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G EDE SPAH 4 Aula 03 Como se dá o processo de inteligência em crianças e adolescentes com altas habilidades e superdotação

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Aula 03_Como se dá o processo de inteligência em c...
Aula 03_Como se dá o processo de inteligência em
crianças e adolescentes com altas habilidades e
superdotação
Quando pensamos em pessoas inteligentes muitas pensamentos passam por nossa mente: sucesso,
felicidade, in�uência, genialidade, brilhantismo.
Por outro lado, também podemos pensar em pessoas tímidas, introvertidas, com hábitos estranhos ou um
tipo “nerd”, por exemplo.
Neideane Oliveira Gomes (G_Ede 2S17 S3)  Português - Brasil (pt_br) 5
01/09/2018 G_EDE_SPAH_4: Aula 03_Como se dá o processo de inteligência em crianças e adolescentes com altas habilidades e superdota…
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https://pt.slideshare.net/institutoconscienciago/altas-habilidades-13020704
 
Vamos nesta aula discutir sobre como se dá o processo de inteligência em pessoas consideradas com
AH/SD.
 
Inteligência é entendida, na maior parte das vezes, como a capacidade mental de raciocinar.
Classicamente, a inteligência é equivalente à racionalidade, manifestação humana que nos
diferencia dos demais entes do mundo. Racionalidade, por sua vez, é identi�cada como a
capacidade de raciocinar, de usar a razão. E razão é a potencialidade humana de estabelecer
relações lógicas, processo tradicionalmente identi�cado com o de conhecer. (CUPERTINO, 2008, p.
29)
 
