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MEDIAÇÃO CULTURAL


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Prévia do material em texto

Fundamentos 
Metodológicos 
do Ensino de 
Artes e Música
Mediação cultural 
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Solange Utuari
Revisão Textual:
Profa. Dra. Patrícia Silvestre Leite Di Iório
5
• Conceito de mediação cultural
• A experiência estética
• Cultura visual
Conhecer os caminhos e discussões contemporâneas do ensino de arte é fundamental para 
a formação de pedagogos que em sua trajetória profissional poderá exercer tanto ações 
em sala de aula como em formação de outros educadores, neste sentido, nosso estudo é 
extremamente relevante. 
Quanto às atividades propostas na unidade, é importante que você realize todas com afinco 
e determinação. Teste seus conhecimentos respondendo as questões sugeridas, observe o 
que você já sabe e o que precisa ainda saber e amplie seus conhecimentos lendo o material 
básico e complementar.
Para ampliar nossos conhecimentos sobre esta área de ensino e 
aprendizagem, vamos refletir sobre o papel do professor como 
mediador cultural no processo de educação artística e estética 
da criança e também contemplar uma nova proposta para 
ensino de arte conhecida como Os territórios de arte e cultura. 
Nesta unidade, você encontrará a indicação de leitura de vários 
textos. Alguns são textos básicos para que você fundamente 
a produção nas atividades indicadas nesta unidade e outros 
são para ampliar seu repertório cultural e didático. Para 
melhor organizar e orientar seu estudo, nomearemos os textos 
como leitura básica e leitura complementar. A leitura básica 
é obrigatória e a complementar opcional para quem quer 
conhecer mais. 
Mediação cultural 
• Cultura gestual e sonora
• Abordagens no ensino de arte: Métodos de leituras de imagens
• Os territórios de arte e cultura: origens, fundamentos e proposições
6
Unidade: Mediação cultural 
Contextualização
Para o momento de contextualização, sugerimos a leitura de dois capítulos do livro MARTINS, 
M. C.; PICOSQUE, G. Teoria e Prática do Ensino de Arte: a língua do mundo. São Paulo: 
FTD, 2010.
Estas leituras são básicas e fundamentam os temas estudados nesta unidade. O capítulo 
com o título Produção e leitura em arte (p.44 a 81) irá fundamentar seus estudos sobre o 
tema mediação cultural, foco desta unidade. O capítulo Pra início de uma outra conversa (p. 
182 a 206) pode ampliar seus saberes culturais e didáticos sobre a proposta dos territórios 
de arte e cultura, uma nova filosofia do ensino de arte que vem tomando espaço no cenário 
contemporâneo da educação. Estas são leituras básicas.
Como leituras complementares você pode ler os textos:
• GENTILE, Paola. Um mundo de imagens para ler. Revista Nova Escola. Publicado 
em Abril 2003. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1018/um-mundo-de-
imagens-para-ler>Acesso em: 20 de maio de 2013. 
• OTT, Robert William. Ensinando critica nos museu. In; BARBOSA, Ana Mae. Arte 
educação: leitura de subsolo. Cortez, 2000. 
É importante que você fique atento as propostas do ensino de arte, conhecendo várias 
metodologias e fundamentos. Você poderá, no futuro, ter autonomia na escolha dos caminhos 
a serem seguidos por você no ensino de arte.
7
Conceito de mediação cultural
A mediação cultural pode ser o espaço da conversação, da troca, do olhar 
estendido pelo olhar de outros que não elimina o do sujeito leitor, seja ele 
quem for... (Mirian Celeste Martins)
Nas duas primeiras unidades da nossa disciplina, estudamos sobre como o ensino de arte 
vem sido tratado na escola. Ao ver as várias metodologias que compõem a história do ensino 
de arte, podemos perceber que houve muita discussão e inovação nos últimos trinta 30 anos, 
uma destas inovações aconteceu no campo da mediação cultural.
A mediação cultural é um campo metodológico do ensino de arte. Inicialmente esta proposta 
foi pensada para dentro dos espaços de museus, mas como o museu e os serviços prestados por 
estas instituições também mudaram no decorrer dos tempos, o diálogo entre escola e museu 
tem sido cada vez mais estreitado. Dessa forma, há, atualmente, muitos museus que oferecem 
formação para professores no campo da mediação cultural. Assim, hoje, vemos os antigos 
monitores de museu, que agora são chamados de educadores ou mediadores, tendo melhores 
formações e apresentando novas propostas no atendimento ao público com a preocupação de 
estabelecer uma relação de ação mediadora para que as pessoas que visitam os museus possam 
aproveitar melhor estes momentos de apreciação artística.
