Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistemas adesivos e Resina Composta Restauração: Substrato: esmalte e/ou dentina Insere o material para substituir o que foi perdido Condicionamento ácido Ácido fosfórico à 37% SMEAR LAYER Resíduos de estrutura dental cortada, saliva e bactérias (lama dentinária). Resina composta: hidrofóbica Substrato dentinário A resina não se polimerizava direito (sem imbricamento) Deslocamento das restaurações Sensibilidade alta Infiltrações severas **Necessita de um adesivo específico. CLASSIFICAÇÃO DOS ADESIVOS POR GERAÇÃO PRIMEIRA GERAÇÃO Cianocrilatos, poliuretanos, ácido glicerofosfórico dimetacrilato (GPDM) e Nfenilglicina e glicidil metacrilato (NPG-GMA) Uniaõ ao esmalte e dentina por quelação do cálcio. Baixa resistência de união – hidrólise intraoral SEGUNDA GERAÇÃO Sem carga derivada do metacrilato Principalmente, Bisfenol metacrilato (Bis-GMA) e o hidroxi etil metacrilato (HEMA) Ligação iônica com o cálcio presente no esfregaço (smear layer) Baixo valor de adesão TERCEIRA GERAÇÃO Objetivo: remover o esfregaço dentinário ou modifica-lo Componentes: 1. um ácido fraco (cítrico, nítrico, oxálico ou o fosfórico em baixa concentração) 2. um primer agente promotor de adesão à dentina, molécula bifuncional que tem um lado monomérico hidrofílico (bifenil dimetilmetacrilato – BPDM) 3. um adesivo Adesão ainda por esfregaço dentinário Resultados adesivos frustrantes QUARTA GERAÇÃO Técnica de total etch ou condicionamento total do dente(esmalte e dentina) Um ácido forte desmineralizava a dentina, a qual tem seu esfregaço completamente removido e sua malha de colágeno exposta Primer bifuncional é aplicado Ainda estão no mercado São os melhores na adesão à longo prazo Seu sucesso é devido à formação de uma camada híbrida, uma capa de colágeno impregnada com extensões de resina, muito resistente e impermeável QUINTA GERAÇÃO Mesmo mecanismo de adesão da quarta geração Vantagem: simplificação(Primer e adesivo em um único frasco) SEXTA GERAÇÃO Necessidade de reduzir a sensibilidade pósoperatória causada pelos sistema adesivos anteriores Contornar problemas de nanoinfiltração causada por uma zona porosa sob a camada híbrida Autocondicionantes de 2 passos ou self etching primers(Mesma solução o ácido e o prime) SÉTIMA GERAÇÃO Self etching adhesives ou all-in-one primer acidificado + adesivo (único frasco) Tanto o de sexta geração (2 passos) como o da sétima (1 passo) dissolvem e incorporam o esfregaço dentinário (smear layer) na interface adesiva. Condicionamento ácido total Autocondicionante COMPOSIÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS Nomenclatura: 2 frascos: Primer e bond 1 frasco: Adesivo ou sistema adesivo Primer: Resina de baixa viscosidade com monômeros hidrofílicos e hidrofóbicos Afinidade pelas fibras colágenas expostas Composto por moléculas de metacrilato,principalmente HEMA, difenildimetacrilato (BPDM), NPG-GMA, ácido pirometílico dietilmetacrilato (PMDM) e 4-META Solventes: Veículos utilizados com a função de diminuir a viscosidade do produto e agir como um “perseguidor” de água, levando o sistema adesivo aonde haja umidade, volatizando-se e mantendo o monômero no loca Principais: acetona, água-etanol ou só água 90% da composição de alguns sistemas Partículas de carga: São micro ou nanopartículas de sílica adicionada à matriz orgânica do adesivo (20 a 40% do peso) Confere mais resistência coesiva e possivelmente uma camada híbrida (camada composta por adesivos e fibras colágenas) mais resistente Nem todos os sistemas adesivos possuem carga Iniciadores e aceleradores: A maior dos sistemas adesivos é fotoativada: Aminas aromáticas e fotoiniciadores como a canforoquinona Polimerização química: peróxido de benzoíla e aminas terciárias que geram radicais livres e iniciam a polimerização Foto e química: além dos componentes fotos os químicos caso a luz não consiga penetrar; sulfinatos aromáticos de sódio SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS CONDICIONAMENTO ÁCIDO LAVAGEM + SECAGEM APLICAÇÃO DO PRIMER + ADESIVO Camada híbrida Faz retenção micromecânica do material restaurador à dentina. É ácido resistente. Fecha os tubulos a um possível ataque cariogênico (selamento marginal) RESINAS COMPOSTAS Componentes básicos da resina composta. Matriz resinosa Iniciadores de polimerização físicos ou químicos Fase dispersa de cargas e corantes Agente de cobertura das partículas de carga(silano) MATRIZ RESINOSA Geralmente é constituída de monômeros diacrilatos alifáticos ou aromáticos, sendo o BisGMA, o UDMA e o uretano etil dimetacrilato (UEDMA) ou mais frequentemente empregados. Monômeros diluentes mais empregados são dimetacrilatos, tais como o TEG-DMA, o dietil glicol dimetacrilato (DEGMA) e o tri uretano dimetacrilato (TUDMA); conferem características melhores de manipulação PARTÍCULAS DE CARGA Promovem estabilidade dimensional