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RESENHA CRITICA Modelo de Recursos Humanos nas Organizaçoes

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MBA EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA E GESTÃO DO CONHECIMENTO
Resenha Crítica de Caso
Priscila Martins Cavina
Trabalho da Disciplina Modelo de Recursos Humanos nas Organizações
Tutor: Prof. Marcelino Tadeu De Assis
São José do Rio Preto
2020
CASO: ADMINISTRE SUA CULTURA EMOCIONAL 
Referência: Barsade, Sigal e O’Neill, A. Olivia. Administre sua Cultura Emocional. Harvard Business Review Brasil – Janeiro 2016. 
Neste artigo para Harvard Business Review Sigal Barsade e Olivia O’Neill falam sobre a importância da cultura emocional no ambiente corporativo, e o quanto as emoções dentro desse contexto podem trazer retorno ao negócio. Nota-se segundo as autoras que a maioria das empresas não dão a atenção necessária em como os funcionários estão ou deveriam estar se sentindo e acabam não se dando conta de que as emoções são de uma importância para construir a cultura empresarial correta. 
Ao pensar sobre cultura corporativa temos dois pontos: cultura cognitiva e cultura emocional. Cultura emocional está ligada a cultura cognitiva, que são os valores intelectuais, normas e pressuposições que norteiam um grupo, no caso, como os funcionários devem pensar e se comportar no trabalho, que normalmente é transmitida verbalmente. Cultura emocional são os valores, normal e pressuposições afetivas compartilhadas que regem as emoções que as pessoas têm e expressão no trabalho, e essas se dão por linguagem não-verbal, principalmente pela linguagem corporal e expressões faciais. 
A cultura emocional influencia na vontade ou não de trabalhar, na forma de se atuar em trabalho de equipe e em indicadores como desempenho financeiro e absenteísmo. E quando os líderes, gerentes, C -Levels ignoram a cultura emocional acabam encobrindo uma parte importante das engrenagens que fazem as pessoas e organizações funcionarem, é importante salientar que toda organização possui cultura emocional, ainda que seja a de supressão. 
O artigo apresenta os entendimentos básicos de emoções que são alegria, companheirismo amoroso e medo para ilustrar como elas se desenvolvem nas organizações, ainda que o psicólogo Phil Shaver e seus colegas tenham descoberto que, as pessoas podem distinguir até 135 emoções. 
Falando sobre cultura da alegria, constatou-se que cultivar a alegria entre os funcionários ajuda os clientes a se divertirem também, e dá vantagem na retenção dos melhores talentos em uma indústria competitiva. Abordando outro tipo de emoção, companheirismo amoroso, podemos observar que empresas com forte cultura desse tipo de emoção tinham, absenteísmo mais baixos, menos rotatividade, mais trabalho em equipe e satisfação com o seu trabalho. 
Outro case de emoção básica apresentado é sobre medo, e o quanto esse tipo de cultura prejudicou o USS Santa Fé, nas funções executivas como julgamento, memória, e controle de impulso. No entanto, apesar de claramente tóxico devemos ter em mente que até mesmo as emoções positivas podem ter efeitos colaterais indesejados se oscilar muito. 
Para construção de uma cultura emocional particular, é necessário que os funcionários sintam as emoções valorizadas pela organização e para isso as autoras enumeram três métodos: explore o que as pessoas já sentem, modele as emoções que se desejam cultivar (pesquisas sobre contágio emocional mostram que as pessoas em grupos podem “pegar” sentimentos dos outros) e faça com que as pessoas finjam até que sintam (pesquisas psicológicas tem mostrado que os indivíduos tendem a adaptarem-se as normas de expressão do grupo, imitando os outros pelo desejo de aceitação e pertencimento) . 
Finalizando o artigo Barsade e O’Neill afirmar que, a implementação da cultura emocional, bem como, a cultura organizacional devem se dar em todos os níveis dentro da empresa, porém, as lideranças ainda não estão cientes da responsabilidade que possuem na criação de uma cultura emocional, que devem ser praticadas diariamente desde a alta gerência como primeiro exemplo, mas, também gerentes intermediários, coordenadores e supervisores da linha de frente, assegurando que os valores emocionais estão sendo praticados por todos. 
E ainda, apesar de moldada por todos cabe a liderança sênior estabelecer quais emoções vão contribuir para o crescimento da organização, modelar essas emoções e recompensar os outros por fazerem o mesmo.
	Contextualizando, é de extrema importância considerar uma visão holística sobre os colaboradores, partindo do princípio que os clientes são pessoas, os colaboradores são pessoas, portanto, se não o corpo de liderança não entende de pessoas, logo não entende de negócio. Existe uma tríade de que se o colaborador está feliz, logo o cliente está feliz, logo o dono da empresa está feliz. Dessa forma, todos saem ganhando.
	Podemos considerar modelos de negócios conhecidos como ótimos ambientes para se trabalhar, em que se tem um time feliz e satisfeito, como Google, Disney, dentre outros. Estes são referências de empresas, e eles presam pelo estado do colaborador, se importando pelo bem-estar, e fatores emocionais. Existem ainda segmentos, como telemarketing, em que existe uma pressão, pelo próprio estilo de trabalho, e metas, nestes casos temos exemplos de empresas que implementam estratégias de ambiente seguro emocionalmente a fim de reverter estes prejuízos causados pela pressão.
	Recentemente, assiste um documentário na Netflix “Brene Bown”, uma pesquisadora que quebrou paradigmas sobre a coragem, afirmando que é necessário estar vulnerável para ter coragem, da forma que somente se vendo como ser imperfeito e em construção, que se é possível desenvolver e se colocar em situações de crescimento. Assim, a empresa precisa instalar uma cultura de vulnerabilidade, deixando de lado aquela visão antiquada de robôs, para olhar o ser humano como ser holístico e poder desenvolver pessoas.
	E por fim, quando o artigo identifica que a emoção de uma pessoa pode influenciar a dos demais, é algo a ser considerado pela empresa ligando a forte influência do grupo, em que o pertencimento do grupo faz com emoções acabem se disseminando, as famosas “maças podres”. A empresa se importando com a cultura emocional é possível que se trabalhe esse grupo a fim de que ambos, pessoas e empresas, tenham resultados positivos. Afirmando mais uma vez, a importância dessa cultura emocional nas empresas.
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