Mas o que é mediação cultural?
Vimos anteriormente, que para que as crianças e jovens possam criar e compreender a arte 
é preciso ter repertório. Desta forma, é preciso nutrir, alimentar este repertório com a arte. A 
Nutrição Estética (MARTINS, 2001, p. 3) alimenta a percepção sobre o mundo para que a criança 
formule hipóteses e amplie seu repertório cultural. Neste sentido, o momento de Nutrição Estética 
possibilita o contato com obras de arte, imagens da natureza e do cotidiano, percepção de sons, 
8
Unidade: Mediação cultural 
músicas, conhecimento do seu corpo e do outro, além de mostrar as produções artísticas em 
diversas linguagens. Diferentes jeitos de ver, ouvir e sentir a arte, modos múltiplos de expressar 
leituras de mundo que se tornam também um meio para alfabetização visual, corporal e sonora. 
A mediação cultural propõe que o educador se preocupe em como apresentar as produções 
artísticas para as crianças e jovens, investiga como a arte afeta as pessoas e estimula o educador 
a ser um mediador entre a arte e o público (seus alunos).
Para Pensar
Há muitas maneiras de apresentar uma obra artística e a forma como cada professor cria situações 
de aprendizagens e percursos de percepção e nutrição estética, poderá fazer muita diferença sobre os 
encontros significativos com a arte.
O conhecimento pela apreciação de obras de arte sejam elas pintura, escultura, músicas ou 
espetáculos de dança e teatro, podem compor memórias culturais que serão essenciais no momento 
da criação e também na formação do cidadão. Artistas sempre procuram saber sobre os assuntos 
que abordam em suas obras, com a criança não é diferente, é importante nutrir seu olhar e mente.
Outra mudança bastante significativa nas aulas de arte foi a presença de imagens. Antes 
dos anos oitenta eram raros, no Brasil, relatos de educadores que trabalhavam com leituras de 
imagens em sala de aula. Com os estudos desenvolvidos pela professora Ana Mae Barbosa no 
final dos anos de 1980, que ficou conhecido como abordagem triangular do ensino de arte, a 
imagem ficou cada vez mais presente nas aulas de arte, porque esta proposta metodológica previa 
três momentos de aprendizagem: a leitura de obras de arte, o fazer artístico e a contextualização 
(não necessariamente nesta mesma ordem). 
Como um dos momentos de aprendizagem era a leitura de obras de arte, principalmente 
pinturas e esculturas, os educadores começaram a se interessar em conhecer melhor como era 
o processo de ler imagens com crianças e jovens no espaço da sala de aula. Este interesse se 
deu em meio a muitas publicações de teóricos que também apontaram para importância do 
tema e pela formação de educadores neste sentido. Ainda, há muito a ser investigado, porque 
esta área é nova e carece de mais publicações, porém temos alguns caminhos metodológicos 
já traçados. Alguns dos métodos de leitura de imagem divulgados no Brasil são propostas já 
desenvolvidas por educadores de outros países, como o caso do norte americano Robert Willian 
Ott que desenvolveu um sistema de apreciação da arte em propostas com várias etapas. Esta 
proposta chegou ao nosso país na década de 1990, no entanto muitos professores de arte ainda 
utilizam este sistema para fazer mediações entre a arte e o público em museus e na sala de aula. 
O livro Arte educação:leitura de subsolo traz uma coletânea de textos organizados 
por Ana Mae Barbosa a partir de um simpósio internacional de arte educação ocorrido na 
Universidade de São Paulo (USP) na década de 1990. Robert Wilian Ott, em seu texto Ensinando 
crítica nos museus (presente no livro citado acima) escreve sobre a importância do ensino de 
arte a partir de imagens, principalmente em visitas a museus defendo que “o poderoso impacto 
da obra torna a educação no museu uma experiência única” (OTT, 1997, p. 112). O autor 
segue em seu texto dizendo:
9
Ensinar a crítica nos museus possibilita uma educação artística que 
auxilia os alunos no desenvolvimento, aprendizagem, percepção e 
compreensão da arte como expressão das mais profundas crenças e 
dos mais caros valores da civilização. A arte, ensinada no contexto das 
coleções dos museus, reflete os valores estéticos intrínsecos da obra de 
arte e as preferências cognitivas dos alunos que estão nesse processo de 
aprendizagem, mas arte nos museus também reflete as condições culturais 
da sociedade. (OTT, 1997, p. 112.). 