à instável da matriz resinosa, com a finalidade de melhorar suas propriedades Quando incorporadas à matriz, o primeiro efeito é a redução da concentração de polimerização Mais comum: dióxido de silicone, silicatos de lítio-alumínio AGENTE DE COBERTURA O popular: silano Responsável pela união das partículas de carga à matriz resinosa Melhora as propriedades físicas e mecânicas uma vez que, propricia uma transferência de tensões da fase que deforma mais facilmente (matriz) para a fase mais rígida (carga) Promove estabilidade hidrolítica, previne a penetração de água na interface resina/carga AGENTES INICIADORES São químicos que uma vez ativados ou excitados,dão início ao processo de polimerização Químico: à base de Bis-GMA Fotoativados: canforoquinona (0,06%) ou outra diquetona – são ativados por luz visível com comprimento de onda de 450nm O resultado imediato de um sistema iniciador é a formação de um radical livre que faz ligação dupla com o C e, forma um par com ul dos elétrons da ligação dupla, dando início a polimerização SISTEMA DE ATIVAÇÃO DA RESINA COMPOSTA Conversão do monômero em copolímeros Termoativação Fotoativação (luz azul visível) Autoativação (componentes químicos) TERMOATIVAÇÃO -Provê a maior taxa de ativação -Resulta em resina mais rígida e mais resistente ao manchamento e à fratura -Ótimo para restaurações indiretas de resina (cerômeros) FOTOATIVAÇÃO -Também prevê polimerização de boa qualidade com cura uniforme -Ativador: luz visível -Excita a canforoquinona dando início ao processo de polimerização -Mais utilizado AUTOATIVAÇÃO -Menos eficiente dos 3 - Um composto químico é utilizado para iniciar a reação -Duas pastas: método ineficiente (produto final heterogêneo e ar incorporado)- O2 é um inibidor de polimerização - Instabilidade de cor CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS MACROPARTÍCULAS -Também conhecidas como resinas tradicionais ou convencionais -Desenvolvidas na década de 70 -Quartzo cristalino moído com partículas na faixa de 8 a 12 μm -Dificuldade de polimento pois, as partículas tendem a soltar -Pouco resistentes ao desgaste MICROPARTÍCULAS -Disponíveis há aproximadamente 30 anos -Excelente polimento e manuseio -Partículas de sílica coloidal com tamanho de 0,04μm NANOPARTÍCULAS -Todas as partículas abaixo de 100nm, geralmente entre 20 e 75 nm -Geradas a nível molecular HÍBRIDAS -Formuladas inicialmente na década de 1980 -75% são tamanho convencional (1 a 3μm) -25% de micropartículas -Propriedades mecânicas boas, mas seu polimento é limitado -Primeiros compósitos para dentes posteriores MICROHÍBRIDAS -Micro = menor que 1 μm 0,6 a 0,7μm -Resinas híbridas em tamanho menor -Partículas de vidro e sílica coloidal -Está em crescente desuso NANOHÍBRIDAS -Micro-híbridas com mistura de nanopartículas = parículas menores que 0,04 μm -3 tipos de partículas Partículas pré-polimerizadas de aglomerados de nanopartículaas Partículas de vidro ou sílica de 0,4μm Nanopartículas individuais de 0,05 μm Considerados universais Possuem excelentes propriedadesmecânicas, estéticas e de manuseio A) Classificação quanto ao tamanho das partículas de carga B) Quanto ao escoamento: Alto escoamento (flow) Médio escoamento Baixo escoamento (condensável ou compactável) baixo escoamento = alta viscosidade Sequência Clínica PROFILAXIA -Eliminação de resíduos e placa bacteriana(facilita a seleção de cor e melhora a efetividade do condicionamento ácido) -Pasta profilática e /ou pedra pomes e água -Escova ou taça de borracha ESCOLHA DA COR -Sem isolamento absoluto, Sob luz natural,Dentes e escala úmidos, Antes da adequação cavitária, Polimerizar pequena porção sobre o esmalte vestibular para confirmar a cor REMOÇÃO DA CÁRIE Acesso palatino, quando possível Esmalte Cariado - alta rotação e refrigeração -Dentina cariada amolecida – Curetas de tamanho compatível, da periferia para o centro -Dentina cariada endurecida: broca esférica carbide baixa rotação movimentos intermitentes BISEL FATORES POSITIVOS FATORES POSITIVOS Cria um efeito dégradé entre o esmalte e a resina Melhor vedamento Maior retenção FATORES NEGATIVOS Aumenta o desgaste dental Fragilidade nas áreas de contato Esmalte sem suporte dentinário: aumento da extensão da cavidade RESTAURAÇÃO -Técnica incremental - 2 a 2,5mm -Uso de matrizes e cunhas -Seleção da matriz Tira de Poliéster Coroas pré-contornadas Técnica da muralha (classe IV) -Aplicação do sistema adesivo - Fotopolimerização ACABAMENTO -Remoção dos excessos maiores -Remover interferências oclusais -Pontas diamantadas de granulação fina e extra-fina -Brocas multilaminadas -Discos de lixa flexíveis Pontas siliconizadas -Tiras de lixa nas proximais – cuidado para não romper o contato POLIMENTO -Pontas de óxido de silício -Discos de lixa Sof-lex ou Super Snap Pasta diamantada ou gel -Discos de feltro para brilho - Pontas siliconizadas abrasivas
Compartilhar