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� UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA E GESTÃO DO CONHECIMENTO Fichamento de Estudo de Caso Diogo Lopes da Silva Trabalho da disciplina Modelo de Recursos Humanos nas Organizações, Tutor: Prof. Fernando Querubim Sardinha Rio de Janeiro 2018 Estudo de Caso: Modelo de Recursos Humanos nas Organizações Administre sua Cultura Emocional REFERÊNCIA: Barsade, Sigal e O’Neill, A. Olivia. Administre sua Cultura Emocional. Harvard Business Review Brasil - Janeiro 2016 Neste artigo para Harvard Business Review Sigal Barsade e Olivia O’Neill falam sobre a importância da cultura emocional no ambiente corporativo, e o quanto as emoções dentro desse contexto podem trazer retorno ao negócio. Nota-se segundo as autoras que a maioria das empresas não dá a atenção necessária em como os funcionários estão ou deveriam estar se sentindo e acabam não se dando conta de que as emoções são de suma importância para construir a cultura empresarial correta. Ao pensar sobre cultura corporativa temos dois pontos: cultural cognitiva e cultura emocional. Cultura emocional está ligada a cultura cognitiva, que são os valores intelectuais, normas e pressuposições que norteiam um grupo, no caso, como os funcionários devem pensar e se comportar no trabalho, que normalmente é transmitida verbalmente. Cultural emocional são os valores, normal e pressuposições afetivas compartilhadas que regem as emoções que as pessoas têm e expressão no trabalho, e essas se dão por linguagem não- verbais, principalmente pela linguagem corporal e expressões faciais. A cultual emocional influencia na vontade ou não de trabalhar, na forma de se atuar em trabalho de equipe e em indicadores como desempenho financeiro e absenteísmo. E quando os líderes, gerentes, C-Levels ignoram a cultura emocional acabam encobrindo uma parte importante das engrenagens que fazem as pessoas e organizações funcionarem, é importante salientar que toda organização possui cultural emocional, ainda que seja a de supressão. O artigo apresenta os entendimentos básicos de emoções que são alegria, companheirismo amoroso e medo para ilustrar como elas se desenvolvem nas organizações, ainda que o psicólogo Phil Shaver e seus colegas tenham descoberto que, as pessoas podem distinguir até 135 emoções. Falando sobre cultura da alegria, constatou-se que cultivar a alegra entre os funcionários ajuda os clientes a se divertirem também, e dá vantagem na retenção dos melhores talentos em uma indústria competitiva. Abordando outro tipo de emoção, Companheirismo amoroso, podemos observar que empresas com forte cultura desse tipo de emoção tinham, absenteísmo mais baixos, menos rotatividade, mais trabalho em equipe e satisfação como o seu trabalho. Outro case de emoção básica apresentado é sobre medo, e o quanto esse tipo de cultura prejudicou o USS Santa Fé, nas funções executivas como julgamento, memória, e controle de impulso. No entanto, apesar de claramente tóxico devemos ter em mente que até mesmo as emoções positivas podem ter efeitos colaterais indesejados se oscilar muito. Para construção de uma cultura emocional particular, é necessário que os funcionários sintam as emoções valorizadas pela organização e para isso as autoras enumeram três métodos: explore o que as pessoas já sentem, modele as emoções que se desejam cultivar (pesquisas sobre contágio emocional mostram eu as pessoas em grupos podem “pegar” sentimentos dos outros) e faça com que as pessoas finjam até que sintam (pesquisas psicológicas tem mostrado que os indivíduos tendem a adaptarem-se as normas de expressão do grupo, imitando os outros pela desejo de aceitação e pertencimento). Finalizando o artigo Barsade e O’Neill afirmar que, a implementação da cultura emocional, bem como, a cultura organizacional devem se dar em todos os níveis dentro da empresa, porém, as lideranças ainda não estão cientes da responsabilidade que possuem na criação de uma cultura emocional, que devem ser praticadas diariamente desde a alta gerência como primeiro exemplo, mas, também gerentes intermediários, coordenadores e supervisores da linha de frente, assegurando que os valores emocionais estão sendo praticados por todos. E por fim, apesar de moldada por todos cabe a liderança sênior estabelecer quais emoções vão contribuir para o crescimento da organização, modelar essas emoções e recompensar os outros por fazerem o mesmo. �
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