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Manejo de Touros de Raças Leiteiras e de Corte

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UNIPINHAL
MEDICINA VETERINÁRIA
Zootecnia de bovinos:
Manejo de Touros de Raças Leiteiras e de Corte.
thaís helena alves ra:150161
Espírito Santo do Pinhal - SP
Novembro de 2018
UNIPINHAL
MEDICINA VETERINÁRIA
Zootecnia de bovinos:
Manejo de Touros de Raças Leiteiras e de Corte.
thaís helena alves ra:150161
Trabalho de Zootecnia de Bovinos apresentado ao Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UNIPINHAL, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina.
Orientador: Prof. Celso Leite Villela 
Espírito Santo do Pinhal - SP
Novembro de 2018
Sumário
31	INTRODUÇÃO	�
42	BOAS PRÁTICAS DE MANEJO NA FASE INFANTIL DE FUTUROS TOUROS (CORTE E LEITE).	�
42.1	Cuidados com o Recem Nascido	�
52.2	Alimentação	�
62.3	Descorna	�
72.4	Desaleitamento	�
93	BOAS PRÁTICAS DE MANEJO NA FASE DA PUBERDADE E TOURINHO JOVEM ATÉ TRÊS ANOS (CORTE E LEITE).	�
114	BOAS PRÁTICAS DE MANEJO NA FASE DE TOURO ADULTO (CORTE E LEITE).	�
135	CONCLUSÃO	�
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INTRODUÇÃO
As Boas Práticas da Bovinos de Corte referem-se a um conjunto de normas e de procedimentos a serem observados pelos produtores rurais, que além de tornar os sistemas de produção mais rentáveis e competitivos, asseguram também a oferta de alimentos seguros, oriundos de sistemas de produção sustentáveis. 
Para obter alta eficiência na produção, as vacas de cria devem parir um bezerro todo ano, a fim de que a atividade seja lucrativa. Entretanto, não basta que a vaca faça nascer um bezerro por ano, é necessário que o mesmo sobreviva. O custo de uma vaca cujo bezerro morreu é bastante superior ao daquela que não concebeu, uma vez que a prenhe ingere maior quantidade de alimento e muitas vezes lhe são dedicados os melhores pastos.
O objetivo deste trabalho é abordar as boas praticas de manejo para bovinocultura, desde o nascimento até a faze adulta.
Boas práticas de manejo na fase infantil de futuros touros (corte e leite).
O bezerro recém-nascido é especialmente frágil e sensível às condições ambientais, o que faz com que deva ser manejado cuidadosamente. A saúde e o desenvolvimento normal dos bezerros, nas fases seguintes de sua vida, dependem dos cuidados no acompanhamento dos nascimentos e nos procedimentos iniciais. Ressalta-se que a memória de um animal tem iniciada sua formação logo após o nascimento, portanto o contato com o homem deve ser realizado de maneira gentil, visando produzir bezerros mais calmos e consequentemente mais fáceis de manejar. 
Depois do nascimento é iniciado o manejo sanitário preventivo, o qual proporcio​nará as condições para que os animais possam expressar todo seu potencial genético e ter bom desempenho futuro.
É de extrema importância que o bezerro ingira o colostro nas primeiras três horas de vida, pois é o momento em que está apto à absorção das imunoglobulinas que estão em alta concentração no colostro. Com o passar das horas, este processo se reverte. A concentração de anticorpos presentes no colostro diminui, o estômago do bezerro inicia atividade digesti​va, acabando por digerir anticorpos contidos no colostro ao mesmo tempo em que o intestino vai perdendo a sua capacidade de absorção de imunoglobulinas 
Adicionalmente, uma das funções do colostro é ajudar na primeira descarga intes​tinal, isto é, auxilia a expelir o mecônio, indicando a limpeza do sistema gastrointestinal. Mecônio são fezes amarelas pegajosas de difícil eliminação, sendo o colostro um leve laxante que contribui para esta eliminação. Nesse período, a intervenção humana deve ocorrer somente se houver necessidade. A não ingestão do colostro nesse período pode estar relacionada a causas como fraqueza do bezerro, presença de tetos muito grossos, ou até mesmo pelo fato da rejeição do bezerro pela mãe. Isso ocorre mais frequentemente em vacas primíparas que podem não reconhecer sua cria. Neste caso, o manejo realizado é levar a vaca até o curral ou contê-la no pasto e então colocar o bezerro para mamar. 
O responsável pela maternidade deve observar diariamente se os bezerros recém​-nascidos já mamaram o colostro. Isso é feito observando o volume dos tetos da vaca, que evidenciam se a cria ingeriu o colostro ou não. O teto que ainda não foi mamado perma​nece grosso com expressão de inchaço. Neste caso, é necessária intervenção para colocar o bezerro para mamar. 
