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G EDE SPAH 4 Aula 08 Abordagens construtivistas para a compreensão do desenvolvimento da inteligência em crianças e adolescentes com AH SD

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01/09/2018 G_EDE_SPAH_4: Aula 08_ Abordagens construtivistas para a compreensão do desenvolvimento da inteligência em crianças e ad…
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Aula 08_ Abordagens construtivistas para a compree...
Aula 08_ Abordagens construtivistas para a compreensão
do desenvolvimento da inteligência em crianças e
adolescentes com AH/SD
Nesta aula vamos conhecer a visão de Piaget a respeito das pessoas que apresentam inteligências
superiores.
Neideane Oliveira Gomes (G_Ede 2S17 S3)  Português - Brasil (pt_br) 5
01/09/2018 G_EDE_SPAH_4: Aula 08_ Abordagens construtivistas para a compreensão do desenvolvimento da inteligência em crianças e ad…
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Gi�one (2010) a�rma que os estudos sobre o porquê de algumas pessoas desenvolverem habilidades
superiores em relação à maioria da população ainda prosseguem, pois muitas dúvidas ainda persistem.
Entretanto, há um consenso em relação ao fato de que são dois os principais fatores que in�uenciam o
desenvolvimento da inteligência: a herança genética e a estimulação ambiental.
Destaca que entre as teorias existentes a de Piaget  demonstra que: “cruza-se a �logênese, relacionada aos
determinantes biológicos da espécie, com a ontogênese, que envolve os aspectos culturais.” O enfoque desse
teórico nos permite compreender de que modo a interação desses dois aspectos vai delineando cada ser
humano como um indivíduo diferenciado e único. (Gi�one, 2010,p. 7)
Piaget demonstra que a evolução da inteligência ocorre pela estimulação de
mecanismos internos a partir do contato com o ambiente. Ele denomina de
“motivos” os estímulos que geram desequilíbrios no interior do psiquismo do
sujeito levando-o à ação. (GIFFONE, 2010, p. 7)
A autora ressalta que os motivos incluem não só os objetos e pessoas que o sujeito encontra, como também
os con�itos ou perturbações aos quais é submetido. São esses “motivos” que põem em ação os processos
cognitivos de que o sujeito dispõe para se auto-regular e, desse modo, tentar superá-los ou ultrapassá-los.
(p. 7)
Desse modo, surge o termo motivação, que é entendido como sendo o motivo que leva o indivíduo à ação.
Destaca a autora que, no campo da pedagogia, esse termo tornou-se importante, pois, a partir desse
movimento, o sujeito atua em seu meio promovendo interações que iriam culminar com o desenvolvimento
de sua aprendizagem.
. À medida que a motivação conduz à interação e esta leva a modi�cações das estruturas cognitivas no sentido da
intencionalidade, o processo de aprendizagem acontece e o sujeito alcança um grau cada vez maior de adaptação
(Gi�one, 2010, p. 7).
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https://pt.slideshare.net/anaihaeser/estgios-do-desenvolvimento-cognitivo-segundo-jean-piaget
Pensando nos estágios de desenvolvimento criados por Piaget, podemos perceber que os indivíduos, desde
bebês são motivados em função da satisfação de suas necessidades básicas de sobrevivência e, desse modo,
atuam no ambiente a sua volta. Por exemplo: A amamentação, a mamadeira e a chupeta. Ao fazer uso desses
recursos para buscar sua satisfação, a criança estará realizando novos estímulos que provocam desequilíbrios
nos esquemas de ação que tendem a se modificar. À medida que a criança conhece os objetos e lhes atribui
significado está assimilando o funcionamento do que está ao seu redor. Quando isso ocorre ela entra em um
processo de equilíbrio, haja vista que aquele objeto e seu uso tornaram-se conhecidos. Em breve, com novos
estímulos, a criança entrará novamente em desequilíbrio.
