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Custos da qualidade - BLADE CLAYTON

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Custos da qualidade
Introdução.
 A qualidade é imprescindível para a sobrevivência de uma empresa. Por isso ela é tema de discussões e reuniões e deve ser sempre monitorada, tanto pelo produto ou serviço, como também por seus aspectos econômicos. O objetivo desse estudo é apresentar seus efeitos a partir dos custos e efetuar uma breve análise de falhas.
O que são os custos.
 A gerência deve medir a eficiência de seu grupo organizacional, e quando não faz pode passar problemas até a falência. Toda falha é convertida em gastos, e o que se deve fazer é convertê-los em receita para gerar benefícios. 
 De maneira mais ampla custa menos fazer alguma coisa de modo correto pela primeira vez a fazer algo que necessite correção depois. Em linhas de produção fabris nesse sentido é inaceitável executar retrabalho como atividade normal.
 Por fim a análise dos custos é uma meio que fornece, dentre outros benefícios:
_ um meio de medição da eficiência do gerenciamento da qualidade:
_ uma forma de determinação das áreas-problemas e prioridades de ação.
 São vários os efeitos da qualidade, traduzidos como falhas na qualidade ou nos benefícios dela, mas sabe-se que é possível falhar em um negócio mesmo que a qualidade do produto seja boa, mas não é possível permanecer no mercado se a qualidade do produto é ruim. Na empresa em que trabalho são utilizados o gráfico de Pareto e o histograma para monitoria e análise desses custos.
Quais são os custos.
 Classificam-se em prevenção, análise e falhas (internas e externas). Foram descritos por Juran em 1951.
 A seguir a definição dos mesmos.
 Custos de prevenção.
 São aqueles resultantes da somatória de todos os gastos associados às medidas tomadas para planejar o processo de modo a garantir que não ocorram defeitos. Como exemplos citam-se treinamentos de funcionários da empresa, manutenção preventiva das máquinas, inspeção de recebimento (dependendo se é feita no fornecedor ou cliente e em acordo com as atividades da empresa), além de auditorias. 
 Custos de avaliação.
 São aqueles associados à medida do nível de qualidade obtido pelo produto, ou seja, custos associados à inspeção para garantir que o produto esteja conforme as especificações (ou exigências do cliente). Sua maior contribuição são os gastos com pessoal de inspeção, teste e separação de peças defeituosas. Outros exemplos são:
_ coleta, análise e relato dos dados da qualidade:
_ custos do controle estatístico do processo:
_ custos de verificação e revisão do projeto.
 Custos de falhas.
 São aqueles associados a falhas internas ou externas, dependendo se o produto encontra-se ou não no cliente. Por isso são subdivididos em falhas internas e falhas externas. Os custos de falhas internas são aqueles decorrentes da produção de peças defeituosas, antes que elas cheguem ao cliente, por exemplo:
_ refugo, pelas rejeitadas e retrabalho de peças;
_ reinspeção de lotes/estoques;
_ paradas de produção provocadas por peças defeituosas.
 Os custos de falhas externas são aqueles associados aos produtos entregues com defeitos para o cliente. Exemplos dessa categoria são:
_ custos de devolução do produto:
_ reparos no período de garantia do produto;
_ custos de investigação para descobrir defeitos;
_ processos judiciais acionados pelo cliente.
 Além desses, custos mais complexos podem advir com a existência de produtos de baixa qualidade, em função de defeitos onde não foram detectadas as causas. Dessa forma, o fornecedor ou fabricante do produto tem grandes perdas geradas pela perda do cliente, ou por gastos de lidar com o cliente de forma a satisfazê-lo para que ele mantenha fidelidade na compra do produto.
 Entretanto, nem todos os custos da qualidade se enquadram nas categorias específicas de custos de prevenção, avaliação e falhas. Por exemplo, o custo de inspecionar a matéria-prima pode ser visto como um custo de prevenção (evitar que a matéria-prima com defeitos cause problemas no processo de produção). Assim a alocação dos custos numa categoria ou em outra deve seguir um critério consistente para classificação dos custos pela empresa. Ao longo do tempo isso poderá fornecer conclusões úteis para alocação dos custos e determinar prioridades para sua redução ou eliminação. 
 Conclusão.
 Os custos da qualidade devem ser sempre coletados e analisados, principalmente aqueles decorrentes de falhas externas. Todo esforço bem direcionado de melhoria de qualidade repercute na competitividade.
 A análise dos custos da qualidade é uma ferramenta gerencial eficaz, que fornece meios para identificar problemas na qualidade dos produtos e serviços, medir a eficiência da gestão da qualidade, além de determinar áreas críticas de forma a estabelecer prioridades de ação. Nosso país tem potencial para implantação disso em empresas brasileiras, mas caberá a profissionais como nós fazer isso acontecer.
Bibliografia:
_ Administração estratégica de serviços, Irineu N. Gianesi e Henrique L. Corrêa, ed. Atlas, 1994;
_ Qualidade: enfoques e ferramentas, Paulo Augusto C. Miguel, ed. Artliber, 2012.

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