvolver metástase
regional e à distância;
 secretam enzimas digestivas (glicosidases e proteases como colagenase, elastase, catepsina etc.) e
substâncias citotóxicas que promovem a dissolução (destruição) dos componentes tissulares,
facilitando a invasão dos tecidos.
Altos níveis de proteases, em biópsias tumorais, representa um prognóstico sombrio para o paciente, pois significa que a massa
tumoral provavelmente possui grande capacidade de invasividade e de produzir metástases.
Alguns tipos de câncer evoluem de uma lesão inicial conhecida como
CARCINOMA IN SITU.
Neste estágio as células tumorais estão restritas ao epitélio e não romperam
a membrana basal com consequente invasão do conjuntivo.
As ressecções cirúrgicas nesta fase são menores com um maior índice de
cura.
CARACTERÍSTICAS
CRESCIMENTO SECUNDÁRIO
Tumor primário
 Quando a área de células cancerosas no local de origem se
tornar clinicamente detectável
 Teoriza-se que o crescimento secundário sempre
coincide com um câncer primário
 É um tumor que começou a partir de uma célula de
câncer em outra parte do corpo.
 10% dos pacientes terá crescimento secundário sem
um tumor primário encontrado
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5
CARACTERÍSTICAS
CRESCIMENTO SECUNDÁRIO
 Por invasão:
 Células neoplásicas penetram os tecidos vizinhos, estas
mantendo continuidadeanatômica com a massa neoplásica
de origem.
 Fatores como proliferação celular, movimento amebóide das
células, pouca adesividade.
 Vias de disseminação estão baseadas na resistência
dos tecidos.
CARACTERÍSTICAS
CRESCIMENTO SECUNDÁRIO
 Por metástase:
 Constitui um crescimento à distância, sem continuidade
anatômica com a massa neoplásica de origem.
 Invasão, Desgarro, Circulação e Implantação
 Estabelecimento depende do novo local conter condições de
proliferação celular.
 Vias de disseminação: linfática (preferencial carcinomas),
hematogênica (preferencial sarcomas), através de cavidades
(peritônio, pleural, pericardial ou espaços subaracnóide) e superfícies
corporais
 Todos os tipos de câncer podem provocar metástases.
 Poucas exceções: carcinoma basocelular de pele e os gliomas
As células tumorais, atingindo a circulação pelos vasos 
sanguíneos ou linfáticos, podem originar as metástases.
Vemos aqui um vaso sangüíneo (V) com células tumorais bem próxima de sua parede. Uma delas até mesmo
parece "empurrar" a parede endotelial (setas). Trata-se dos momentos inicias da disseminação das células
tumorais por via hematogênica (HE, 400X).
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6
 Teoria da "semente e solo "– Teoria de Paget
 Propensão para determinados tumores se estabelecerem em órgãos
específicos
 é difícil para células cancerosas sobreviver fora da sua região de
origem, então ao metastatizarem devem encontrar um local com
características semelhantes.
 O tropismo para determinados órgãos pode estar relacionado
a 3 mecanismos:
 células tumorais podem expressar moléculas de adesão as quais se ligam
preferencialmente às células endoteliais de órgão alvo.
 alguns órgãos podem liberar agentes quimiotáticos que recrutam células
tumorais.
 alguns casos o órgão alvo parece não ser favorável para a proliferação das
células tumorais.
1889
Estômago  ovário
Melanoma  cérebro
carcinoma broncogênico adrenal e cérebro
neuroblastomas  fígado e ossos
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS MARCANTES DAS 
CÉLULAS DO CÂNCER
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ESTADIAMENTO
SISTEMA TNM
 Sistema TNM é a classificação mais usada para os
tumores malignos (UICC - União Internacional Contra o Câncer).
 Determinar a extensão do crescimento e disseminação
das neoplasias malignas
 O sistema TNM está baseado em três componentes:
 T- tamanho do tumor primário
 N- nódulo regional comprometido,
 M- metástase.
ESTADIAMENTO TUMORAL
 A necessidade de se classificar os casos de câncer
em estádios baseia-se na constatação de que as
taxas de sobrevida são diferentes quando a
doença está restrita ao órgão de origem ou
quando ela se estende a outros órgãos.
ESTADIAMENTO
SISTEMA TNM
 A associação dos três fatores T, N e M permite classificar os
tumores em 5 estádios clínicos:
 0, I, II, III e IV
T- tamanho do tumor primário
N- nódulo regional comprometido,
M- metástase. ESTADIAMENTO
SISTEMA TNM
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ESTADIAMENTO
 Existem sistemas de classificação que utilizam
algarismos romanos sem que estes resultem da
combinação de valores de T, N e M:
 Doença de Hodgkin e dos Linfomas malignos.
 São subclassificados em A e B: ausência ou presença de
manifestações sistêmicas.
 Grupos que se dedicam ao estudo de tumores
específicos costumam desenvolver sistemas próprios:
 Classificação do tumor através de letras maiúsculas: A, B,
C, D;
 tumores de próstata, bexiga e intestino
 Estadiamento dos tumores ovarianos (UICC e FIGO -
Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia),
atualmente compatibilizados.
ESTADIAMENTO
 Os parâmetros de estadiamento devem incluir os
fatores relacionados ao tumor e ao hospedeiro, quais
sejam:
 órgão e tecido de origem do tumor;
 classificação histopatológica do tumor;
 extensão do tumor primário: tamanho ou volume;
 invasão de tecidos adjacentes;
 comprometimento de nervos, vasos ou sistema linfático;
 locais das metástases detectadas;
 dosagem de marcadores tumorais;
 estado funcional do paciente.
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PATOGENIA
 Mecanismos da alteração neoplásica
 Importante ressaltar que as neoplasias progridem a partir
de células normais até a malignidade por pequenos passos
 acumulando número crescente de alterações genômicas.
 proto-oncogenes - estimulando a multiplicação
 Oncogenes - determinam multiplicação celular excessiva
 genes supressores de neoplasias - inibir a multiplicação
 genes de reparo de DNA,
 genes de controle da apoptose.
É uma característica marcante das células neoplásicas sua auto 
suficiência na sinalização de multiplicação e fuga da apoptose
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BOM ESTUDO!!!!!

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