A autora afirma que da fase do lactente até a idade adulta o ser humano irá experimentar inúmeros desequilíbrios
e reequilibrações e que estas podem ocorrer no plano cognitivo, no âmbito moral e das trocas afetivas. Ressalta
que esses desequilíbrios (que ela denominou de conflitos) são imprescindíveis para o desenvolvimento dos seres
humanos nas diversas dimensões: física, mental, emocional, social e espiritual. (p. 8)
O conceito de assimilação é central, porque é através dela que o sujeito
retira do ambiente as informações que passam a fazer parte de sua
organização psíquica e é a partir do que foi assimilado que ele constrói
percepções mais organizadas e realiza ações mais eficazes e adaptativas.
(GIFFONE, 2010, p. 8)
Desse modo, a autora esclarece que a assimilação tem importância fundamental, tendo em vista que, sua
consequência (a aprendizagem) ocorre devido à modificação de estruturas mentais, cujas conexões e rearranjos
vão determinando as características que a inteligência adquire em cada fase do desenvolvimento do indivíduo.
Esse mecanismo é próprio de todos os seres humanos, tanto os considerados com inteligência normal quando os
tidos com AH/SD.
Com relação à compreensão do funcionamento das pessoas com AH/SD é preciso considerar a visão de Piaget
sobre a construção da inteligência:
É, portanto, em termos de equilíbrio que vamos descrever a evolução da
criança e do adolescente. Deste ponto de vista, o desenvolvimento mental é
uma construção contínua comparável à edificação de um grande prédio que,
à medida que se acrescenta algo, ficará mais sólido, ou à montagem de um
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mecanismo delicado, cujas fases gradativas de ajustamento conduziriam a
uma flexibilidade e uma mobilidade das peças tanto maiores quanto mais
estável se tornasse o equilíbrio (Piaget apud Giffoni, 2010, p. 9))
Na visão de Piaget, todos os indivíduos passam pelos mesmos estágios de desenvolvimento, entretanto, o que
vai ser diferente, por assim dizer, num indivíduo superdotado é “o modo e ritmo como as estruturas cognitivas se
organizam nas tentativas de entender o mundo e se adaptar a ele” (p. 9).
É possível considerar a existência de diferentes reorganizações nas estruturas cerebrais responsáveis pelo
conhecimento, e variações que são verificadas nas manifestações de inteligência, incluindo no caso de pessoas
com AH/SD.
Os estudos de Piaget não foram voltados especificamente para compreender crianças com AH/SD, entretanto,
alguns de seus conceitos encontrados em suas teorias podem nos esclarecer e enriquecer as discussões em
relação ao desenvolvimento de inteligências muito acima da média. Em sua teoria temos a noção de auto-
regulação.
Para Piaget a auto-regulação estaria presente em todos os processos biológicos dos organismos vivos. Para ele
a construção do conhecimento pelos seres humanos obedece ao funcionamento de mecanismos fisiológicos 
que acontecem no interior das estruturas cognitivas. Ele se refere a um potencial endógeno de mutação e de
recombinação que se manifesta num poder ativo de auto-regulação (Giffoni, 2010, p. 11).
Os mecanismos de auto-regulação explicam a possibilidade de haver
variações inusitadas durante o processo de construção da inteligência. A
capacidade do organismo se auto-regular é responsável pelas
diferenciações que vão ocorrendo nas estruturas cognitivas, de modo que
um esquema diferenciado possa se construir a cada contato do sujeito com
novos estímulos. (GIFFONI, 2010, p.11)
Piaget considera inadequado (pelo menos para compreender o processo de desenvolvimento da inteligência) o
clássico esquema S-R (Estímulo-Resposta) que geralmente é percebido num reflexo ou em mecanismos
hereditários identificados em condutas instintivas. Para ele, quando a estrutura cognitiva entraem contato com o
estímulo não há uma resposta imediata, não necessariamente. Diante de um mesmo estímulo o ser humano é
capaz de apresentar novas respostas. (Giffoni, 2010, p.12)
Para esclarecer essa teoria, Piaget propõe um esquema diferente: S(A)R (Estímulo-Assimilação-Resposta). Em
esquema com essa configuração poderia explicar algumas respostas dadas pelos seres humanos mediante
estímulos diferentes. Por exemplo: ao invés de comer quando sentir fome o indivíduo pode sentir fome e optar por
não comer naquele momento ou evitar certo tipo de alimento devido a algum motivo específico que ela conhece.