Compreender a concepção de aprender arte por meio de leituras de obras de arte tem como 
objetivo refletir sobre as ideias e as aspirações de uma civilização. Neste sentido, a participação 
do aluno deve ser ativa e não passiva. O educador deve saber como apresentar as imagens, 
como planejar uma visita ao museu e como aproveitar esta experiência com seus alunos.
A experiência estética
Viver a experiência, como respirar, é um ritmo de absorções e expulsões. 
Sua sucessão é pontuada e transformada em um ritmo pela experiência 
de intervalos, períodos. Em uma fase é cessada, em uma outra é inicial e 
preparatória. (JOHN DEWEY, 2010)
O que o teórico John Dewey, na citação acima, expressa 
é que ao viver uma experiência, esta acontece aos poucos e 
em graus de profundidade. Neste sentido, ele diz que uma 
experiência acontece em camadas. Quando atingimos uma 
camada mais profunda na nossa vivência podemos dizer 
que vivemos uma experiência estética.
Uma experiência estética é algo significativo, marcante e 
pode influenciar nossa visão de mundo e escolhas. Quem 
não se lembra de uma cena de um filme, uma pintura, ou 
desenhos que vimos na nossa infância que marcaram nossa 
história. Também uma música, um perfume, uma imagem 
pode nos fazer viajar a tempos passados. Este é o poder 
da experiência estética, o encontro com a beleza ou com a 
estranheza que nos marca para sempre. 
Compreender essas questões é importante para nossa formação como seres humanos 
sensíveis e inteligentes. Mas para vivenciar experiências estéticas é preciso estar disponível à 
poesia, estar aberto a sentir. Às vezes, temos a intenção de entrar neste estado mais sensível, 
Joshstaiger - Flickr.com
10
Unidade: Mediação cultural 
em outras situações estamos distraídos e de repente nos vemos chorando em função de uma 
cena de um filme, nos emocionamos ao lembrar de algo ao ouvir uma música e talvez até a 
nos revoltar ao saber de uma história de injustiças, ou ainda levar um susto ao ver uma cena de 
horror, seja real ou na ficção de um filme de cinema. 
Trocando Ideias
A experiência estética só acontece quando estamos em estado de estesia, seja por intenção ou por 
distração. Esta vivência envolve a cognição, a emoção e a memória. Segundo a definição de Duarte 
Jr (2001) a palavra estesia é a oposição da palavra “anestesia” – a impossibilidade ou a incapacidade 
de sentir –, por outro lado a estesia é, assim como a palavra “estética”, originada do grego aisthesis, 
que significa basicamente a capacidade sensível do ser humano para perceber e organizar os estímulos 
que lhe alcançam o corpo. 
Podemos ter experiências estéticas em encontros com a arte tanto dentro de instituições 
culturais como museus e galerias ou educacionais como escolas, como do lado de fora destes 
locais. A formação cultural de crianças e jovens não está restrita apenas ao ambiente escolar. 
Praças, ruas, museus, teatros, cinemas, centros de cultura, espaços midiáticos e espaços virtuais 
são locais que hospedam e oferecem formas simbólicas geradoras da experiência estética, 
artística e cultural. Nesse contexto, o professor se vê diante do desafio de criar encontros entre 
os alunos e as produções culturais que possam produzir significados para os estudantes e talvez 
provoquem experiências estéticas.
É possível desenvolver processos educativos em que o professor é também um dinamizador 
cultural. O educador muitas vezes é o primeiro mediador entre arte e os alunos. É aquele que 
apresenta aos alunos o mundo da arte. E sendo um provocador de encontros, é também um 
provocador de experiências estéticas. 
O educador na ação mediadora propõem ligações e diálogos entre os assuntos e 
contextos das produções artísticas e as demandas e necessidades do processo educativo. 
Tem a intenção de estabelecer mediação cultural sem impor uma determinada “verdade” 
a respeito da obra(s) de arte.
Morguefile
11
Veja o que alguns teóricos dizem sobre a experiência estética: 
A experiência estética dá-se no âmbito da sensibilidade. Além de o 
profundo prazer, ela nos transmite um sentimento de expressão de vida e 
ao mesmo tempo desencadeia a compreensão de certas verdades sobre o 
mundo e sobre nós. (OSTROWER, 1990, p. 217).