Caso haja necessidade, o colostro deve ser fornecido de forma artificial para se evitar comprometimento da saúde do recém-nascido.
Marcação, corte e desinfecção do umbigo, aplicação de ver​mífugo e pesagem, deve ser efetuado um dia após o seu nascimento para não interferir no vínculo materno-filial. Quando o manejo do bezerro é realizado no dia do nasci​mento aumenta a probabilidade de rejeição materna. Esta atividade deve ser realizada de forma segura para se evitarem acidentes e manter a integridade do pessoal e dos animais. 
Antes de se iniciar a cura do umbigo, identificação e pesagem dos bezerros, cer​tifique-se quanto à disponibilidade de todo o material necessário para a realização destas tarefas. No momento de conter o bezerro, segure-o pela virilha e pescoço. Não jogue o bezerro no chão! Levante-o um pouco e o apoie na perna fazendo-o escorregar até o solo.
A cura do umbigo é um procedimento de extrema importância, uma vez que quan​do rompido o cordão umbilical a parte que fica presa ao ventre do bezerro é uma porta de entrada a microrganismos patogênicos causadores de infecções e inflamações que po​dem atingir a corrente sanguínea e afetar vários órgãos vitais e até mesmo articulações. É importante destacar que o cordão umbilical deve ser cortado apenas quando for muito comprido, deixando-o com pelo menos 4 cm. Ao cuidar do umbigo o cordão nunca deve ser puxado, sendo correto segurar a pele em volta do cordão umbilical e despejar o medi​camento na inserção deste com a pele.
É importante observar se há a ocorrência de diarreia. A diarreia é uma enfermidade que pode acometer os bezerros de forma branda ou grave, podendo levar o animal a óbito em período muito curto. O animal diagnosticado com diarreia apresenta fezes líquidas que podem ter diferentes aspectos, desde amarela viva, passando por esverdeada, escura e até mesmo com sangue. 
No piquete maternidade deve-se observar se há ocorrência de fezes liquefeitas na pastagem ou se há escorrimento de fezes na cauda ou na área perineal dos bezerros. Ao ser diagnosticada a presença de diarreia, os bezerros devem ser contidos, tratados (geralmente com antibióticos e soro fisiológico recomendados por um médico veterinário), e logo em seguida devem-se anotar os números da mãe, do pasto e data.
A maioria dos bezerros é desmamada entre os meses de abril e agosto, coincidentemente, quando há perdas quantitativas e qualitativas das pastagens, que tornam o período pós-desmama um desafio. A desmama é um dos eventos mais im​portantes na criação de gado de corte e ocorre de forma natural entre os nove e os onze meses de idade, e artificialmente entre os seis e oito meses de idade, dependendo de fatores como a condição corporal da mãe e cria, raça e sexo. 
De modo geral, a desmama “artificial” de bovinos de corte é realizada de forma repentina, separando-se vacas e bezerros com o propósito de interromper a ingestão do lei​te pela cria, admitindo-se que nesse momento o leite já não é essencial para a sobrevivên​cia do bezerro. Evidencia-se que um problema com esse tipo de manejo é que, na maioria das vezes, o vínculo emocional entre a mãe e o filho é ainda muito forte, e a separação causa estresse em ambos, resultando em perdas produtivas (perda de peso, ocorrência de diarreia e de acidentes). Existem ainda outros fatores que contribuem para aumentar o estresse dos bezerros na desmama, como a identificação a fogo, a formação de novos lotes (com o agrupamentode animais que não se conhecem, gerando disputas para a formação de uma nova hierarquia social), as mudanças de pastos ou piquetes e, em alguns casos, o transporte para outras propriedades. 
O manejo de desmama deve ser bem planejado e conduzido. Geralmente, quando se realiza a desmama tradicional, na qual os bezerros são separados da mãe abruptamente e alocados em pastos distantes uns dos outros, são comuns vacas e bezerros quebrarem cercas, ficarem enroscados no arame, se machucarem, se perderem em corredores e cami​nhos. Uma alternativa que já se mostrou eficiente para reduzir esses tipos de problemas é a desmama lado a lado, o que torna a separação menos estressante para vacas e bezerros, causando também menores perdas produtivas, uma vez que nesse tipo de desmama o be​zerro consegue ver, cheirar, escutar e, em alguns casos, tocar sua mãe.
Boas práticas de manejo na fase da puberdade e tourinho jovem até três anos (corte e leite).
A idade à puberdade, característica indicadora de precocidade sexual dos animais, é uma importante característica reprodutiva a ser considerada nos programas de melhoramento das raças zebus, sendo que para os machos, a idade à puberdade tem sido considerada como aquela em que aparecem os primeiros espermatozoides no ejaculado.