Também poderia explicar porque uma pessoa consegue realizar uma mesma atividade de formas diferentes e
fazer substituições em determinadas funções de um jogo, por exemplo, desde que os participantes estejam
cientes das modificações de regras preestabelecidas (Exemplo: Jogar xadrez utilizando o jogo de damas com
adaptações).
Segundo Piaget, enquanto o esquema S-R presta-se apenas à explicação das condutas instintivas, o esquema
S(A)R permite incluir a flexibilidade e a plasticidade inerentes aos processos cognitivos do ser humano.(Giffoni,
2010, p. 12)
Piaget denominou de competência a sensibilidade que o indivíduo adquire a partir de cada nova experiência
vivenciada com determinado estímulo. Assim, à medida que sua inteligência se desenvolve, haverá um aumento
de sua sensibilidade e competência, dando respostas cada vez mais eficazes e adequadas às situações que se
apresentam. Giffoni (2010) ressalta a respeito da teoria piagetiana que:
Embora não se possa definir se uma sensibilidade especial para aprender é
prioritariamente determinada pela genética ou se depende mais do 
processo de modificação das estruturas cognitivas pelos estímulos
oferecidos, pode-se inferir, a partir da ótica piagetiana, que nas pessoas
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com altas habilidades/superdotação essas estruturas parecem se 
organizar e reorganizas de modo diferente do que acontece com a maioria
das pessoas. (GIFFONI, 2010, p. 14)
Giffoni descreve que “parece haver uma flexibilidade maior no momento do estabelecimento das conexões
neuronais”. Isso poderia explicar uma rapidez maior do indivíduo em compreender as coisas, apresentando
respostas mais criativas e diversificadas que a maioria das pessoas.
Partindo desse raciocínio, poder-se-ia considerar que as pessoas com AH/SD teriam maior facilidade em realizar
operações lógicas, ou mesmo apresentar criações superiores na área das artes ou em outra área da qual tenha
maior capacidade de sensibilização.
Há diferenças no cérebro das pessoas superdotadas em comparação às pessoas com inteligência
normal?
Uma pesquisa conduzida pelo National Institute of Mental Health, nos EUA,
mostrou diferenças no desenvolvimento cerebral de crianças com Q.I. elevado,
quando comparadas com crianças com inteligência normal. Esse estudo apontou,
através do uso de Ressonância Magnética, que a córtex cerebral de crianças com
Q.I. superior a 121, atingia sua espessura máxima mais tarde do que o esperado.
Por exemplo, aos 12 anos de idade, ao invés de 8 a 9 anos, em média, e após
atingir essa espessura, o processo de maturação do córtex ocorria numa
velocidade muito mais rápida. Tendo em vista que o córtex cerebral é a estrutura
responsável pelas funções mentais mais complexas, e a área cortical pré-frontal
relacionada ao planejamento, organização e controle, os dados da pesquisa podem
explicar a facilidade da criança em resolver problemas de grande complexidade.
(FONTES e BOER, 2012, página online)
Dicas de Estudo:
https://www.altoastral.com.br/aprenda-com-os-genios-albert-einstein/
Leia a reportagem: Cérebro de Einstein apresentava conectividade acima do normal, aponta estudo.
https://veja.abril.com.br/ciencia/cerebro-de-einstein-apresentava-conectividade-acima-do-normal-aponta-estudo/
REFERÊNCIAS:
DELPRETTO, B. M. de L.. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : altas
habilidades/superdotação. Bárbara Martins de Lima Delpretto, Francinete Alves GIFFONI, Sinara Pollom 
Zardo. - Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial ;[Fortaleza] : Universidade Federal do
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Ceará, 2010.v. 10. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar) – Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7122-fasciculo-10-pdf-
1&Itemid=30192
FONTES, M. A., BOER, S. Artigo: Crianças Superdotadas: como identificar e lidar com elas. 2012. Disponível em
http://www.plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=166
Última atualização: quarta, 21 Mar 2018, 15:08
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