 (...) descobrir as possibilidades educativas da experiência estética e, mais 
concretamente, da artística, é analisar como se desenvolve a personalidade 
humana e sob quais condições (QUINTÁS, 1993, p. 14 - 15). 
A experiência, neste sentido vital, define-se pelas situações e episódios a 
que nos referimos espontaneamente como “experiências reais” – aquelas 
coisas de que dizemos, ao recordá-las: “isso é que foi experiência”.
(JOHN DEWEY, 2010, p. 110; 139)
A arte está sujeita a uma atribuição de significados, pois não só expressa 
o que o artista tem em sua “mente” no momento em que está realizando 
a obra, mas inclui a interpretação do espectador, que também contribui 
para dar sentido à expressão estética. (HERNANDEZ, 2000, p. 114).
 
Cultura visual
A arte é uma forma de conhecer e representar o mundo. A educação 
organiza o conhecimento privado em relação às formas públicas de 
representar o mundo. Isto significa que, por meio da arte na educação, 
pode ser possível aliar duas formas de representar o mundo, ou um 
conglomerado de representações complexas e de difícil articulação. 
Implica, por isso, a necessidade de organizar uma aproximação entre os 
nexos de educação e de arte. (HERNANDEZ, 2000, p. 129) 
Nosso mundo vem se transformando com 
grande velocidade. Uma das transformações mais 
radicais foi, sem dúvida, o mundo visual. Imagens 
invadem o olhar do ser humano desde muito cedo, 
televisão, revistas, vitrines, cinema, livros infantis, 
computadores, oferecem a criança e aos jovens um 
mundo sedutor de imagens. 
Hoje em plena era da informação na velocidade da 
vida contemporânea, muitas imagens nos chegam por 
meio das Tecnologias da Informação e Comunicação. 
Nossa vida é tomada por imagens fixas e móveis. Joe Shlabotnik - Flickr.com
12
Unidade: Mediação cultural 
Ideias Chave
Imagens para deleitar, emocionar, consumir, que nos dizem sobre o que vestir, comer, pensar... A 
educação contemporânea tem se preocupado com a questão da alfabetização visual, que pode 
preparar a criança para este mundo visual de maneira mais crítica e consciente.
A preocupação com a educação do olhar por meio da leitura de imagens começou na década 
de 1970 com a explosão dos sistemas audiovisuais de comunicação em massa. Muitas pesquisas 
desde então estão abordando como interpretamos imagens. 
O estudo da Cultura Visual (2000), proposto por Fernando Hernández também desencadeou 
vários estudos sobre o ensino de arte e ainda influencia diversos núcleos de pesquisa em 
universidades brasileiras. A ideiade cultura visual é interdisciplinar e busca referenciais da 
arte, da arquitetura, da história, da mediação cultural, da psicologia, da antropologia e não se 
organiza a partir de nomes de peças, fatos e sujeitos (elementos caros à história da arte), mas em 
relação a seus significados culturais. O autor defende uma abordagem da arte que considere “a 
arte e a cultura como mediadores de significados”, em que o “significado pode ser interpretado 
e construído” e as imagens podem “informar àqueles que as vêem sobre eles mesmos e sobre 
temas relevantes no mundo” (HERNÁNDEZ, 2000, p. 54).
Na formação da criança e do jovem a preocupação é com a percepção visual dos elementos 
de linguagem (linha, forma, cor, plano e superfície) e com os conteúdos (temas e ideias), no 
estudo integrado entre forma e conteúdo, além de investigar como essas imagens nos afetam. 
No início, este estudo estava mais pautado no formalismo dos elementos visuais e nas 
tendências da psicologia nas luzes da teoria da Gestalt, e semiótica. Hoje, a preocupação é 
também com a experiência estética, ou seja, como as imagens que encontramos nos afeta e 
marca nossa existência a ponto de não nos esquecermos deste encontro.
Neste sentido, ler imagens não é um aspecto importante apenas para a educação em arte, 
mas uma questão fundamental na formação intelectual e integral do ser humano.
Apresentar imagens requer técnica e poética, condições tão importantes na formação de 
um professor quanto saber aspectos teóricos, história da arte, fundamentos de linguagem e 
procedimentos que envolvem a criação artística. Tem que se querer compartilhar emoções e 
saberes e desta forma despertar a fruição e provocar experiências estéticas. 
A educação contemporânea tem se preocupado com a questão da alfabetização visual, que 
pode preparar a criança para este mundo visual de maneira mais crítica e consciente. A arte 
pode ensinar ao público a ser crítico, porque a arte ensina a decodificar e codificar linguagens, 
processos importantes na formação de seres que se comunicam.