Para a autora, as explicações para a existência e o funcionamento da inteligência vão desde o dom divino
até a bioquímica do cérebro, passando pela herança genética, análise dos comportamentos e pela in�uência
do meio ambiente. Acrescenta ainda o estudo da linguagem humana que, sendo a mais complexa entre as
espécies pode ter sido a origem ou a manifestação da inteligência nos seres humanos. (p.29)
Alguns estudiosos a consideram uma capacidade única, ou seja, uma inteligência geral e outros atribuem a
fatores em separado.
Segundo Cupertino (2008), os testes de inteligência medem algumas habilidades que são prede�nidas como
sendo componentes da inteligência e, desse modo, cada teste segue a concepção do seu idealizador.
Por exemplo: para testes que medem a inteligência geral, utilizam-se testes com �guras (não-verbais). Estes
podem ser aplicados para pessoas pertencentes a qualquer cultura.
Neste grupo, encontramos testes como o Equicultural de Inteligência, desenvolvido no Brasil, e o
reconhecido Teste de Matrizes Progressivas de Raven, normalmente considerado o mais e�caz na
identi�cação das altas habilidades. (Cupertino, 2008, p. 29)
Em testes que consideram aspectos gerais, como a capacidade de desenvolver raciocínio abstrato e ainda
aspectos especí�cos, Cupertino relata que os instrumentos mais utilizados são: a Escala Wechsler de
inteligência e a Escala Terman-Merrill.
São testes complexos, que avaliam aspectos como memória, habilidade verbal, raciocínio matemático,
manejo de situações da vida prática, organização no tempo e, no espaço, habilidade motora, entre outras
coisas(Cupertino, 2008, p. 29).
A autora alerta para o fato de que há limites para se identi�car inteligência em pessoas mediante o uso de
testes dessa natureza. “As classi�cações numéricas de nível mental têm poucas aplicações práticas. A principal
delas é a separação de diferentes grupos com �ns educacionais.”
Prossegue, mencionando que a redução de uma pessoa a um número não seria adequado, pois, não
existem pessoas iguais, seus QI nunca seriam os mesmos. E se considerarmos  somente o instrumento de
avaliação em si, estaremos desconsiderando os diferentes modos de ser inteligentes, pois, existem muitos
comportamentos inteligentes a serem avaliados.(p. 29)
Para sabermos um pouco mais, apresentarei as considerações da Dra. Darlene Godoy de Oliveira (2016). Ela
é neuropsicóloga e terapeuta cognitivo-comportamental, doutora em Distúrbios do Desenvolvimento e
publicou no blog Vittudes (para psicólogos e pacientes) interessantes esclarecimentos. Relata que é muito
importante deixar claro que o comportamento inteligente é inerente a todos nós. Somos seres inteligentes
porque temos habilidades cognitivas (memória, atenção, raciocínio e linguagem, principalmente).
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Prossegue a�rmando que tanto o fator genético quando o ambiental exercem in�uências no
desenvolvimento da capacidade dos indivíduos, Entretanto, uma pessoa superdotada já é naturalmente
mais inteligente do que a maioria à sua volta e que não necessita de ambientes hiperestimulantes para
desenvolver seus dons.
Na prática, a Dra. Darlene a�rma que os testes de quociente intelectual (QI) possibilitam a identi�cação do
resultado de uma pessoa em relação a amostras da população comparando-se grupos de mesma faixa
etária e escolarização. “Quanto maior o desempenho do avaliado em comparação com a média de seu grupo,
mais inteligente é considerado”.
Relata que os psicólogos utilizam uma abordagem psicométrica para quanti�car os resultados e garantir
objetividade. Dentro de uma distribuição estatística das populações, aponta que pessoas com QI de 120 a
129 pontos são consideradas com inteligência superior. Se a pessoa atingir 130 pontos ela é considerada
superdotada.
Além dos testes de QI existem outras formas de avaliar. Uma delas é baseada nas concepções de Joseph
Renzulli (do qual já falamos em aula anterior). Lembram-se da teoria dos três anéis?
Pois bem, outra avaliação importante é feita em função das dimensões comportamentais presentes na
criança superdotada.
A Dra. Darlene explica que a observação é feita tendo em vista que uma criança superdotada teria alguns
comportamentos esperados:
Demonstram atenção e interesse em manter-se em longos períodos realizando tarefas que exigem
intelecto.
Sentem prazer em aprender e vontade de desa�os que envolvam conhecimentos e habilidade em
situações diferenciadas.
No aspecto “pensamento criativo” essas crianças:
Percebem padrões de causa e efeito em diferentes assuntos.
São capazes de aplicar facilmente diferentes modalidades de raciocínio para solucionar problemas, para
inovar e exercitar a �exibilidade cognitiva.
Estes comportamentos diferem das crianças com inteligência normal tendo em vista que estas utilizam
frequentemente um ou outro modo de pensar na solução de problemas, enquanto que a superdotada
desenvolve diversos modos de agir em situações complexas, o que determina o diferencial em relação ao
grupo de mesma idade.
A Dra. Darlene esclarece que a superdotação não é representada somente pela erudição acadêmica e que
Renzulli, em seus estudos, ampliou o conceito de superdotação criando duas categorias: a superdotação
escolar e a superdotação criativo-produtiva.
[...]. O primeiro, a que se refere como superdotação do contexto educacional
("schoolhousegiftedness") e o segundo a que chama de criativa-produtiva ("creative-productive").
Considera também que ambos os tipos são importantes, que há usualmente interrelações entre os
dois e que se deveriam implementar programas para encorajar ambos os tipos. (ALENCAR, 1991,
página online)
A superdotação escolar (ou clássica) é um tipo mais identi�cado nos testes de QI. É o caso de crianças que se
destacam nas escolas, com as melhores notas, que vencem concursos em primeiro lugar, que ingressam em
universidades federais com menos de 17 anos.
A categoria de superdotados do tipo criativo-produtivo é caracterizada por originalidade, imaginação,inovação na solução de problemas e sensibilidade nas questões ambientais. Também são crianças com
�uência, �exibilidade e facilidade de auto expressão. Mesmo que nos testes de QI não atinjam os 130
pontos, essas crianças destacam-se nas áreas de comunicação, liderança, música, atividades artísticas,
físicas, em competências sócioemocionais. É sempre uma criança altamente motivada para aplicação de
informações e processos de pensamento de forma integrada, indutiva e orientada para problemas reais.
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A Dra. Darlene ressalta que a questão da superdotação, ao contrário do que alguns podem pensar, não é
sempre motivo de felicidade, prazer e realização pessoal. Há muitas pessoas superdotadas que apresentam
problemas do tipo: ansiedade, desatenção/hiperatividade e demonstrarem habilidades interpessoais muito
pobres para lidar com as situações do dia a dia.
Dicas de Estudo:
Veja a reportagem sobre o prodígio russo do xadrez:
Misha é celebridade com apenas quatro anos.
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=ZecYCxZaSAQ
REFERÊNCIAS
ALENCAR, E. M. L. S., Artigo: A identi�cação e o atendimento ao superdotado. Psicol. cienc. prof. vol.12 no.1
Brasília  1992. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98931992000100005 acesso em 15 nov 2017
CUPERTINO, C. M. B. (org.) Um olhar para as altas habilidades: construindo caminhos - Secretaria da
Educação, CENP/CAPE. São Paulo - FDE, 2008. 87 p. Disponível em: 
http://www.christinacupertino.com.br/arquivos/Altas_habilidades.pdf
OLIVEIRA, D. G. – Reportagem: Criança superdotada: como reconhecer inteligência e altas habilidades. 2016. 
Disponível em https://www.vittude.com/blog/crianca-superdotada/ acesso em 15 nov 2017
Última atualização: quarta, 21 Mar 2018, 11:13
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