O conhecimento da idade à puberdade permitirá manejar eficientemente um rebanho, utilizando ao máximo a sua eficiência reprodutiva, por meio da seleção de animais potencialmente mais precoces e férteis. A puberdade, considerada como uma das mais importantes fases reprodutivas na espécie bovina, tem relevante importância nas características de crescimento e reprodução, sendo que nesse período, o tourinho começa a exibir os primeiros sinais de interesse sexual, produção espermática e acentuado crescimento testicula. Paralelamente ocorrem as mudanças endócrinas e espermáticas aliadas ao crescimento corporal do animal e ganho de peso até a puberdade, que variam em relação à raça, idade, ambiente e genética.
Diversos fatores de ambiente, tais como manejo, nutrição, sanidade e características climáticas, influenciam de forma marcante a idade à puberdade.
A puberdade é o processo que continua a partir do nascimento com mudanças endócrinas dinâmicas e paralelamente mudanças no desenvolvimento morfológico dos túbulos seminíferos, que finaliza com o aparecimento da fertilidade funcional, fisiológica e do comportamento típico. Esses eventos não ocorrem simultaneamente e é necessária a combinação do uso de vários parâmetros para caracterizar seu início, que ocorre em média por volta dos 17 meses de idade do animal.
A maturidade sexual nos touros, diferentemente do fenômeno apresentado nas fêmeas, onde a maturidade sexual se estabelece imediatamente após a puberdade, ocorre em períodos diferentes da puberdade, normalmente 16 a 20 semanas após a puberdade. Nesta ocasião os animais alcançam a maturidade sexual e todo o aumento na concentração espermática ocorre em função do aumento do comprimento dos túbulos seminíferos
A qualidade do sêmen reflete o estagio de desenvolvimento do parênquima testicular e a funcionalidade, isto é, produção constante de qualidade e quantidade de células espermáticas com habilidade de fecundar. Na fase pré-púbere o sêmen apresenta, além de baixa motilidade, alta taxa de espermatozoides anormais, principalmente com gotas citoplasmáticas, defeitos de cabeça e de cauda, refletindo a incompleta funcionalidade do tecido seminífero e das células epiteliais do epidídimo . 
O perímetro escrotal possui uma relação positiva com a produção de espermatozoides, e em touros jovens é um importante indicador da produção espermática, sendo altamente correlacionados, apresentando valor máximo de 0,81 no período de 17-22 meses de idade.
Para alcançar a puberdade precoce o meio ambiente e o manejo nutricional são fundamentais. O animal deve receber alimentos equilibrados, com níveis satisfatórios de energia, proteína, vitaminas e minerais, para iniciar a atividade sexual. O início precoce da puberdade significa que o reprodutor deve apresentar sêmen quanti-qualitativamente suficiente para ser capaz de fecundar quando for colocado na monta natural ou inseminação artificial. Desse modo, o manejo nutricional também deve ser considerado na avaliação reprodutiva de touros, influenciando diretamente o PE. Touros manejados a pasto apresentam, dentro de uma mesma faixa etária, menor PE quando comparados com touros suplementados com dietas a base de concentrados.
Boas práticas de manejo na fase de touro adulto (corte e leite).
Na maioria dos rebanhos, o touro foi substituído pela inseminação artficial; todava a presença do reprodutor pode ser encontrada em muitos rebanhos, devida a falta de mão-de-obra especializada, ou ao custo inicial de um programa de inseminação artificial, que é relativamente oneroso. Por representar um alto investimento e ainda ser o responsável por uma maior variabilidade genética do rebanho é o touro a peça de destaque no b om desenvolvimento de um plantel.
A utilização de um touro geneticamente inferior pode trazer graves consequências à produção e à reprodutividade dos seus descendentes. Para que o touro manifeste todo o seu potencial genético, necessita ter um manejo e alimentação adequados e condizentes as suas exigências de manutenção e de reprodução. Na sua fase de crescimento, a sua alimentação pode ser à vontade, com objetivo de alcançar precocemente a maturidade sexual e produção de sêmen. Na fase adulta, deve-se fazer o controle alimentar, resguardando suas características de reprodutor. Touros por demais obesos tornam-se lentos e preguiçosos, além do que, o acúmulo de gordura pode afetar a sua eficiência reprodutiva.
O fornecimento de forragem de boa qualidade, fenos e pastagem livre "ad libitum" não podem faltar a sua dieta diária. O consumo de ração concentrada deve variar em função da intensidade do esforço a que está sendo submetido e à sua condição corporal. Touros em descanso deverão ter a sua disposição 0,5 % kg de peso vivo, e em serviço 1,090 kg de peso vivo, com a ração contendo o mínimo de 16% de proteína e 60% de NDT (Nutrientes Digestivas Totais). Para o fornecimento das quantidades de ração concentrada, deve ser levado em consideração a qualidade do volumoso disponível e o seu estado corporal.