13
Cultura gestual e sonora
Da mesma maneira que estamos cercados de imagens, também 
temos no dia a dia o contato com gestos e sons. Aprender música 
é um processo contínuo de construção que envolve perceber, 
sentir, experimentar, imitar, criar e refletir. Vivenciar, por meio dos 
conteúdos específicos, diferentes maneiras de fazer música, tais como 
a construção de instrumentos, apreciação de diferentes sons e estilos 
musicais, execução de jogos de improvisação, criação de músicas e 
canções entre outros. Discutir a realidade musical nas escolas e nas 
famílias: o quê se ouve? Por que se ouve? Por que é importante a 
música na escola? Também são ações mediadoras. 
Vivemos em mundo extremamente barulhento, ouvimos tantas coisas que às vezes nosso ouvido 
por estar adormecido ou acostumado ao barulho. Na mediação cultural, o educador cria situações de 
aprendizagem para que as crianças e jovens possam aprender a ouvir. Despertar a audição sensível.
O nosso corpo também é um material expressivo e comunicativo, neste sentido, discutir com 
as crianças como nos comunicamos na linguagem corporal (não verbal) também é uma maneira 
de trabalhar com a mediação cultural. 
Mas como a mediação cultural tem como princípios básicos a ampliação de repertório dos 
alunos é fundamental promover encontros com as linguagens da dança, teatro e música. Neste 
sentido, o professor pode ser também ser um dinamizador cultural com estas expressões de arte.
 
 Explore
Você pode conhecer mais sobre a mediação cultural lendo: comunicação. Mediação cultural: expan-
dindo conceitos entre territórios de Arte & cultura. Disponível em: https://goo.gl/BtufNb. Acesso em 10 
de junho de 2013.
 Explore
Abordagens no ensino de arte: Métodos de leituras de imagens
Para a leitura das imagens, existem diferentes métodos e propostas que podemos nos basear, 
mas é importante dizer que não há regras rígidas no uso destes métodos porque a obra de arte 
é aberta, ou seja, cada pessoa ao olhar para um obra de arte visual, ou ouvir uma música, por 
exemplo, sente e interpreta de maneira bem pessoal, a partir de suas experiências anteriores. 
Assim, uma pessoa pode se emocionar ao assistir um filme, ver uma pintura ou ouvir uma 
música, enquanto outra pessoa pode não ter nenhuma reação. Cada um olha, ouve e sente 
com os olhos, ouvidos e pele que tem. 
Morguefile
14
Unidade: Mediação cultural 
Para Pensar
Vimos que a experiência estética é única e especial para cada pessoa. A arte pode provocar 
experiências estéticas, mas como apresentar imagens as crianças?
O sistema do professor Robert W. Ott estrutura o contato dos indivíduos com as obras de 
arte, garantindo a qualidade do processo de sua leitura e é um método inspirado em estudos de 
autores como John Dewey, Thomas Munro e Edmund Feldman e a partir de sua própria 
experiência com os alunos. Como exemplo, vamos apresentar o roteiro criado pelo pesquisador 
norte-americano Robert William Ott. Você pode ampliar seus saberes sobre esta proposta lendo 
o texto de Robert William Ott (1997) e também de Paola Gentile (2003).
Este pesquisador criou ume roteiro para trabalhar com a ideia do “olhar pensante” sobre 
obras de arte em cinco categorias de leitura que também podem ser chamas de etapas ou 
momentos: descrevendo, analisando, interpretando, fundamentando e revelando.
Criamos um exercício para que você compreenda melhor esta proposta, mas é apenas um 
exemplo. Observe atentamente todos os detalhes da imagem: Mona Lisa de Leonardo Da Vinci 
criada em cerca de 1503-1506.
Mona_Lisa,_by_Leonardo_da_Vinci,_from_C2RMF_retouched
 
 Explore
Disponível em: https://goo.gl/rAzV7z. 
 Explore
15
Descrever: neste primeiro momento Ott propõem que o leitor faça uma descrição daquilo 
que vê. Neste sentido, o mediador faz perguntas do tipo: o que você vê na imagem? O que é 
possível perceber inicialmente? É o momento de acolher a obra de arte, de aproveitar tudo 
que a obra nos oferece, no caso de leitura com alunos, proponha que as crianças olhem com 
atenção. Mostre a imagem e dê um tempo para que a criança a observe cuidadosamente, que 
a acolha. Solicite para que as crianças descrevam o que veem. A partir desse exercício de ver, 
elas poderão posteriormente identificar e interpretar os detalhes visuais.
