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G EDE SPAH 4 Aula 15 A avaliação adequada para alunos com AH SD e o reconhecimento das diferenças na escola

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01/09/2018 G_EDE_SPAH_4: Aula 15 _ A avaliação adequada para alunos com AH/SD e o reconhecimento das diferenças na escola
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Aula 15 _ A avaliação adequada para alunos com AH/SD e
o reconhecimento das diferenças na escola
https://www.vittude.com/blog/crianca-superdotada/
Para Guimarães apud  Fleith (2007, p. 79), a avaliação dos indivíduos intelectualmente superdotados
constitui um grande desa�o por envolver questões polêmicas como por exemplo, a de�nição de inteligência
e o inevitável viés de qualquer avaliação subjetiva ou objetiva, as limitações dos testes psicométricos e o
pouco conhecimento acerca da natureza e dos fatores relacionados às altas habilidades.
Recomenda-se que a avaliação seja feita o mais cedo possível para possibilitar desenvolvimento pleno das
capacidades da criança e para que se possa assegurar o seu ajustamento socioemocional. Para isso, são
necessários alguns procedimentos  e o uso de instrumentos apropriados. A avaliação deverá ser composta
Neideane Oliveira Gomes (G_Ede 2S17 S3)  Português - Brasil (pt_br) 5
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por diferentes instrumentos e não somente os tradicionais testes que medem QI.
Para Guimarães apud  Fleith (2007, p. 79):
[...] todos os instrumentos tem sua importância em conjunto ordenado de passos e etapas.
[...] os procedimentos utilizados na avaliação do superdotado têm uma estreita relação
com os programas disponíveis para esse indivíduo. É muito importante que a avaliação
seja um processo continuo e elaborado no sentido de apoiar o superdotado a reconhecer e
entender o que se passa consigo mesmo, a ter uma ideia mais clara e coerente do seu
potencial e de suas habilidades, de como se desenvolver da forma mais harmoniosa
possível.
Diferentemente dos testes aplicados no passado, os avaliadores utilizam atualmente várias fontes de
informações e consideram fatores como aptidão para as artes, liderança, criatividade, dons musicais, entre
outros , tornando a avaliação mais complexa, porém mais completa e signi�cativa.
Fleith (2007, p. 80) menciona que o desempenho superior também pode estar relacionado às características
de vida familiar, traços de personalidade e ao engajamento em atividades de seu interesse, e não
simplesmente às habilidades cognitivas superiores. Ainda hoje não existe um consenso sobre o que vem a
ser a inteligência e, principalmente, qual a melhor forma de acessar esse conjunto de habilidades
superiores.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Cunha apud Fleith (2007, p. 81) a�rma que a avaliação psicológica é um processo cientí�co, limitado no
tempo, que tenta compreender o individuo em sua globalidade, utilizando-se de técnicas e de testes
psicológicos que melhor permitam a obtenção do funcionamento desse sujeito inserido em um contexto e
em um tempo histórico. Trata-se de um conjunto de informações que o psicólogo reúne, não somente do
aluno, mas da família, professores e que, juntas, mostram o per�l social, afetivo e cognitivo do aluno. A
avaliação não ser isolada, deve considerar o individuo de forma integral e as relações dele com o meio em
que vive.
Na avaliação do aluno com AH/SD, o psicólogo deverá ter uma postura de investigador e, com observação e
critério, realizar uma leitura objetiva dos dados fornecidos pelo aluno e pelos demais entrevistados. Deverá,
ainda, ter conhecimentos a respeito dos instrumentos de avaliação que utilizará, bem como das concepções
teóricas a respeito da superdotação. Deverá estar preparado para ouvir os pais da criança e para orientá-los,
assim como ao próprio aluno e a escola.
O PROFESSOR NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO ALUNO.
O professor do aluno avaliado tem papel fundamental, pois, sua observação, relatos e suas suspeitas
auxiliarão na avaliação do aluno.
Para Fleith (2007) o papel do professor no processo de identi�cação é de suma importância, pois, ele passa a
ser um colaborador do psicólogo na avaliação, contribuindo com seu olhar e suas observações. Para a
autora, é o professor, inicialmente, por meio do contato diário com seu aluno, que nota os indícios de um
potencial superior, além de outros focos de interesses, podendo encaminhá-lo para avaliação e,
posteriormente, para um programa especializado.
É necessário, portanto, que o professor esteja preparado através de treinamento e cursos que o capacitem
para a área da superdotação, assim como acompanhar a fase de identi�cação do aluno estabelecendo um
currículo que seja �exível para o aluno e sua turma.
A FAMÍLIA DA CRIANÇA COM SUSPEITA DE SUPERDOTAÇÃO
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Guimarães apud  Fleith (2007, p. 74) menciona que  é difícil para a família lidar com o descompasso entre o
desenvolvimento intelectual avançado e o emocional de uma criança com AH/SD,  que é compatível com a
faixa etária. Devido à inexistência de serviços especí�cos para dar aconselhamento às famílias, muitos
problemas ocorrem.
Acompanhar o processo de avaliação e participar dos encontros entre psicólogo e escola irá proporcionar a
família maior segurança, conhecimento em relação à sua criança e condições de esclarecimento de dúvidas
e tomada de decisões em relação ao processo de ensino.
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DO PONTO DE VISTA DAS ADEQUAÇÕES CURRICULARES
A maior parte das adequações curriculares realizadas na escola é considerada menos
signi�cativa, porque se constituem modi�cações menores no currículo regular e são
facilmente realizadas pelo professor no planejamento normal das atividades docentes e
constituem pequenos ajustes dentro do contexto normal de sala de aula. (SEESP-MEC,
2006, p. 69)
Entre as adaptações curriculares necessárias para atender às necessidades desses estudantes estão as adequações
avaliativas que dizem respeito à adaptação de técnicas e instrumentos que possibilitam veri�car o
aprofundamento e enriquecimento curricular (MEC-SEESP, 2006)
Alterações signi�cativas podem ser feitas nos objetivos de avaliação, pois há acréscimo de conteúdo,
critérios especí�cos para avaliação de desempenho e de promoção, tendo em vista o processo de
avanço/aceleração que o aluno deverá estar passando. Outro ponto importante na questão da
aprendizagem e da própria avaliação de conhecimentos refere-se ao ajuste temporal possível para que o
aluno adquira conhecimentos e habilidades que estão ao seu alcance, mas que dependem do ritmo próprio.
(p. 73-74)
REFERÊNCIAS:
FLEITH, D.S., ALENCAR, E. M. L. S.,  Desenvolvimento de talentos e altas habilidades: orientação a pais e
professores. `Porto Alegre: Artmed, 2007. 188 p.
SEESP/MEC. - Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 143 p. Série: Saberes e práticas da
inclusão 1. Competência pedagógica. 2. Educação dos superdotados 3. Adequação do currículo. I. Brasil.
Secretaria de Educação Especial. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashabilidades.pdf
Última atualização: quarta, 21 Mar 2018, 16:25
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