O touro deve ser manejado sozinho. Deve estar separado das vacas, em piquete com abrigo individual, dispondo de cochos para volumoso; concentrados e minerais, e possuir bebedouro. O abrigo sólida, com dimensão de 2,5 x 3,0 m/animal e pé direito individual de 3 metros e localização de fácil acesso para as vacas em cio. O exercício diário constitui-se em fator essencial para o seu condicionamento físico, devendo ter à sua disposição uma área mínima de 200/m2/animal, dotado de gramíneas resistente ao pisoteio. As cercas dessa área podem ser simples de cordoalha ou arame farpado, com 5 ou 6 fios e mourões a cada 2 m. Em casos de touros bravios, a experiência nos área mínima de 120 a mostrou que a cerca elétrica conjugada com a de arame farpado, dão resultados satisfatórios.
Recomenda-se o seu argolamento, o que facilitará o seu manejo.
Para se obter bons resultados reprodutivos, o touro deve iniciar as as atividades sexuais aos 15-18 meses de idade, conjugado a um bom desenvolvimento físico. De acordo com sua idade e sistema de cobrição, preconiza-se:
	Relação Touro: Vaca, de acordo com a idade do touro
	Idade do Touro
	Dirigida
	A Campo
	15-24 meses
	10
	-
	Após 2 anos
	20-25
	15-20
	Após 3 anos
	30-50
	20-25
Essa relação touro: vaca, acima citado, está correlacionado à raça, idade para cobrição, topografia das pastagens quando se considera a monta natural, e às condições climáticas, quando se compara os taurinos e zebuínos. Há divergências consideráveis quanto a relação touro: vaca , ao se levar em consideração os parâmetros citados, encontraram a idade na puberdade entre 9 e 10 meses e a maturidade sexual entre 24 e 28 meses para touros mestiçoseuropeu x zebu criados no Brasil. Preconiza-se que o tourinho europeu x zebu, pode ser utilizados em monta natural controlada com a idade de 15-18 meses, desde que se faça 2 a 3 cobrições semanalmente. Já o tourinho zebu, com a mesma frequência de cobrições só deve ser usado após 22 a 24 meses. Ao se pretender adquirir um touro, objetivando a um progresso genético para produção de leite, deve-se levar em consideração e ter cuidado com seu aspecto sanitário, genético, hereditário e de fertilidade. Com a inseminação artificial largamente difundida e usada em larga escala, haverá grandes possibilidades de melhor utilização e aproveitamento de touros comprovados, imprimindo, com melhoramento genético. Atualmente, não é incomum nas fazendas detentoras de plantéis de raça pura leiteira, com alta produção de leite bom desempenho das tecnologias necessárias ao transplante de embriões a substituição gradativa da inseminação artificial, abrindo novos horizonte nos conceitos dos programas de melhoramento genético.
CONCLUSÃO
A criação de bezerros é uma das atividades mais complexas da fazenda leiteira, sendo comum a ocorrência de doenças infecto-contagiosas e parasitárias, com consequente aumento de mortalidade.
O ideal seria reduzir os casos de doenças e de mortes de bezerros a zero. Isto é praticamente impossível de ser alcançado, mas a busca por esta condição ideal deve servir de inspiração para que os bezerros leiteiros sejam manejados com cuidado e atenção.
REFERÊNCIAS
Costa, P., Rodrigues, M. J. Boas práticas de manejo, bezerros leiteiros. Jaboticabal : Funep, 2011. 
Puberdade e maturidade sexual em touros bovinos. Disponível em: 
 http://150.165.111.246/ojs-patos/index.php/ACSA Acessado em: 03/11/2018
PEIXOTO, A. M. Bovinocultura leiteira: fundamentos da exploração nacional. 2ª Ed. Piracicaba: FEALQ, 1993.
BESSI, R.; PAULETTI, P.; ARCE, R. D.;NETO, R. M. Absorção de anticorpos em bezer​ros. II. Estudo no intestino delgado distal. Revista Brasileira de Zootecnia.
FERRARINI, C.; MACITELLI, F.; BALDO, R.; PARANHOS DA COSTA, M. J. R. Guia de Pecuária Sustentável. Disponível em: http://www.pecuariasustentavel.org.br/wp-content/uploads/2015/09/Guia-GTPS-cap%​C3%ADtulo-1.-Final1.pdf. Acessado em: 03/11/2018
PARANHOS DA COSTA, M. J. R.; SCHMIDEK, A.; TOLEDO, L. M. Boas Práticas de Manejo: Bezerros ao Nascimento. Jaboticabal: Funep, 2006.
Espírito Santo do Pinhal - SP
Setembro de 2015

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