Analisar: para analisar Ott propõem que o observador fique atendo aos elementos de 
linguagem como cores, linhas, formas, efeitos de profundidade. Também nos chama a atenção 
para como a obra foi feita entre outros aspectos. É hora de perceber os detalhes. As perguntas 
feitas pelo professor devem ter por objetivo estimular o aluno a prestar atenção na linguagem 
visual, com seus elementos, texturas, dimensões, materiais, suportes e técnicas, cores, formas 
entre outros aspectos de construção da linguagem. Observe a idade e fase das crianças e crie 
perguntas do tipo: que cores o artista usou? Como são linhas e formas? Podemos perceber 
planos nesta pintura? Como são? Que material o artista usou?
Interpretar: na interpretação como dizemos cada um pode colocar o que acha sobre esta 
imagem. A obra é aberta e cada um sente e pensa diferente do outro. No caso de uma turma 
de alunos, a partir das ideias apresentadas, o professor poderá aproveitá-las para as diversas 
possibilidades pedagógicas que estiver trabalhando em sala de aula. Todos devem ter espaço 
para expressar as próprias interpretações, bem como sentimentos e emoções. Mostre outras 
manifestações visuais que tratem do mesmo tema e estimule-os a fazer comparações (cores, 
formas, linhas, texturas, organização espacial, etc.). Explore a memória das crianças e seus 
conhecimentos sobre o que estão vendo. Faça perguntas do tipo: O que vocês acham que o 
artista estava pensando quando fez esta imagem?O que ela transmite para você? Um sentimento, 
emoção ou lembranças? Quem será que era esta mulher? Uma pessoa real que existiu na época 
ou uma mulher que só existiu na imaginação do artista? Um dos pontos mais comentados sobre 
esta imagem é o sorriso, o que vocês pensam sobre isto?
Fundamentar: neste momento, podemos apresentar ou pesquisar mais detalhes sobre a 
obra e sobre quem a fez. Repare que nas etapas anteriores nós propusemos apenas perguntas, 
sem a preocupação de explicar a obra. Se o professor se adianta explicando muito a obra 
os alunos não tem espaço para terem suas próprias opiniões. Assim, nas etapas anteriores é 
importante fazer perguntas para provocar o olhar dos alunos e não explicar a obra. 
Levantadas as questões que demarcarão o trabalho, traga mais informações sobre a obra, 
evite acentuar a história pessoal do artista, o importante é explorar processos de criação, 
leituras de mundo entre outras possibilidades, se os alunos já forem alfabetizados solicite 
pesquisas sobre o artista e a obra, ou mesmo a relação com outras áreas do conhecimento 
em uma proposta do método multipropósito e conexões transdisciplinares. Podem-se pedir 
pesquisas sobre os aspectos que provocam curiosidade sobre a obra, o autor, o processo de 
criação, a época etc. De acordo com a faixa etária, os interesses e os níveis de conhecimento 
da classe ofereçam textos de diversas áreas do conhecimento ou proponha pesquisas em sites. 
Esta imagem tem uma relação com a matemática, porque Leonardo da Vinci usou a divisão 
da proporção áurea para fazer a composição da pintura, pesquise mais sobre isto e estimule 
os alunos a também pesquisarem. 
16
Unidade: Mediação cultural 
Revelar: esta etapa é de escolha do educador. Não é necessário realizar produções sempre 
que mostrar imagens, mas com o olhar nutrido as crianças podem expressar suas interpretações 
sobre as ideias expressas na leitura. Não indicamos releituras com crianças na educação infantil 
e fundamental I. Você, professor, poderá criar situações de aprendizagens e projetos em que 
as crianças tenham espaço para expressar suas poéticas e conhecimentos sobre os aspectos 
técnicos e conceituais da arte. Explore linguagens e materialidades de acordo com seus objetivos. 
No caso desta imagem, trata-se de um retrato, assim como sugestão os alunos podem fazer 
retratos de pessoas que eles conhecem, pode ser seus familiares, amigos da turma e outras 
possibilidades. Mas evite fazer releituras! A releitura fica muito presa à poética do artista e não 
explora a poética do aluno, nosso objeto primordial é sempre explorar o processo de criação e 
a poética dos alunos. O artista e sua obra funcionam como nutrição estética. 
Como sugestão para ampliar seus saberes escolha uma obra imagem e crie seu próprio 
roteiro de perguntas e propostas de leituras de imagens. 
Os territórios de arte e cultura: origens, fundamentos e proposições
Não será este o sentido da educação estética? Os territórios de arte de 
arte & cultura, instigando o pensamento rizomático, não seriam nutrição 
estética para ir além das obras de arte conhecidas e das biografias dos 
artistas? Na ampliação de horizontes, cabe ao leitor a resposta: Afinal, 
arte, só na aula de arte? (Martins, 2011)
A partir da leitura dos textos indicados como estudo básico para esta unidade podemos 
perceber que hoje o professor precisa além de saber arte, precisa também saber ensinar arte. 
Neste sentido o professor é um mediador cultural. Mas o que é ser um mediador cultural? Vamos 
conhecer um pouco mais sobre essas questões?
Já estudamos em outras unidades alguns métodos de ensino de arte. Na proposta de ensinar 
pelos Territórios da Arte e Cultura, proposição criada pelas educadoras Mirian Celeste Martins 
e Gisa Picosque (2010), o ensino de arte é explorado a partir das suas potencialidades, não se 
trata de um método e sim de campos conceituais para desenvolver o ensino de arte.
Os Territórios de Arte e Cultura são marcados pela ideia de currículo-mapa, em que o 
professor traça percursos, escolhe caminhos e é autor de seu próprio trabalho. Nessa proposição, 
o pensamento rizomático oferece uma possibilidade de criar projetos em ensino de Arte que 
ampliem visões e percepções sobre como conhecer a arte por diversas vias. 
Considerando os fundamentos dos filósofos Deleuze e Guattari (1995), a proposta é pensar 
em currículo-mapa que “germina” em forma de rizomas. O rizoma é um termo utilizado 
na Biologia para nomear tipos de raízes que não possuam um bulbo central e crescem na 
direção em que buscam nutrientes. Os rizomas desenvolvem raízes e caules em seus nós. 
17
São plantas que armazenam energias e, em alguns casos, crescem em situações adversas. 
Essa imagem inspirou os filósofos citados a refletirem sobre a ideia de que nosso pensamento 
também poderia se desenvolver dessa forma, fazendo conexões e criando outras ideias que 
vão além da ideia inicial e da ordem preestabelecida, como um pensamento em constante 
estado de invenção.
Pensando sobre este prisma dos territórios da arte e cultura é possível o educador escolher 
qual o foco do trabalho que pode abraçar as seguintes proposições de estudos:
• Linguagens artísticas: explora o campo das linguagens artísticas e como são 
produzidas, em suas características, história e poética. São linguagens artísticas: as 
artes visuais (cinema, pintura, desenho, gravura, instalação, outras), música (clássica, 
rock, forró, entre outras), teatro (monólogos, de bonecos, de sombras, entre outros), 
dança (de rua, clássica, jazz, samba e outros). 
• Forma e conteúdo: observa como a arte é constituída em seus elementos de linguagem 
como, por exemplo, nas artes visuais temos linhas, cores, formas, espaço, superfície, no 
caso da música, as notas, intervalos, pulsação, intensidade do som, timbre entre outros 
aspectos da linguagem. Também estuda os temas abordados nas obras artísticas, temas 
sociais, vida privada, coletiva, leituras de mundo entre outros temas e assuntos que 
proclamam as ideias dos artistas expressas em suas obras. 
• Processo de criação: procura compreender como criamos e como podemos incentivar 
nossos alunos a criar. Explora o universo da mente criadora, observando quando estamos 
imersos na perseguição de ideias, experimentando materiais e instrumentos para dar vida 
a nossa visão de mundo por meio de uma linguagem artística. 
• Patrimônio Cultural: analisa a produção artística de diferentes tempos e procura 
cultivar o espírito de pertencimento, de conversação e valorização da nossa cultura local e 
universal. Propõe refletir sobre o valor dos bens materiais (obras de arte, prédios históricos, 
outros) e simbólicos culturais (cantos, contos e lendas, entre outros). 
• Materialidades: estuda e investiga as possibilidades e potencialidades das matérias que 
constitui as obras de arte. Como por exemplo, as tintas, suportes, ferramentas e outros 
dependendo da linguagem e intenção poética do artista e dos alunos no fazer artístico. 
• Conexões transdisciplinares: estabelece relações entre a arte e outras áreas do saber 
como, por exemplo, arte e matemática, arte e historia arte e ciências da natureza e os temas 
transversais como pluralidade cultural, saúde, ética, cidadania, entre outras possibilidades. 
• Saberes estéticos e culturais: estuda história da arte ampliando o olhar também 
para outros aspectos da produção artística, como, por exemplo, o estudo da estética, 
da filosofia da arte, da história da sociedade, dos contextos políticos e culturais em que 
cada obra artística é criada.
• Mediação cultural: dentre esses os Territórios de Arte e Cultura apresentados acima. 
A Mediação Cultural é uma área que discute as metodologias de leitura de imagens, 
sons e gestos com foco nas produções artísticas. Se preocupa em saber entre outras 
questões: como foi nosso primeiro contato com obrasartísticas? Que obra artística 
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Unidade: Mediação cultural 
marca nossa história de vida? Uma pintura, música, cena de filme ou outra? A escola 
foi responsável pelo meu primeiro encontro com obras de arte? Ou foi por meio dos 
meus familiares? Qual o papel da escola na formação cultural e educação estética 
de nossas crianças? Hoje, eu frequento museus e ou espaços culturais? A escola 
influenciou minha vida cultual atual? Diante dessas questões, podemos refletir sobre a 
importância da Mediação Cultural na escola. Sobre o valor em inserir as crianças na 
alfabetização visual, música ou cênica estimulando e ampliando visões de mundo por 
meio da leitura de obras de arte. Transformando as crianças em pessoas que vivem 
seu mundo cultural em pleno exercício de cidadania.
 
 
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Você pode conhecer mais sobre os territórios lendo o texto: Proposta Curricular do Estado de São Pau-
lo/ARTE https://goo.gl/C6tXcN. Acesso em 10 de junho de 2013.
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Material Complementar
Há vários materiais e sites que você pode visitar e ampliar seus saberes. Pesquise e leia os 
materiais disponíveis em:
MARTINS, Mirian Celeste e PICOSQUE, Gisa. A aventura de planar numa DVDteca. 
Instituto Arte na escola. Disponível em: https://goo.gl/Tbtydb. Acesso em 20 de maio de 2013.
Veja também os materiais com roteiros, proposições e metodologias de leituras de imagens:
ARTEBR NO ARTE NA ESCOLA. Disponível em: < http://artenaescola.org.br/artebr/ >. 
Acesso em 15 de junho de 2013. 
VIAJANDO COM ECKHOUT. Disponível em: <http://artenaescola.org.br/eckhout/>. 
Acesso em: 20 de maio de 2013.
ECO ART. Disponível em: <http://artenaescola.org.br/ecoart/>. Acesso em: 20 de maio 
de 2013.
Estes são exemplos de materiais que podem ampliar sua visão sobre a produção artística e a 
mediação cultural. 
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Unidade: Mediação cultural 
Referências
BARBOSA, A. M. Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 2010.
DEWEY, J. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
DUARTE JÚNIOR, J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001.
GENTILE, P. Um mundo de imagens para ler. Revista Nova Escola. Publicado em abril 
2003. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/mundo-imagens-
ler-426380.shtml>Acesso em: 20 de maio de 2013. 
HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: 
Artes Médicas Sul, 2000. 
QUINTÁS, A. L. Estética. Petrópolis, Vozes, 1993.
MANGUEL, A. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das letras, 2001.
MARTINS, M. C. PICOSQUE, G. GUERRA, M. T. Teoria e prática do ensino de arte: a 
língua do mundo. São Paulo: FTD, 2010.
________ A aventura de planar numa DVDteca. Instituto Arte na escola. Disponível 
em:< http://artenaescola.org.br/sala-de-leitura/artigos/artigo.php?id=69345>. Acesso em: 20 
de maio de 2013.
_______________Didática do ensino de arte : a língua do mundo. São Paulo: FTD, 1998. 
_________ Sistema de ensino da rede de escolas ACF. São Paulo: Sefran(ACF) 2007). 
________________Arte, só na aula de arte? Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 3, p. 311-316, 
set./dez. 2011. Disponível em:< http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/
viewFile/9516/6779>. Acesso em: 20 de maio de 2013.
OSTROWER, F. Criatividade e processo de criação. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2007
_________Universos da arte. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
_________Acasos e Criação Artística. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990.
OTT, R. W. Ensinando crítica nos museus. In: BARBOSA, A. M. Arte-educação: leitura no 
subsolo. São Paulo: Cortez, 1997.
SÃO PAULO. SEESP. Proposta Curricular do Estado de São Paulo/ARTE. Disponível 
em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_ART_COMP_red_
md_15_01_2010.pdf>. Acesso em 10 de junho de 2013.
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Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000